Um Estranho Impar Poesia
Como o Sol da Venezuela
nasce no Esequibo
ando pedindo
a liberdade da tropa
e de mais de um General
em cada um dos meus
versos latino-americanos.
O General que foi do MBR-200
partiu de supetão sem ter
visto a tão sonhada restituição
da dignidade nacional;
O quê fizeram com
ele e com os fiéis soldados
foi um injusto brutal.
Não se tem garantia
se deixarão vivo
o General que pede
pelo encontro, perdão
e reconciliação nacional,
Tem sido visível por parte
de uns a opção pelo Mal.
Ninguém sabe e sequer viu
onde foi parar a herança
de humanidade de 13 de abril,
Só sei que do ínicio até o fim
a palavra o General cumpriu
e a parada respiratória como
um furacão da vida o levou.
Não se fala em outro assunto:
Não permitamos o quê foi
feito com ele com o General
que por pensar diferente
continua preso injustamente.
Desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito,
tenho escrito um poemário
sobre a História de um General
preso injustamente no meio
de uma reunião pacífica,
(Não me esqueço jamais da tropa vítima
de igual injustiça
e cito fatos da América Latina).
Cada verso que vem se
construindo pelos fatos
é de minha inequívoca
e total responsabilidade;
De olhar erguido assumo
porque sei que ainda há
vestígios vivos de crueldade.
Depois de mais de três anos
sem audiência preliminar,
Dos seis crimes que o General
foi injustamente acusado,
(Persiste o ar pesado
da semana passada);
Porque uma severa e falsa acusação
de instigação a rebelião militar
nela ainda persistem e insistem
abusivamente em aprisionar o General,
Sou poeta e não posso me calar;
escrevo para a História não se apagar
e para que não tentem a recontar.
Dizem que há um aceno
para a reconciliação nacional
na Pátria que não é a minha,
Espero que ela ocorra
com toda a justiça e poesia.
Dizem que o Capitão-de-Navio
e o Coronel pai dos cachorros
estão num estado muito mal,
Todos os dias sempre
lembro da tropa e do General.
O General está preso
injustamente há pouco mais
de três anos sem acesso
ao devido processo legal,
Ele está sofrendo como
povo e preso como povo,
numa situação infernal.
Não há como dizer
que tudo isso é normal,
tem gente que não
consegue conviver
com quem pensa diferente,
A cada dia que passa andam
deixando mais preso o General:
evidenciando claramente
que não conseguem conviver
com quem pensa diferente.
(Para saber disso não precisa ser vidente).
Não é um Feliz Aniversário
para ti General,
Para onde a injustiça
escolheu te enviar,
Para ti e para muitos
tudo continua igual,
Só sei que preso não deveria
nenhum minuto estar;
Um melhor Aniversário
e o Sol da liberdade hão de raiar!...
No calvário do mundo
tenho caminhado
carregando as dores
de um povo inteiro
como seu fosse o meu,
Se um povo sofre é
com ele me reúno,
Porque o meu coração
feito de oceano
não permite descansar.
O bem sempre será
mesmo que uns rejeitem,
Cada Pátria haverá
de vencer contra todas
as correntes que a impedem.
As Mães sempre serão
a fonte de todo o Bem,
Por elas devemos sempre
fazer o Bem sem ver a quem,
Não se importem com aqueles
que ainda não compreendem.
Nesta noite irá se erguer
a Estrela-de-Belém,
Diga onde estão os sargentos,
cada homem da tropa,
o General preso injustamente e a Justiça!
Quando vão romper com o orgulho
causa de inúmeros tormentos,
abrir as portas, as janelas, o coração
e estender a mão para erguer
cada irmão e se permitir renascer?
A essência de cada um está no Bem,
e sei que quem ainda não se permitiu
dessa forma não suporta mais permanecer,
porque no semblante está escrito;
no fundo somos todos crianças
querendo um mundo mais amável e bonito.
I
Micropoema à 30 de novembro...
Mesmo que ninguém me veja,
porque se trata de só mais um poema,
misturado no ar e entre a tropa,
(na boca do povo com toda a certeza),...
quero saber se soltaram
o General que preso não
deveria nenhum minuto estar;
não tenho nenhuma notícia
quando a Justiça vai o libertar.
II
Micropoema à 1 de dezembro...
Outros mais de duzentos já
(deveriam para casa voltar),
apenas só soltaram vinte e seis;
com um pouco mais de boa vontade
não é difícil fazer cumprir as leis,
como se encontra o General:
Socraticamente só sei que nada sei.
Um país que não era
uma zona de guerra
sendo virado do avesso
pela truculência
de uma parte do povo
que não consegue
conviver com nenhum
tipo de diferença,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))
Não sei o rumo
que tomaremos,
só sei que não está diferente
por todo o nosso continente,...
Onde tiranos seguem livres
e os heróis da justa revolta
no Chile continuam presos,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))
Não sei o rumo
que tomaremos,
só sei que estamos sozinhos
e isolados em nossos caminhos,...
