Use o Silencio quando Ouvir
No silencio da escuridão vejo que uma chama se acende, mas quando tento me aproximar, ela me queima e se apaga.
Sabe, quando a gente fica em silencio, eu posso escutar você dizendo que me ama, mesmo sem falar uma só palavra. Seus olhos falam por si só. Aliás, não só seus olhos, seus gestos, seu corpo, você é um tagarela.
Quando se ama de verdade nem a distancia faz esquecer...e nem sempre o silêncio é esquecimento é apenas um momento de reflexão para que possamos tomar as atitudes certas na hora exata...
Eu sou cuidadoso e chego em silêncio sem o mínimo de barulho
Pois quando quero fazer barulho! É estrondoso e é incomodo
E para suportar a tanto barulho tem que haver o afinco
Para que consiga me conhecer;
"Quando o silêncio incomoda e machuca,é porque as palavras estão presas na garganta.
Os pensamentos não respondem e o silêncio se transforma em sentimento de vazio".(Guy Barreto)
O silêncio apaga ou até mesmo evita algumas coisas
Evita a prática do constrangimento
Quando não se sabe o que falar;
Rompeu-me o silêncio quando se tornou um completo estranho. E desta forma não reconhecia nem à mim mais.
Morri muitas vezes
Em todas que disse não
E quando me pedes paciência
Silêncio quando soa estranho
E também quando fecho os olhos
Um olhar reluzente
A ausência se tornando eminente
Um novo começo
Certezas estraçalham
A oportunidade renunciada
O texto mal interpretado
A vida inventada
A tristeza exacerbada
O tempo passando desvairadamente
A tese se tornando destrutível
Um amor inciso
A sensação do beijo perdido
Quando você gosta de alguém, exponha toda a sua coragem pra fora, o silêncio gera dúvida, a dúvida causa a incerteza, que morre e mata todo o resto.
Ninguém Viu" – por Wallace de Oliveira Silva
Ninguém viu quando chorei no silêncio,
nem quando segurei o grito com um sorriso.
Fui forte pra todos, menos pra mim.
E ainda assim… ninguém notou.
Fui abrigo pra quem só sabia partir.
Estendi a mão pra quem já vinha armado.
Falei de paz, recebi guerra.
E ainda assim… eu fiquei.
Me chamam de ingênuo,
mas não sabem o quanto eu sangrei
pra continuar Não sabem quantas vezes eu me perdi
pra não perder o outro.
Cresci onde amor era luxo,
mas eu dava de graça.
Sonhei onde era proibido,
e mesmo assim… continuei sonhando.
Não é fraqueza querer ver o bem no outro.
É coragem.
Coragem de ser luz,
mesmo quando só te entregam escuridão.
É preciso estar em silêncio.
Não o silêncio de fora —
o de dentro.
Aquele que vem quando a alma
para de se explicar.
Só assim. Só no vazio do ruído
é que as coisas miúdas falam.
E elas — tão pequenas —
são as mais belas.
Porque são as únicas verdadeiras.
A cachoeira escorrendo sobre as pedras,
sem pressa de chegar.
O pássaro tecendo o ninho,
com o mesmo fio do tempo.
A semente rachando o solo,
num instante que ninguém vê.
As coisas pequenas —
essas, sim, sussurram em maiúsculas.
São tímidas, como o amor
quando ainda é um segredo.
Mas belas. Inteiras.
Mas a paixão...
ah, essa berra.
Espetada no peito,
atropela as frases,
rouba o fôlego e o sentido.
E cega.
E ensurdece.
E transforma o outro
num eco do que falta em nós.
O amor não.
O amor é a pausa.
Espera a febre passar.
Senta ao lado.
Não exige.
Olha —
e reconhece.
Só quando tudo se aquieta
é que o coração entrega
sua palavra crua.
Só quem para — de verdade —
ouve, enfim,
o que as bocas nunca disseram.
E então, no silêncio que sobra,
toca o impossível:
ser entendido
sem precisar falar.
Simbora pensar...Uhul!
Sabe, o silêncio pode ser belo quando escolhido, mas doloroso quando imposto.
