Um Estranho Impar Poesia

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⁠Se for para ter balão,
que seja só para enfeitar
no meio do salão.

Se for para ter fogueira
já tenho o seu olhar
para acender o coração.

Se não for para ser assim,
que não falte Pinhão
saboroso na nossa mesa.
E nem água quente
para o nosso Chimarrão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Corpus Christi de céu
de suspense com garoa
caindo sobre o nosso
Pico do Montanhão,
O meu coração também
cria tapetes por onde
a poesia faz procissão.

As badaladas do sino
da Igreja Matriz São Francisco
nos põem inspiração,
O quê torna tudo mais bonito
mesmo é a dedicação
de quem apesar do tempo
não abandona a devoção.

(Mãos de Rodeio que
agradecem a Eucaristia
mantendo a tradição viva).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Paraná Junino

Sonhei que me colocou
na garupa do seu cavalo,
que você estava
convicto e apaixonado,
e que fomos em busca
do Paraná Junino.

Cruzamos as estradas,
no rádio tocava
Fandango Paranaense,
e fomos os dois
ao encontro da gente.

Quando chegamos
nos disseram que só
faltavam os noivos,
e aos dois pediram
para participar
do casamento na roça
que logo iria começar.

No próximo São João
quem sabe este
sonho irá se realizar,
não somente na festa,
e também no altar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Balançadas pelo vento
as bandeirinhas
já estão dançando,
vai ter Festa Junina
na Coxilha Rica.

Com Pinhão cozido
ou na chapa,
com Chimarrão na mão
e com o quê é próprio
do Sul se celebra
a tradição por toda
a bela Santa Catarina.

Com tudo o quê
se pede, se pode,
na serra, no mar,
e se faz arraial,
o importante é ter
o seu sorriso sem igual.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O espírito e o coração
do gaúcho leva toda
a Festa de São João
como se fosse o lombo do cavalo.

Vestindo a pilcha
ou o traje de prenda,
o caipira ele relembra
e põe tudo na mesa.

A gaita toca músicas
do Nordeste e do Sul,
e dança o Rio Grande do Sul.

O gaúcho sabe que
é filho da Pátria Brasileira
que nasceu com espírito da fronteira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O maniqueísmo que
permitem entrar,
sempre será prelúdio,
para o Deus da Guerra
dançar numa terra
para inteira devastar.

Valorizo religiosamente
a menor trégua que seja
sempre que for preciso,
em nome da necessidade
da sagrada hora de parar.

Em mim e na minha
sacratíssima terra
não desejo e não permito
que o Deus da Guerra
chegue, entre e faça lar,
por isso escolho pacificar.

O Deus da Guerra
sozinho não consegue
nunca parar de dançar;
Por estar ciente disso,
cultivo a sagrada hora de parar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Schottische

Decifrarmos silêncios
mergulhando no olhar
deixando a música tocar.

Dançar Schottische
e nos permitir flutuar
sem muito pensar.

Permitirmos por um
segundo nos divertir
e o ritmo nos conduzir.

Girar como fôssemos
o centro do mundo,
e admitir o quão é profundo.

(O quê é importante mora aqui).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Deixo que pensem
e falem tudo o quê quiser,
Do teu olhar jamais
irei por aí me perder,
Tanto eu quanto você
cultivamos o querer.

A eterna caipira sem
pressa de nada
a caminho da roça
do jeito que teu
arraial sempre gosta,
eu hei de ser porque
especial eu sou para você.

A tal pressa de viver
deixo toda por conta
da poesia para não
perder o melhor
da festa de São João,
Certa estou que cada dia
mais festiva é a minha
presença no seu coração.

(Como o trem encontra
a rota e a Quadrilha
com o mundo dá volta,
Tudo acontecerá
em ritmo de caminho da roça).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Meu coração é feito
de mar, de lago ou de rio,
em dia de cortejo
de São Pedro e São Paulo
passar para agradecer,
e a gente festejar.

Bonito mesmo
é o seu coração
todo feito de amor
e maior do que o mar,
só ele tem a chave
para nele eu morar.

Vamos nos encontrar
em pleno cortejo,
ninguém vai nos parar,
porque vai além do desejo,
é imenso e verdadeiro,
e nada irá nos segurar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pousem beija-flores e abelhas
na Sálvia-escarlate de poemas,
ousem florescer as palavras
de mel e amor para adiante
escrever as melhores cenas
seja de festejo ou romance.

