Vc Nao sabe o quanto eu te Considero
Eu morri muitas vezes,
tantas que não sei precisar!
Morri nas noites insones,
no dialeto mais insular.
Morri nas músicas desertas
no chão de terra batida
na mesa de bar desenhada
no céu da boca da vida.
Morri no versos íntimos,
no angustiante scream,
na amazonas do iludir
Nas temeridades do clarim
Morri no medo de agonizar
Morri no desejo de existir!
"Ninguém vai mudar pra que eu possa sorrir, mas não medirei esforços pra que minha mudança, arranque sorrisos onde só havia lágrimas."
Sobre - o fenômeno - Marília Mendonça...
Eu não era fã, do tipo tiete. De ficar escutando as músicas em casa ou no carro. Mas eu conhecia seu nome, sabia quem era, conhecia as músicas mais famosas, e a admirava...
Independente de não ser o meu estilo favorito de música, é impossível não admitir que ela era uma profissional grandiosa em vários aspectos.
A rainha da sofrência, como era mais conhecida, tinha muitas coisas que a tornavam especial e notável.
Além de ela ter contribuído de forma considerável no acesso das mulheres ao universo da música sertaneja, foi ela que, de forma estrondosa, tornou as mulheres não somente integrantes essenciais, mas protagonistas!
Outra coisa muito dela, era esse talento único de agregar e unir estilos com suas parcerias musicais, em vez de segregar como a maioria faz. Uma das razões por ser tão querida por todos. Isso sem falar no seu dom como compositora, que dispensa comentários, uma vez que suas composições eram disputadas inclusive por homens!
Mas, ao meu ver, o que mais de especial ela tinha (o que me fez a admirar ainda mais não só como profissional, mas principalmente como mulher), foi sua capacidade de "se fazer" aceita, amada e admirada por ser exatamente como era, e fazer isso "apenas" cantando. Sem estardalhaço, sem militância, sem guerras ideológicas.
Ela foi ela por onde passou e deixou um pouco dela em todos. Ela é daqueles "fenômenos" raros que acontecem "de repente" e perduram em seus feitos e efeitos.
Você pode não gostar do estilo de música dela. Pode não curtir as letras de sofrência que ela fazia (mas que verdadeiramente ajudaram muitas mulheres machucadas por aí)... Mas é INEGÁVEL que essa MULHER, GORDINHA, ainda MENINA, fez história em um mundo primordialmente masculino, majoritariamente machista, e moldado por padrões estéticos onde mulheres saradas e fúteis são geralmente as mais "valorizadas".
Ela já era considerada um ícone em sua arte, em vida. Agora, sem dúvidas, é um legado do verdadeiro emponderamento feminino, através da inteligência, do caráter e da personalidade leve, mas profunda.
Que muitas mulheres se inspirem nela para se aceitarem e se amarem como são, para se cuidarem por amor a elas mesmas e para vencerem seus dilemas com coragem, ousadia e alegria.
A morte, para muitos, não é algo que facilmente se supera. Mas como ela mesmo cantava (e que cabe em tudo na vida): "de mulher pra mulher, supera"!
Essa voz potente não se calou, apenas vai ecoar de maneira diferente.
*Lamento a morte não somente dela, como também das outras importantes vidas perdidas nesse triste acidente. Mas aqui deixo, a ela, uma homenagem - e acima de tudo uma reflexão - de quem não era fã, mas que a respeitava, valorizava e admirava... De mulher pra mulher, e para todas as mulheres!
Ket Antonio
Se me perguntassem qual é o meu estilo musical favorito, sinceramente eu não saberia responder... O que me faz gostar de uma música não é o seu estilo, mas sim o meu estado de espírito.
Eu gostaria que o único sal que escorresse no meu rosto fosse suor ou a água do mar. Mas não. Algumas lágrimas sempre são inevitáveis. Elas simplesmente brotam, porque somos tão sublimes que além de humanos, somos nascentes e cascatas.
Eu não sou desse mundo
Eu não sou desse mundo
Lutei tanto para me encaixar
E aqui estou desde o início de onde parei
Tenho esperança de que as coisas podem melhorar, mas o que existe ainda é só uma pequena faísca de esperança
Tudo dói com uma intensidade cada vez maior que é dificil de explicar
Cada parte de mim dói
Ao mesmo é muito complexo de explicar
Porque, apesar de tudo isso, na minha alma eu não sinto mais nada
Eu não sou desse mundo
Às vezes penso que não queria continuar aqui por mais um segundo.
