Um Estranho Impar Poesia
Fim do mundo
Dias vão e vem
Noites que passam aceleradamente
Dias de lutas e noites aterrorizadas
Meses calmos e meses agitados
Anos que passam rápidos como um avião caça
E outros atribulados que duram uma eternidade
Quem sabe o dia de seu fim?
Será que terá um fim?
Talvez assim como a alegria de um ser se renova a cada amanhecer
Assim também a vida de nosso mundo possa se restabelecer
Ou simplesmente, acabar.
De forma vagarosamente ate as pessoas derem conta de si
E não puder mais voltar atrás
E nosso planeta com revoltas dos seus moradores
Assim como do pó viera
Retornara para seu criador
Assim como forma de uma poeira estrelar
Deixando para traz um espaço vazio no universo
Vazio esse que fica em nossas mentes
E nos enganam como filme de ficção
Mente insana
Promessas são feita, mentes controladas
Fatos são apenas ilusões
E ilusões são tidas como verdade
Verdade essa que confundem multidões
Levando- as ao extremo após descobrirem a realidade dos fatos
Criando pessoas que se tornam furiosas
Gerando uma sociedade descontrolada
E cidadãos que não confiam mais em politicas
E que de tal forma destroem centros públicos
E gera desconforto a minoria que não ligam para a sociedade
E que exerce função de cidadãos por ser obrigado a por um humano no poder
Geram pessoas que não acreditam na força militar e os apedrejam como se eles fossem os culpados
Palavras essas ditas que nos revela a realidade de um país chamada Brasil
E que se trata da mente insana de alguns políticos
A lua e o Sol
De horizonte a horizonte o sol com toda sua forca, traz a luz
Luz essa que nos gera calor e acediam os corações
Trazendo um fogo que aquece nosso planeta
E tira toda escuridão que antes era iluminada pela lua
Que clareia as noites frias mais não as permite total escuridão
Pois fica sempre em harmonia com o sol e reflete seu calor e luz num período noturno
Esses dois astros sol e lua a maior estrela que já vimos
Trabalham duro para nos manter vivos neste planeta
E nos faz habitar com zelo e com amor
A lua, com sua grande capacidade de nos clarear a noite
Nos faz caminhar com tranquilidade
Sendo sol e lua em um só casamento que foram nascidos juntos
E não se separam com seu amor vitalício
Sou fã da escrita,da palavra e da frase.
Da vírgula e da crase.
Da letra e do ponto.
Hiato e Ditongo.
Consoante e vogal.
Exclamo de onde isso vem.
Esse amor pela Lingua.
Pelo A,pelo B.
Por que amo escrever?
Interrogo as palavras para obter respostas.
Mas sou impaciente,quero saber agora!!
Somos jovens,a vida apenas está começando.
O mundo gira,e nessas voltas vamos acabar nos encontrando.
Eu tento fazer você voltar.
Mas você quer andar por ai,se aventurando.
E eu ainda tenho alguma esperança de te reencontrar.
Enquanto isso fico aqui te esperando.
Não é uma espera obsessiva,eu não vivo em função disso.
É apenas algo que meu interior acredita,e eu finjo que acredito.
Sei que você busca esperiências,isso é normal você tem muito o que viver.
E do que vale a vida se não tem o que aprender?
Somos tão jovens,já dizia Legião,e tudo isso serviu de aprendizado.
Temos um futuro pela frente e quem sabe lá na frente vamos ter nos encontrado.
Até lá vou terminar de me encontrar,seguir minha busca por auto conhecimento.
Continuar nessa ilusão de te achar,e até isso chegar vai demorar bastante tempo.
Se é que um dia vou te reencontrar,pois a vida passa rápido demais.
E quando menos perceber tudo isso que eu disse ficou para trás.
Somos tão jovens,mas ao mesmo tempo maduros,pois passamos por tempos complicados.
E soubemos lidar com isso,tirando proveito e aprendizado.
Temos pessoas ao nosso lado: mãe,irmão,amigos e até amores.
Mas temos sonhos e ambições,carater,livre-arbítrio e valores.
Não temo mais o desconhecido,não temo mais ser esquecido.
Não ligo se eu for pra ser um mero alguém que com o tempo foi perdido.
Somos tão jovens e infantis,discutimos por motivos banais.
Não nos importamos com as consequências dos nossos atos,não ligamos para finais.