Sem explicação se acenda
no nosso horizonte junino
a inspiração que se esqueça
de tudo aquilo que pese
na embarcação do cortejo
de São Pedro e São Paulo.

Com a benta chave em mãos
daquilo queremos você virá
na direção do mútuo pertencer,
porque assim tem sido escrito
o inexplicável e irá acontecer
com a glória do que é para ser.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha intenção
é rara e clara,
É de coração,
cara a cara.

Que da renda
seja a dança,
Nela se prenda
com festança.

Girem os fios,
estalem os bilros
e o peito se renda.

Que assim seja
na Dança da Renda:
a gente se renda.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Teus acordes profundos
de festivais de inverno:
és o meu destino certo.

Fico em florescer infinito
de Aroeira Assobiadeira
só de ver o seu sorriso.

Buscas Mel e eu sou flor
que se cheire com jeito
porque sou o seu amor.

(A tal felicidade com motivo).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠17/10

Há redes de intrigas
por todo o lugar,
Inclusive, nas redes sociais,
para descredibilizar
aquilo que você
está a combater,
para a informação não
convencer aquilo que
você está há comunicar,
Fazem de tudo
para a sua paciência minar,
para depois de vítimas
ou de heroínas
contra o ódio se fazer.

17/11

Não permita que nada
te leve a exaustão,
Aprenda a descansar
e a respirar para continuar.

17/12

Quando você por
acaso enxergar
algo de errado,
Não se calar
não é pecado,
Principalmente,
quando você
pode contribuir
para que o mal
seja evitado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Festa Julina

Junho de nós se despediu,
o Camboatá floriu,
tem gente que nenhum
arraial sequer viu.

Em algum lugar sempre
tem uma Festa Julina
para quem ainda
não conseguiu festejar.

Quando julho terminar
o quê importa é continuar
com a mesma alegria
e orgulho de ser caipira.

Porque estar sempre
a caminho da roça
é o quê nos importa
com fé e arraial pela vida toda.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bois Mirins

Dei-me conta que estava
com a minha cabeça
avoada só quando percebi
cara a cara no pasto
do folclore do Amazonas
que os Bois Mirins
estavam me encarando,
e quase corri de medo,
mas acabei dançando.

Foi com o Boi Mirim Tupi
dançando de um jeito que
nesta vida jamais me vi,
dele o Boi Mirim Estrelinha
me tirou reverenciando
com toda a maior alegria...,
depois de um tempo
veio o Boi Mirim Mineirinho,
daí foi que percebi que entrei
de uma vez no ritmo bonito.

Levada pelo folclore amazônida,
só sei que foi na boa companhia
dos Bois Mirins apareceram
muito mais bois do que eu já sabia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Açaí

Seduzi do jeito que
colori os lábios com Açaí,
Colocaste-me num
ritmo que nunca senti.

(Quero você comigo aqui).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Folguedos de bois

Existem muitos outros folguedos
de bois que não foram avisados,
Quando descobri saí correndo
para dançar por todos os lados.

Com os Bois-bumbás Filandinho,
Mestrinho, Vitorioso e Estradinha,
Pude sentir em todos os seus autos
dançando com a incontrolável poesia.

Este folclore amazônida de pasto
imenso tem feito buscar bois que
não conheço de um jeito intenso.

Desta busca não vou jamais desistir,
porque deste destino escolhi a alegria
sutil de ser a minha própria sinhazinha.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Colher Abiu é parecido
como colher beijos
no pomar do seu sorriso,
És o éden amazônico
intocado e paradisíaco.

(O doce amor preciso)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠18/10

Se dedique ao seu
mundinho secreto,
só ele te acolherá
do jeito concreto.

18/11

Quando você for
banido sutilmente,
não se entristeça!
Busque alegrar
a sua cabeça.

18/12

Não faça força
para ser aceito,
Permaneça do seu
jeito e em silêncio.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Teu jeito sereno
e macio lembra
o Cupuaçu divino,
A minha presença
faz parte do destino,
Muito além do que
deseja e pensa,
não é sobre poema,
é sobre existência.

Inserida por anna_flavia_schmitt