Um Homeme duas Paixoes

Sentir o sol tocar meu rosto mais um pingo caiu e vi desabar a tempestade.

Um verdadeiro amor só adormece para acordar mais forte !

Vou deixar um pouco você e sair em busca de mim !

Minha poesia vem de um rosto, de uma voz, de uma música.
Minha poesia vem de um sonho, de um desejo, de uma vontade,
minha poesia vem de um nome, de um olhar, de uma letra.
Minha poesia vem de um amor pensado, não vivido, sonhado.
Minha poesia vem de um segredo...vem de você !

Tem um mundo secreto dentro de mim...uma rua deserta que me leva por uma estrada estranha e me faz chegar a caminhos que não conheço.

Sempre que viajo pra dentro de mim vivo momentos inesquecíveis, conheço lugares diferentes... sou uma viagem por mares calmos e por vezes turbulentos, mas sempre uma viagem.

Revirando passado encontrei versos de um poema triste que um dia escrevi para falar dos meus sentimentos, da minha vontade, da minha dor. Um dia passado, passado que nunca passou: tão presente, tão vivo nas lembranças e na saudade de quem sempre amou !

Eu me proponho ser pra você o que quiser, o que pensar.
Eu me proponho sermos nós nem que seja um minuto
eu me proponho te fazer loucuras, te cantar poemas
eu me proponho ser verso de tua canção preferida,
eu me proponho ser teu livro de poesia
eu me proponho ser melodia da tua música
eu me proponho te fazer menino moloque, levado.
eu me proponho te ajudar nos problemas, dilemas...
eu me proponho descansar teu corpo, te deitar na relva
eu me proponho te amar no campo.
Eu me proponho acalmar teus desejos
eu me proponho beijar tua pele, incendiar teu rosto.
Eu me proponho rolar contigo na chuva, dançar no gelo
eu me proponho ser teu sonho, tua fantasia.
Eu me proponho jogar teu jogo, aceitar tuas regras.
Eu me proponho ser tua...proposta !

Há um verso em mim que canta sempre a melodia de um amor distante,
de um amor não vivido, não permitido... porém amado!

Música, vinho, um olhar...me ganha e me deixa tonta.

Há um tempo em mim que não passa vive sempre nas minhas memórias !

Não me jogue pedras acreditando que apanharei uma a uma para fazer um castelo que não apanharei. Meu castelo é de areia faço a beira-mar, olhando a lua e tendo como testemunha as estrelas. Sou poeta, não Santa !

Chegamos tão perto um do outro que tua pele arrepiou a minha.

Sempre que minhas lágrimas se misturam com meu sorriso sinto um gosto estranho na minha boca !

Tem um montão de gente sem saber o que fazer com a vida por não saber viver.

Uma canção para tocar minha alma e um olhar: hoje é tudo que preciso para acalmar minhas dores.

Tão rápido como o vento tão frio quanto a neve você passou deixando em mim um rastro de fogo que queima mesmo em dias de chuva.

Sou eu palhaça em um circo qualquer.

Há um mundo estranho dentro de mim: uma voz que soa como se não fosse minha, um olhar perdido em qualquer direção.

A minha loucura está a um passo da sanidade...que abismo !