Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa
CENTELHA DIVINA
Não citem impropérios sobre mistérios que enobrecem
espíritos inquietos, criticam arquétipos e valores diferentes,
interpelam diligentemente em ritos que desconhecem
ousando recitar a esmo, o que surge em suas mentes
Ao vernáculo sagrado, muito respeito e recato!
Depois do fascínio, o silêncio áspero e indiferente
mas quando os agregados, ácidos e arraigados,
enfim são desvendados, surge à fúria veemente
Na prosa delituosa, desconjuram como amaldiçoados
condenam todo e qualquer clamor de falsas juras
desferindo palavras infames, ferindo amores sagrados
não, ninguém é desprezível e é crível que almas são puras
Errar tentando acertar; mundo de personalidades obscuras
blefar quando no fundo não se deseja enganar
enquanto centelha divina, o que lhe ilumina, vem das alturas
ore e implore a monada sagrada que invada, a lhe abençoar!
Bem na minha insônia
Debruço sobre meus livros
e a sala continua vazia, sem abajur
uma menina no ponto do ônibus
às onze e meia da noite
resolve ir embora a pé
colhendo flores no cemitério.
Eu continuo na sala, agora há vento,
muito vento, é a chuva.
O telefone toca e eu atendo,
nenhuma palavra.
Não me levanto da poltrona,
ali mesmo continuo.
O céu brilha
flashes formam sombras
na janela aberta.
A menina passou pela porta
senti o cheiro das flores
vagamente umedeceram meus poros
A cidade dorme, o ônibus passou no ponto a sós
ela não entrou, já havia ido.
O ônibus continua,
é meia-noite.
Um passarinho morreu de choque elétrico.
Houve o velório com os outros passarinhos,
no mesmo cemitério onde a moça colheu flores.
No terreno que sepultaram o passarinho
nasceu novas flores,
foi na parte que a moça havia tirado as outras flores
para poder agora nascer novas vidas
junto com o passarinho.
Tudo isso aconteceu em uma noite chuvosa.
SOBRE OS DONS
Melhor que o dom de prever o futuro
é fazer o presente melhor
Melhor que o dom de mover as coisas
é mantê-las no lugar certo
Melhor que o dom de ler pensamentos
é orar, meditar e emanar paz
Melhor que o dom de voar
é estar no lugar certo , na hora certa
Melhor que o dom de psicografar
é ouvir o seu próprio íntimo
Melhor que saber ler mãos e fisionomia
é não julgar e compreender e amar
todos como nossos próprios irmãos!
ATEMPORALIDADE POÉTICA
Me perguntam sobre os sentimentos versificados
“São sentimentos do passado?”
“São sentimentos do presente?”
Sim para as duas indagações
E mais…
São sentimentos do futuro e de um tempo ausente
Mas não somente sobre o tempo me inquirem
Querem saber a pessoa do tempo
“Para quem escreve?”
Escrevo para alguém do presente
Que anda de mãos dadas com alguém do passado
E abana a outro alguém do futuro
Escrevo apenas para meu inconsciente
Minha escrita é perdida no tempo
Alcança todos e não pertence a nenhum
Versos anacrônicos que perambulam pelas dimensões
Carregam o que senti, sinto e sentirei
Vagam randomicamente pelo espaço
Cujo destino nem eu mesmo sei
Ébrios vagabundos eternamente errantes
Que não apressam seus passos desconsertantes
Meus rabiscos são impessoais
Os sujeitos são anônimos
Escondidos por detrás da cortina das letras
Expurgam um simples sentir
Não um ser que se brinca de fingir
Mas, sim, também são pessoais
Porque dedico a alguém de agora
E junto dedico a alguém de outrora
Não tentem despir minhas palavras
Nem campear um simples significado
Só aproveitem este texto desordenado
Não talhem um nome e um tempo na poesia
Pois mesmo os versos agora dedicados
Carregam muitos nomes futuros
Carregam muitos nomes passados
O MEU AMOR
E o meu amor é a alma que clama sobre a chama,
É o recíproco sentimento na alma de quem ama,
E todo amor é o único momento da vida,
E toda cheia de partida,
E todo o desapertar é um amor que sucumbiu,
E todo sonho geralmente é um fruto benevolente,
Pois tudo tem seu lugar de unir o mais belo sonhar,
E toda opção no voluntário coração,
E tudo se completa na espontaneamente do desejo,
E tudo se transforma em detalhes do grau infinito,
E todo o erro já deixou de existir,
E toda limitação extingue-se por fim,
É mágoa corroída,
Flecha partida,
Causa destruída,
E o tempo é o embelezamento do sentimento,
Que fez renascer em uma frase ferina,
Num momento da vida,
Oportunamente vivida,
Numa breve despedida,
Onde o amor é a única opção,
E breve como a vida,
É o único sentimento onde a aplicação vale o momento.
