Um Velho Pescador
O Papel e o meu ser
Oh velho e doce amigo papel
Volto a te machucar pela mais fina ponta
Para cicatrizar a mais grossa camada que desaponta meu ser
Oh papel, tu és o remédio mais fiel
Com as minhas dores, faço arte
Oh papel, continuo a lhe arranhar
De forma que tu sangras
Para escorrer a cor mais obscura desta tinta
Desenho com minhas palavras
Mancho-lhe com minhas lágrimas
Mas o mais puro verso
É escrito com a mente que sustenta o meu ser
Que brilha com a única estrela do meu universo, o coração!
Eu te conheço, velho homem - meus olhos estiveram aí e tocaram-no todo como a arte é tocada. Ver foi o meu pecado, agora meu corpo estremece por penitência.
Quando você for mais velho, perceberá que a única coisa que importa, a única coisa, é que você teve coragem e honra. Perca essas coisas e você não morrerá mais rápido, mas será menos que a sujeira em nossas botas.
Nunca sinta vergonha de usar a mesma roupa ,de não ter um grande celular ou de ter um carro velho, vergonha é fingir ser alguém que voce não é
POR: Mariii
O coronavírus e seu tempo
Fique em casa,
Não saia de casa.
Deixe o velho isolado,
Não deixe ninguém do seu lado.
Não esqueça, que isolado, não é abandonado.
Quem precisa trabalhar, vá.
Quem não precisa, fique.
Os dedos da mão não são iguais,
A sociedade é desumana, tem seus desiguais.
Espirrou, fique em casa,
Tossiu, fique em casa,
Tá febril, fique em casa,
Corpo doeu, não saia de casa.
Quatorze dias de espera,
Pra ver se esse vírus prospera.
É o isolamento social,
Evitando o contágio do mal.
Falta clareza na informação,
A mídia faz muita complicação.
Todo mundo quer ter razão,
Quem menos importa, é o cidadão.
A régua mede a ética e princípios.
É a mesma dos ímpios.
Se não fizer bom uso do prumo e do esquadro,
O discernimento ficará quadrado.
Cuidado governador,
Dê ao povo o seu valor.
Não aproveite desse momento de dor,
Espalhando aos seus, o temor e o terror.
Cuide bem da higiene pessoal,
Lave as mãos com água e sabão.
Álcool em gel também dá proteção,
Cuide-se, que esse vírus é do mal.
Seu nome é COVID 19,
Só trocou de roupa, já atingiu a maioridade.
Adora cabelo branco, aquele de mais idade,
Da beijos e abraços, na baixa imunidade.
Élcio José Martins
O que o ano novo trouxe e o reflexo do que o ano velho não levou, então encare seus medos porque Deus te preparou pra enfrentar esses obstáculos.
Meu velho amigo
Por que você está tão tímido?
Não é do seu feitio se conter
Ou se esconder da luz.
Eu odeio aparecer do nada sem ser convidado, Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar.
Eu tinha esperança que ao olhar meu rosto você saberia que, não acabou.
Não faz mal, eu vou encontrar alguém como você.
Não desejo nada além do melhor.
me esqueça, eu imploro, me lembro do que você disse
Às vezes, acaba em amor
Mas às vezes, em vez disso, ele fere
Às vezes, acaba em amor
Mas às vezes, em vez disso, ele machuca.
AD
Feliz Ano Velho
Primeiro dia de 2020. Ano Novo. Vida Nova.
Levanto e vejo sobre a mesa da sala, contas de luz, água, boletos diversos. Acho que tenho boleto até do Boletta (casa de vitaminas próxima ao Mercado Municipal ). Me recordo que antigamente existia o carteiro, agora existe o conteiro. Ao preparar um café, deixo a xícara cair e ela se reparte no chão. Ao abaixar para recolher os cacos, minha coluna lembra que ela existe. Em cima da cômoda (que palavrinha mais antiga), remédios me consultam sobre os incômodos do mundo.
Saio para o quintal e vejo cocôs do cachorro que terei que recolher. Fica para mais tarde. Resolvo ir me espreguiçar na rua e um carro passa com o som na maior das alturas tocando aquela música de “sofrência sertaneja” ... (Por que será que o “amor sertanejo” nunca dá certo?)
