Veio
Veio colher á flor.
Sou grata a você, que mesmo sabendo que em cada jardim tem flores, mas também tem espinhos, e em meu jardim não seria diferente, e mesmo assim veio colher à flor não sei se encontrou a mais bela, mas com certeza achou a mais sincera.
Acordei pensando na vida e nesse momento veio à mente a melhor das lembranças, aquela que nunca se apaga e que você foi o único responsável pela construção dentro de você.
SETEMBRO
Já é setembro,
e eu desconfio, que a vida vai melhorar.
Setembro já veio,
e lá pelo meio, bem animados, iremos ficar.
Tudo se faz colorido e a gente sempre espera,
nossa vida ficar mais bela, com a chegada da primavera.
Um dia um moço
Veio me consultar
- Doutor, minhas mãos de repente
começam a suar
- Que estranho, quero apalpar
parece tudo normal
- Ah! Tem mais, as vezes
meu coração não para de acelerar
- Venha mais perto, deixa-me escutar
batimentos mais que perfeitos
- Pera aí, essa eu tenho que te falar
também sinto uma coisa estranha na minha barriga
parece borboletas que não param de voar
e o mais engraçado que isso só acontece
quando eu vejo a Joana
minha vizinha do 7° andar
- Ahhhhhhhhh! Já sei oque é
- Então doutor pode me curar?
- Olha meu jovem
a cura desses sintomas, apenas o tempo pode te dar
A noite veio.. e nas trevas tremendo....em angústia fiquei . a solidão me consome ... te espero oh dia ..para que sol resplandeça e com ele se vai a obscuridade ..que faz tremer a alma ...
A noite veio.. e nas trevas tremendo....em angústia fiquei . a solidão me consome ... te espero oh dia ..para que sol resplandeça e com ele se vai a obscuridade ..que faz tremer a alma ...
Jesus veio revelar a vida divina a nós e, de lambuja, ganhamos o perdão dos nossos pecados e uma vida cheia de esperança e fé.
Isso veio como um furacão
Que me afetou com a decepção
Em saber que em seu coração
Não tocava nossa canção."
As Palavras Estão Aqui
Acordei cedo hoje. A primeira coisa que me veio à cabeça foi lhe desejar bom dia.
Mas como fazer isso sem usar as mesmas palavras de sempre?
Pela manhã inteira procurei por outras, pedi conselho de sábio escritores, li suas grandes citações, mas nada do que vi e ouvi me satisfez.
O dia foi passando, chegou a tarde, pensei: ora, é só um bom dia, então por que está tão difícil escrever dessa vez?
Lembrei, não é a mesma coisa.
Perguntas atrás de perguntas vieram, e quase me fizeram esquecer o que eu procurava.
Anoiteceu, e eu nem sei mais o que lhe diria.
Só o que pude fazer foi escrever esse relato do meu domingo.
E o dia se foi, e eu não vou mais perder tempo.
Ora, as palavras estão aqui.
"Muitos enganadores têm se espalhado pelo mundo, afirmando que Jesus Cristo não veio como um ser humano. Quem faz isso é o Enganador e o Inimigo de Cristo."
É pedir de menos que eu não faça por mais. Depois de tudo em que creio, e tudo que me veio, luto por mais do que a mim ofereço.
APENAS UM SUSTO
Hoje chutei a beleza que na penumbra da noite veio voando para me ver; mas claro, não foi de propósito tal intento.
Eu explico: ao fazer-me a visita-surpresa, eu não havia percebido que ela estava no piso amarelado da sala de estar.
Sempre fui fascinado por esses belos seres alados.
Já meio escuro, achei que era um resíduo qualquer e a toquei com o pé; mas, olhando com mais atenção vi algo a se mexer, era uma linda borboleta. Meio tonta, só podia movimentar-se com as pernas e, estava tombada para um dos lados devido ao choque.
Mas por sorte, não o havia machucado com tanta gravidade assim; como achava a princípio.
Ufa!... Ainda vivia!
Apenas um incidente sem maiores danos!
Pedi desculpas a ela, pelo ocorrido. E a peguei com muito jeito e carinho para que, não se desintegrasse em minha mão.
Compadecido a levei para o quintal de casa e a coloquei num galho verde de uma palmeira nova, para recobrar os sentidos.
Foi um sucesso esse meu gesto! Depois verifiquei que ela já abria e fechava suas asas normalmente!
E só pensava em seguir sua trajetória de embelezar a vida!
Então, conjecturei: talvez, não a verei jamais... Mas, com certeza alçará voos de liberdade novamente, e encantará outras almas sensíveis mundo afora.
05.10.15-
Sabemos também que o Filho de Deus já veio e nos deu entendimento para conhecermos o Deus verdadeiro. A nossa vida está unida com o Deus verdadeiro, unida com o seu Filho, Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro, e esta é a vida eterna.
Quem veio de tantas tempestades, não é qualquer gota de água que perturba a calma e paz do meu oceano.
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
Relatório da Saudade
Hoje logo que acordei decidi por alguns instantes fechar os olhos e me veio a cotidiana e rotineira falta que você faz,deparei-me com cheiro do café que se confundia com o seu perfume,e o brilho do sol que invadia minha janela onde nem de perto tinha mais brilho que seu sorriso,esse sentimento ingrato que a toda hora vem me lembrar a falta que você faz chama-se saudades,tento enganar os sentimentos e me enganar afim de amenizar os fatídicos dias em que me falta a sua mão atrelada a minha,porém sem sucesso ao caminhar pelas ruas e avenidas a vida me trás aos meus olhos inundados de lagrimas as imagens de alguns casais trocando juras de amor e confidenciando sorrisos me trazendo a memoria a perfeita lembrança dos momentos que vivi com você.Sorte a minha Eu sei,ter encontrado em um Mulher com todas as qualidades de uma Dama,a Classe de uma Princesa,a Postura de uma Rainha,e o Sorriso de uma Gardênia,Você é perfeita! porém chego a dias de desencontros pessoais e lagrimas ao lembrar que você e minha,mas pertence a saudade.
Ela veio atrás de água, da água que Deus não manda lá pro sertão, pois é justamente a água, a mesma desejada e perversa água, que lhe rouba a vida. Isso é injusto, é desumano... (Do Livro – O Segredo de Clarice Lispector)
Oi insônia? Chegastes? Aposto que deves ter perturbado o sono dos outros até agora, e veio com toda sua delicadeza dar o ar de sua graça aqui não é mesmo? Cínica!
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