Um Estranho Impar Poesia

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⁠INTERDITO
Mas que tamanha confusão
Negando a própria natureza
Vida atentada no conflito
Será um novo armagedom?
Faz-se preciso mais leveza
Maniqueísmo interdito.

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⁠LUZ DO ESPONTÂNEO
Encantadora magia
Já foi pandeiro de prata
Nos versos de um conterrâneo
Faz cessar esta afagia
Lua que a ideia recata
Traz tua luz ao espontâneo.

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⁠MARCAS DO QUE SE FOI
Enfim, vim até onde pude
Mas chega um ponto em que a saúde
Te faz lembrar da finitude
Combate diário da inquietude
Sem esperar que o tempo mude
Legado em marcas de atitude.

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⁠DESPERTAR
Essa angústia anda medonha
Carregando muitos medos
Rouba o descanso a insônia
Urge um despertar bem cedo
Alma anda meio acrimônia
Precisando de mais credo.

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⁠COLHEITA
Qual o tamanho do espanto?
Esperavas um homem santo?
E o que tem por trás do seu manto?
Muito pecado e pouco pranto!
E assim acaba o seu encanto!
Pois todos colhem o que plantam!

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⁠ENTÃO É NATAL
Me faça um obséquio
Antes de pegar as taças
Em reluzentes presépios
Invoque a Ele mil graças!

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⁠REVEZ
Pensei ser da estrada a aspereza
Muito atrito leva à tristeza
Carece buscar na leveza
Um amparo de fortaleza
Nessa oscilação se reveza
Filtrando da alma impureza.

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⁠DESCOMPASSO
Agora são tantos apelos
Para um socorro que tardou
Ficaram pra trás os desvelos
Convergência descompassou
Muito pior tentar revive-los
E insistir no que não mudou.

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⁠DORMIR DE TOUCA
Tudo muda hora e outra
São tantas coisas estranhas
Tal qual um trocar de roupas
É preciso ter mais manha
Para não dormir de touca
Experiência a gente ganha!

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⁠GESTAÇÃO
Nem tudo que vem do ventre
Da gestação de um amor
Fecunda um Ser prudente
Que se acautele da dor!

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⁠NADAS
Quem se imagina tão pleno
De uma alma imaculada
Como embriaguez de Sileno
Um vazio cheio de nadas.

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⁠RESPEITO
Golpe vital que bate no peito
Vai moldando um sujeito inquieto
Cada um pode ter o próprio jeito
Mas respeito é um conjunto de afetos.

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PROEMINÊNCIA
Há quem duvide que eu vença
Um castelo de aparências
Que precise de anuência
Aos que julgam de indecência
Na virtude inadimplência
Liberdade na consciência
Pra valer a existência
Essa é a pertinência
Sem nenhuma incongruência
Relegando as influências
Vou mantendo a minha essência.

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⁠INVERTIDO
Há um povo atrevido
De todos falam mal
Fazem muito zunido
Ecoam seu igual
Costume bem bandido
Amarga um ser banal
Demérito invertido!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠SUFOCO FRAGRANTE
Será possível imaginar
Nalguma situação desastrosa
Em ter um alguém a te admirar
Capaz de dar-te um dedo de prosa
Bem assim como quem rouba o ar
Deixa na alma um cheiro de rosa.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠SILÊNCIO PESQUEIRO
Um eco de grito te deixa em apuros
Reverbera de ti imatura via
Na palavra verde o silêncio é maduro
Impede a explosão sensatez calmaria
Ruído te prende, quietude liberta
Sufocar no teu peito essa euforia
Experiência deixando uma porta aberta
Aquela que vem apontando o caminho
Por mais que te agridam há sempre um Sol
Sem querer ter razão desvie o espinho
Um peixe pescado sem isca no anzol.

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⁠PARTO
Do aconchego de um ventre
Nasceu em meio a seus medos
Com sua tarefa ingente
De os transformar em sossego
Foi essa sina premente
A que gestou este Alfredo.

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⁠HOSPITALIDADE
Sem sentença sorrateira
Nem bandido nem ladrão
Um torrão de gente ordeira
Não importa a ocasião
Tem progresso com soiteira
Santiago do Boqueirão
Sempre aberta está a porteira!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ESQUIVA
Torcem o meu destino
Pruma mirada esquiva
Um furto consentido?
De minha própria vida
Não! Chega de se torto!
Já quase um suicida
Não me entrego nem morto
Nada me desatina!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠TINO GRATO
Do que era um fino tato
Não há mais nem contato
Melhor pagar o pato
Não sendo um insensato
Assim me fui ao mato
Pra não virar um trapo
Voltar ao tino trato
E o que parece fraco
É fortemente grato!

Inserida por alfredo_bochi_brum