Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Albert Einsten dizia:
Coloque a mão na chama de um fogão por um minuto, e parece que foi uma hora. Sente-se junto daquela pessoa especial por uma hora, e vai parecer que foi só um minuto. Isto é relatividade.
Eu digo:
"As vezes é melhor colocar a mão na chama, do que sentar junto dessa pessoa especial e ela ser indiferente."
Sabe quando você tem alguém para segurar sua mão, que numa imensa distância terá sempre a quem abraçar... As pessoas que emitem energia, nem sempre estão por perto, mas estão ligadas a você por um carinho bem maior do que muitos que estão ao seu lado!
É fácil ajudar o próximo, o difícil é ser ajudado. É fácil estender a mão, o difícil é que estendam de volta para você. É fácil sorrir, o difícil é que sorriam de volta para você. É fácil abraçar, o difícil é esse abraço ser recíproco. É fácil dar conselhos, o difícil é recebê-los de volta. Tudo se torna mais fácil quando se trata de nós mesmos, o difícil é esperar do outro o que fazemos por ele.
A maioria das pessoas por mais velhas que fiquem continuam com a atitude infantil de pegar na mão de um adulto para que este a conduza pela senda da vida, tal condição é aceitável quando se é um infante, porém não quando atinge a maioridade.
Desistir também é uma demonstração de coragem. Não é fácil usar o livre arbítrio para abrir mão daquilo que se ama, mesmo sendo necessário.
"É talvez o último dia de minha vida. Saudei o sol levantando a mão direita, mas não o saudei dizendo-lhe adeus. Fiz sinal de gostar de o ver".
(Poemas inconjuntos - Alberto Caeiro)
Bloco da saudade
Lá vai o tempo, lá vai
Na mão confete e serpentina
Junto a nostalgia com ele sai
Vão os pierrôs e colombianas
De mãos dadas pela cidade
É bloco, vai menino vai menina
Um dia de folião, outro saudade
Agora olheiro... Vai também o amor
Pelas ladeiras da mocidade
Se perde, se acha, puro suor
Toca o agogô, cuíca, berimbau
Peço passagem ao condutor
Quarta feira não é mais o final
Já passou, passou minha folia de carnaval
Luciano Spagnol
Quero um amor, simples ou importante, um amor pra fazer comigo bolinhas de sabão, pegar na minha mão, sorrir do meu sorriso e acreditar no que eu digo.
Val Francis
Um conceito de amizade?
As vezes temos que abrir mão do que não nos faz bem para que o outro se sinta bem.
...eternos...
Você me tomou pela mão e me apresentou teu mundo.
O toque de teus lábios me despertou um sentimento
e em tua saliva saciei minha sede.
O sopro de tua alma refrescou meu coração
e agora já não sei o que dizer de ti!
És minha metade
e eterna bebida para minha sede infinita!
Vem! Deixe que meu coração repouse em teu seio.
Permita que meu corpo se complete no teu;
ou simplesmente abraça-me...
e sejamos eternos por amar o amor...
Nunca podemos nos esquecer de que um momento de verdadeira espiritualidade está sempre à mão quando ocorre um momento de desafio.
Muito me incomoda
o sentimentalismo
desacompanhado de ação.
Prefiro a mão que
levanta do que
uma lágrima que cai.
01/09/2015
O Rei para Laertes: “A cabeça não é tão bem casada com o coração, nem serve a mão à boca com mais zelo, que ao trono teu bom pai”. (Polônio)
Vi que, neste instante, uma senhora gorda saiu do portão de sua casa com uma tigela na mão. Olhou para a família ali perto numa mistura de desdém e asco, e assoviou, para que o cãozinho viesse e fosse presenteado com uma deliciosa tigela com sobras do almoço. A família, em especial a criança, olhou a tigela como se quisesse ser um vira-lata. Bem provável, pensaram, naquele instante, que era mais digno ser um vira-lata, que um homem.
Eis o que acontece: A gorda senhora se condescendeu mais com a fome de um animal, que pode muito bem revirar um lixo qualquer, pois é bicho, do que com a família faminta. No dia seguinte, com os vizinhos, deve ter se queixado porque tinha uns “vagabundos” em seu portão. Sequer a criança a comoveu. Talvez ela tenha visto aquela criança de rua, do mesmo modo que o protagonista de O Outro¹, conto de Rubem Fonseca, via ‘o outro’ da história.
Então, percebi que esse tipo de mentalidade, esse comportamento desumano e repulsivo, é mais amiudado do que parece. Com que frequência já não vi, nas redes sociais, esta frase: “Quanto mais conheço o homem, mais gosto do meu cachorro”? Diversas. E as pessoas afirmam isso com a maior naturalidade do mundo.
Eis o que quero dizer: Quem afirma gostar mais do bicho, que do homem, está dizendo que, se eventualmente precisasse optar entre alimentar um semelhante, ou um animal, e disso dependesse suas vidas, alimentaria o animal(!!!)