AMAR É…
Amar é sonhar em pleno meio dia...
Reclinado sobre almofadas de nuvens;
Fazer serenata sob o sol escaldante,
Saltitando de estrelas em estrelas.
Amar é dormir os dois do mesmo lado da cama...
Porque no amor não existe separação –
“Esse é meu... o seu é aquele” – nem pensar!
Mas tudo é ‘nosso’; e se até a conta bancária,
Por que não o mesmo cantinho do sono?
Amar é beber do mesmo copo;
Sim, tomar da mesma taça
Seja o conteúdo mel ou fel,
Pois terão o mesmo sabor [doce]
Quando compartilhado [juntos] com amor.
Amar é namorar ou caminhar de mãos dadas na chuva...
Pois não existe nada melhor que deixar fluir a vontade –
De brincar e ser infantes novamente,
Sem malícias ou programas ‘sérios’.
Amar é gargalhar de madrugada –
Mesmo que a piada não tenha graça alguma...
Porque a alegria não consiste, nos dizeres,
Mas sim, na companhia da pessoa amada.
Amar é chorar e sorrir em sintonia...
Porque entre os componentes da orquestra da vida,
A simpatia é o tom de harmonia –
Que segue o ritmo ou pulsar d’alma querida.
Amar é guardar o monopólio dos olhos e do coração...
“Quem ama cuida”- Diz um ditado verdadeiro;
Mas o excesso – o ciúme – cuidado traiçoeiro,
Não tem nada a ver com amor e sim com paixão,
Que cega os olhos, escurece a visão e tira a razão...
Uma coisa diria, aos ciumentos do mundo inteiro:
Que o principal terreno a ser vigiado,
Sim, aquele que deve ser bem guardado –
Trata-se não do alheio, mas do eu que está à mão!
Amar é libertar e não subjugar...
Liberdade dos traumas e sofrimentos passados;
Abertura para sentir e amar –
Doando sem a preocupação do peso dos fardos.
Amar é sacrificar tudo, ainda que a própria vida...
Pois não existe maior demonstração de afeto
A ser manifestado, no decorrer da lida,
De preferir a morte a não ter você por perto.
Amar é sempre – sempre pensar o melhor...
Acreditar no parceiro de jornada;
Ainda que tudo aparente o pior,
Nunca concluir precipitadamente nada,
Atuando sempre como advogado de defesa,
Nunca como promotor, muito menos Juiz.
Amar é não medir distâncias...
Porque não existe fita métrica capaz de medir o amor;
Ainda que haja morte, separação, doença que cause dor –
Ainda assim Ele perdurará em todo seu ‘glamour’
Em todas as instâncias...
Amar é saber discordar, resguardando a individualidade...
Pois amar não é concordar com tudo;
Mas sim acreditar em tudo...
Inclusive que cada pessoa é peculiar em si própria;
E que o Criador ‘tocou’ cada uma com identidade.
Amar é renovar o voto a cada manhã...
