Uma carta em Forma de poema de Amizade
Isso é uma carta?
A minha forma preferida de expressão é a escrita, sempre achei que todas as outras me trouxessem inseguranças e incertezas. Talvez por isso, escrever seja a mais usual para mim. Ainda que ninguém leia, foi a forma que eu encontrei de entender melhor os meus sentimentos. Lidar com eles, nunca foi uma tarefa fácil.
E por falar neles, que são misturas, sensações, por vezes individuais, palpáveis, outras indecifráveis, e guardadas em lugares difíceis de acessar. Hoje, passando por alguns desses acessos difíceis que tenho em mim, e os apelidei de: "zona de perigo", existem várias portas que foram necessárias serem abertas e algumas outras que ainda venho abrindo, para ver e organizar o que tem dentro. Retirar coisas, colocar coisas, mas sempre com intuito de me conhecer cada vez mais e melhor.
No momento em que escrevo este texto, estou de frente para uma dessas portas. Uma, que eu ainda tenho relutado em abrir. Ignorei, algumas vezes fingia que não existia, outras que perdi a chave, qualquer desculpa válida para me manter longe ou para mantê-la ali. O fato é que, eu não tenho mais desculpas para usar e tem um barulho lá dentro que, vezes ou outra, é alto demais e acaba ressoando aqui fora. Entendo o medo que sinto em passar por ela e sei da sua presença lá dentro, isso me deixa inquieta. Aliás, você sempre me deixou inquieta. A porta ou o som alto que vem lá de dentro, são só sensações de tudo aquilo que eu já conheci, senti e fico me perguntando: se eu já sei o que tem lá, por que é tão difícil assim abrir? Eu também senti muito medo antes de abrir as outras (inclusive, algumas horríveis) por que essa me paralisa?
Enfim, não sei bem a resposta. Prefiro sempre usar desculpas. Só que o barulho tem ficado alto demais, e eu ultimamente tenho detestado muito barulho. Pois é, acho que é a idade. Meus lugares preferidos hoje em dia, são mais silenciosos do que costumavam ser. Desacelerei. E agora, tenho costume de falar mais do que antes e até tomo café, bem forte e sem açúcar. Novamente, acho que é a idade. Ando tendo dores no joelho também e para aliviar, uso uma pomada que chama “canela de velho”. Pois é, a idade.
Percebeu? Como mudei rápido o assunto, de novo? Pois é. Venho pensado sobre como seria entre nós, esse bate papo de "como vão as coisas, lembra de mim? Também já tem dores ou manias de velho?" Ainda que eu ache mecânico e parecidíssimas com receita de bolo todas essas perguntas, elas se fazem interessante, nesse caso.
Ainda me lembro de alguns detalhes. Os quais não faço ideia se ainda existem. Por exemplo, da sua forma de demonstrar afeto ser através do contato físico, das vezes que você ficava nervoso ou ansioso e começava a gaguejar algumas palavras. Lembro também, de como você me olhava de uma forma tão intensa, como se eu fosse alguma extraterrestre e isso fazia com que eu me sentisse especial, inquieta e especial. Recordo de me orgulhar e muitas vezes, me espelhar, na forma como você seguia os seus sonhos ou aquilo que acreditava. O problema do lembrar é que nem sempre “ele” nos traz só momentos bons.
Vivemos inúmeros e incontáveis momentos, juntos, separados, traumáticos, que afetava direta ou indiretamente a vida um do outro. As lembranças ficam, não todas, por serem incontáveis. Algumas a gente decide esquecer, outras somem e também tem aquelas que a gente esquece de esquecer.
Olhando para a porta fechada, me lembro do momento exato em que sai correndo por ela. E a tranquei, carregando uma mistura de sentimento. O primeiro deles, e o que mais me ajuda a pensar racionalmente, a raiva. Pois é. Eu odiei você. Precisei odiar. Para passar pela porta. Para voltar para mim. Ou pelo menos era o que eu achava. Em sequência, a tristeza. Seria ótimo se a gente não precisasse ter momentos tristes, né? Mas, sabemos o quanto a tristeza também tem a sua “beleza” e se faz necessária. Logo em seguida, raiva de novo. Só que dessa vez, senti raiva de mim mesma. A sensação de ter criado uma ilusão na minha própria cabeça e o sentimento inaceitável de ter me colocado ali, no parapeito. Sabendo que um dia eu poderia cair, ou você me empurrar.