Somos tão jovens...
PereiraVinny
VALA DE OSSOS
Descobriram n'aquela vala antiga
uma pia de ossos de gente...
E algumas casas de formigas.
Os ossos, todos iguais,
com exceção, da diferença de tamanho
mas na cor, todos brancos e com certeza
... As lagrimas de todos, eram d'água.
Ossos, todos esqueléticos,
sem pele, sem sangue, sem carne
Não dá para saber as cores dos
olhos e da vida dos donos...
De quem vivia em castelo
ou de quem vivia em abandono,
quem era pobre ou rico...
Católico, crente ou descrente
quem nasceu primeiro, ou depois
a única diferença que se dá para notar
é d'aqueles que urinavam no penico.
Aquela vala cheia de ossos de gente
é mesmo aquilo que pode se falar...
Que aqui, somos todos inocente!
Que somos iguais perante a terra
e que todos um dia, irão se acabar.
Antonio Montes
Tua Falta
Tanta falta tua sinto...
Pergunto-me o que te falta?
Qual enigma abre-te labirinto...
A resposta meu som de flauta
Há revolta no meu pensamento
Só a falta que me faz não me cabe
Tanto tempo d’amor sedento...
E o vento passageiro só ele sabe...
A falta nossa é tecido tempo falta
Mantendo a eterna escassez
Feito sempre afamado tempo
Querer fazer tudo d’uma só vez
Tua falta é me fazer nunca que já fez
Quem sabe um dia quem sabe jamais...
Eu saiba que sou Sô simples talvez...
Tua indisciplina que Minh ‘falta faz
Quem saberá sempre se doce deleite...
Eu ‘anarquia que tu’ alma harmoniza
O sol levante que no ventre se deite
O doce delirante que tua boca precisa...
Tua falta é saber que me apetece...
A seiva bruta d’tua fotossíntese
Saber sô semente que tu’ árvore floresce
Acresce tronco e ramos em síntese...
QUANDO MORTO
Claro que os animais,
com alma ou sem alma
quando morto, suas almas,
não nos assombram...
Nem nunca irão nos assombrar!
Pois vivos, são ininterruptamente,
assombrado por nós.
Nós os assombramo-los
o tempo todo, todo tempo...
Com nossas ações, nosso dividir
e nossas ganâncias para com eles.
Os animais vivos...
Vivem o mártir o flagelo
a prisão sem condenação
noites longas de escuridão
e dias muitos amarelos.
Muitos das vezes
eles vêem a óbito amarrados,
fechados, engaiolados
e tudo isso é claro...
Sem nunca terem sidos, condenados.
Antonio montes
DEPORTAÇÃO
Eu vou me candidatar! É... E se eu ganhar...
Não vou aceitar imigrantes clandestinos,
zanzando por aqui, no meu lugar.
Se eu ganhar...
Mandarei expulsar, as areias e as pedras
as chuvas, que cruzam as fronteiras, todos
os dias... As enxurrada as encosta dos morros
o temporal com trovoadas os relâmpagos, os
degelos, e também as labaredas dos fogos.
É... Eu vou me candidatar, e se eu ganhar...
As águas dos oceanos, que fiquem por lá
não quero leito de rios, cruzando p'ro
lado de cá. Não quero, voar de águia imigrando
ou voou de falcão, peneirando no meu ar.
Não quero, tempestades de chuvas de lá...
Nem assopro de tufão ou ciclone, cruzando
a cerca da minha nação. Se eu ganhar!
Não quero lua de lá, com seu lençol de prata,
prateando o lado de cá! Nem esse sol de lá...
Atrevido! Olhando meu torrão tão belo, com
esses seus raios amarelos, todos descabidos...
Cruzando a minha fronteira sem nunca
bisbilhotar. Se eu ganhar...
Mandarei expulsar, as chuvas e os temporais,
o anoitecer e o amanhecer que não tiverem
passaporte, assim também, como os rumos
do sul, e do norte. Se eu ganhar...
Deportarei as estrelas de lá, esse tempo
dividido, que por aqui apareceu, e essa
velha estação do ano, filha de outra nação,
essas religiões e os afoito de Deus.
Deportarei as doenças de lá, as curas e os
remédios com, essa dama da foice que nos
visita pelos momentos baixos dos dias...
E pelas altas horas das noites.