Pois a esperança é aliada próxima;
Ainda que num dia esteja –
[aparentemente] desgastada,
Despertará no outro, com força –
[seguramente] redobrada.
Amar é colorir a tela da vida...
É verdade que existe o cinza –
Que isolada nem parece cor...
Mas combinada, com o verde, azul e amarelo,
Tem tudo para pintar esse mundo mais belo.
Amar é lembrar sempre de ti...
Dizem que é pecado o esquecimento;
Mas garanto que nem por um momento,
Consegui tirá-la do meu pensamento.
Amar é fazer poesia e canção de tudo e do nada...
Pois existe em cada um de nós
Uma poetisa ou poeta adormecido
Que desperta ao chamado do cupido,
Para participar de um conto de fada...
Amar é não computar o tempo quando juntos;
E a cada segundo quando separados...
Isso ocorre com os eternos namorados,
Sim, com aqueles cujos corações batem em uníssono,
E que cada momento vivido tende atingir o ‘boníssimo’.
Amar é fazer de tudo para não ofender – mas ser humilde
Para reconhecer os erros e pedir perdão...
Nunca ofender? – Difícil!
Porém, bem mais fácil e prático
É contar até dez antes de falar algo picante;
Esqueceu ou não sabe contar? “Perdão”...
É o remédio para suavizar o coração.
Amar é conseguir enxergar a beleza interior antes da exterior...
Dizem que a primeira impressão é a que permanece;
Entretanto, não existe beleza que mais enaltece
Que o caráter – a formosura interior...
Virtudes e traços de nível superior
Que, na conjuntura final [realmente], enobrece e permanece.
Amar é decidir consumir um saco [de 60 kg] de sal juntos...
Desde que o sal seja usado com [muito]cuidado,
Para que o coração seja [bem] preservado,
Gastar todo esse sal, essa enorme quantidade!
Precisaremos passar juntos toda a eternidade.
Amar é ter maior prazer em doar do que receber...
Falam tanto que o amor morre se não correspondido
Mas ocorre geralmente quando o coração está perdido
No egoísmo e maldade sem poder entender
Que a melhor forma de amar que nos toca
É entregar-se sem esperar nada em troca.
Amar é recusar viver sem você,
É sonhar mesmo acordado,
Imaginando tê-la nos braços.
É estar certo do seu amor,
Mesmo antes de amá-la.
Amar é mergulhar em você
Sem temor algum de afogar;
É nadar de costas no seu lago da paz;
É voar rumo ao horizonte
Na certeza de lhe encontrar.
Enfim, amar é a maior de todas as ciências, pois ela é...
A química da pele e d’alma;
A geografia do relevo e do solo;
Algo que vai além da filosofia e da mera linguagem;
É literatura escrita, falada, e cantada;
A história de vida a dois...
É a pura matemática –
Adição: 1+1 = 1 [absoluto];
Subtração dos defeitos e problemas de caráter;
Divisão ou repartição dos dons ou virtudes;
Multiplicação dos talentos: tanto maior a doação, quanto maior a recompensa...
É física, pois envolve atrito, gravidade, inércia, trabalho, força, energia, bem como da ótica.
É biologia – o estudo da vida: A razão da existência!
Não sei nada sobre arte, apenas se acho bonito ou não. Mas como poderei olhar uma obra e achar feio se logo depois sei que o autor foi Picasso?
Digo o mesmo quando aplicamos no mundo atual artístico, não posso dizer que é feio uma roupa, só porque provém da marca vans?
Então, o que mais vale, o resultado ou o fabricante?
Esta semana recebi uma crítica sobre a mudança que venho realizando no meu modo de encarar as circunstâncias da vida, no aspecto pessoal, profissional, acadêmico, etc. Escutei de um amigo que eu sou de “VENETA”. Que mudo rápido demais.