Depois do turbilhão de sentimentos na saída, a porta fechada também me trouxe outras sensações, as quais, eu me permiti conviver até hoje. Dentre elas: indiferença e incerteza. Ao mesmo tempo, o alívio de que não me importava mais o que você achava, se você também sentiu tudo isso, ou não. Mas sim, a validez dos meus próprios sentimentos e somente eles me importavam. E depois disso, me afastei da porta, deixando lá dentro uma bagunça. Será que é dessa bagunça que eu tenho medo? Eu também odeio bagunça hoje em dia e me tornei metódica.
Entendo que o amor transmuta, transforma e bagunça a gente, mesmo aqueles que não gostam de bagunça. O que eu sentia era amor, puro, intenso, marcante, e foi se transformando a cada atitude tomada, por mim, ou por você. Mas, amor não é sempre amor? Amor acaba? Às vezes me pego pensando nestes questionamentos. Tenho a sensação de que nunca mais vou sentir nada com tamanha pureza, somente fragmentos desse sentimento que já conheci em sua forma inteira. A vida polui a gente, né? Mas ela também é legal e generosa, às vezes.
Hoje, eu venho tentado entender e respeitar o meu destino. Tudo aquilo que chega, o que fica e o que se vai. E mesmo ao lado de fora da porta que eu mesma fechei, consigo ter a certeza de que você é extremamente especial, fez e sempre fará parte de mim. Me pergunto se de fato existe a ligação espiritual, e se a mesma se encaixaria nesse caso. Me sinto ligada de alguma forma, e meu desejo é que você esteja sempre bem. E quando não estiver, que a dificuldade venha e passe logo te ensinando o que veio ensinar. Desejo também, que você esteja se conhecendo cada vez mais. Abrindo, organizando e fechando portas. E mais um dos meus desejos é que as suas não sejam, nem de longe, difíceis como as minhas.
Eu ainda não decidi se vou entrar, mas consegui descobrir enquanto escrevia, alguns dos meus receios em abrir a porta. Depois de organizada pode ser que ela suma, e o que preencheria o lugar dela? O que viria depois? Será que eu me esqueceria dos itens lembrados e citados aqui? Mais uma vez, não tenho respostas para essas perguntas. A minha única certeza, é a de que se não entrar, eu nunca vou saber. De fato, escrever me faz entender melhor o que eu sinto.
Andei lendo sobre uma expressão muito interessante e digna de tatuagem (por falar em tatuagem, eu ainda não tenho nenhuma). “AMOR FATI” segundo a filosofia, fala sobre amar o destino, não querer nada diferente do que é, nem no passado e nem no futuro. Aprender amar a vida, amar os fatos, os detalhes e os fardos, desfrutando do presente. E lendo sobre isso, entendi que os meus pensamentos são parecidos, e venho tentado colocar em prática o significado dessa expressão. Entrar por essa porta, pode ser considerada uma dessas práticas. Não ter mais medo de porta alguma, entender que a organização de todas elas se faz necessária. Aceitar e enxergar a bagunça já é um primeiro passo. Em sequência, aprender a lidar com que for encontrar dentro dela. É a beleza do destino.
Se cuida!
