Uma poesia que Fale de Sentimento
Melodia Inexprimível
Quando o amor se revela,
Silente, busca um olhar,
Parece dançar com ela,
Mas, nas palavras, hesitar.
Quem ousa exprimir o que sente,
Encontra o peito a pulsar,
Fala, e, por vezes, mente,
Em silêncio, pode sufocar.
Ah, se ela visse em mim,
Seu olhar me alcançar,
Soubesse que a amo assim,
Sem um som, me revelar!
Mas quem sente, cala,
Procura em vão a voz,
Fica só, com a alma opaca,
À mercê do tempo atroz.
Se pudesse enfim contar-lhe,
O que por temor não ousou falar,
Já não precisaria buscar-lhe,
Pois, em poesia, estou a lhe falar.
Detalhes do Amor
Não adianta tentar esquecer de nós,
Em cada jornada, estarei presente,
Detalhes de nossa história tão intensos,
Inapagáveis na mente que sente.
Pequenas pérolas, memórias preciosas,
Grandiosas demais para serem ignoradas,
A cada momento, sutil e harmoniosa,
Permanecerão vivas, não serão apagadas.
Se outro alguém cruzar teu caminho,
Com longos cabelos e sorriso assim,
A culpa é tua por relembrar de mim,
Que um dia existiu, mas chegou ao fim.
O som do vento que sopra no jardim,
A calça desbotada que tanto me dizia,
Imediatamente, no coração, um clarim,
Trazendo à tona o que foi nossa poesia.
Se alguém, no teu ouvido, sussurrar,
Palavras de amor, tentando se aproximar,
Duvide se é possível tanto amar,
Como o amor que um dia soube entregar.
À noite, no silêncio que te envolve,
Buscando meu retrato no espaço vazio,
No entanto, meu sorriso que não se dissolve,
Te visita nas sombras, como um raio de estio.
Se alguém tocar teu corpo como fiz,
Sem querer, evite chamar meu nome,
Não permitas que uma lembrança te repita,
Para alguém que não pode te dar o mesmo.
Eu sei que o tempo transforma e desfaz,
Apagando detalhes da história vivida,
Mas em cada esquina, em cada paz,
Te lembrarás de mim, seja como for devida.
Não adianta nem tentar me esquecer,
Pois em cada batida, em cada melodia,
Estará presente em ti, a cada amanhecer,
Esse amor que um dia nos deu tanta alegria.
nos rompimentos o digerimento quase nunca é fácil.
a dor causada ainda está entalada, as feridas ainda estão expostas.
você verá a impulsividade assumir as rédeas, palavras em tons ríspidos sendo atiradas ao vento, e bater de portas rompendo qualquer possibilidade de contato, restando apenas a amargura e ressaca moral.
o que é normal. faz parte do sentimento que ainda está machucado,
e isso só não ocorre quando a indiferença já havia assumido o seu lugar,
ou quando já se bebeu demasiado do cálice do próprio amor.
Abandona-te em mim
Abandona-te em mim ousadamente
e me confidencies os segredos ocultos
que ocupam a tua mente.
Rasga as tuas fantasias, os teus desejos,
os teus sonhos impudicos, mais atrevidos,
de palmilhar as minhas curvas sedutoras,
de contornar a minha exibida geografia.
Preenche-me todos os hiatos,
envolve-me em teus braços.
Que eu seja só tua, e que sejas só meu.
Lambuza-te na doce ternura
de irrestritos afagos e afetos.
E para sempre dentro de ti
me conserves vivendo para ti,
e que para sempre vivas para mim.
Umbelina Marçal Gadêlha
Achismo
Achei, em plena adolescência,
que vivia a maturidade integral!
Achei que adolescente eu sempre seria.
Achei que a idade jamais chegaria,
e, se chegasse, não me afetaria.
Achei que nunca me apaixonaria!
Achei que ninguém, jamais me enganaria,
e, se o fizesse, eu morreria...
Achei que, se fosse traída, o traidor eu mataria,
ou pagar-lhe-ia na mesma moeda.
Achei que a autoconfiança não mais recuperaria.
Achei que o amor não se transformaria.
Achei que professora eu não seria.
Achei que louca não seria em escrever poesia!
Achei que havia encontrado as respostas certas.
Achei que a vida não mais me surpreenderia.
Achei que não deveria ter achado tanto.
Acho agora que achei demais,
mas continuo a procurar
o que ainda não achei
Umbelina Marçal Gadêlha
Canto do silêncio
Quando percebi em teus olhos
a tua cruel indiferença,
meu coração soluçou.
Balbuciou gemido de intensa dor
e a amargura me dominou.
Fraquejei diante da tua frieza,
do teu silêncio, da tua crueza,
da tua indiferença, da tua ferocidade,
do teu desamor, da tua maldade
do teu infindável torpor.
.
Senti o medo abrigando-se
em meu íntimo e naveguei
por mares escurecidos
mergulhada na aflição da incerteza.
Tantas perguntas sem respostas!
Por que finges que me ouves
Se não me escutas?
Por que me olhas
se não me vês?
Por que silencias
quando devias falar?
Umbelina Marçal Gadêlha
Ainda que houvesse a chance de eu desistir de nós,
Não seria cabível a mim, Desistir.
Desistir sem ao menos eu ter tentado,
Ainda que eu quisesse....
Preciso tentar.
Não há insignificância no amor,
Amor a palavra que liberta,
O sentimento que trás a cura,
E o afeto que trás segurança."
