Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa
Era uma vez...Espaço
Era uma vez um menino muito grande e bonito chamado Espaço.
O tempo foi passando, mas Espaço não cresceu; diminuiu. Começou a conviver, sem querer, com sua amiga Sobrevivência e, de repente, as pessoas se amontoaram e quase o sufocaram.
De uma coisa vocês não sabiam, Espaço está chocado, porque o inimigo Poluição invadiu o território, tomou conta dos seus ares e foi um fracasso. Espaço está contaminado.
Noutro dia mesmo, Espaço já ia brigando com seu melhor amigo, Segurança. Em todos os lugares em que ele se mexia, surgia Medo, parceiro de Insegurança, para o perturbar. Espaço teve que se armar. Mas será que resolveu o problema? Ele está apavorado com tantos inimigos...
Paz, irmã de espaço, que agora mora longe, telefonou para a prima Natureza e pediu ajuda. Afinal de contas, os passarinhos, as árvores, o perfume das flores, o seresteiro, o tocador de realejo, o poeta, as crianças, estão reclamando de espaço, todo dia, com razão. Eles querem se instalar, definitivamente. Estão sendo jogados de um lado para o outro.
Espaço desculpou-se com Natureza e disse que o culpado não é só ele. As pessoas vivem correndo atrás de Sobrevivência e se esquecem de que existe oportunidade em outros lugares.
Agora, a solução está entregue a Dr.ª Gente, capaz de estudar com calma os prós e contras da reclamação de Espaço. O corre-corre, os enfartes, o empurra-empurra dentro do caldeirão cultural, a neurose de tempo, as angústias de ter, serão solucionados, porque estas são a sua especialidade. Se isto não acontecer, muito em breve, Espaço vai ficar vazio, as pessoas se desintegrarão nos braços da inimiga Morte. Seria muito triste. Espaço gostaria de crescer, abrigar a todos que o procurassem, para que sua irmã, Paz, não fosse morar tão longe.
Notas para uma Regra de Vida 1. Cada um de nós não tem de seu nem de real senão a sua própria individualidade.
2. Aumentar é aumentar-se.
3. Invadir a individualidade alheia é, além de contrário ao princípio fundamental, contrário (por isso mesmo também) a nós mesmos, pois invadir é sair de si, e ficamos sempre onde ganhamos (Por isso o criminoso é um débil, e o chefe um escravo.) (O verdadeiro forte é um despertador, nos outros, de energias deles. O verdadeiro mestre é um mestre de o não acompanharem.)
4. Atrair os outros a si é, ainda assim, o sinal da individualidade.
Estar só, totalmente só, imperturbável,
é um direito e um dever.
Não todo o tempo, mas por
um breve tempo, o tempo que a gente
precisa para reencontrar a si mesma,
para resgatar nossa mais pura essência,
o tempo que a gente necessita para respirar,
suspirar, transpirar, pirar: o que você faz quando
ninguém lhe vê fazendo?
Crônica: Estar só - Livro: Montanha Russa
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços
Eu bem queria fazer...
Travesseiro dos meus braços
Só não faz se quiser
Um travesseiro dos meus braços
Só não faz se não quiser...
Sustenta palavra de homem
Que eu mantenho a de mulher
Sustenta a palavra de homem...
Que eu mantenho a de mulher
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços
Eu bem queria fazer...
Deus, o que nos prometeis em troca de morrer? Pois o céu e o inferno nós já os conhecemos - cada um de nós em segredo quase de sonho já viveu um pouco do próprio apocalipse. E a própria morte.
Fora das vezes em que quase morri para sempre, quantas vezes num silêncio humano – que é o mais grave de todos do reino animal –, quantas vezes num silêncio humano minha alma agonizando esperava por uma morte que não vinha. E como escárnio, por ser o contrário do martírio em que minha alma sangrava, era quando o corpo mais florescia. Como se meu corpo precisasse dar ao mundo uma prova contrária de minha morte interna para esta ser mais secreta ainda. Morri de muitas mortes e mantê-las-ei em segredo até que a morte do corpo venha, e alguém, adivinhando, diga: esta, esta viveu.
Cada vez que eu passo por um dia aqui, ali, catando, olhando, pensando, eu vou adquirindo um novo conceito das coisas que me cercam. Acho que parei num lugar; parece que meus conceitos próprios chegaram. Dúvidas de mim já não tenho. Sei dos caminhos e de como eles são. O dia a dia fez de mim um homem mais calmo, mais sereno, menos desvairado. Nós (você, eu, Sérgio, Walter) somos velhos e estamos caminhando para nascer, e enquanto não nascemos "levamos nosso cão raivoso" para passear. Amizades mais calmas, mais escolhidas (achei boa companhia), bom papo, cervejas em botecos longe da fumaça e da poluição, pois esta cidade não pára!! Eu preciso dar um descanso à máquina. Já não há escapatória para a nossa civilização. Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos.