A dúvida quando compreendida para dar conhecimento e definir clarezas é uma forma segura de aprendizado, porém quando usada para confirmar uma certeza impossível de ser confirmada, neste caso é vaidade doentia. A dúvida que contamina a mente por razões incoerentes e delirantes, gera injustas desconfiança dos motivos alheios e volta-se contra si pelas fragilidades das próprias percepções de uma realidade ilusória. Uma simples dúvida irracional, por menor que seja, dissemina desavenças em corações propensos ao domínio ou à maldade, provocam suspeitas em pensamentos sempre declinados à sordidez e tem a facilidade de questionar o inquestionável, fortalecendo as mais sombrias e infundadas suspeitas, pois quem tem o mal dentro de si olha para os outros como se estivesse na frente de um espelho. Há quem dê ouvidos à sandices e mentiras, e pior, ainda acredite e se deixe levar por mentalidades que se esforçam para criar desentendimentos e distâncias, sob a falsa justificativa de fazer o bem, e perde um precioso tempo sempre tentando provar que o outro está errado, e nunca consegue porque se dedica demais em elaborar planos ardilosos para mostrar o que não existe. O princípio da desconfiança vazia é a não aceitação e este comportamento afrontoso produz a negação, e dificilmente quem alimenta e espalha suspeitas descabidas se propõe a dispor de algum instante para refletir sobre suas ações, pois tem a mais absoluta certeza que sua verdades são irrefutáveis e que todos têm que se submeter a elas. Questionar, duvidar, supor, discordar são algumas das variáveis da incerteza, porém precisam estar sustentadas por robustos motivos que possam saná-las, e assim obter os justos esclarecimentos para se ter a paz. Se houver apenas desconfianças vazias sem a menor evidência racional, que justifique tal pensamento, então se trata de querer desmerecer as verdades com a maldosa intenção de criar possibilidades impossíveis e realidades inexistentes, para convencer as pessoas de que o erro sempre está no outro. E se você, com suas atitudes ou seus silêncios, escolhe ajudar no plantio das sementes das discórdias, não é ingenuidade ou desconhecimento é porque no fundo você pensa da mesma forma.
John Pablo de La Mancha
Ele gostou da forma que eu o tratava .
Ele amou a forma que eu entregava tudo de mim somente para ele .
Ele amava a forma que eu superava todos os meus limites para o ver feliz .
Ele amava a forma como eu sempre estava lá para ele quando ele precisava .
Ele nunca me amou , ele amava o que eu tinha a oferecer a ele .
Mas eu o amei , amei com toda a minha alma , eu amei a pessoa que ele era mas no final das contas , eu amei sozinho .
Eu vi e ficou perfeita amiga pela naturalidade, forma e detalhes tão perfeitos que só possível notar por ser você.
Não precisa se explicar para quem não te respeita e nem enxerga a mulher grandiosa e incrível que você sempre será, independente de suas escolhas ou lugar.
Ricardo Baeta.
Eu queria ser diferente
Não queria me odiar dessa forma
Eu já não tenho forças para tentar respirar
Esperei tanto para escapar
Não queria ser um fardo
Muito menos um culpado
Mas o meu sangue limparia enquanto minha alma se retira ?
Não quero lágrimas nem ressentimentos
Foi escolha minha
Não ter vida
O peso das escolhas é sempre proporcional ao que fazemos enquanto a vida nos ensina, e desta forma o tempo concederá as alegrias na medida exata das dedicações e das possibilidades. As renúncias muitas vezes nos servem como espelhos de nossas omissões, porém o sentido de muitas atitudes impensadas sempre comprometem parte do futuro, e muito do que falamos representa o que temos no coração. O resultado do que decidimos ser poderia nos conduzir a dois caminhos: a resignação em sempre querer melhorar e a busca à obediência da caridade. Tem pessoas que cultivam muitas frustrações pela incapacidade de não reconhecer suas fragilidades e não saber lidar com suas insignificntes amarguras, e assim as circunstâncias nos unem ou nos distanciam por situações inaceitáveis e desnecessárias, contudo não quer dizer que isso justifique qualquer conduta maldosa. Nem sempre as ações definem o destino ou o merecimento, a partir de certo momento somos responsáveis pela vida que temos, como dela cuidamos, e o que dela fazemos, diferente a isso não podemos atribuir ao outro o que resulta das nossas equivocadas escolhas. Nossas aprendizagens são frutos de um conjunto de vivências, que nem sempre nos dão a experiência necessária para evitar os mesmos erros, mas nos ensina a preveni-los, e quando definitivamente aprendermos isso, mais nos protegeremos das maldades. Devemos transformar pensamentos bondosos em gestos bondosos, e compreender realidades é exercitar e fortalecer as convivencias, eis uma sábia decisão, que soma verdadeiramente para fortalecer a finalidade de muitas vezes lutarmos contra nós mesmos para melhorar. Um importante ensinamento sempre é abrir mão do que não podemos ser porque não faz bem, em razão de querer ter o que não merecemos, de viver como não podemos, com medo de perder o que nunca tivemos. FELIZ NATAL
John Pablo de La Mancha
Ainda que uma supressão repentina venha a me acometer de uma forma inesperada; para tentar me abalar e tentar me fazer duvidar do que almejo.