Concordo em parte, sim, tenho necessidade de mudança, não gosto de rotina, isso me faz mal, quando percebo que estou acomodado e o ambiente em que me encontro está estático, eu mudo, simples assim, rotina não me faz bem, a mudança me excita me deixa extremamente eufórico a sensação de começar novas aventuras, novas amizades, novos erros e novas conquistas, enfim, a mudança está no meu sangue.
Levo ao pé da letra um texto do brilhante Fernando Pessoa que diz: Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente! Se estiver tudo certo, continue! Se sentir saudades, mate-a! Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!
P.S: Não é porque decido mudar que decido esquecer velhos amigos, esquecer bons momentos, jamais. Meus verdadeiros amigos não concordam, reclamam, mas percebem o quanto isso me faz bem e apóiam minha decisão, os melhores ainda se adaptam nessas mudanças e curtem mais do que eu... hahahahaha...
continuar a escrever
Não me venha falar sobre moral. Porque as piores pessoas que pode haver, no mundo inteiro, são aquelas querem pregar a moral e decência, com suas palavras bonitinha e decoradas! Quanta hipocrisia! Deveria estar envergonhado/a! Logo alguém como você, que tem uma vida miserável de fachada! Que não tem caráter e nem um pingo de dignidade, querer me dar lição de moral e decência? Antes de me criticar, olhe-se no espelho, veja se você está na condição de julgar alguém, faça uma auto-análise e depois volte para falar comigo! Porque a única coisa que vejo em você, é uma pessoa totalmente podre e corrompida, sem lei e princípios. Então, vamos parar de fingir ser bons samaritanos e vamos começar a honrar o que sai de nossas bocas!
Uma breve história sobre os Judeus.
Não sou intelectual, confesso. Mas se tem algo que gosto é ler sobre história. Não exatamente história sobre One Direction, ou a vida de Bruna Surfistinha e… Mentira, eu diria a você que você deveria parar de ler isso, porque como meu pai disse: cultura inútil e… Bem, leia o que você quiser.
Mas essa semana li uma reportagem sobre a Segunda Guerra Mundial em um site interessantíssimo. Já sou curiosa o bastante para dizer que pesquisei algumas coisas antes, inclusive uma revista onde afirmava que o maior êxito de Hitler foi completamente sorte. Ele tinha uma grande facilidade em ataques surpresa. O problema dele era que atacava com tudo. Se tinha dez exércitos, ele deveria atacar com cinco. Ele não, ele atacava logo com os dez. Então não precisa ser um grande especialista para saber que ele não tinha como se recuperar frente ao exército de grandes países como os EUA. Mas isso é para outra hora. O que eu quero falar agora é sobre os Judeus.
Eu já tenho uma opinião formada sobre tal acontecimento. Muitos não acreditam que ele existiu. Que é tudo lorota feita pelos Estados Unidos. Sim, confesso que os EUA não são lá os mais honestos. Não acredito em muita coisa que eles dizem serem “ataques terroristas”, mas o holocausto, definitivamente, não foi uma invenção: ele existiu.
Não sei se conhecem um pouco da história dos Judeus, mas eu vou resumir. Ouve três grandes Guerras Judaicas antes da Segunda Guerra. Pra quem não sabe (pegue o livro de história), a última das três além de ter matado uma legião de Judeus, eles tiveram que sair de suas terras. Ou melhor, os expulsaram. Eu me lembro como se fosse hoje o meu professor de história falando sobre isso. Ele dizia que o maior bem que uma sociedade tem é a sua cultura. Se tirar uma cultura de uma sociedade, ela acaba. E essa é a forma mais cruel de destruir um grupo de pessoas. Por exemplo, porque hoje lutamos tanto pela preservação da cultura indígena? Porque sem ela, eles acabam (como muitos acabaram). Quando os navios negreiros chegaram ao Brasil trazendo os escravos, eles tentaram “evangelizar”. Mas o maior exemplo que temos sobre como eles não aceitaram é o Candomblé, que hoje é uma grande religião com seus orixás e etc. E tentaram fazer isso com os Judeus. Mas eles tinham uma relutância fora do comum. Você pode perceber que até hoje Judeu só se casa com Judeu. Dificilmente é de outra forma. E nessa época aconteceu um fato muito curioso. Como eles estavam espalhados pelo mundo e eles só podiam casar com judeus, eles casavam entre si. Sim, meus queridos. Primos, tios, irmãos e etc. O fato é tão curioso que existem doenças que são predominantes apenas em Judeus como: Tay-Sachs, Ashkenazim, Disautonomia Familiar, Fibrose Cística e entre outros. Agora me pergunte por que só dá em Judeu? Porque quanto mais próximo o parentesco, mais próximo o DNA. E todos aqui, espero que não tenham gazeado a aula de Biologia, sabem que quanto mais próximo DNA, mais a pessoa fica propícia a adquirir doenças.