Deportarei as modas as poesias as musicas...
Deportarei as artes cênicas o humor o riso
a alegria, vindos de outras terras, pousando
em nossos dias. Se eu ganhar... Deportarei
os pássaros e o arco-íres esse céu que
também cruzou o mar, com o seu azul incrível.
Antonio Montes
TOQUE DE BELÉM
Aquela palhoça,
toda oca, tem poça...
Poça de chuva
parreiral de uva
ouriçado ao vento,
tem viola, na sacola...
E o nego toca.
Aquela palhoça, choça...
Tem minhoca e tapioca
_ Tem xerem? Tem...
_ Tem o toque de Belém...
Blem, blem!
E também galinha choca.
Antonio Montes
Fixa-me,
Como fixo-me em tua direção!
Sorria e brada, ativamente!
Assim diz meu coração.
Você basta,
Não és metade de nada e de ninguém!
Não és o acaso,
Nem miragem,
Para chamar-te de seu maior bem!
Tal como sonhos doces,
Que cultivam-se às vezes sem querer.
A poesia veio como se fosse,
Não querer nada além de ser somente você!
Porque tu és intensidade,
Menina!
Tu não anseias metade alguma de ninguém,
Porque já és completa de verdade!
Um coração de um em 100.
Que te transborde,
E somente te faça sentir e sentir a reciprocidade!
Que tu vens e trazes sempre linda,
Em teu fixo olhar que as vezes julgo:
É de verdade?
Porque já te imaginaram num quadro,
Mas, és irredutível para caber numa moldura.
Já te imaginaram numa canção,
Mas, nem todos sabem ler uma partitura!
Já te imaginaram num Outdoor,
Mas, logo de ti se esqueceria.
Já te imaginaram até em um curta,
Mas, em poucos minutos falar de ti não caberia!
Já te fizeram equação,
Mas, você não pode ser definida!
Já pensaram em ti até como teoria,
Mas, você fica melhor sendo vivida e sentida,
Não refletida!
Porque assim és!
Um pedaço de céu e além mar.
Que se escreve ao por do sol num dia qualquer,
Só para ter a graça de sorrir ao lembrar!
Quem sabe se por isso,
Exista beleza a mais na nostalgia.
O poeta te imaginou eterna,
E assim te fez nessa poesia!
" Quando você ouvir o som do encontro
eu estarei lá, pois nunca fui de partida
sou sinfonia da esperança, barulho de paixão
quando nossas mãos, forem ao encontro do tempo
eu poderei estar cansado, mas estarei lá
olhando, como a olhei na juventude
amando, como amei e a amarei desde a primeira vez
quando você pensar no futuro
minha querida
lembre-se de nós
e tudo quanto fizemos
por nosso amor
fique sempre comigo
eu quero você
e estarei lá...
DORES DA VIDA
A dor passa pelo quarto,
pela calçada da velha rua...
pela praça do abstrato
de uma vida toda crua.
Passa por entre os dentes
e pelas famílias dos outros
pelos meus e seus parentes
e o futuro d'aquele garoto.
A dor passa pelo seu corpo
na viagem do além
trespassando cães e loucos
e o sopro dos santos também.
Passa lá pelos jardins
campos de guerra e concentração
por aqui e pelos confins
d'aquela triste paixão.
A dor passa pelos trilhos
dessa vida toda torta
passa por aquelas janelas
e pelos trincos dessas portas.
Pela cama da saudade
nos quatro cantos do mundo
por mentira e por verdade
e por aquele amor profundo.
No frio da noite, a dor
passa pelos vagabundos
no lixo o choro do horror
no escuro olhos do mundo.
Passa a dor n'aquele voou
e na carreira da ambulância
no choro que hospital chorou
e no tapa dada à criança.
A dor passa pelos ventos
com a arte da poluição
pelo verde todo sedento
e pelas válvulas do coração.
Passa lá pela atitude
e ao ataúde fúnebre
necrosando a velha saúde
com bactérias e febre.
Passa, a dor já a cavalo
pelos ventos do destino
careta moldando embalo
em artimanha de menino.
A dor passa pela juventude
de um viver e tempo passado
pela vaidade, liberdade, grude
e sentimentos desconfiados.
Passa, querendo voltar
ao alicerce de todas as linhas
aos bilros de todas as rendas
e aos novelos das contendas.
