Um Poema para as Maes Drummond

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POEMA & POESIA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Tenho tanto a gritar, fazer protesto,
que me deixo esquecer do que faz bem,
do que vem escondido sob as farpas
ou no trem das verdades doloridas...
Trago tantos espinhos entalados,
tanta pedra nos rins das esperanças,
a tal ponto que as flores não importam;
meus estados não sentem seus perfumes...
E assim muitas vezes não decanto
todo encanto que a vida proporciona
e não cobra direitos autorais...
Elimino as crianças e os jardins
dos meus sins ao poema com poesia,
para ser um poeta de combate...

Inserida por demetriosena

QUEIXA POÉTICA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Respeitarão meu poema down; meu soneto de pé quebrado; minha trova fora de compasso. Tratarão com respeito meus versos mal vestidos; carentes de medida; com uma sílaba menos ou algumas sílabas mais do que as milícias literárias ordenam. calarão diante da simplicidade sincera do meu poetar sem lei, lenço e documento..
Farão isso, ou me queixarei aos direitos humanos literários, por ser vítima de preconceito poético. Por não respeitarem a natureza humana, divina e social de minhas letras. Não aceitarei, de modo algum, que discriminem minha poesia especial; portadora de necessidades afetivas e de razões menos conservadoras.

Inserida por demetriosena

POEMA METÁLICO⁠

Pinos
Parafusos
Difusos
Confusos
Sem tinos
Soltos
Envoltos
em mugre!
Profusos
Sem fusos
nas horas
da vida.

Angela Dias e Demétrio Sena

Inserida por demetriosena

⁠POEMA CANCELÁVEL

Demétrio Sena - Magé

Já nasci cancelado por meu pai;
minha mãe também era cancelada
e me fez entender de sobrevida
nesta minha escalada solitária...
Não havia internet, mas havia
essas mesmas pessoas oprimidas
pela vida vazia em seus empenhos
pra mostrar como sabem excluir...
Hoje nada cancela o meu conforto
neste porto seguro do meu dom;
acolher e soltar quem quiser ir...
Meus ebós literários conscientes
dessas mentes tardias de pensar,
geram medo do amor não seletivo...

... ... ...

Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠POEMA DE TRÊS NÓS

Demétrio Sena - Magé

Saberemos viver sem esse nó
e seremos de novo nós à parte;
com que arte seremos indivíduos
desmembrados da nossa simbiose?
Há um mundo com olhos vigilantes
que não podem nos ver; somente olhar,
ou seremos mutantes rumo ao fim
num altar que nos torne mau exemplo...
Precisamos achar os nossos eus
escondidos no vão do nosso nós;
uma voz nos avisa dessa urgência...
Não teremos indulto quando a ira
da pureza raivosa e santarrona
nos puser numa pira incandescente...
... ... ...

Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

Blumenau Poema

⁠Este poema é bem
mais antigo do que
você imagina,
e no teu rosto fez
uma suave carícia.

Um poema que fez
festa dançando só
nos pátios das aldeias
xokleng e carijó,
e virou notícia.

É o poema do "Poema
para o Índio Xokleng",
que esculpido pela Elke,
virou criptopoema
e ganhou forma revel.

Um poema que bebeu
muito dos ribeirões
Velha e Garcia,
e se inscreveu poesia
no Rio Itajaí-Açu.

Na campina florida
e do vento a sinfonia
solta foi assobiando
o quê seria a melodia
da primeira bandinha.


(Este poema é uma homenagem
ao casal Lindolf Bell e Elke Hering).

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Blumenau Festiva

⁠Uma cidade poema
chamada Blumenau
que te recebe de braços
abertos de verdade,
e só de olhar para você
pensa em Stammtisch,
porque te ter por perto
é razão para ser feliz.

Blumenau querida,
é na Vila Germânica
que a tua presença
se observa romântica.

Uma cidade poética
que as origens não nega,
e todas as gentes
com boas festas reúne:
amo tanto você que
não nego o meu ciúme.

Blumenau festiva,
na Festitália
e alma posta na mesa:
a minha alma delira.

Um poema cidade
chamado Blumenau
que para amar não
tem e nunca teve idade,
e na Oktoberfest
te leva pela mão
para rodopiar no salão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Há muita história
para contar além
de cada poema,
No ar respiro
o aroma da cattleya,
e sigo contando
a história de honra,
luta e a glória
que hão de ser
recuperadas por
toda Venezuela.

Canto porque sinto
que vitória está
a caminho porque
há quem se encontra
buscando e não
desiste de seguir
na vida sonhando.
Os sete bravos
viraram estrelas
do crepúsculo
sem fronteiras,
e assim eles
escreveram
pémones as
suas bravuras
no livro da vida.