Em cima da grama, dorme uma garrafa vazia de champagne. O réveillon deixou rastros. Jogue o lixo no lixo. Dou uma olhadinha no whatsapp. Dezenas de vídeos, carinhas, textos...desejando “Feliz Ano Novo”. Agradeço a todos em minha mente, mas sei que não vou ter tempo (talvez paciência) pra responder. Feliz Ano Novo pra todo mundo !!! Toca o celular. Um parente pergunta como foi a passagem de ano e nem bem respondo e ele deita a falar sobre a política atual e pergunta: o que acho? Eu ainda nem achei nada, até porque não estou procurando, e ele despeja os problemas financeiros, econômicos, sociais, psicológicos, morais, sexuais que todos nós brasileiros, segundo previsões astrológicas, meteorológicas e fisiológicas, teremos que enfrentar. Brasil, ame ou deixe-o. Desligo o celular, minha cabeça tá cheia e resolvo esvazia-la refletindo que o mais importante é o verdadeiro amor. “É o amor, que mexe com minha cabeça, me deixando assim”. Ah, essa música sertaneja e suas sofrências! O Ano Novo começou...
O essencial é que lembre, sempre, de que ser idoso é natural e obrigatório, porém, ser velho é uma opção. Por isso, pergunto a você, e então? Vai ser um velho ou vai tomar uma decisão e levar sua juventude para além da idade?
Diante do velho piano
está o cartão-postal
pintado com as cores
do coração e a mão,
foi você que enviou;
E mandei emoldurar
como prova de amor
e para a fé renovar
sempre que estiver
distante do teu olhar.
Algo que não me tem
faltado o tempo todo
é vontade de derrubar
o tabuleiro de xadrez,
e não passará tão cedo;
Não cairei num jogo
que a paz seja o preço
de adiar o caminho
que leve até o encontro
que será você mesmo.
Trago em silenciosa
devoção tudo aquilo
que sublime nos une
no alto do imaginário,
porque sei que virá
e não é premonição;
O amor, a História, a glória
e tudo o que é de paixão
o destino nos reserva,
e a Lua e estrela preserva.
Prenderam o campesino,
não soltam o velho tupamaro,
e os meus versos estão em disparo.
Nenhuma notícia de Justiça,
não soltaram os presos de consciência,
não gostaria de escrever só crítica.
Não dá para ter um repleto Natal,
nada se sabe quando vão
libertar a tropa e o General.
No Presépio do coração faltam:
o perdão, a esperança, a reconciliação;
e levar de volta para casa quem saiu
pelas estradas, ares e mares da imigração.
Por um mundo mais justo, amável e respirável...
I
Dear Moon Poetry,
tudo muda
nas cidades
a Lua tem
suas fases,
São Pedro Velho
agora São Pedrinho,
e a discrição
que tanto diz por
si só que te quero.
II
Dear Moon Poetry
tudo muda,
e a memória
às vezes se derrete,
mas na Abissínia,
que nunca teve
para relembrar
a sua história
de Festa Junina?
III
Dear Moon Poetry,
tudo muda,
na vida
é assim o tempo
inteiro,
encontrei você
lá no Rio Belo,
tipo agulha no palheiro.
Nasci fandangueira
bailando todo tipo de Anu,
seja o Anu-Chorado,
o Anu-Corrido ou Anu-Velho,
O meu charme de Prenda
lançado neste salão não
é só coisa de imaginação,
e vai muito além deste poema:
O amor traduz a explicação.
Sonhos e Quimeras
Na calma fria que a noite inspira,
Nasce o canto do velho menestrel,
O Vale o acolhe, a musa suspira,
Em quimeras doces, seu doce pincel.
A musa brilha, um quadro encantado,
Monalisa em sonho, sorriso sutil,
O poeta, perdido e enamorado,
Busca a rota do enredo febril.
A melodia distante embala o prazer,
Néctar que invade ternura e paixão,
Mas o tempo cruel insiste em deter
A doce imagem da imaginação.
O amor verdadeiro, fiel e leal,
Alegra e consola em qualquer jornada,
Na dor ou no riso, sempre imortal,
Fugaz não é; é luz consagrada.
Elisabeth, mulher tão perfeita,
Pujança e carinho em harmonia,
Insubstituível, alma eleita,
Que modula minha vida em poesia.
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