Há dias calmos aqui também. Manhãs que passam manhosas entre os móveis e automóveis e a gente vai percebendo, aos poucos, que o capim do parque ainda é verde. A gente enche os pulmões, pega um tema e sai assoviando.
Só ando de ônibus. Cheguei à conclusão que eu me aborreço 99% menos. Ônibus não é tão mau quanto eu pintava.
Em cada carta eu lhe falo um pouco sobre esse movimento "Cavernismo", que é um movimento de tendências universalistas.
(Carta inacabada ao irmão Plínio Seixas)
1970
Mulheres são em tudo tão encantadoras
E tão apaixonantes
Que é quase um pecado
Entregar o coração
A uma só...
Um homem deveria ter
Portanto
Mil corações
Um para cada amada
Um para cada musa
E assim seria mais justo
Distribuir carinho entre todas
Sem vã divisão
Mas eis que não tenho mil corações
Nem posso amar tal como merecem
As minhas mil mulheres
E foi por isso que Deus me fez poeta
Para que eu possa ao menos em meus versos
Entregar para cada uma delas
Um pouquinho de mim...
Freedom 90 (Tradução)
Não vou te decepcionar
Não vou desistir de você
Tem que ter um pouco de fé no som
É a única coisa boa que tenho
Não vou te decepcionar
Então por favor não desista de mim
Porque eu realmente gostaria de ficar por perto
Deus sabe que eu era apenas um garoto novo
Não sabia o que eu queria ser
Eu fazia a alegria de cada garotinha na escola
E acho que era o suficiente para
Vencer a corrida
Um rosto mais bonito!
Roupas novas e um grande lugar
Na seu canal de rock & roll
Mas hoje em dia eu jogo de outro jeito (de jeito nenhum)
Acho que vou me fazer um pouco feliz
Acho que tem algo que você deve saber
Acho que já é hora de te dizer
Há algo bem dentro de mim
Há outra pessoa que tenho que ser
Pegue de volta sua foto em um porta-retrato
Pegue de volta sua cantoria na chuva
Só espero que você entenda
Às vezes as roupas não fazem o homem
Tudo que temos que fazer agora
É pegar estas mentiras e transformá-las em verdade de algum jeito
Tudo que temos que ver
É que eu não pertenço a você
E você não pertence a mim
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Deus sabe que nos divertimos, cara
Muita diversão, só um amigo e eu
Nós tivemos cada banda da hora na ativa, cara
Estávamos vivendo uma fantasia
Ganhamos a corrida
Saímos daquele lugar
Voltei pra casa e arrumei um rosto novo
Para o pessoal da MTV
Mas hoje em dia preciso mudar minha maneira de jogar
Oh yeah
Agora vou me fazer um pouco feliz
Acho que tem algo que você deve saber
Acho que já é hora de te dizer
Há algo bem dentro de mim
Há outra pessoa que tenho que ser
Pegue de volta sua foto em um porta-retrato
Pegue de volta sua cantoria na chuva
Só espero que você entenda
Às vezes as roupas não fazem o homem
Tudo que temos que fazer agora
É pegar estas mentiras e transformá-las em verdade de algum jeito
Tudo que temos que ver
É que eu não pertenço a você
E você não pertence a mim
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Bem, parece a estrada para o paraíso
Mas sinto como se fosse a estrada pro inferno
Quando soube o que era melhor para mim
Tomei controle da situação
Posando pra outra foto
Todos temos que vender
Mas quando você balança sua bunda
Eles notam rápido
E alguns erros não têm conserto
É isso que você ganha
É isso que você ganha
É isso que você ganha
Eu disse que é isso que você ganha
É isso que você ganha por mudar de ideia
É isso que você ganha por mudar de ideia
É isso que você ganha
É isso que você ganha
E depois de tanto tempo
Só espero que você entenda
Às vezes as roupas
Não fazem o homem
Tudo que temos que fazer agora é pegar estas mentiras
E transformá-las em verdade de algum jeito
Tudo que temos que ver é que eu não pertenço a você
E você não pertence a mim
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Você tem que dar pra ter...
Talvez não seja o que você quer pra mim
Apenas o jeito que tem que ser
Melhore a expressão em seu rosto
Eu tenho que viver, eu tenho que viver
Tem gente que com um simples sorriso, um longo abraço ou suaves palavras, já consegue iluminar o meu dia.
São aquelas poucas pessoas que eu sei que posso contar nos momentos ruins, quando preciso de um empurrãozinho.
Aquelas poucas pessoas que me mostram que eu tenho de onde tirar forças quando não consigo tirar mais de mim.
Aquelas poucas pessoas que trazem calma para a minha alma, paz para o meu espírito e alegria para a minha vida.
