Vaidade
A justiça de YHWH…
A proteção que me envolve não é um escudo de vaidade, mas uma teia invisível de cuidado que transcende o entendimento humano.
Não é sobre invulnerabilidade, mas sobre estar sustentado por algo tão imenso que o mal direcionado a mim não encontra repouso; ele se perde, retorna ao emissor, carregado do peso de sua própria intenção. E é aqui que reside minha inquietação: a maldade que tenta me alcançar não fere minha pele, mas ameaça o destino de quem a projeta.
Preocupo-me, então, não por temor ao dano, mas pela gravidade do preço que você, talvez sem saber, está prestes a pagar. Pois aquele que é guardado por YHWH não é uma fortaleza inexpugnável, mas um reflexo da justiça que vigia todas as coisas, e a justiça, quando movida, não conhece hesitação.
Assim, ao desejar meu mal, temo não por mim, mas pelo abismo que você, cegamente, começa a escavar sob os próprios pés.
Malandro, desce do teu altar de vaidade…
No palco escuro da vida, onde o orgulho é ator, dança o malandro, confiante, num delírio sedutor.
Crê que o sangue de sua linhagem carrega a centelha, que apenas na sua casa nasce a chama mais velha.
Mas o mundo, vasto, ri dessa pretensão miúda, pois a sabedoria não se prende à herança desnuda.
Não é o ventre solitário que molda o engenho, nem o berço dourado garante o desenho.
Há estrelas em vielas, há luz em becos sombrios, há mentes que florescem mesmo entre os desafios.
Quem se vê dono do gênio, numa vaidade tão vã, esquece que o universo cria mais do que uma manhã.
O vacilo é pensar que a sorte tem endereço certo, que o brilho só repousa no teto do mais esperto.
Mas o destino, astuto, tece fios imprevisíveis, e a inteligência floresce em terrenos impossíveis.
Assim, malandro, desce do teu altar de vaidade, o mundo é vasto, e a vida, cheia de diversidade.
Nem só tua mãe, entre todas, concebe a centelha, pois o cosmos gera gênios sob qualquer telha.
O Brasil está tão preso à vaidade e à idolatria que não vê que uma tempestade fora de época é Deus nos chamando para o arrependimento.
...Sinônimo de vaidade é achar que Deus não é bom... e tendo certeza que ele é mal, se tornar assim.
...não é bom também tentar ser o bonzinho, ser bom já basta.
...E você querer ser justo...já é demais,
até para Deus, basta ser ele, e você, lhe cabe a fé somente para ser justo.
A vaidade é um balão inflado do ego que se dilata com o próprio sopro até estourar no vazio. Ela cega porque dilata o que a pessoa é de verdade e diminui o real valor alheio. Ela é um obstáculo à comunicação e ao amor. Pessoas vaidosas são solitárias porque olham o mundo na vertical e não na horizontal.
Agora que sou mais velho, ainda ouço vozes, clamores e gritos do passado. Choramingos da vaidade, queixumes do orgulho e desaforos do meu ego mal educado.(Walter Sasso - Autor dos livros "Dobre Púrpura" e "Sem Denise")
Ė uma dor de cabeça quando o ego e a consciência são convidados pela vaidade para um jantar a três e a consciência se embriaga.(Walter Sasso)
Além de Salomão nos ensinar que tudo é vaidade, nos mostrou com a sua vida que a busca do preenchimento do coração é INÚTIL.
Fazer o bem sem escolher a quem aniquila por jubilo qualquer tola vaidade e vos coloca muito acima de qualquer civilizada humanidade.