Aí lembro que tudo o que é novo, desconhecido, que não está de acordo com os valores e padrões da sociedade atual sempre surge para transformar.
Talvez esse seja um motivo.
Talvez esse seja o meu único motivo.
Eu não sou desse mundo
Mas talvez vim para mostrar que existe um mundo de possibilidades para quem não é desse mundo.
O mundo se enche de luz quando alguém começa a se apropriar de si próprio.
Eu não sou desse mundo, mas não significa que não há lugar para mim aqui.
Eu não sou desse mundo, mas isso não significa que eu não sou bem-vindo.
Eu não sou desse mundo, mas isso não significa que aqui eu não possa construir o meu lar, que aqui não seja a minha morada.
Eu não sou desse mundo, mas isso não quer dizer que eu não possa fazer parte.
Porque a partir do momento em que estou aqui, isso já significa que eu sou parte de tudo o que existe.
Só preciso me sentir em casa e, sem alvoroço, colocar cada tijolo, levantar as paredes de quem eu sou, sem construir barreiras, mas mostrando um pouco através disso o meu lugar que eu construí e que é direito de todos, cada parte de mim.
Há um canto para todos
Nem que eu tenha que rodar os quatro cantos desse mundo
Eu não sou desse mundo, mas não quero me encaixar.
Quero caber aonde der.
Onde não houver espaço, vou apenas fluir e transbordar.
E, se em algum canto, reclamarem que há muito de mim, eu prefiro me retirar.
Seja o clichê que for
“Eu sei que vou te amar
Por toda minha vida eu vou te amar”
Você só não saberás disso
É que quem sabe um dia tu digas
“E por falar em saudade
Onde anda você?”
Estarei aqui, a ti submisso
Pois eu não digo que
“Eu não sei parar de te olhar”
Mas quero que saibas que
“Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim até o apagar da velha chama”
Se assim também quiseres
Mas se for demais
“Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo se você quiser”
Eu só te quero por perto
Além de todos esses dizeres
Posso até pensar
“Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola me mim?”
Pois sinto tanto sua ausência
Mas “Dengo, se tu não quiser ficar
Te canto todos os dias
Todas as alegrias que não vamos compartilhar”
Pois não tenho tanta prepotência.
Ao final de tudo isso, reforso
“E cada verso meu será pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida”
Sinto vergonha mas não sinto remorso.
O pensador !
Pensas, o mesmo que eu penso,
mas, não tem coragem de expor.
Enquanto escondes, os teus pensamentos,
eu te declaro, o meu amor.
Tú és o lírio do campo,
Tú és a flor do meu jardim,
Tú és a criatura mais linda,
Que o meu Senhor, fez para mim.
Eu como poeta, não nos resumo a apenas um termo, pois somos maiores do que pensamos. Temos o poder nas mãos de transformar a dor, a angústia, o amor, em textos carregados de sentimentos verdadeiros e intensos. É um diário aberto, em que temos a coragem e ousadia de demonstrar nossa alma, nossos erros, pois somos seres falhos, que reconhecemos nossas fraquezas e mostramos ao mundo como ela age dentro do nosso interior.
Para de insistir, chega de se iludir
O que cê tá passando, eu já passei e eu sobrevivi
Se ele não te quer, supera
Se ele não te quer, supera
Ele tá fazendo de tapete o seu coração
Promete pra mim que dessa vez você vai falar não
De mulher pra mulher, supera
De mulher pra mulher, supera
Perdi pessoas que eu achava que não viveria sem, e ganhei pessoas que eu nunca imaginei que entrariam em minha vida. Ri até chorar, e chorei como se não fosse mais rir. Sonhei alto, cai muito, machuquei e me levantei. Senti saudade, morri de saudade, mas também deixei saudade. Disse coisas que não deveriam ser ditas. Calei-me quando mais deveria ter falado.
"Não sei por que você faz isso comigo, apenas por você eu cometo delírios, você mudou o meu destino, ainda me assusta o fato de que talvez você esteja em perigo, mas saiba que sempre poderá contar comigo, o seu fiel amigo"
Esse lindo poema é do meu "amigo" Nicolas Henry, saudades Henry. Te amo, da sua amada Julie...
Eu não tenho o menor direito de determinar como o meu próximo deve viver na sociedade de hoje.
Muito menos o dever de me adaptar à realidade dele.
Um dia vou de parar, de escrever som
meio clichê, sobre amor
Mas enquanto não acontecer
Essa eu fiz pra você...
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