Mas enfim, você entendeu o porquê dos Judeus estarem na Alemanha ao invés de Israel. Eles foram expulsos de suas terras e chegaram a Europa. Lá se estabeleceram, mesmo sem ter sua terra própria, seu país, e prosperaram. Uns na França, outros na Inglaterra. Mas existia um grande número de Judeus na Alemanha. Eles tinham um dom nato para comércio. E foram ficando ricos. Quem teve a chance de assistir o (belíssimo) filme A Lista de Schindler pôde perceber que eles guardavam seus tesouros nos lugares mais imprevisíveis. Que ia desde um buraco na parede, ou no dente. Dentro do pão e colocava na boca, etc.
Alemanha Nazista no auge, eles tiveram que sair de suas casas e irem para os Guetos. Alguns ficaram bem conhecidos, como o Gueto de Varsóvia, etc. Lembrando que a discriminação não era apenas contra os Judeus. Gays, Eslavos, Ciganos, Testemunhas de Jeová (esse você na sabia), doentes mentais e etc, fizeram parte do logo mais Holocausto. Não preciso dizer o que aconteceu depois. Todos nós sabemos o que aconteceu a esse pequeno grupo de pessoas. Eles eram, literalmente, exterminados nos campos de concentração.
Ao final da Segunda Grande Guerra, a ONU só faltou lavar os pés dos Judeus, pedirem desculpas e carregá-los no colo. Mas eles mandaram os Judeus pedirem qualquer coisa. Adivinha o que eles pediram? “Queremos nossa terra de volta!”. Mas me digam, depois de tantos anos (e falo séculos), as terras deles iriam estar lá, intactas, esperando por eles? Outro povo havia chegado ao local (que na época estava desocupado). Os muçulmanos O que a UNU fez foi empurrar esse povo para um lado, empurrar para o outro e colocar os Judeus no meio, entre os dois. Agora você consegue compreender a complexidade do problema? Das guerras “Santas” que só ouvimos e vimos na TV?
A pergunta que fica é: Alguém está certo? Os Judeus foram expulsos, os Muçulmanos chegaram depois de centenas de anos e encontraram o lugar vazio, e lá se estabeleceram. Eu deixo essa pergunta no ar.
Sobre algumas verdades incompletas
O mundo de esfriou, paralisou
O amor disse suas últimas palavras
Perdoa Pai, eles não sabem o que fazem
Perdoa Pai, eles não sabem de nada
Tantos livros mal intitulados
"Minha razão", "minha própria verdade"
Que eles leem pra ficar por dentro
Da ignorância coletiva
E denovo estou, de ponta a cabeça
Fazendo aquela velha pergunta
E a resposta é a mesma
Denovo estou, de ponta cabeça
Fazendo aquela velha pergunta
E a resposta é a mesma
O mundo se esqueceu, o mundo se perdeu de vez
Procurando ser bola da vez
Não sei sobre meu tempo,
Foi-se o tempo das previsões,
Mas enquanto há tempo,
Limito minhas indagações.
