Vc Nao sabe o quanto eu te Considero
Sinceridade um dia um medico me disse que eu não era igual as outras crianças,isso foi um tremendo shock de começo, então com o tempo eu me deparei com o mundo e percebi que isso não era um defeito, "eu não era igual as outras pessoas mesmo", percebi que eu era super diferente, e eu dei um sorriso, por isso, porque isso foi um presente, não ser igual as pessoas lá fora.
Eu não tenho motivo para fazer o certo nem motivos para fazer o errado eu apenas sou e nos limites do que eu sou eu vivo tentando não afetar as pessoas à minha volta
Eu não vivo sem Jah, pois sempre que eu acordo ou vou dormir eu tenho que consagrar, pois a luta é diária, e a Paz Rastafari é o que me traz a calma.''
“Não sou hindu, nem muçulmano sou eu! Sou este corpo, um jogo De cinco elementos; um drama do espírito dançando com alegria e tristeza.”
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Eu não poderia feri-lo, eu o amava, é claro que o amava, mas se eu tivesse o ferido estaria sendo egoísta, e estaria magoando outra inocente garota que estava a experimentar o doce veneno do amor, o veneno que explodirá meu coração, levará minha voz e me fez sangrar pelos pés todo o amor que havia dentro de mim, toda dor que eu senti, todo sofrimento, apenas não podia, estaria quebrando o código qual vovó passou toda sua preciosa vida ensinando a minhas irmãs, a outras sereias, e a mim “De suporte a todas as outras garotas, não as magoe e nem deixe que se firam com o ferro que já te feriu”. Eu o perdi e precisava aceitar, não poderia o tirar dela só pelo meu estupido egoísmo por mais que me fizesse sangrar e delirar de dor.
É isso aí! E é isso que é. Eu não escolhi, não planejei, não busquei. Talvez tenha sido escolhido. Mas, o que é, é o que é. Quer goste, quer não...
Não, eu não posso afirmar onde tudo começou. Mas, o que me feri mais, é saber que eu nunca poderei reparar os erros que cometi...
Eu não sei quem sou, mas Cristo, sei bem quem tu és. E sabendo quem és, em ti encontro e descanso quem sou.
Seu coração frio, vazio e frustrado
Não abala meu palco
Eu vim do nada, não tenho medo de nada
Ninguém nos deu nada
Vai ser preciso muito mais que as suas palavras
De onde eu vim, vc é pouco, quase nada.
Jan(eu)ce é intertextual
Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.
Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.
Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…
Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.
Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…
Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?
Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.
“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“
Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!
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