Mesmo assim eu ainda permanecerei resoluto, inflexível no que acredito e em quem tenho fé. Por saber que a minha confiança não está e jamais estará em mim mesmo, em nada ou ninguém.
A não ser, somente em Ti, meu amado Deus.
SIMPLESMENTE COMECE
Comece...
Apenas comece.
Comece o dia,
de forma diferente...
Coloque em ação...
Aquele plano adormecido...
Apenas comece...
Enfrente os desafios,
A procrastinação...
As crenças...
As limitações...
Enfrente o ego,
Enfrente o depois,
Enfrente o amanhã.
Simplesmente comece hoje,
o que você faria amanhã.
Os resultados são surpreendentes.
Apenas comece agora mesmo,
Comece a ver a vida
de forma diferente,
enfrentando o desconhecido...
Simplesmente comece!
Não são as coisas que nos perturbam , mais a forma que interpretamos seu significado, pare de se atemorizar com noções inrefletidas.
Reações impulsivas, e com suas impressões sobre como as coisas são.
As pessoas e as coisas não são como desejamos que sejam. Nem o que parecem ser. " São aquilo que são
lutamos nossas guerras internas em silêncio, longe dos holofotes e de forma solitária.
recorremos unilateralmente ao onipresente em nossas orações regadas por lágrimas; aonde refletimos o que é real, o que somos de verdade, e contra o que lutamos.
dentro disso, durante o caminho podemos perceber algo determinante: vivemos para dar sentido a tudo aquilo que nos conhece durante nossa breve passagem aqui.
vivemos pra vencer um inimigo comum; nós mesmos.
quanto ao resto...bom, possuem apenas um recorte sobre a sua vida, e até ousam achar que sabem algo sobre você.
mas a verdade...é que não sabem nada, nem nós mesmos.
Só Deus sabe!
RESUMO
Após morrer de forma brutal e logo em seguida ser ressuscitado, Fel agora imortal e com o rosto desfigurado, tem como trabalho ajudar a humanidade.
E após acontecimentos que mudaram sua vida e quatro anos cumprindo seu dever, Fel agora ao lado de Alexandra, uma Anja da morte, deve descobrir como parar uma invasão de demônios na terra.
Palavras-chaves: Vida, Morte, Ressurreição, Amor, Ódio.
TUDO ISSO
É inexplicável a forma que perco as coisas
É inesperado quando tudo acontece
É uma chance inabitável para mim
E eu sou uma coisa não tratável
Perdi 1;
Perdi 2;
Perdi 3.
Tudo isso em uma semana só..
Perdi tudo o que eu tinha
E ninguém teve dó
Cada coisa que tentei ganhar
Cada pessoa que tentei ajudar
Cada sujeito que olhei, mas não conseguir falar
Cada vez que perdi só de respirar.
Sabe....eu desisto das coisas
Eu estava morta, eu acho.
Deveria ter ficado morta...
Eu não sentia tudo isso
Mas agora sinto
Não é assim que quero morrer
Então... adeus mundo cruel.
Precisamos nos reconstruir de alguma forma.
Que vida é essa. O que está se passando com todos. Pra onde vamos. Que tempos são estes que nos envergonham e nos fazem a cada dia ficar mais triste. Estamos enveredando por caminhos que nos mesmos escolhemos e vamos arcar com as consequências.