Hoje tenho mais respostas do que dúvidas,
porque busco apenas soluções,
antes eu apenas criava os problemas.
E assim eu vou indo, tranqüilo...
Quando não houver respostas,
É porque me esqueci das dúvidas.
Descaso
Não costumo escrever sobre amor,
este amor de que falam os apaixonados,
minhas rimas são dispersas, inócuas,
desejos imersos em rimas dispersas.
Não tenho muitos sonhos,
mas invento meus versos,
perdidos versos que vagam sozinhos
fazendo um eco na solidão.
É uma estéril caminhada poética,
poemas invisíveis que ninguém lê,
monólogos que restam do dia a dia,
falando surdamente para mim mesma.
São versos distraídos de silêncio,
no descaso do nada querer,
mas se todo amor é um refúgio,
resta então uma esperança
para uma súbita poesia....
17 de junho de 2010
Espinha ereta.Era a postura que tinha,e mantinha,mesmo sentindo o fardo sobre os ombros miudos.Ela só queria voar.Uma volta apenas, num mundo em que realidade lhe tornara distante.Em teu nome de nada,ela escreveu teus desejos,e era assim que esperava,que teus versos tornassem livres,como borboletas,e que um dia alcançasse,descansasse a coluna de sustento,que lhe era a única importancia naquele su-real mundo,de incertezas,que lhe pusera alguma esperança: só viver,dia após dia,com a liberdade de ser o que queria,o que era,com quem quisesse.O sonho daquele voo inibido,pareceu ter sido rogado,divino,para aquela menina que desfraudava rosários,em sonetos,escondida,os pedidos onde só Deus ouvia.E Ele sabia:pesaria.Borboleta não foi feita pra ficar.Fez ela só pra encantar.Mas que embora tão curta vida,da metamorfose despida,ela teve um céu.Foi azul.Num mundo azul,que se descobriu compatível,com tudo aquilo que não lhe era compreendido,mas que quando expressada naquelas rimas,era encarnada como que em duas asas que lhe conduzia.Não era borboleta,nem mais menina.Era alma.Era teu ar.Amar.
Sobre o tempo
O tempo nos surpreende
A vida pode até finda agora
Pode vir o fim de repente
Ninguém sabe quando vai embora
Temos tempo pra viver
Para vida aproveitar
Tempo pra se arrepender
E também pra se alegrar
Tempo de fazer amizades
De aproveitar juntos os momentos
Viver alegrias, felicidades
De demonstrar verdadeiros sentimentos
Quem pode voltar o tempo
E a vida refazer
Aproveitar simples momentos
E feliz realmente ser?
Ai que vontade me dar
De fazer o tempo regredir
Ficar ao seu lado, conversar...
Quem sabe até te fazer rir!
Tivemos grandes momentos
Pena que o tempo não para
Há! Se o parasse o tempo!
Hoje aqueles momentos, são coisa rara.
O que resta e nos dar tempo
Deixar o tempo passar
Quem sabe aqueles momentos
Possa um dia retornar.
" O que Pensar... "
Fiquei me perguntando durante noites no que pensar sobre você, sobre nós, logo quando pansei que tudo iria melhorar, logo quando nosso amor estava mais forte, foi quando descobri que na verdade ele estava era fraco até de mais... E agora me pergunto o que farei eu sem você, caso venha a te perder, caso nunca mais eu venha poder olhar de novo nos seus olhos, e ouvir sua voz durante toda madrugada, não consigo imaginar minha vida sem você, minhas noites sem você, sem você na minha caixa de mensagem do celular... E mais uma vez me encontro sem teto ou sem chão, estou mas uma vez sem você, e hoje a noite paresse não ter luar, meu dia mais uma vez nublado, sem sol, e o vento mais frio dom que nunca...
Na verdade só pesso a Deus para que um dia eu possa sentir o verdadeiro amor, que eu possa me sentir amado, que eu possa na verdade amar e ser amado, e enquanto esse dia não chega eu continuo aqui, sem você, sem seu amor, continuo aqui na realidade sem conhecer a realidade do verdadeiro amor...