Canto porque sinto
com a reverência
do General
na despedida,
ele se encontra
preso por causa
de uma absurda
e grave mentira,
e é de justiça
que a inocência
que o pertence
seja por todos
reconhecida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Apiúna poema,

a tua fragrância de tangerina

é o meu aroma predileto

onde o céu é o teto.


Apiúna poema,

o teu aroma inunda

de ternura os sentidos,

És o poema perfeito

e rincão paradisíaco.


Apiúna poema,

esta cidade me anima,

a inspiração é locomotiva

rumo a Festa da Tangerina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Ascurra Poema



Erguida como homenagem

para uma glória patriótica,

És filha de povo de pé

que não teme tempestades,

És cidade poema de métrica

perfeita e de sabores

bem postos rimando na mesa,

Ascurra poema és cheia

de beleza que com teu amor

todos os dias me captura

para ti como doce sentença.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio no teu Salto

No teu Salto pude escutar
a música e ler o poema
da mais linda cascata,
Amada Rodeio amada,
não saio por nada
desta cidade abençoada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Canelinha

Este poema de cerâmica
pertence a você
meu precioso tesouro
do Vale do Rio Tijucas,
E hoje entendi o porquê
da senha "Cuidado
com a Canelinha"...,

Cuidado é preciso
ter para não ser
facilmente tombado,
Porque desde o primeiro
dia que te vi não paro
nem por um instante
de morrer de amores.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha opinião
não importa nada,
Cada poema meu
é uma tentativa
de abrir uma mente
que foi fechada.

Quando os jovens
desafiam é um
sinal que precisam
de atenção
ou mesmo até um
gesto de compaixão.

O paradeiro dos
quatro jovens
foi revelado por
'quem' vocês já
sabem após 48h,
espero um gesto
de compaixão
que dê a liberdade.

A juventude anda
magoada e ferida
pela tempestade
de informação,
É preciso ter paciência
com todo o jovem
que quer servir a sua Nação.

Porque jovem é todo
aquele que ainda sonha
em mudar o mundo,
Não importa se ele
vista farda ou não,
Ou mesmo esteja
em plena maturidade.

O quê não dá é
para conviver é
com a falta de bondade,
e ficar insistindo usar
o mapa que não é de verdade:

(O verdadeiro Mapa da Venezuela
inclui o Esequibo).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Imbituba Poética

Minha Imbituba poética,
você vale muito mais
do que este poema,
Estou aqui para te exaltar
e a tua História abraçar.

Dos Índios Carijós tu fostes
o lar e és o sambaqui perpétuo,
destes originários
que pelos padres foram visitados
para ser catequizados.

Minha Imbituba poética,
tu começaste a se erguer
com a chegada do Capitão,
Este poema de carvão
inapagável escreve para nunca
mais ninguém esquecer.

De todos os poemas de cerâmica
tu foste a mais linda freguesia
que depois fostes desmembrada
para se erguer cidade emancipada
e ser o meu porto nesta vida.

Minha Imbituba poética,
só sei que de Armação
tu tornastes Santuário de baleias,
terra de muito trabalho
e paraíso de sereias tão lindas
e verídicas que até parecem lendas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu sou o poema
da dupla fronteira
venezuelana e brasileira,
E de todos os povos
originários do continente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sábado é o poema
dos dias da semana
onde a paz te abraça,
você vira a poesia
e o ânimo descansa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Março

Março meu poema
doce e com a paz
perfeita que faz
seguir querendo
mais e serena viver
os dias que virão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A esquerda fica o Rio Esequibo

o poema da fronteira

entre Guiana e Venezuela,

No centro fica Bartica

a segunda cidade mais populosa

do Esequibo

com toda a poesia,

A direita fica o Rio Mazaruni

repleto de si em abundância,

E eu de longe ainda tenho

a esperança da notícia

deste território em total

liberação porque ali pertence

as estrelas onde perenes

teceram o destino e a bandeira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Jardinópolis poética

Este poema gravado
na tua madeira,
é para exaltar a tua
gente honrada
que sabe trabalhar,
e vive para te amar.

Alimentada pela tua
bravura na agricultura,
Não me canso de amar
a tua gente e este lugar.

A tua bonita História
de colonização italiana,
cabocla, alemã, polonesa
e teu modo de vida
quem te conhece
de perto sempre volta.

Quem te ama nunca
cansa de elogiar
o quê de belo conserva
no coração e na terra.

Querida Jardinópolis poética
tudo o quê tu fostes, és
e para sempre serás na vida:
és fé, razão e orgulho
para quem aqui vive
e para toda a Santa Catarina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com calma você pode
tudo o quê quiser
e fazer de Outubro
o seu poema e sossego.

Inserida por anna_flavia_schmitt