Uma Verdade Inconveniente
O amor não acaba com o término de uma relação, ele apenas adormece para despertar ao lado de outra pessoa.
Tem sempre aquela pessoa, uma só, que tem tipo um passe-livre, uma carta branca na sua vida. Que vai ir, voltar, ir de novo e nunca vai parar de ser o que é pra você. Alguém pelo qual você nunca vai conseguir deixar de ter sentimentos
É até engraçado, sabe?
Uma hora estou feliz, sorridente, palhaça. Muito bem comigo mesma. E de um momento para outro é como se uma nuvem negra pousasse sobre mim e toda minha alegria se transformasse em vontade de chorar.
Não. Eu nunca precisei de um tempo. Se eu te falar isso eu preciso mesmo é de você longe de mim. Uma pessoa que ama não quer espaço, quer sufoco.
Encaro a vida como um Tabuleiro de Xadrez, assuntos são peças, problemas são jogadas e a vida é uma estratégia... no tabuleiro existe o contexto, sei o que é preciso para ganhar o jogo e caminho passo a passo até o cumprimento do meu foco.
Se não tens tempo para fazer uma coisa bem feita, como é que vais arranjar tempo para a fazer outra vez?
Me odeie por quem eu sou, eu não ligo. Pelo menos eu não estou fingindo ser uma coisa que eu não sou.
Dentro de cada escolha cabe uma renúncia. Dei pra contar quantas coisas boas perdi pelo caminho ao me prender onde não era meu lugar, insistir nos mesmos erros, ficar ao lado de pessoas que não foram feitas para se encaixar na minha vida. E a gente sabe, a gente sempre sabe o que é e o que não é pra ser. Mas permanecemos estáticos onde não somos mais felizes por medo do desconhecido. O tempo passa, a vida muda, as pessoas se transformam. Na maturidade tenho aprendido que meu tempo é ouro, e só o divido com quem estiver na mesma vibração, na mesma sintonia, dividindo os mesmos sonhos reais. Descobri que o desconhecido pode ser algo maravilhoso se nos permitir-mos. Não tenho tempo para ilusões, meu saldo se esgotou por dez vidas! Quero a verdade, a realidade, os pés no chão. Quero sentir que estou no caminho certo. E se os dias não me apontarem nessa direção, mudo a rota, sem medo. E até que pegue o atalho certo, o meu nome é recomeço...
Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.
Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.
Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.
E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.
Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.
Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.
Até onde podemos discernir, o único propósito da existência humana é lançar uma luz nas trevas do mero ser.
Às vezes, começar de novo é exatamente o que uma pessoa precisa. E eu acho que é algo admirável. Muitas pessoas não têm a coragem necessária para fazer algo assim.
Se começássemos a dizer claramente que a democracia é uma piada, um engano, uma fachada, uma falácia e uma mentira, talvez pudéssemos nos entender melhor.
Se jogue naquilo que te faz bem, lhe traz uma energia positiva. Nunca, jamais, ligue para o que dizem a seu respeito, eles sabem teu nome e não a tua vida.
Vou dizer uma coisa importante para você. Os adultos também não se parecem com adultos por dentro. Por fora, são grandes e desatenciosos e sempre sabem o que estão fazendo. Por dentro, eles se parecem com o que sempre foram. Com o que eram quando tinham a sua idade. A verdade é que não existem adultos. Nenhum, no mundo inteirinho.
Às vezes tudo que você precisa são de 20 segundos de uma coragem insana. Literalmente 20 segundos de bravura destemida. E eu lhe prometo, algo maravilhoso virá disso.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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