Estamos vivendo uma época de desamor, de desagregação dos valores mais sublimes da vida que nos foi dada. Tempos de verdades que não são, tempos de mentiras que se tornam verdades. Tempos de redes sociais frias e muitas vezes injustas e destruidoras, onde muitos se acham acima de qualquer coisa. O que vale são likes e curtidas, pouco importando com o que podem causar com o que foi postado. Perdemos o contato humano, perdemos a conversa franca e cara a cara, mesmo que havendo discordância sempre havia respeito.
A telinha virou necessidade, item de sobrevivência. Pouco importando o que vai sair dela, bom ou mal, tudo faz parte e garante a diversão mórbida de muitas vezes arrasar com alguém. Triste constatação de um mundo frio e calculista que não se importa com a vida, mas garante a todo tempo o divertimento das massas.
Divertimento de achar que o sofrimento de alguém precisa ser compartilhado e ainda estimulado. Quanto pior melhor. Caminhamos por uma linha muito tênue entre o bem e o mal, assusta e ao mesmo tempo adverte das consequências, mas poucos compreendem sobre isto. O circo e o pão apenas mudaram de formato, o público ainda quer sangue e sofrimento e por incrível que pareça, fazem disto seu divertimento.
O que dizer dos tais grupos ou redes de amigos, onde de amizade não tem nada, provocações, palavras agressivas, todos de uma forma ou outra se destratando. Muitos se dizem do bem e corretos, mas destilam veneno ao serem questionados. A certeza de que “minha opinião que é a certa” senão concorda te excluo. Que lindo não é mesmo...? Nos dias atuais muitos tem isto como civilidade, apreço, empatia. Ou seja, hipocrisia da pior espécie e grau.
Querem, desejam, esperam ser valorizados e endeusados por coisas sem valor, fúteis e banais, se isto se chama evolução, alguma coisa está errada na forma e na concepção. Realmente são tempos estranhos.
Felicidade passageira e sem sentido, heróis do nada e para nada, egos inflados e voltados para si mesmo. Todos viraram guerreiros das coisas sem valor retrato de uma sociedade doente e carcomida de valores e objetivos.
Uma sociedade sem valores, sem referência e principalmente sem Deus, sabemos que ela sucumbe, a história já nos ensinou que somos e precisamos de referência para nos espelharmos e crescer. O grande problema é em que ou em quem vai ser este espelho.
Precisamos nos reconstruir de alguma forma como pessoas descentes e com valores, para que toda está realidade mude. Se cada um de nós passar a ter como premissa uma atitude diferente e com compromisso com a verdade, este mundo muda.
Não tente mudar o mundo sem ver que você mesmo precisa ser mudado.
Impossível...? Não. Difícil e com muita luta? Sim. Mas vale a pena no final. Simples né...
A sabedoria
A sabedoria é o poder do alvo, é a mais linda forma de economia energética, é o respeito ao todo, é o entendimento mais pleno do saber.
É o ir no tempo certo, é a parceria com o tempo, é o passaporte das dimensões, não se refere ao quanto se sabe, mas no mais pleno e lindo uso de qualquer dose de saber.
A sabedoria se curva ao amor, não por medo, mas por fome, pois sabe de qual alimento nutrir-se. Ela tem consciencia moral de ver passado, presente e futuro em alguém e por isso não julga e cultiva a esperança da manifestação do universo que existe em todos nós.
Como fumaça
Evaporo-me de mim
Integro o céu
Entre o vento e o ar
De qualquer forma,
Resta-me corpo, nunca oco,
Com milhares de sonhos a me ocupar
Fecho meus olhos,
Lanço me ao escuro dentro em mim
Em queda livre percorro um túnel infinito de cair
Minha alma, minha amiga
O que sabes de mim ou eu de ti?
Há tanto nos sonhamos juntas
Mas só nos conhecemos pelo aperto de existir
És tu que balança meu corpo querendo subir?
Ou tremo vazia sem ti?
Alma minha...
Que Verdade há em mim?
Não ser Nada nessa vida e por isso esperar no Céu...
O que sei eu do Céu além de querer lhe possuir?
Minha vaidade não cabe nesse mundo,
Virá a morte me servir.
Resido entre não querer despedir-me e a paz de esmaecer
Alma minha, que tipo de vento serias ao de mim se desprender?
