Um Estranho Impar Poesia
Meus traços és tu! Vês em constante metamorfose.
Ás vezes no auge, outras no caos, nesta imperfeita harmonia que me és. Mas te alinho quando te escrevo nas linhas onde me és amor-perfeito.
Quanto mais arrojados formos menos medo teremos mais autoconfiante seremos.
Sinto-me criança quando deslizo minhas mãos
sobre as folhas brancas da alma registrando minha evolução.
Minha inspiração advém do silencio provocado na alma,
bebido com vinho gole a gole, degustado e reservado até a última gota.
Tenho silêncios selados em segredos.
Áfonos silêncios embrulhados que se lê nos olhos meus.
Cúmplices silêncios compartilhados.
Tantos interlocutores autores, poucos executores.
A vida necessita conjugar o verbo fazer como ação.
Não Tenho nada a oferecer, só o meu jeito carinhoso de ser...
Nem tudo precisa ser dito, às vezes sou mais silêncio,
sorriso no rosto, amor no coração.
Sigo meu caminho saboreando alegria de viver,
amando cada detalhe que ele me oferta.
São tantas as marcas que a totalidade da alma está mapeada e tatuada.
Aceitá-las, caberá espaço para te abrigar.
O amor que causa dependência é uma droga. Se liberte.
Não haverá barreira e clausura para quem tem as chaves das algemas da vida.
Enxergando-me; vejo a singularidade do universo
e tudo nele está contido.
A essência da alma cria esse ambiente onde o amor cresce e floresce.
Pinto a minha tela em livro.
Livro-me libertando a arte.
Há parte do meu livro
que liberta minha alma em parte.
Parte do meu livro partiu-se em parte.
Por isso pinto o meu livro a minha arte.
Buscamos nas palavras a direção para os nossos passos
e façamos dela a essência para que a alma encontre a felicidade.
Não perca o prazer de sonhar.
Seja feliz com o mínimo que possuis e sonhe!
Furtaram-nos tantos sonhos,
mas sempre soube trocar o travesseiro para de novo dormir e sonhar.
A cada respiração que dou,
É como se fosse o último momento,
Não penso duas vezes logo canto, e me divirto
Vai que seja meu ultimo suspiro?
A cada passo que dou, sinto o fogo da vela
de minha vida dançando a dança dos ventos.
E a qualquer momento posso me perder nos
teus braços, ó Mãe natureza que manifestaste
Nesta mulher!
A cada lamber destes lábios carnudos é como
tocar nos mais doces pães celestiais.
Afável como o mel, canibal como a Dioneia.
A cada gemido que dás é como ouvir o choro
de uma mandrágora. Mortifico-me mais em teu corpo.
Olhar esses cabelos é como se petrificar enfeitiçado
por ti, ó minha Medusa! No espelho dos seus olhos,
Vejo toda minha lascividade por ti. É como um reflexo,
Você diz ''vem'', e eu vou a medida que suas palavras
penetram na minha mente, como aqueles mantras fortes.
Canções universais é tua doce voz para meus ouvidos
Até que tenhamos nos entendido, não sei para quem vai
estas palavras. Mas saiba de uma coisa,
Jamais te esquecerei, somente quando o sono da morte
vier resgatar-me desta tortura que é não ter você.
Se eu sair pelas ruas da minha cidade
eu vejo o que tornou-se esta sociedade
que eu faço não é música nem poesia
e para descrever o que eu vejo todos os dias.
Passado que me lembra do quanto andava livre e via tudo pelo avesso. Hoje, mente que gira. Ouvido que percebe. Fora da janela vida que imagino. Da alma vela que iminente me inclino.
Vida. Aresta travessa que me bebe.
A melhor hora para colher a vida é no orvalhar do coração.
O choro da noite com o perfume das flores.
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