Vai La com ele Entao
CÉLERE (soneto)
E lá se vai o tempo, portentoso
Onde não vai a lentidão do fado
E de longe, eu distante, saudoso
Envio suspiros daqui do cerrado
Para os teus anos, eu já anoso
A pressa não é, certo ou errado
É tão a sorte no estado zeloso
Rio a baixo no leito apropriado
E, então, pelo espaço untuoso
Desliza cada sonho ali alado
Dando a vida agrado piedoso
Assim, os amores, encantado
Flores dadas, gesto impetuoso
Matizam o gozo ao ser amado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
Para gostar de poesia...
Não basta apenas lê-la. Buscar sentir o que sente o poeta no momento da criação da obra é quase impossível. O que leva o poeta (ou poetisa), a escrever versos que nos emocionam? Que momento é esse o da criação, da construção da obra? Introspectivo, quase sempre sem atenção às métricas ou rimas, sem o desejo pleno de muitas vezes, ser entendido ou compreendido... o poeta escreve para si, entrega, sem segredos, o que rasga-lhe a alma ou a alegra, mesmo que passageira, traduz nas letras de sua virtude, não raro, o que se identifica com o desejo silencioso do outro que não consegue exprimir um sentimento gêmeo, mas o sente... e o que lê, admira, sereno e profundamente tocado!
A maior desilusão do pobre e sabe que no pais tem vários lugares bonito no pais e não poder ir la visita por falta de dinheiro
Solidão foi o primeiro sabor que eu provei na minha vida, e estava sempre lá, escondido dentro das fendas da minha boca, me lembrando.
A vida é sua. Você é quem deve comanda-la. Você decide. E ninguém tem nada com isso. Sobretudo se você está no exercício pleno de sua maioridade. Então, o que fazer, como, quando, de que forma, o que escolher, como agir, como falar, como pensar, como sentir, como se manifestar enfim, é com você. Acertar ou errar é um direito seu. Colecionar defeitos ou virtudes é uma opção sua. Você é dono absoluto de sua vida e problema de quem não gostar disso. Você pode plantar livremente, a vontade, sem restrições, como quiser. Então, tudo certo. Só não se esqueça que a colheita é obrigatória, e que toda ação gera uma reação. Seja sim como você quer ser, mas sem se esquecer disso.
A sabedoria flui, mas eu preciso ser o primeiro exemplo a colocá-la em prática. Caso contrário, serei apenas uma hipócrita de palavras bonitas e vazia de atitudes.
É lá fora que ouço o vento soprar,é lá fora que sinto
o vento passar,só não passa você,a não ser nos meus
pensamentos para lá e para cá.
É de lá do mais alto dos céus que vem o nosso socorro,não importa a distancia,mas importa a fé,o nosso querer e o querer de Deus.
Percebo como estou andando rápido quando olho pro retrovisor da minha vida e vejo tudo tão lá atrás...
OCASIÃO (soneto)
A coerência lá se foi tão espantada
por um tropel de vândalos da rudeza
E mesmo o depois de tanta clareza
quedam robóticos, sem mais nada...
No escarcéu disperso, contos de fada
O veras, sem exatidão, e sem defesa
expõe toda a burrice e a estranheza
do revelado na dada outra jornada...
Sobra “Inania verba”, nenhum intento
ao mourejar hercúleo do lhano cidadão.
Indiferentes, só importa o seu contento!
Mas não é meu. Se afasta da tal meta
de parceiro, de irmão, fazer a ocasião
Cria-se curvas, e não a essencial reta...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Reformulamos o amor porém se fórmula
não existia como repeti-la?
É preciso criar um eco ambíguo
que deixe de ser eco e tome a forma
do que viver possa ter sido:
encontraremos restos do sentido
que num instante incerto alguma coisa fez
e nunca poderá ser repetido
A cortina se estufa
quarto adentro como se viva
a primeira trovoada
reboa lá fora
o cachorro corre e
se esconde na escada
escura
a cortina se estufa
como se animada por dentro
da trama do tecido
o fole de um pulmão
que sugere:
nada mais
urgente do que inspirar
este momento
(nada:
nem mesmo um cortejo inteiro
de notícias ou poemas)
este momento
a tempestade em prelúdio
e o sopro
de lilases
que ela traz.
Miniconto
Quando lá chegou Mariana não maís existia. Tudo virou pó. A lembrança é a única testemunha.
A noite fria cai sobre a cidade. Chove lá fora, Pergunto à lua o que é ser poeta. Ela que por tantas noites se esconde, hoje em silêncio me responde, que é ter a vida incompleta. O Silêncio grita palavras duras e ensurdecedoras, desviei o que pude da noite, porém me deparei com a madrugada triste e solitária. As vezes tenho medo da noite, a escuridão deixa tão clara minhas imperfeições, na imensidão da noite me perco meus pensamentos viajam para lugares so meus. Minha memória cria lugares inventa histórias. Hó madrugada desta noite fria e serena, onde a lua e pequena, me deixa entrar em tua cena e me faças sonhar .boa noite.
Amo-a(II)
Odia-la-ei por, mais que tudo e todos ama-la demais
Se este amor me faz pecar , perdoa-me
Se sou pecador por amar , absolva-me
Pois juro que não consigo não a amar cada vez mais
Odeio-me por sentir o que sinto por ti; e os finais
Nem sempre são bons ou ruins; socorra-me
DEUS , peço que no fim abençoa-me
Sinto eu enfim , que não mudarei jamais.
Hoje Busco entender ,incessantemente
O que nutre e faz crescer tais sentimentos
Sei que descobri que a amo tão intensamente
Quando notei que tu já não fugia dos meus pensamentos
Não tardou para que, vieste tu instantaneamente
Em minhas orações ,pois peço a DEUS que cuide de ti a todo momento
O amor é verdadeiro
Vai me ligar
Vai me ligar
De bicicleta eu vou pra lá
Passei no supermercado
Tô apressado pra te amar
No nosso lugar
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