Vaidade
...e delicadamente, ela foi se embalsamando daqueles óleos essenciais que volatilizavam de forma única em contato com a sua pele...Foi pintando-se vagarosamente de uma maneira que só ela podia fazer, toda particular. Reinventando-se em cada pincelada, em cada iluminada ou escurecida, em cada detalhe era permitido se ver o cuidado que só ela poderia ter com ela mesma.
Lamentar-se pela vida dos outros é sentir-se superior a elas. Acharmos que podemos ajudar a todos e cuidarmos da vida de todos é vaidade e prepotência. Todos possuem interesses e também capacidades necessárias para conseguirem alcança-las. Não somos e nunca seremos tão úteis para os outros.
“Reverenciar o semelhante é tratá-lo com respeito...
É não culpá-lo de nossas próprias culpas e incapacidades.
É ter apreço com as pessoas, sem achar que todos devam ser como somos. É resguardar o outro do nosso próprio narcisismo, soberba e vaidade. É conseguir viver com o outro, poupando o seu espaço e suas diferenças, pois o que para nossos olhos são ofensas, para o outro, talvez, seja algo despercebido. Respeito é silenciar também, tentando se colocar na mesma posição, sem julgar, pois cada vez que um ser humano brinca de Deus, ele busca um julgamento severo para sua própria vida. Mas o principal de tudo é ter o discernimento de não lesar o outro com as nossas dificuldades de entendimento, afinal, somos a soma de nossas atitudes, e o que atiramos ao o universo, passe o tempo que passar, ele nos devolverá com a mesma proporção ou talvez, maior.”
É preferível não se aprofundar em pessoas que não conseguem diferenciar uma academia de um estúdio fotográfico.
Seja sempre gentil com os que são muito vaidosos. Deixe que se exibam portentosamente, já que não possuem outra coisa digna da nota. Permita que se comportem como o cachorrinho de casa, que busca um apetrecho a fim de brincar com a visita.
O regozijo maior de algumas pessoas consiste na mera aparição eventual em alguma foto de coluna social. A lição que fica disso: essas pessoas todas se resumem somente às suas fotos publicadas, nada mais do que apenas isso; eternizadas nas mesmas folhas de jornal que a gente usa para absorver necessidades fisiológicas dos nossos gatos.
O falso rico tende a trabalhar sempre no limite da exaustão física e mental – e acha lindo dizer isso; acredita que, para ganhar alguma coisa, outros têm necessariamente que perder.
Morre de medo de ficar pobre, porque não se imagina readaptando, recriando ou reinventando algo, já que não investe em cultura e educação, mas apenas e tão somente em bens materiais. Valoriza apenas as pessoas que possuem patrimônio alto, acreditando que o dinheiro é um fim e não um meio. Tem que possuir os chamados “ícones da riqueza” para que ostente e faça esquecer a sua baixa autoestima, e assim, se considera superior aos que têm menos recursos. Em brevíssimo resumo: falso rico é uma m.!
Estava aqui arrazoando comigo mesma...
Vc passa mais da metade de sua vida esperando grandes acontecimentos... E nada tão grandioso acontece.
Um dia você acorda e reconhece que a felicidade, de fato, é feita de pequenas coisas.
Luxo mesmo é ter uma horta no quintal e se alimentar do que ela produz;
Luxo é poder tomar um café regado a conversas agradáveis com pessoas que lhe são queridas;
Luxo é ter saúde para ajudar aos que precisam, cuidar de si e de sua casa;
Luxo é ter tempo e sensibilidade para admirar a natureza, ouvir o canto dos pássaros e o barulho do mar;
O luxo dos luxos... É você ter paz no coração em meio a tantas tristezas e dificuldades da vida.
"A felicidade é luxuosamente simples... O que passar disso é vaidade e correr atrás do vento"
#eclesiastes 1:14/2:11/4:4/6:9
À FLOR DA CASCA
A semana passou e as atividades foram muitas.
Agito no trabalho e na família, seguindo em frente, sem lamentação.
A vida nos dá provas de que só vale a pena quando movimentada, cada um no seu ritmo, mas nunca parados.
Com isso, os cabelos vão branqueando mas a alma há de manter a energia da juventude.
Na carona de Fernando Pessoa: “Quem ama não tem calma”.
A prudência é sempre salutar, mas, demasiada, inibe o progresso.
Na “beleza” da calmaria, geralmente, se escondem os perigos.
O velho provérbio malaio já advertia: “Não pense que não há crocodilos só porque a água está calma”.
Teimo em querer discordar da afirmação de Woody Allen: “Oitenta por cento do sucesso é aparecer”.
O verbo aparecer significa, no português: o ato de se mostrar, de se exibir!
Porém, o que se vê nem sempre é transparente, do latim “transparentia”, que significa conhecer através da luz.
Ousaria devolver o percentual e reportar que oitenta por cento dos holofotes iluminam a casca e relegam a essência!
Balzac disparava: "Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir".
"O homem medíocre é uma sombra projetada pela sociedade; é, por essência, imitativo e está perfeitamente adaptado para viver em rebanho, refletindo as rotinas, prejuízos e dogmatismos reconhecidamente úteis para a domesticidade" (José Ingenieros).
Erros? São um risco pra quem age, mas a boa intenção de propósito já me basta.
Para sentir a justa medida, nunca traduzida, é necessário conhecer, buscar, experenciar, enfim, emocionar-se.
“Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”, dizia o sábio Albert Einstein.
Por fim, encerro parafraseando Goethe: “A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades”.
Alfredo Bochi Brum
Tragédia da Humanidade em Três Atos:
ATO 3:
Todos os homens sabem que o único alicerce capaz de sustentar qualquer empreendimento na vida é a verdade.
A maioria, porém, opta pela relativização, insensatez e a vaidade.
Assim, a soberba prevalece, o falso se estabelece e o caos aparece.
As soluções de Deus devem ser compreendidas espiritualmente, afinal quase sempre contrariam as expectativas humanas, pois não tem compromisso com vaidades, mas com seu próprio propósito eterno. Não busque entender, apenas aceite-as.
A ilusão de superioridade que muitos alimentam, assim como a arrogância, o orgulho, a soberba e vaidade, findarão com o destino reservado a todo ser humano, pois, da mesma forma chegamos ao mundo, de igual modo todos partiremos dele.
Alguns preferem os aplausos, outro o reconhecimento. Ambos buscam a felicidade, trágico fim é de alguém que tropeça na própria vaidade.
As mulheres, para tudo delicadas, são mais fortes do que os homens quando se trata de levar os fardos dos vícios!
O que é o tempo? Quem o criou?
Existe passado, presente e futuro, ou só foi e continua sendo um meio de direção, um guia petrificado.
Como assim, mesmo depois de tanto tempo eu ainda posso?
Quanto tempo ainda temos? Quanto tempo de vida nos foi garantido?
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