Amo a matéria.
Quisera eu abraçar-te
como a segunda parte do meu Ser.
Mas talvez não exista Nada
Fora o Amor que nos faz viver.
Nos últimos 4 anos vimos um alvoroço, de certa forma atípico, dentro de algumas vertentes cristãs brasileiras. O movimento da intitulada direita cristã se manifestava de forma abrupta dentro dos grandes templos, com a anuência de seus representantes.
Profecias, orações, sonhos, revelações, tudo o que a religião cristã poderia proporcionar em dons e liturgia foi usado para justificar a nova liderança, até então inesperada, depois de anos de um governo denominado Comunista por várias dessas lideranças cristãs.
Lastimosamente veio a infeliz pandemia, posteriormente as eleições, tendo como resultado final a volta de um governo contrário ao atual aos berços do executivo. Depois de todas as profecias, revelações, sonhos e garantias divinas, por que Deus estava agora permitindo a volta de um governo contrário às suas leis?
Isso pode ser respondido com duas observações inerentes ao cenário cristão contemporâneo: Materialismo e Teologia da Prosperidade. Os cristãos simplesmente esqueceram que o propósito da vinda Messiânica não seria fazer do mundo um lugar melhor, mas trazer a espada com a promessa de uma morada nos céus.
Lucas 12:32: "Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar o Reino a vocês. - Mateus 22:21: Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." - Então, quer dizer que um cristão não pode sonhar com uma pátria melhor?
Ele deve. Mas isso não pode estar fundamentado em uma fé cega. A fé é aliada da razão. Quem acha que o Cristianismo não tem sua teologia fundamentada na razão, ou desconhece a própria religião ou se sustenta na famigerada teologia da prosperidade, onde Deus, o incognoscível, ganha o papel de um gênio da lâmpada realizador de desejos.
Cristo, em sua mensagem, deixou claro o objetivo final da jornada crística: o Reino dos Céus. Em João 16:33 ele diz: No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. O combate a um governo insatisfatório se dá por meio do estudo, do exercício intelectual, da união de ideais, e não por meio de uma visão religiosa inquisidora.
- Rogerius Magister
As pessoas não mudam.
Mudam sim!
Mas a mudança vem de novas coisas
Novos olhares
Nova forma de ver o mundo
Eu não mudo as pessoas
Mas posso tentar ensinar novas coisas
Novos focos
Novo olhar
Tendo novos pontos de vista
As pessoas podem mudar
Se não mudam
Mudo eu não fico
A mudar andarei
O símbolo do coração cortado ao meio e unidos de forma contrária e invertida teremos o símbolo do infinito. Mais se tracejar o símbolo do infinito ao meio, terá dois cifrões invertidos...
O símbolo do coração representa o amor ( a você mesmo, a outro ser, a vida) e o cifrão ao dinheiro.
Moral dessa simbologia, você desenha a forma ao que decidi amar infinitamente, você traça as linhas dos seus sentimentos.
Cada ação gera uma reação.
Você sempre será julgado pela forma que vc reage,
O mundo sempre foi gerido por pessoas de fala mansa, mente calculista,bem vestidas e com o português correto, assim manipuladamente agem contra pessoas realmente do bem,as quais tem as emoções afloradas,conseguem dessa forma, disfarçar hipocritamente,suas ganâncias e ambições por dinheiro, status, poder e vaidade.
Mas no final, o bem sempre vence o mal.
Flocs Na Voz
Somos eternos aprendizes
desta vida...
A EMOÇÃO...
sempre é preciso buscar
uma forma sensata de lidar
com todos os sentimentos
que habitam em nosso peito,
porque, para quem é intenso, eles, geralmente,
nos fazem transbordar.
A RAZÃO...
Traz equilíbrio,
acalmando nossa forma intensa
de sentir e de viver,
nos alertando :
- Acalme todo esse turbilhão,
para não explodir
de tanta emoção
e ficar com as consequências de uma ação desmedida!
Eis que surge o mais difícil:
equilibrar um ser que
se derrama no sentir!
Busque, então, a parte positiva de ambas as forças, e viva!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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