Vai La com ele Entao
CEM POR CENTO FELICIDADE.
A felicidade em minha porta bateu,
Pediu licença e adentrou,
No meu lar se instalou,
Os meus sonhos realizou...
Tomei o café primeiro,
Vi galinhas no poleiro,
Sabiás na laranjeira,
Beija-flores na paineira...
Minha dama companheira,
Toda bela e faceira,
Fez-me forte à sua maneira,
E por sorte, ainda é mineira...
A luz do dia brilha mais forte,
Não sei se milagre ou se é sorte,
É vento do sul ao norte,
Soltura da vida, cadeado na morte...
Meus ouvidos pedem música,
Os meus olhos a esperança,
Os meus pés só querem dança,
Minhas mãos o céu alcança...
A felicidade me abraça,
Os meus medos, ela afaga,
Os meus beijos, seus desejos,
Doce amor, goiabada e queijo...
É pluma na leveza,
O verde da natureza,
Gôndola de Veneza.
E reinado de nobreza...
A felicidade em minha porta bateu,
Pediu licença e adentrou,
No meu lar se instalou,
Os meus sonhos realizou...
Reza a lenda da beleza,
Que tem lá sua riqueza,
São os olhos que cheiram à mesa,
A razão pede certeza,..
Joguei fora ressentimentos,
Fiz juras e juramentos,
Embriaguei meus sentimentos,
Enterrei os meus lamentos...
A felicidade já estava aqui,
Por ego não percebi,
O segredo tá no amor:
Aquece do frio e atenua a quentura do calor...
Élcio José Martins
Céu estranho
A noite,
sempre nossa,
brilhou diferente.
Talvez, lá fora,
outros olhos
também nos vigiem.
Mas só a dúvida
nos oferece companhia.
"A disciplina é como a água que, ao persistir sobre a pedra, a desgasta até moldá-la. Com determinação e constância, até os desafios mais difíceis cedem àqueles que se esforçam disciplinarmente."
Irene , Chamas Gêmeas.
Irene, escrava boa, obediente...
Lá vai Irene, cuja bondade não existe...
Ela tem, sim, um coração partido...
Essa alma calada que um dia gritou,
não só por liberdade, mas por um amor...
Não um amor qualquer, mas o único daquela mulher...
Aquele a quem deu a vida e todos os seus instintos...
E, em troca, abandonada, com o coração vazio...
Lá vai Irene, que de bondade não tem nada, só uma vida amargurada...
Essa é Irene, que um dia sonhou...
Não sabe Irene que escravos não têm direito ao amor?!?!
Um dia, Irene se foi... Do mesmo jeito que viveu... Em total desespero...
E nessa hora a imagem do seu amor se revelou...
Um misto de dor e alegria... Enquanto uma lágrima caía...
Lá vai Irene, cuja bondade não tem nada...
Quem sabe reencontre-o pela eternidade.
Lá vai Irene... Irene não vai para o céu...
Ela volta em outra época... Para conquistar o que por direito é seu...
Irene não é mais Irene... Ela agora tem outra vida...
A sua voz ninguém vai calar...
Ela luta e grita... E de novo o seu amor vai reencontrar...
Outra realidade encarar...
Ela não é mais uma escrava...
Mas ainda uma linda mulher...
Porém, por ironia do destino,
o seu eterno amor também é...
Eita, Irene, como vai brigar e vencer...
Se de novo um amor proibido vai ter?!?
Você tem a sua própria vontade
e o seu próprio querer.
Se lutassem juntas, poderiam prevalecer...
Mas, de novo sozinha...
A vida toda vai viver...
A morte não é o fim...
E outra jornada vai chegar...
Essa é resignada e espera, até se cansar...
Aí, vai à luta... Para vencer ou se arrepender...
Essa não se importa...
Só não consegue ficar esperando
por algo que ela mesma pode fazer...
O seu amor pode fugir e até se esconder...
Mas dessa vez... Seu medo ele vai esquecer...
Um medo muito antigo...
Mas que tudo se explica...
Ele, branco, europeu...
Ela, índia, guerreira...
Lutaram, enfrentaram a todos...
Ele a defendeu...
E, em troca, a vida perdeu...
Alma sentida por tantas eras...
Mas hoje é diferente...
Não devem obediência a tanta gente...
As convenções não podem assustar...
E, finalmente, juntos vão apenas amar!?!?
Conhecer a si mesmo é abrir as portas do infinito—e lá, entre o divino e o profano, habita a verdade que poucos ousam encarar.
Todo esse tempo que lá vai...
Vejo passar a minha vida...
Em preto e branco...
Em branco e preto...
Por alta noite...
Quando não ouço um pio...
Os meus amigos onde estão?
Que batam à porta...
Façam-se chegar...
Mas apenas espero você...
Por onde andarás?
Vem...
Destruir o silêncio...
Levantar os panos...
Limpar o espelho...
Que de tanto o fitar...
Preto no branco ...
Cinza está...
Deixada sobre a mesa...
Cheia de negra poeira...
A estrela por ti colhida...
Se empequena...
Tudo está lá fora...
E tanto aqui dentro quero...
Sentado...
Aqui espero...
E ponho-me a olhar suspirando...
Aguardando que se abra a porta...
E eu, que não sou mais do que isso...
É só isso o que me importa...
Tendo idéias e sentimentos por os ter...
Do que julgo que sou…
Do que anseio ser...
Sei que nada sou...
Quando estou longe de você...
