Vaidade
A vaidade é como um câncer, corrói a alma de uma forma exacerbadamente agressiva, fazendo com que a vítima faça da simplicidade, a sua maior inimiga, do tempo, o maior de seus medos e dos seus reflexos futuros, o maior de seus pesadelos.
"" Um dia o amor foi confundido com amizade
e por vaidade
se tornou paixão
hoje esse mesmo amor
transformou-se em saudade
apenas um elo no coração
que em plena liberdade
pode até voar
nessa estranha forma de querer
de amar...""
Ja diz biblia: "tu é vaidade",
mas estar bem e pra eternidade.
nao é o que veste sim o que sente,
assim como o que fluem em minha mente.
Somos fraçoes do que um dia sonhamos,
por isso perdemos pedaços ao que amamos.
“A vaidade turva nossas vistas, fazendo-nos enxergar apenas imagens distorcidas, nas quais não reconhecemos beleza ou valor. Ela compromete nosso discernimento a tal ponto que passamos a nos identificar como referência e a julgar tudo a partir da nossa concepção de ideal.”
“O que na infância é sede por aprender, na maturidade pode tornar-se armadilha da vaidade, a serviço de julgamentos pessoais.”
”À medida que o tempo avança, liberto-me das algemas da vaidade e passo a transitar com leveza entre ideias e ideais.”
É tudo vaidade, e no fim só nos resta um buraco frio e talvez umas três memórias onde possamos morar.
Controle seu ego, e você terá um bom aliado nas tomadas de decisão.
Deixe-o transpor sua vaidade, e ele se tornará um sabotador sutil que o levará ao fracasso.
A vaidade finge que ostenta valor.
o conteúdo é ignorado.
A multidão aplaude a capa e
esquece quem escreveu as páginas.
Ser cúmplice é ser igual, é plantar sementes doentes, em um solo infértil.
A autopiedade é talvez a manifestação mais sutil e perversa da vaidade. É a crença velada da propria superioridade que, mesmo admitindo a própria incapacidade diante da criação do belo ou do significativo, ainda assim se reivindica do todo aquilo que não se soube gerar em si mesmo. É a ilusão de que o mérito alheio nos pertence apenas por existir, e de que a dádiva da vida nos deve algo que nunca lhe oferecemos em troca.
Sobre a Vaidade da Sabedoria
A sabedoria não leva a nada.
Como morre o tolo, morre o sábio.
Tudo o que o sábio sabe é, em última instância,
para alimentar a própria vaidade —
para poder se orgulhar do que supõe ter entendido.
É verdade que, às vezes, a sabedoria o livra
de certos abismos onde o tolo cai sem perceber.
Evita-lhe perigos, enganos, precipícios.
E o tolo, ignorante de tais ciladas,
paga caro — muitas vezes com a própria vida,
morrendo antes da hora,
ceifado pela própria inconsequência.
Contudo, nem isso é razão suficiente
para que o sábio receba honras imerecidas
por seu árduo trabalho em busca do saber.
Pois todo conhecimento, por mais vasto,
se perde no tempo e no espaço,
como areia que escapa por entre os dedos
do homem que acreditava segurá-la.