...Há de haver algum lugar
Um confuso casarão
Onde os sonhos serão reais
E a vida não
Por ali reinaria meu bem
Com seus risos, seus ais, sua tez
E uma cama onde à noite
Sonhasse comigo
Talvez
Um lugar deve existir
Uma espécie de bazar
Onde os sonhos extraviados
Vão parar
Entre escadas que fogem dos pés
E relógios que rodam pra trás
Se eu pudesse encontrar meu amor
Não voltava
Jamais
Não só inalcançável por ele mas por ela própria e pelo mundo. Ela vivia de um estreitamento no peito: a vida. (...)
Ela se guardava. Por que e para quê? Para o que estava ela se poupando? Era um certo medo da própria capacidade, pequena ou grande, talvez por não conhecer os próprios limites. (...)
O que ela era, era apenas uma pequena parte de si mesma.
Sua alma incomensurável. Pois ela era o Mundo. E no entanto vivia o pouco.
Tentou contra a existência
Num humilde barracão
Joana de Tal
Por causa de um tal João
Depois de medicada
Retirou-se pro lar
Aí a notícia
Carece de exatidão
O lar não mais existe
Ninguém volta ao que acabou
Joana é mais uma mulata triste
Que errou
Errou na dose
Errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou
Na dor que era o seu mal
A dor da gente
Não sai no jornal
Tenho visto muitos textos
de mulheres a dizer como os homens têm que ser,
um claro sinal de insatisfação feminina.
Mas, afinal, essas mulheres já se perguntaram
como os homens acham que elas têm que ser?
Estão tão convictas da satisfação masculina com elas?
Homem é mesmo um idiota para o qual apenas
ser bonita e gostosa basta? Pensamento medíocre, não?
Afinal, são apenas os homens que precisam de dicas
sobre como deveriam ser, queridas mulheres?
Dói um pouco saber que fomos usados,
que alguém só se aproximou de nós por puro interesse
em ser auxiliado ou receber vantagem e depois sumir.
Esse é o tipo de coisa que faz com que percamos
um pouco da fé no ser humano,
mas também nos faz enxergar com maior clareza
quem são aqueles que merecem nosso carinho, nossa atenção,
nosso tempo, e nossa sincera consideração:
nossos familiares, nossos verdadeiros amigos e,
principalmente, nós mesmos!
Não, nem o mundo nem a vida são um mar de rosas.
É preciso ter muita garra e disposição
para enfrentar não só o infortúnio, a violência
ou as doenças e tragédias que nos acometem.
É preciso prostrar-se como um guerreiro em todas as situações,
mas principalmente contra a falta de amor, contra a Indiferença,
contra a ambição e a deslealdade de muitos.
Se alguém bater um dia à tua porta,
Dizendo que é um emissário meu,
Não acredites, nem que seja eu;
Que o meu vaidoso orgulho não comporta
Bater sequer à porta irreal do céu.
Mas se, naturalmente, e sem ouvir
Alguém bater, fores a porta abrir
E encontrares alguém como que à espera
De ousar bater, medita um pouco. Esse era
Meu emissário e eu e o que comporta
O meu orgulho do que desespera.
Abre a quem não bater à tua porta!
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...
CÂNTICO
Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Amada! onde te deixas, onde vagas
Entre as vagas flores? e por que dormes
Entre os vagos rumores do mar? Tu
Primeira, última, trágica, esquecida
De mim! És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. És a soberba
Também, a jovem rosa purpurina
És rápida também, como a andorinha!
Doçura! lisa e murmurante... a água
Que corre no chão morno da montanha
És tu; tens muitas emoções; o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraordinária!
Por que me arrastas? Por que me fascinas?
Por que me ensinas a morrer? teu sonho
Me leva o verso à sombra e à claridade.
Sou teu irmão, és minha irmã; padeço
De ti, sou teu cantor humilde e terno
Teu silêncio, teu trêmulo sossego
Triste, onde se arrastam nostalgias
Melancólicas, ah, tão melancólicas...
Amiga, entra de súbito, pergunta
Por mim, se eu continuo a amar-te; ri
Esse riso que é tosse de ternura
Carrega-me em teu seio, louca! sinto
A infância em teu amor! cresçamos juntos
Como se fora agora, e sempre; demos
Nomes graves às coisas impossíveis
Recriemos a mágica do sonho
Lânguida! ah, que o destino nada pode
Contra esse teu langor; és o penúltimo
Lirismo! encosta a tua face fresca
Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo
Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma
É o último suspiro da poesia
O mar é nosso, a rosa tem seu nome
E recende mais pura ao seu chamado.
Julieta! Carlota! Beatriz!
Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo.
ACASO
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.
O que eu sei é que ele não vai largar a batina tão fácil, sei que ter um filho com ele é uma péssima ideia. Sei que na maioria das vezes eles não se relacionam por muito tempo e que sim são pessoas solitárias e cansadas, possivelmente precisam de atenção, carinho e uma válvula de escape.
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