Sandro Paschoal Nogueira
Eu passei naquele nosso lugar, na verdade, eu passo por lá sempre, mas desta vez eu parei e tirei uma foto.
Não lembro de você todos os dias, a vida ficou difícil
Tem muitas coisas para fazer e lembrar
É engraçado o quanto parecemos
Não pensei que fosse assim
Olhe para cima que de lá vem a tua força, você é capaz de levantar a sua cabeça e ir adiante ,porque cada ano que passa você é abençoado por Deus. O resultado da sua vida de hoje pra frente ,resume em um só nome:Benção e vitória.
Nem todo dia é dia de rei. Às vezes, é dia de servo. Ou pior… dia de trouxa! Um dia você está lá, reinando absoluto, sua rainha te olha com aquele brilho nos olhos, te chama de "meu amor" com voz doce, e você até pensa: “Rapaz, sou o rei da cocada preta!” Mas, no outro dia, tudo muda. Você acorda, olha para o lado, e a rainha nem sequer te dá bom dia. Só manda um seco: “Esqueceu de lavar a louça de novo, né?”
E é nesse momento que o reino desmorona. O trono vira um banquinho de três pernas, o manto real é só um pijama furado, e o cetro... Bom, o cetro na verdade era um rolo de papel higiênico que você esqueceu de repor. O rei agora é apenas um camponês renegado, perdido na vastidão do próprio relacionamento, sem saber se a guerra já começou ou se ainda dá tempo de fugir para o exílio (também conhecido como a casa da mãe).
Talvez um rei seja generoso com seu povo… Talvez ele perdoe as falhas, os deslizes, os esquecimentos. Mas isso só acontece em contos de fadas! Na vida real, a rainha tem uma memória impecável, digna de um historiador medieval. Ela lembra do dia e da hora em que você esqueceu o aniversário de namoro, do exato momento em que você riu do filme romântico que ela amava e até daquele churrasco de três anos atrás, quando você, num momento de bravura inconsequente, pegou o último pedaço de picanha sem perguntar.
Mas calma, não se trata de um rei. Se trata de um homem. Um homem abalado. Um homem que já teve um castelo, mas agora só tem um colchão no chão e um travesseiro encharcado de lágrimas e arrependimento. Sentimentos? Confusos. Emoções? Misturadas. Amor? Bom… antes era um banquete real, agora é um miojo sem tempero e um “boa noite” sem beijo.
Porque, como eu disse, nem todo dia é dia de rei. Principalmente quando sua rainha te olha como se você fosse o bobo da corte. O amor já não é mais aquele banquete farto, é só um restinho de comida de ontem no micro-ondas. A chama da paixão? Virou uma brasa fraca, igual churrasco depois que acaba o carvão.
Mas no fim, todo rei tem uma escolha: lutar pelo trono ou aceitar a nova realidade e se tornar apenas mais um plebeu vagando pelo reino do Tinder. Ah, o amor… Antes era épico, agora é só um drama com um toque de sitcom, recheado de julgamentos silenciosos e longos minutos de “tudo bem” que claramente não está nada bem.
E assim segue o ex-rei, agora apenas um soldado raso na batalha do amor, tentando reconquistar sua rainha ou, pelo menos, um pedacinho do sofá para dormir em paz.
Mágoa... como explicá-la?
Parece um aperto no peito, como se eu fosse sufocar a qualquer momento.
A falta de vontade de falar, de socializar...
Queria poder não sentir.
Peço que todo sentimento suma, mas é difícil.
Palavras... malditas palavras, que me ferem como uma bala.
Queria poder esquecer tudo:
Cada diálogo, cada sentimento, cada pensamento.
Já não quero que me pertençam.
Sumam... agora.
Ser alguém intensa é dolorido, é difícil.
Já não sei mais o que compartilhar,
Pois, até agora, só consigo sufocar.
Eu tento reconsiderar tudo,
Mas existe um aperto, uma dor,
Da qual não posso fugir...
EE
O que é preferível? Luz em seus olhos? Cheia de vigor? Cintilante? Porém, para amá-la se deve aceitar as suas distorções. Para brilhar fortemente, precisa-se ser fraca; para ser cheia, precisa-se ser nova. Para com ela sua paciência é requerida. Pois, delonga é sua plenitude e célere sua existência. Assim digo a ti: De quem falo?
Se o mundo de lá pra cá já piorou, o que você está fazendo para melhorar sua família? Não ouvir nem imitar as escolhas dos homens, quando eles não contribuem para o sucesso dela!
O que é preferível? luz em seus olhos? cheia de vigor? cintilante? Porém, para amá-la se deve aceitar as suas distorções. para brilhar fortemente precisa-se ser fraca; para ser cheia, precisa-se ser nova. Para com ela sua paciência é requerida. Pois, delonga é o ápice de sua plenitude e célere sua existência é. Assim digo a ti: de quem falo?
Estou cansada que ficar aqui fechada. Anseio fugir para esse mundo maravilhoso e lá ficar para sempre, não te ver através de lágrimas, não te desejar através das paredes de um coração dolorido, e sim estar realmente nele.
há tamanha solidão no mundo
que você pode vê-la no movimento lento dos
braços de um relógio.
A lua caminhava para cheia e os sonhos do ambiente variavam entre grilos, conversas, televisão e lá longe o som dos carros na estrada.
Respirou fundo inspirando aquele ar fresco e em seguida degustou o seu café. Aquilo lhe aqueceu por dentro: era a sensação de voltar para casa.
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