Quando decidiu partir
Eu não sabia onde enfiar a minha cara,
Aí eu lembrei-me
Quando eu me inspirava em você,
Eu enfiava minha cara nas poesias
E automaticamente, enfiava minha cara em você.
Gostávamos
Das Rosas
Gostávamos
Da Lua
Gostávamos
Dos jardins
Gostávamos
Das estrelas.
Mas o nosso gostar
Não era recíproco.
Não irei eu me afogar em álcool e coisas ilícitas como aconteceu após o término do meu último romance
Aliás, naquele tempo eu estava perdido,
Só que agora?
Agora você fez com que eu me encontrasse.
Tudo que faço pensando em você,
Sempre quando acordo penso em nós dois
Tudo que eu tenho pra lhe oferecer
São minhas poesias e minhas canções
Todo amor que eu conseguir colher,
Carinho e afeto e as demonstrações
Através dos gestos as minhas emoções
Que nossas canções toque outros corações...
minha pequena sombra.
eu estou perdida na minha sombra, mas ninguém percebeu, eu estou perdida a alguns dias ou meses, ninguém sabe ao certo, mas e muito difícil de sair, tem alguma coisa que me prende aqui, eu n tenho forças para ir embora...
minhas forças foram embora, eu talvez esteja me acostumando com a sombra, eu gosto dela, eu entendo ela, e no fim sei porque ela esta aqui.
nao sei para onde ir, a sombra esta indo embora, eu ja me acostumei com ela aqui, se ela se for eu chorarei, eu me apeguei a essa sombra. mas pq ela ja que ir? ela poderia ficar mas, a noite esta vindo e ira a levar, nao é justo!
porque levaram a minha sombra?.
Dizem que tudo na vida passa,
Não acredito que passe
Mas existe um grande impasse
E o que eu sinto por você não passa.
Tenho dado gole aos santos
Tenho virado as garrafas,
Tenho matado os copos nas mesas dos bares,
Sem conseguir esquecer o que a gente passou...
Dias de Chuva e Resiliência
por Augusto Silva
Nem sempre o sol desperta com a gente.
Às vezes é a chuva que dita o ritmo,
e o café, nosso único abrigo.
Esse poema é para quem já se sentiu preso nas nuvens,
mas decidiu caminhar mesmo assim.
Hoje acordei cedo,
a chuva fazia alarde nos telhados,
como se o céu também tivesse pressa.
O ar, denso e escuro,
trazia algo de Notting Hill,
um encanto suspenso,
uma pausa involuntária
para refletir.
O corpo levantava devagar,
como se a chuva também morasse por dentro,
e os pensamentos ainda fossem vestígios da noite.
E mesmo com os olhos carregados de escuridão,
nos obrigamos a levantar.
Uma força estranha nos segura pelo tornozelo.
Ainda assim, erguemo-nos
como quem carrega o próprio peso das nuvens.
O café, nesse teatro todo,
parece ser nosso bálsamo,
sem prometer cura,
ressuscitando devagar a alma.
Porque há dias que não pedem sol,
mas pedem resiliência.
E talvez a verdadeira felicidade
seja apenas isso:
seguir,
mesmo quando tudo em volta
parece querer que a gente não saia de casa.
(As vezes)
As vezes penso
Quando olho para ela
E digo a mim mesmo
É melhor fazer nada!
Mas quando ela olha para mim
As vezes penso
Dizendo a mim mesmo
É melhor fazer alguma coisa
Versos vazios, palavras soltas,
Sem alma, sem coração, sem causas.
Escritos por hábito, pela costume,
Sem paixão, sem fogo, sem destinatário.
Nenhuma gota de amor, nenhuma lágrima,
Apenas letras, apenas rimas.
Sem significado, sem propósito,
Apenas palavras, apenas verso.
Eles não tocam o coração,
Não acordam sentimentos, não despertam.
São apenas sons, apenas ruídos,
Sem vida, sem amor, sem sentido.
Mas ainda assim, são escritos,
Porque é um hábito, porque é um vício.
Sem amor, sem paixão, sem alma,
Apenas palavras, apenas poemas.
Amargo é o gosto que se sente
Quando quando a gente
Não sabe amar.
Amarga é a pessoa
Que um dia veio a me amargurar.
Atos de amor valem mais do que sua intensidade ,acaso um amor gigante que muito diz e nada faz vale mais do que o pequeno amor que nada diz , mas muito se prova?
Hoje serei poeta...
Serei poeta nos meus olhos,
porque, no olhar, vejo minha inspiração
e reflito meu coração.
Dádiva
As minhas asas deixei,
por entre as árvores passei...
Em todos os oceanos nadei...
Por sobre as pedras voei...
Meu segredo não saberei,
não sei ao certo se sou anjo,
ou humano...
Se sou poeta ou anônimo,
se sei, ou não sei...
Se são conceitos ou liberdade para novos sonhos.
Mas se lhe digo que te amo, acredite...
Se estou contigo, confie...
Se sou presente, é porque sua presença me fascina...
Se inventei, eu inventei novamente...
Não estou aqui para ser fraco ou forte ...
Quero ser real na não-realidade...
Ser desejo por não existir, e por existir você desejar...
Por sobre as flores lembrei...
Lembrei de você... Novamente, eu lembrei de você...
Se aqui estou, é porque na alvorada conquistei a minha dádiva.
Decidi por não ter asas, para permanecer aqui e poder te amar...
Os dias eu vencerei...
E os meus segredos contigo, dividirei.
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