Tão sós quanto o General
preso injustamente,
sem devido processo legal
e isolado totalmente,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))
Só sei que o ideal seria,
se houvesse perdão, reconciliação
(((sem implicar em impunidade)))
e união contra o ódio e o ressentimento
em conformidade com a mensagem
deixada pelo General há mais de três anos,
O triste rumo de todos mudaria,
(((E uma nova história nasceria!!!)))
Sempre haverá um
condor acompanhando
cada passo meu,
neste peito devoção
há pelo continente,
não sei qual será
o destino da nossa gente.
Talvez a segunda onda
virá ainda mais forte,
será usada como álibi
para a injustiça culposa
do vício daqueles tais
que têm poder evidente.
Sempre haverá um
condor acompanhando
cada verso meu,
que insiste rogar
pela liberdade do General
que está preso inocente,
e por uma tropa igualmente.
Talvez a segunda onda
virá ainda mais atroz,
o Peru amanheceu mais
uma vez sem presidente,
apareceu mais de um algoz,
e não há grupo interferente.
Pela primeira vez nunca
tivemos tão distantes
de alcançar a luz do final do túnel
de cada rincão e dos instantes,
não arrisco a previsão
que virá daqui para frente.
Só sei que a vida por aqui
está a cada dia mais indecente,
e o povo sendo condenado à indigente,
que cada poema me custe o sangue,
tenho orgulho da minha insônia
serena de quem não vive indiferente
neste mundo onde nem as araucárias vivem livres.
Mais de um com
uma carta aberta
e a outra com artigo,
(foram mais de dois),
e vocês sabem
melhor que eu disso:
Existem fatos que
(precisam ser ditos).
Uns dizem que não
foi por emergência
que o General preso
injustificadamente
foi levado para
a prisão do hospital
e dela foi devolvido,
deve haver algo
muito além disso:
Não foi só pela palavra
dita pela irmã,
ninguém sabe de nada
e qualquer coisa
não me convence.
Só se sabe que ninguém
mais conhece a imagem,
não se sabe em qual
estado ele se encontra,
e não me digam
que isso é normal!
Em tempos em que
ter oxigênio e justiça,
são a iminência real,
em tempos que em
mais de duzentos
dias não se abre
sequer um tribunal
padece a tropa por
'inflexibilidade' igual.
A falta de amor entre um casal não é culpa de um telefone celular. Culpar o telefone é eufemizar o desequilíbrio afetivo que existe
e os olhos não permitem enxergar. O telefone é apenas um instrumento de fuga real e subjetivo para não admitir que o ponto que chegou a relação.
Neste mundo temos
muito o quê celebrar
sempre um ao outro,
Porque viver o amor
romântico para uns
se tornou estranho.
Nós dois somos
bem mais ligados
do que zinco ou estanho
com potentes metais,
E todos os dias nos
queremos ainda mais.
Na noite que tudo
tem andado por um triz,
fique sabendo que
só tenho cara de banana
(ninguém me engana),
Tem gente que quer
forçar aparições
de outro mundo com
a imagem do General
que vem sofrendo
um longínquo tumulto,
Por intuição algo me diz
que querem brindar
com o quê há de muito
trágico o meu país
e o continente inteiro,
O jogo anda pesado,
e ainda bem que
consigo olhar para
o céu, me distrair,
e ter uma razão para sorrir:
a pioneira missão
tripulada para me divertir;
Pois ninguém sabe
quando a liberdade
para o General preso
injustificadamente
uma tropa inteira
ela para cada um haverá de sorrir.
Pensamentos como
falcões peregrinos
rodearam a mente
ao ter visto um General
interrogando o jovem
sargento rebelado:
Explicar com todas
as letras alguma
coisa para um povo
que vem sendo
severamente machucado
é algo muito desafiador,
Conversar e tolerar
os impulsos da juventude
é necessário para
impedir que caia
nas mãos de mercenários
por isso escrevo
aos poucos os poemas
para tentar dar meu recado
em tom reconciliador;
Há uma irmã que busca
há dez dias o irmão,
e há outra há dois meses
e assim tantas outras
de sótão em sótão,
e até agora nada mudou.
Só sei que continuo muito
preocupada com o General
que foi preso injustamente
no dia treze de março,
do ano de dois mil e dezoito,
continua passando sufoco
em ISOLAMENTO TOTAL,
e segue privado do acesso
ao justo e devido processo legal.
O destino tem
a sua sedução
e colocou você
para ser paixão,
E de um jeito
inesperado fez
o meu coração
o teu coração;
Ele que antes
de você chegar
era muito mais
duro do que aço,
E agora mora
dentro do melhor
abraço do mundo.
Venho fazendo uso
há mais de dois
anos poeticamente
do nome de um
General preso
injustificadamente,
Não tenho feito isso
indevidamente,
não me comporto
como um papagaio
da TV mentiu sobre
ele grosseiramente:
Apenas me queixo
infinitamente
por ele e pelo continente,
Pois colocaram o General
em ISOLAMENTO TOTAL,
E assim queixo igual
por tantos outros
presos de consciência
como o General
que se encontram
encerrados por
quem vive friamente.