Quando a alma se recolhe em silêncio absoluto, o tempo fica suspenso no ar. Ele não se move, nem para frente, nem para trás. Fica inerte, pois é a alma que dá vida ao tempo. Bailam ensinando ritmo à vida.
Nos zoológicos animais aprisionados sobrevivem sem alegria. Cercados, mudados, são privados de sua vida natural. É um espetáculo lúgubre para pessoas sem consciência que admiram a tortura lenta e arrastada de seres que, com vida, já não vivem.
Ela se vestia de ausências para não ser tocada. Ela se exímia de significado para que mãos intrusas não a violassem. Ela era feita para ser apreciada, tocada apenas por olhos sensíveis.
Lembrar é trazer para o presente uma pintura renascentista. Ressuscitar é pintar a própria renascença, novamente com força original. Lembrar é uma forma vulgar de retomar imagens. Ressuscitar é recriar a realidade extinta com as cores da simbologia.
Esperançar é a mistura de esperança e esperar. Não é um neologismo estático, passivo, pois a esperança aponta para a urgência, para a solução. Esperançar é esperar no agora, no momento oportuno, em que cada palavra encontra a sua ressonância.
Uma ponte feita de palavras não ditas é o mesmo que uma ponte feita de sussurros. As palavras não ditas vibram e transportam o significado de uma parte a outra. Pontes são sempre ligação entre o afirmado respondendo o não dito.
Todo finito contém o infinito. O infinito grandioso, imponente, materializa-se no finito. A linguagem é infinita e se recria a cada instante, já a palavra é finita, mas carrega em sua essência o infinito. O universo é infinito, mas o ser humano é finito. Dentro do ser humano cabem todas as estrelas e o universo. Há uma dialética entre o infinito e o finito.
Há um relógio que marca as horas do coração. Quando ele para o coração sente algo como a indiferença, e tanto faz viver quanto morrer, no coração inerte nada pulsa. Apenas os sentimentos podem consertar esse relógio, seja a compaixão, o amor, a amizade. Os dois em sincronia marcam o pulsar da vida.
Há uma constelação que simboliza a mente de alguém que pensa demais. Chama-se Além Mundo. É uma constelação que sempre se alimenta de pensamentos e questionamentos. É para lá que vão as almas cansadas da vida terrena.
Há uma dança entre o que se sente e o que se pode dizer. Tudo pode ser dito, mas tudo convém. O que queremos dizer mora em pedaço do cérebro que morre de inanição das palavras não ditas. Quantas palavras de amor eu falaria se houvesse eco em ouvidos sensíveis, mas elas se encontram caladas, encarceradas em nossos sonhos não permitidos.
A linguagem nasce do silêncio. Sendo o silêncio denso como pedra, a linguagem é quando o silêncio extravasa. A linguagem é leve e natural, mas tem em sua raiz uma densidade profunda.
O tempo seria uma mistura de homem e lula, cabeça de homem e tentáculos de lula. Ele é manso e em cada tentáculo mora uma
Dionisio era o símbolo da loucura. Andava pelas matas e era seguido por viageiros errantes, lobos e cães. Ele nasceu duas vezes, uma delas da coxa de seu pai.
A palavra Enquanto encarna o agora sem esgotar a linguagem e nem contê-la.
É um silêncio que a gente entende só quando chega nossa vez. 🙏🏿
O fato mesmo é que a gente corre por quem ama.🖤
Frase:
O silêncio é uma droga viciante: entra sem perceber e, quando se dá conta, já não consegue mais sair.
Reflexão:
No começo, o silêncio parece descanso. Um alívio. A gente se cala para evitar conflito, para poupar explicações, para não se machucar de novo. Mas, aos poucos, esse silêncio vira hábito — e, sem notar, ele ocupa tudo.
Você começa a engolir sentimentos, engavetar palavras, esconder dores. E, quando tenta falar, já não sabe como. O silêncio, quando vira refúgio constante, deixa de proteger e passa a isolar.
É como uma droga: traz um alívio imediato, mas cobra caro depois. E sair dele exige esforço, coragem e, muitas vezes, ajuda.
Falar não é fraqueza. É libertação. Porque o silêncio só é saudável quando é escolha — não quando é prisão.
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