Um Estranho Impar Poesia
Declaração de amor
Amor! Sempre ouvia dos amantes
Os que sem saber mau uso do mesmo faziam
palavras raras e florescentes cuspiam
mas quando vi os teus gestos rutilantes
o sol do verão transformou-se em brisa
e das entranhas da paixão nasceu Isa.
Mulher que Deus amou e me enviou
para que do amor que há entre nós os dois
nasçam rios de água pura que correra depois
e alimentara relações de quem sonhou
um dia ter na vida aquele alguém
que tanto o ama, e ele o ama também.
Eu! Amar-te-ei com a força do universo
renegando o distante só para te ter por perto
cantando de amor num silêncio desperto
para que sintas harmonia em cada verso
amar-te-ei na alegria e na tristeza
pois eu amo o nosso amor! Minha fortaleza.
Ridículo
Que não parece muito ser poeta
Que ninguém respeita este tipo de gente
Que fazer poemas não desperta
Consideração verdadeiramente
Que quase todo moleque é poeta
E arrisca versos apaixonadamente
Mas perde esta inspiração com a época
Em que se descobre ridículo e reticente
E para quem a época não passa
E para quem permanece doente
E para quem continua em versos
Aos vinte, trinta, quarenta e sempre?
Que tarefa dura essa
Reconheço assustadoramente
Que conservei em min a pecha
Achando-me poeta ridiculamente
Ozimpio
Sobre a arte de escrever
O ofício de lidar com as letras criando o mágico
milagre de verter a emoção das palavras, creio
que seja um dos mais difíceis.
Mas eu, como uma micro aprendiz, de teimosa coloco
no papel, meros rascunhos.
Sei, nunca passados a limpo.
Para alguma coisa, para alguém por certo servirão.
Não pedi a missão, mas esta me veio sorrateiramente.
E, encontrando a porta dos fundos
entreaberta - aquela que leva ao sótão da alma,
fez ali sua morada...
Eu creio na meiga canção que sopra da aurora
E que ecoa na última lágrima de despedida
Eu creio com a mesma fé das árvores
Que se alimentam da solidão das horas
Cada dia é uma despedida
e cada queda uma ferida,
mas quem vive da busca não morre
- em tempo Deus socorre -
vai garimpar estrelas.
Falando para voce...
Amo-te, não como uma palavra saída da boca.
Mas algo que sinto dentro do coração.
Não como uma paixão, sem razão. Mas algo que cresceu, tornou-se essencial. Vital no meu viver, no meu dia a dia...
Você é uma energia.
Um colo, um carinho... Fico zangada, me aborreço. Às vezes te adivinho...
Sei tuas reações. O que vai dizer.
Se estivesse mais perto, seria tua vidente, por prever todos os seus atos...
Você gosta de me ver assim... Louca pra te amar, te ver, saborear um beijo quente, só isso: Urgente!
Não precisa esperar... Pode ser qualquer dia.
Um beijo leva cinco minutos? ...Ou sete... Ou dez... Ou mais... Ou...
Muito mais que um beijo!
Mas um beijo é o toque de sua boca na minha, sorvendo tua saliva, com gosto de você.
-Meu sabor é doce amor...
-Eu sei. E dele me embriago de paixão.
Sinto teu coração de desejo e vontade.
Minhas mãos passeiam em você... Provoco-te e te amo.
Covardia me deixar assim...
Você se fez poesia em mim.
Grácia Monte
Você me olhou e viu o que ninguém mais via,
Me fez sentir de novo o que eu já não sentia,
E eu inocente cai no que lá na frente eu descobri que era amor.
...e ainda é amor. Um grande amor.
Punhados de não,
...Em punhados de sim!
Pluma que adeja,
De tão leve,
Nem carece de brisa para sonhar...
O pobre aqui perece,
Vendo o dia amanhecer,
Desejando um último sonho sonhar,
Um dia em sol, seu amor despertar...
Os olhos da noite,
Que insiste em não acordar.
Jmal
2014-02-12
Quietude
Hoje, aqui tudo é silêncio,
Apenas me permito à voz do coração!
Bem longe do disse e me disse,
Os pássaros cantam e recantam em um som divinal,
Cá prevalecem as estrelas, cintilando no azul mais profundo.
Oram os homens, as mulheres também as crianças,
Em prece profunda e luz.
Um passo tranquilo, exposto, e mui belo,
Bailando em dança que seduz,
Em um monólogo de ilusões,
Cochichando, as invencíveis, e eternais paixões,
Que acossam a pura glória no porvir,
Vindo em ondas sobre o mar,
Visitando as salas das virtudes,
Entre bandejas bem ornadas e bem postas,
Como se fossem lágrimas despejadas pelos destinos,
Então, se abre a flor,
Em vitória-régia,
Em um beijo de hálito legítimo de amor.
Jmal
2014-02-14
Globalização
Que seja valiosa como minha fé,
O desejo de sonhar com uma doce mulher,
Através de um apelido, tomando um café.
Conectada a mim, em minha presença alter.
Recluso na glória da minha imaginação fantástica,
Enquanto anônimo, me descrevo em prosa e verso.
Através de um teclado, um café e minha forma prática.
De dizer que estou perto do seu universo.
Ao som de meus teclados que nos une à madrugada.