Se você não tem mesmo certeza se é amor o que está sentindo, não se preocupe. A melhor coisa sobre o amor é sua constante incerteza. Um dia você está seguro, sabe exatamente o que está se passando com você, então numa semana inteira de angústia, sua certeza desaparece e você não tem mais certeza de nada.
Um dos grandes mitos que nos engana muito, é como saber quando o amor verdadeiro chega; outro é, se não sentimos aquela descarga elétrica que nos tira a respiração, então não é amor; e um terceiro é a existência da "Pessoa Certa".
E nada disso é verdade...
(...)
Ao final da entrevista, perguntado sobre as assinaturas jamais vistas em seus trabalhos, respondeu naturalmente, dando, por último, um sorriso:
_Não assino por não saber quem foi que escreveu aquilo que se lê, aquilo que se mastiga entre a língua e o céu da boca, numa decomposição vagarosa e letárgica como a febre que acomete os mais bem trancados depósitos de adrenalina instalados cautelosamente na alma de um ser. Não assino por não ter um nome, não, sim. Sou como a sombra do meio-dia no Equador: eu existo nas profundezas daquilo com que me mascaro, dessa inexistência tão espetacularmente conhecida e ignorada propositalmente - essa inexistência que existe mais do que qualquer outra coisa. Não assino por não ser necessário saber quem agrupou as palavras que se lê, contanto que essas mesmas palavras sejam capazes de ler o leitor. Não escrevo realmente, sinto. E é esse sentimento que escorre pelos meus dedos, deveras inaptos, de mim para todos os que realmente merecem. Codifico o que o mundo me imprime, nada mais. Não assino, portanto, porque não há que se assinar o que não se escreve. Desacredito no que faço tanto quanto na veracidade de fazê-lo. Viver pra mim é um sonho que está sempre beirando o fim; escrever não é diferente. Obrigado.
Engraçado...
Hoje ao me confessar, pedi conselhos sobre o que sinto para alguém que com toda certeza do mundo não quer meu mal...
Então ele me disse: procure fazer "isso"
eu respondi: já fiz...
ele disse: experimente fazer "aquilo"
eu respondi: Também já fiz...
o semblante dele mudou e ele me disse:
então se coloque diante de Deus e tente "aquilo outro"
eu respondi: Também já fiz padre
Ele não aguentou e riu...
Mesmo sem saber muito o que me dizer, ele me disse o que eu já sigo e creio a muito tempo: Ao rezar diga "seja feita a vossa vontade senhor" aquele instante foi mágico. Tudo que eu acreditava, pensava e fazia se confirmou diante de um altar.
Mas também me bateu uma dúvida... Se nem o padre sabe me dizer algo a respeito desse amor... pq q eu ainda insisto em te amar e sofrer a cada minuto que passo ao seu lado?
\08.07.2010/
Perante as Estrelas
Esse luar entra sobre a janela de casa
Pela manhã caminho por esse bosque,
Qual a sua flor preferida?
A noite eu me prendo perante as estrelas
Tão inocente o nascer do sol
Horas depois, esperamos por um céu nublado
Entre o bem e o mal
A nossa mentira prevalece,
Eu me prendo perante as estrelas
Quando houver um brilho maior, você pode me acordar
O meu passado está sendo levado com a água do mar
Por tanto, nada de bom para se lembrar
Momentos especiais não se vão fácil com a água
Procuram ficar sobre está imensa areia,
E você os guardará para sempre
Eu penso sobre o que farei após essa noite
Haverá um amanhã para mim?
Essa noite poderá ser a última,
E tudo o que eu desejo é um novo amanhecer
Eu penso sobre o que farei após essa noite
Haverá um amanhã para mim?
Enquanto a pergunta fica sobre o ar,
Eu me prendo perante as estrelas.
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