A dor passou pelos currais
mourões chibata de couro
passou pelo povo de ontem
e hoje, passa de novo.
Quanta dor passa calada...
Sem suspiro choro ou vela
seca sem nem uma lagrima
dor minha d'ele ou d'ela.
A minha dor, passou e passa
assim como passa a sua
passa triste ou com graça
com belo sol ou com lua.
Antonio Montes.
DEPOIS QUE TE VI
Oi amor...
Estou lhes enviando o meu coração,
todo apertado,
N'uma caixinha de peito...
depois que eu te vi,
todas as vezes, que visualizo você!
ele pulsa satisfeito.
Oi amo, ao te ver descobri...
Que sem ti, não tem felicidade
e que meu coração,
não bate mais por mim,
e essa minha vida, virou saudade.
Depois que eu te vi...
O meu coração,
anda por ai, todo perdido...
Aonde quer que estou!
Ele esta contigo.
Tenho certeza, que eu estou aqui,
por esse vasto espaço...
Sem asa sem chão
vagando, remando até você!
apenas seguindo o desespero
d'esse coração que abraça...
Essa tensa e loca paixão.
Antonio Montes
SE ROBÔ EU FOR
Se eu me for, e retornar,
eu quero voltar robô.
Desse jeito assim...
prestarei socorro sem amor,
e ninguém vai odiar a mim
Porque... viverei sem viver,
trabalharei sem receber
não terei pensão nem aposento
nem saudades de você.
Assim, robô...
Não terei hora nem historia...
escadas, degraus nem gloria
não caberás honras em mim
nem minha foto na moldura
não terei dia feliz, nem infeliz
nem remédios para minha cura.
Se eu me for, e retornar...
Eu quero voltar robô! Assim...
Não terei lei nem salário,
doente não ficarei...
Nunca vou rir nem vou chorar
e nem vou entender do seu baralho.
Não sentirei dor nem sentimentos
Não terei que pagar água
aluguel, gaz luz e comida,
passarei pelo passado sem lembranças,
não reclamarei do tempo,
nem das malhas d'essa vida...
Não precisarei de chuva nem de sol
nem ventos pelo arrebol.
Quando eu voltar robô...
Nunca darei enfoque a lambança!
Não terei recordação da juventude,
nem nunca saberei se fui criança.
Antonio Montes
ETERNO
É certo que o homem,
chora quando nasce.
E se transforma,
quando começa a mudar.
E muda, muda para flor,
ou... Lobisomem.
Mas ao mudar...
Diz que é homem
... É homem, e se consome
em sua fome,
e diante, da sua fantasia,
de eterno lobisomem.
Antonio Montes
Eu voltei
Tentei me encontrar nessas voltas que a vida faz, encontrei-me em teu mundo. Pergunto-me, essas voltas foram todas em vão? Encontrei teu calor nessas voltas e, nessas voltas, encontrei meu refúgio! Pergunto-me, essas voltas foram todas em vão? Fugi dessas voltas que me levaram a ti, mas entre outras voltas… reencontrei o teu ser e nada mudou! Ele está como sempre foi. Pergunto-me, essas voltas foram todas em vão? Caminhei vagamente por um tempo tentando não voltar por onde passei, mas essas voltas serão infinitas, mesmo que eu não volte hoje! Essas voltas me levaram de volta onde terei que voltar. Por tantas voltas que a vida faz, voltei por onde tu passas, voltei a mergulhar em teu oceano, voltei a enxergar teu olhar… essas voltas não foram em vão! Eu voltei por essas voltas para de volta te lembrar que nenhuma delas ocultou em mim o desejo de te amar.
Em cena ela acena
Pois sim assim ela vai
A tal sentimental
De ramo em ramo
ama e derrama
Lírios e delírios
Filosofia :
Bordar e transbordar
Poeticidade
em toda a cidade .
Anoiteceu
E a noite teceu um amor
Só teu ...
Se tenho mãos por que não luto?
se tenho pernas por que não corro mais?
mais o problema é que me inludem
com a Tv e os jornais.
a familia se reune
pra eleger corrupção
a verdade, já nao justa
primo distante da nação
e nessa festa pobre
o dj não paga imposto
a vergonha é vulgar
na batida de um som
é pra fazer revolução
e levantar uma nação
que na próxima ocasião
os seus filhos fazerão ''revolução''
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