Vejo no teu Olhar

vejo muitos que se diziam sábios e inabalável,sem saber hoje viver sem liberdade por causa do poder fragilizado do dinheiro

Vejo em seus olhos muitos segredos e mistérios.

Olhe em meus olhos e descobrirei todos, falo sério.

Comecei a aceitar a ansiedade como parte integrante do meu ser, e vejo que isso ajudou a diminuí-la.

Quando você chega sinto logo o seu cheiro.

Abro a porta, e vejo uma feiticeira.

Te levo ao porto seguro como um bom
marinheiro.

Para cuidares de mim como uma enfermeira.

Te deito na cama e te dou um travesseiro.

Juntos chegamos ao paraíso depois de perdermos a estribeira.

Ah mulher da minha vida, conheço cada pedaço desta obra de arte como um engenheiro.

Na madrugada ardemos tanto quanto uma fogueira.

Sou do tempo
em que a doçura era fissura.
Ah!.. Sempre que fecho os olhos vejo um mundo menino com candura.

Novamente me vejo amando, amando novamente e o poder do amor me prova o poder da sua palavra.

"O Pavilhão quando gira
Dispara o meu coração
No sorriso do mestre-sala
Eu vejo garra e emoção
Na beleza da Porta Bandeira
O seu giro alucinante embala
Meus sonhos de folião."

Meu superpoder é ver o que sou ou ser o que vejo?
Se vir o que sou, serei o que vejo à vista do que sou.
Se for o que vejo, verei o que sou, sendo o que vejo.
Assim, enxergarei o que sou, mas serei o que quero.

Você nem imagina, mas toda vez que te vejo meu coração dá um jeito de sorrir em silêncio.

Violento

Nas suas mãos vejo sangue
nas suas desculpas , vejo sentença
pois nunca vi tal " nunca mais ocorrerá"

Eu só perdoou em palavras
pois palavras são panos
que encobrem a verdade

Você ainda repete
os "erros de nunca mais"
você me machuca

Em loucas noites
sobriamente,
sem garrafas que o encubram
sem correntes que o prendam

Liberdade ao culpado
prisão ao subjugado
morte ao maltratado

Impunidade como amor

DISCO -VOADOR

Vejo o céu,
Entrando pela janela,
Vejo nuvens
Dançando dentro,
Dos meus olhos,
E eu,
Me vejo pela janela,
Voando ao infinito,
Pousando num minuto,
no AMORPORTO
Do meu amor!

Não tem nada mais lindo nesse mundo que ver um sorriso no seu rosto toda vez que eu te vejo.

Vejo uma sociedade repleta de pessoas frustradas devidos as decepções vindas dos padrões sociais criada pela própria sociedade.

PRENDEDORES DO TEMPO

Eu sinto o vento dando vida
as roupas do varal,
ao mesmo tempo... Vejo-as alegres,
batendo palmas como se tivessem,
saldando o sol, e vibrando o
enxugamento do momento.

Se bem que, no mesmo tempo...
Dá impressão que elas estão
agradecendo o ontem...

Sinto pena por velas felizes...
Sabe se lá porque, o motivo da alegria!
Mas estão lá, presa ah prendedores...
E não se dão conta do seu,
repetitivos castigos.

Antonio Montes

Vejo que estamos contaminados com a mediocridade.
Porque nos deixamos contaminar com algo que não nos agrega, tipo futebol, novelas, e ficamos ``Deitado em berço esplendido´´ assistindo aos homens que elegemos, apertarem a descarga nos nossos direitos.
Afinal de que lado estamos?
Do nosso lado ou da classe dominante?
Tente se quer mudar o canal em dias de jogo ou horário de novela.
Você já tem a resposta!

Nas minhas reflexões vejo além do mundo, algo que não há palavras nem intenções, nem sentimento de culpa.

Na magia do crepúsculo da tarde sempre vejo a sua face tão majestosa, quanto o império da fantasia.

Hoje, tudo parece mais bonito vejo que as janelas das casas estão abertas e como dois braços, aguardam um abraço.
by/erotildes vittoria

Não me vejo interessado no que dizem de mim
Pois me vejo maior do que a mim mesmo
Minha altitude é inalcançável para quem não entende;

O caboclo
(Ismael Lima)
Logo antes do sol nascer,
Vejo que um homem acorda, moribundo se arrasta, ao que lo deve fazer,
Escaço de pão, ao serviço se vai,
Com um chinelo em seus pés, o barulho que faz, sempre lhe distrai,
Uma enxada aos ombros lhe pesa como cruz,
-Esse é meu pecado? Se pegunta, o sofrimento em seus olhos o traduz,
No árido sertão, pede a Deus por misericórdia, olhai a um pobre miserável,
Queixoso seus lábios tremem por pão, misérrima detestável.
Um crânio de boi no caminho,
Um urubu que não lhe deixa sozinho,
- Deve estar esperando minha morte,
Diz o pobre caboclo, - Pois esse dia chegará, que sorte.
O sol lhe queimando já a moringa,
A que vida sofrida na caatinga,
Queria por hora ir embora, para a cidade do futuro,
-Vou mudar de vida,diz ele. - Eu juro.
Chega a cidade que lhe dá prazer,
Sorridente, sem dente, sem saber o que fazer,
Vai em busca de um sonho,
Mas volta pra sua terra natal tristonho,
Quem lhe iria queria assim?
Um sofrente, pobre caboclo, burro e sem dente?
Sem eira nem beira volta sozinho e sem dinheiro no bolso, Desacorçoado, pega sua cruz e põe sobre os ombros,
Seu amigo encontra a beira do crânio, aquele mesmo urubu,
-Sorte minha meu amigo quando morrer, diz ele ao carniceiro, Tal que como o diabo lhe cerca como coveiro,
Carpindo até que o sol se ponha,
Já cansado, deita, espera pelo dia seguinte, de sua vida enfadonha.