Vc e meu Remedio
Canção de Ninar
Fiz de você meu infinito Sol
e agora morro de calor.
Em todas as Luas fisgo em seu anzol
Ah meu amor!
Ah meu amor!
Os Olhos Azuis
Alguém perfeito,
Mas sem notar
Presa em meu peito
Algo além do que amar,
Às vezes deito
Sem nem o que pensar
Apenas ela sem defeito
E profundo seu olhar
Cujo inteiro feito
Do mais belo azul mar,
E eu cá sem jeito,
Sem saber explicar.
VAIDADES
Tem dias que meu olhar faz o espelho chorar.
e a lágrima rola pelo avesso do vidro espesso,
corre lenta e contamina como orvalho todo ar
respiro a minha dor na intenção do teu apreço,
então miro a imagem que não mais me reflete,
apenas reproduz o esboço do que já foi alegria,
todo logos que conduz agora à emoção deflete,
e remete a patética visão do que fui eu um dia.
reflexos, esboços embaçados de meu passado,
o presente se apresenta esmaecido, e dormente,
indolente, nubla a visão do dia, é desencantado,
antes, com você me mirava com o sol nascente,
aguardo, me guardo e pergunto para o reflexo,
se existe amor ou alguém mais dedicado que eu,
a resposta é límpida e torna o mundo convexo,
a imagem sorri, me devolvendo a fé no apogeu.
e meu olhar de conto de fadas é novamente feliz.
Já não chora agora mais o espelho, reconsidera,
evapora todo vapor que encobria o luzir da íris,
vaidoso coro outra vez e minha tez se reverbera,
Vinda a madrugada
Calada e serena
Me acompanhar
Meu espírito
Agora harmonioso
Inspirado e matuto
A devanear
Fragmentos de mim
Perdidos
se encontram
Transformam
Renovam
O brilho no olhar
Minha alma
Agora elevada
Me indica as trilhas
Que devo traçar.
Inundo o meu mundo
Em Instantes inseguros
Petrifico uma lágrima
Retraída, sufocada
Ela não escorre pelos cantos
Aprisionada e acanhada
Se esconde na alma
Sofrida, pungente
Num sorriso fraco
Sem entusiasmo
Numa alma adormecida
A dor sorria
Alimentando a nostalgia
De uma lágrima contida
Peguei a rosa mais bela do jardim
para lembrar-me de meu amor
Arranquei pétalas e mais pétalas
Me vi Sozinha pensando
Bem me quer me quer,
ou bem me quer mal me quer?
Não me dei conta dos espinhos
E agora, sangro de amor.
Reflexo de mim.
Deparei-me,
com o reflexo de mim mesma
observei cada detalhe do meu interior
Quando dei por mim,
minha visão
nunca mais foi mesma.
Hoje transbordo o amor!
Meu néctar.
Quero me embriagar em seu néctar
Esse sabor de pêssego me alucina
És uma fruta da cor do pecado
Quero degusta-lo todo o dia, noite e dia
Saborear a macies do seus lábios
De cor cereja, avermelhado e adocicado
Me lambuzar com todo bel-prazer
E ao seu toque, simplesmente entorpecer
Quero saciar meu desejo
Sentir o seu cheiro no ar. Que tentação!
Quero em seu braço estar
E me entregar , ser sua mulher.
Quero em seu braço estar
E me entregar , ser sua mulher.
Beije-me demoradamente
com esses seus lábios de mel
Adoce todo o meu paladar
Vasculhe todas as estrelas do meu céu
Somente o seu beijo
Arrepia a minha pele
Me causa delírios e calafrios
Entorpece os meus sentidos
Então, beije-me demoradamente
Faça o meu coração palpitar
Até que eu sinta “borboletas na barriga”
E tudo em nossa volta desaparecerá
Beije-me com sede e fome
Me lambuze em seu bel-prazer
Me tome enlouquecidamente
E eu me entrego somente à você.
Meu Pai, você é o meu herói, o meu melhor amigo, o meu tudo. Desejo que possamos continuar assim por muitos e muitos anos. Te amo! Feliz Dia dos Pais!
Em meu paraíso, o que habita minha imaginação, existe um lago, com um trapiche baixo de madeira cinzenta e esverdeada onde é possível sentar-se e repolsar os pés em suas águas brandas e cristalinas, que espelham e fundem o celeste do céu ao dourado do sol. Um lago emoldurado por rochas cobertas de limo e praias de gramados vivos e brilhantes que amparam arbustos e árvores de copas altas, que embalam suas folhas aos sons e rítmos de uma brisa suave, de temperatura agradável, como em um balé harmonioso e não sincronizado. Um lindo lago verde, confortante, mas inexplorado, de uma profundidade desconhecida, misteriosa. Mesmo assim divino, sagrado. Um lago para se passar a eternidade. Um lago verde. Tão verde e profundo como os olhos que eu poderia facilmente perder-me no tempo, no espaço, com os meus pés na água, apenas contemplando-os
Que Deus tire do meu coração tudo o que é longe e enganoso, tudo o que me faz fraco e infeliz, que ele traga a paz e a calmaria que eu tanto sonho, que meus sonhos voltem a nascer, que eu seja o filho que volta pra casa depois de muito tempo longe, que o meu "eu" suma e ele seja tudo, que ele cresça e eu diminua, amém.
VIAGEM NO TEMPO
Lanço ao mar meu olhar,
ele é minha ponte
com o horizonte,
olhos atentos de navegar,
visão lisa, assaz precisa,
me da o norte,
da nossa sorte,
ao destino que não invisa,
minha pele cheira alvorada
respira nova liberdade,
pois nunca é tarde,
se meu lugar é tua parada,
ouço sons verdes de farfalhar,
é a brisa da nova sina,
ou talvez tua saia menina,
talvez ambas a me esperar,
Ó mar, ó amar, provei teu sal,
temperei meus anseios,
me deitei em teus seios,
agora fujo para o teu madrigal.
Pérsio Pereira de Mendonça – 14/07/2016
Dentro do seu abraço o meu mundo não parece tão meu, nem tão pouco teu. Não há mais mundo, não há mais som, não há mais nada... só dois corpos que se tocam em algum espaço, em algum instante, por algum motivo, como dois amantes...
Hoje quero mais que nunca
o tilintar ressoando calmaria em meu peito
e a poesia passeando sob as maresias
dos meus relentos.
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