Não posso apenas
ser uma observadora
da cena e me calar simplesmente,
Não há dia mais brando
para Mães com filhos presos
em condições injustas,
e mesmo para aquelas que
os filhos procuraram o caminho desviado,
Mãe é Mãe acima de qualquer autoridade
ou até mesmo
de qualquer pecado,
(Discordar não é
e nunca foi pecado),
O General foi
preso no fatídico
dia 13 de março no meio
de uma reunião (pacífica)
que nada teve de conspirativa,
e sim de natureza (contestativa)
de uma trágica realidade
que ninguém pode falar que é fantasia.
Um feminino
recordatório
da prisão dos 4F,
oportuna lembrança
para a situação
de uma tropa
numerosa na prisão,
uma carta quando
eles estavam
no cárcere de Yare
levou à luz do dia
para este tempo
triste e de pandemia,
que nenhum sofreu
maltrato quando
foram encarcerados;
situação que NÃO
está ocorrendo
nos dias atuais,... onde a vilania
tem transbordado demais;
e da mesma forma
a mentira televisiva
sobre a reputação
do General preso
injustificadamente,
e agora em sinistro
e BRUTAL ISOLAMENTO,
graças a anomia
da Justiça em total
ausência de devido processo legal.
Não sei da onde
brotou tanto ódio
de quem apenas
eu achava um
verdadeiro showman,
Só sei que ele deu
para mentir feio
sobre o General
que está preso
injustificadamente,
Quem mente cai
no meu conceito
e passa a ser
naturalmente
o primeiro
suspeito 'insuspeito'
de todo o mal feito,
Não dá para pensar
bem de quem não
busca se aprofundar
na verdade,
e fala sem pensar
na consequência
que pode ocasionar,
É preciso sempre
a verdade buscar,
para não errar
quando falar,
para se errar sair
em busca de se retratar,
e procurar se reconciliar,
O General apreciado
que continua preso
injustamente
desde o dia treze
de março do ano
de dois mil e dezoito:
À ele foi negado
o devido processo legal;
O desenrolar desta história
é simplesmente brutal,
Neste exato momento
o General se encontra em isolamento total
Há por aqui nesta
minha terra um
museu de grandes
novidades que foi
previsto pelo poeta,
Estamos sentindo
como ele pesa
em nossas carnes.
De tanto extremismo
todo o dia vigiar
os meus olhos
andam exaustos
por sobrevivência
neste momento
que buscar a calma
é a urgência
até a curva abaixar
na América Latina
e pelo mundo afora.
Falta ainda muita
serenidade
na minha terra
e por todo o lado,
Quem está sofrendo
mais os efeitos
é quem está
menos capitalizado.
Falta clareza para
uns discernirem
aquilo que não é
furar o isolamento
para abusos não
virarem uma onda
popular de tormento
por toda a região,
e para vir aumentar
o sofrimento e a dor
da nossa população.
Ninguém suporta
mais aturar o peso
de tramas, bloqueios
e falta de paz,
Que por aqui querem
que aceitemos como
conviver com eles
como normais fossem.
Ainda estou nos panos
roxos das janelas
frontais colombianas
morrendo de medo,
fome e de desgosto
por este sofrido povo;
E na força da minha
gente das favelas
desinfetando caminhos
e auxiliando como
irmãos o povo do asfalto.
Vendo tudo por uma tela,
contando histórias
de sobrevivência,
a espera da liberdade
de gente que abraçou
de maneira heróica
a própria consciência:
Uma tropa e um General
preso há mais de dois anos
(injustificadamente),
uns como ele que presos
jamais deveriam ter sido,
e não devem continuar
porque criticar nada
tem a ver com desestabilizar.
É honra da qual
me orgulho ter
nascido num país
que tem um Exército
que nunca
entrou em conflito
com nenhuma
outra Nação mesmo
que tal feito não
seja celebrado pelos jornais,
Mais valem homens
empenhados pela paz
nas fronteiras do que
deslumbrados pela guerra,
Às vezes faço eco
de reclamações
sobre quem tem
o poder de fazer,
Não para desafiar,
em sim para alertar:
E às vezes dar
até oxigênio para continuar,
Pois sei o quão
é difícil governar
quando cercado
de gênios difíceis
e o Império está
a desestabilizar,
O quê eu quero
mesmo desta vida
é só o heroísmo
poético de abrir
as portas da mente
para libertar quem
pensa diferente
que como o General
está preso injustamente;
Por isso de forma
íntegra e de cabeça
erguida que cada letra
íntegra que vem sendo
escrita são da minha total
responsabilidade
seja para falar dele,
da nossa América Latina
e recontar quantos
bolivianos foram
abandonados em Pisiga
(pouco mais de oito centenas),
E juntos chorar nossas penas
rezar rosários para dissipar
as nossas desgraças
e existenciais sentenças.
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