Urgência Emocional
A profundidade emocional morreu junto com a autoimagem, os questionamentos sólidos e as reflexões profundas. Viraram pessoas casca, instagramáveis
O abandono fere a nossa alma e destrói o nosso emocional e nos deixar com traumas que pode se tornar impossíveis de ser curados.
Ainda que a enfermidade seja comportamental ou emocional, assim que elas forem identificadas!?
O processo de cura não pode ser negligenciado ou você encara a realidade de verdade!
Ou vai passar o resto da vida fazendo tratamentos que só vão camuflar a sua dor.
A inteligência emocional é, no fundo, inteligência decisória. Acapacidade de responder ao mundo com lucidez, não com instinto.
Ser um karateca do kyokushin é sentir um pertencimento, inclusão, resiliência emocional e um propósito de vida.
Nós, filhos do silêncio emocional, crescemos com a alma ferida antes mesmo de entender o que era o amor.
Aprendemos que chorar não muda nada, que o colo não vem, que o abraço esperado não chega.
E então nos tornamos mestres em esconder a dor — empurrando-a para o canto mais escuro do peito, onde ninguém ousa tocar.
A falta de afeto se torna um buraco que tenta ser preenchido de qualquer forma.
Transformamos o corpo em linguagem, o desejo em refúgio, e o toque em anestesia.
A sexualização vira um disfarce bonito para um desespero mudo.
Ser desejado é, por um instante, sentir-se acolhido — mesmo que seja mentira, mesmo que doa depois.
Mas o tempo revela o engano.
Na vida adulta, o espelho devolve o rosto de quem tentou ser tudo, menos ele mesmo.
Percebemos que moldamos nossos caminhos para caber no amor do outro, para sermos vistos, aceitos, amados — e que, no fim, seguimos sozinhos.
O afeto negado na infância cria adultos que sangram por dentro e sorriem por fora.
Carregamos a morte simbólica daquilo que poderia ter sido: o eu verdadeiro, o amor simples, o pertencimento.
E então, quando a vida perde o sentido, resta apenas o entendimento.
Não o perdão, não a paz — mas a consciência de quem nos tornamos.
E talvez, dentro desse reconhecimento amargo, exista o primeiro passo da cura
Também não me venha com inteligência emocional, o que eu quero são justamente os sentimentos mais genuínos.
As pessoas tendem a definir os outros por rótulos (como “fleumático”, “introvertido”, “emocional”, “racional”, etc.) porque o cérebro humano busca simplificar o que é complexo. Isso é um atalho mental chamado “categorização” — uma forma rápida de entender o mundo, mas que quase sempre reduz a riqueza e a singularidade de cada pessoa.
👉 Nenhum ser humano cabe em um único tipo de personalidade.
👉 Cada pessoa é resultado de uma combinação única de história, genética, experiências, fé, dores e escolhas.
👉 Quando usamos apenas uma palavra para definir alguém, deixamos de ver as camadas profundas que formam quem ela realmente é.
Na verdade, Deus criou cada pessoa como uma obra única — “Tu me formaste no ventre de minha mãe; eu Te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável” (Salmo 139:13-14).
Então, sim — ninguém é só fleumático, só sanguíneo ou só colérico. Somos complexos, em transformação, e moldados pelo Espírito Santo dia após dia.
A independência emocional é um caminho sem volta. A vida me ensinou a me priorizar e não aceitar o mínimo. Por que se eu ofereço o meu máximo, eu também quero receber o máximo.
Se eu fosse te dar uma dica hoje, trabalhe bem o seu lado emocional, tenha poucos amigos, e verdadeiros amigos.
@GustavoFerrari
A independência emocional é um caminho sem volta. A vida me ensinou a me priorizar e não aceitar o mínimo, não só de relacionamento amoroso, mas também de amizades e familiares. Por que se eu ofereço o meu máximo, eu também quero receber o máximo.
A SOMENTE foi minha melhor criação, afinal levar saúde emocional as pessoas é fazer grande diferença.
Às vezes um homem vivido faz de tudo para não perder uma mulher não por dependência emocional, mas por saber que ela é diferente de todas. Valorize a mulher de valor porque está cada dia mais difícil encontrá-las.
A maturidade emocional é uma das conquistas mais silenciosas e, ao mesmo tempo, mais revolucionárias da vida. Não se trata de apagar sentimentos ou fingir indiferença diante do caos, mas de aprender a conviver com eles sem se perder. É como caminhar por uma cidade barulhenta e, ainda assim, manter dentro de si um espaço de calma, onde o ruído não alcança.
Ela nasce quando entendemos que não temos controle sobre o comportamento dos outros, mas temos controle sobre nossas respostas. É nesse intervalo entre o estímulo e a reação que mora a liberdade. Quando alguém nos critica, provoca ou decepciona, podemos escolher se vamos entregar nossa paz ao impulso ou se vamos respirar fundo e responder com consciência. Essa escolha, repetida dia após dia, é o que nos fortalece.
Ser emocionalmente maduro é aceitar que a vida não se curva às nossas expectativas. É perceber que insistir em ter sempre razão, em esperar que os outros ajam como nós agiríamos, é uma prisão invisível. A maturidade nos convida a soltar esse peso, a abandonar o rancor e a transformar a raiva em aprendizado. Não significa tolerar injustiças ou se calar diante do que fere nossos valores, mas sim escolher batalhas com sabedoria, preservando aquilo que é mais precioso: a paz interior.
Na prática, maturidade emocional é pausar antes de responder, é nomear o que sentimos para não sermos reféns da emoção, é enxergar na crítica uma oportunidade de crescimento, é usar o silêncio como escudo quando a provocação não merece resposta. É agradecer pelo que temos mesmo nos dias difíceis, porque a gratidão dissolve a raiva e abre espaço para a serenidade.
No fundo, maturidade emocional é a arte de viver com leveza em meio ao peso do mundo. É a coragem de olhar para dentro e reconhecer que a verdadeira força não está em controlar os outros, mas em dominar a si mesmo. E quando aprendemos isso, descobrimos que a paz não é um acaso, mas uma escolha diária — uma escolha que nos liberta.
Tatianne Ernesto S. Passaes