Imaginando como seria você, nestas horas escuras.
Bebericando meu café, com minha testa enrugada.
Imaginando você, uma mulher sem frescuras.
Enquanto a noite se vai em troca do dia,
Um silencioso momento em sua companhia.
Ouço um pequeno ruído de gotas na pia,
Minha Internet lerda, me traz agonia.
Então, faz-se em queda nossa conexão.
Arrancam-me lágrimas de tristeza.
Enquanto roubaste meu coração.
Nesta maldita globalização.
TE AMEI COMO SE FOSSE A ÚNICA
TE AMEI COMO SE FOSSE A ULTIMA
COMO SE DEPOIS DE VOÇÊ , EU FOSSE PARAR DE RESPIRAR
AMEI-A COMO JAMAIS PODERIA DE NOVO AMAR
... TE TOQUEI, SEM TE TOCAR
E AINDA ASSIM FOI TÃO REAL,
FOI TÃO INTENSO E NATURAL,
QUE ERA COMO SE VOCÊ ESTIVESSE LÁ
AI, CORAÇÃO TRAIÇOEIRO E VAGABUNDO
QUE AO SINGRAR OS CAMINHOS DESTE MUNDO
INSISTE QUE EM ALGUM LUGAR VAI TE ENCONTRAR
... UM DIA ,QUEM SABE , UM DIA...
ESSA BUSCA VAI TERMINAR.
PARA DONA...
Sou eu, sou só, sou eles, sou outros, sou ninguém, sou todos.
Vazio repleto, sossego e nó, mistério da alma, farsa desmascarada, ferida cicatrizada, paz de ardente calma.
Vento, fogo, terra e água, tempo, pressa e mágoa, esquecimento e perdão, alegria e meu chão, insegurança e desespero, dor, esperança e travesseiro.
Silêncios, lágrimas e risadas, escolhas certas e erradas, sonho mirabolante, triste, feliz, intrigante, sorte desavisada, flor perdida na estrada.
Sou música, sou cor, poesia e amor.
O POETA
Antonio Cícero da Silva(Águia)
O poeta não morre,
Muda-se para outra dimensão
Mas continua na poesia e corações...
Terra, minha terra pecadora,
Matéria - prima da criação,
Do criador foi idealizadora,
Do ser humano tornou-se respiração.
Evitando amar.
Serão ossos do ofício,
ou serão nossos vícios,
de tudo dramatizar.
Gostamos tanto da dor,
que sempre matamos o amor
achando que não vai durar.
Paremos com esse suplício,
vivamos deste novo vício,
que é simplesmente, o G O S T A R.
Não importando o resultado,
mas sim o vivido, o gostado,
de cada minuto do Amar.
Dá-me
Dá-me estrelas,
Em noites sem luar,
Para que eu possa sorrir e cantar...
Das trilhas calçadas em pedras,
Faíscam fagulhas de dor,
E neste instante é tudo que não preciso...
Dá-me estrelas,
Que o fulgor venha de longe,
Já me alegram os sentidos...
Dá-me também...
Do trigo da vida,
Da água que tudo agita,
E do sal tempero de toda felicidade...
Dá-me sonhos,
E, que eu possa descansar...
Agora posso sonhar,
Me permitindo viver a vida,
Em um sonho belo,
Que o acaso posso me levar.
Jmal
2014-02-12
Desabafo
Posso dizer, necessito dizer,
O que me punge a alma e o coração:
É ver estrelas, lá no profundo azul,
Tão admiráveis, tão reais,
E não poder obtê-las,
Ou quem sabe Tê-las flamejando em nossas mãos,
E não permiti-las escaparem por entre os imaginários dos dedos!
Jmal
2014-02-20
21/05/2011 Diário de Annh Cavalcante
Estou em uma rua sem saída,
Sera que é o fim a minha vida?
Oxalá que fosse mesmo.
E a terra com sua boca feroz trague esse coração que antes de amor batia.
E a minha boca fria pálida que outrora te dava beijos,
Hoje grita TE AMO! em silencio.
Um grito mudo que diz
AJUDA-ME! Estou afogando em um rio de águas sujas.
Quem sou eu...?
Eu sou alguém que quer ser feliz,
Quer amar e sorrir,
Quer fazer falta quando partir.
Deixar na memoria de quem ficou,
Saudade, mas não dor.
Deixar lembranças e versos escritos,
Deixar amores,deixar amigos.
E com um sorriso eu vou partir,
Sabendo as coisas boas que eu vivi.
Sou alguém que ama a vida,
E as coisas simples e bonitas.
Um sorriso, um por do sol,
Uma rosa, um violão,
Um poema, uma canção.
Quem sou eu?
Não sei dizer
Sou apenas como você.
Folha de Papel
Eis o que sinto
Descrito e escrito,
Na folha de papel.
Tornando-o fácil
De ser lido,
Densvendado, descobrido,
Nesta folha de papel.
As lagrimas que chorei,
O sangue que derramei,
Os sorrisos que ofertei.
A folha de Papel
Onde transmito oque sinto
Também chora comigo
As dores que nela descrevo.
Chora comigo também
De alegria, de amor,
De prazer e de dor.
Esta folha é pra você,
Minha voz que canta,
A dor e a alegria de viver,
Que chora calada,
Ate você abrir e ler.
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