Um Estranho Impar Poesia
Será a doce ilusão de amar as palavras e sentimentos que nunca correspondia
o segredo de tanta paixão pela poesia?
"" Me quis tão assim, completo
repleto de mim, transbordei
feito água cristalina, feito menina
cabelos ao vento
me quis macho e acho que quase consegui
subi montanhas, montei artimanhas, sobrevivi
então o fardo pesou e uau!! eis-me aqui
me desejei plenitude, felicidade
e não por maldade, amei quem não me quis
mas mesmo assim continuo
tentando ser feliz...
SONETO ORANTE
Em teu louvor, Senhor, estes meus versos
Aqui a teus pés, minha fé, para cantar-te
Neste soneto em rogo, orante... Destarte
Aqui as falhas mortais, na prece imersos
Humildemente o meu olhar a adorar-te
Ó Sacrossanto que reina os universos
E põe a margem os corações perversos
Os meus erros para ao Teu perdão parte
Diz-me o necessário dos maus anversos
Pra que possa me redimir em descarte
E ter comunhão, caridade n'alma emersos
No merecimento do Céu inteiro, fartes
Meu coração de paz e bem, dispersos
Nas boas ações, e na fé como baluartes (Amém!)
Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Poeta simplista do cerrado
O mundo está cada vez mais poluído, poluição não só da natureza
Espero a compreensão desse verso com clareza
Mudança é complicada, até se perde a esperança
Mas ainda se encontra uma faísca de salvação, no olhar puro de uma criança!
ERROS
Meus erros, o fado e seus enganos
Má ventura, estão no meu legado
Numa perdição, no destino calado
Onde a sorte, bastava, ser planos
E na dor, as lágrimas, estive culpado
Tentei no querer, ter bons atos ufanos
Mas a vida, no acaso, teve olhos tiranos
E neste infortúnio cascalhou o passado
Errei todo o traçado dos meus anos
Cosi do avesso ao invés de adornado
Os valimentos os concederei profanos
Na admiração não tive o tal agrado
Os amores, sobejaram os insanos
E agora na rudeza eu sou castigado
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
A leitura ainda é o melhor e o mais confortável veículo de inspiração, levando os seus passageiros ao destino planejado e aos seus sonhos idealizados.
Ao ler o livro o leitor descobrirá a verdadeira essência poética, enraizada nas veias de quem o escreveu; despertando assim a poesia esquecida nas veias de quem está na viagem dentro deste veículo.
PAIXÃO E AMOR
A paixão arde, assim, nos inflama
O coração acelera, sem correr
Os dias viram nosso bom viver
No amor, arauto que proclama
Se é apaixonado, tudo é só prazer
O tempo conspira pra quem ama
A harmonia na alma se derrama
É querer ser, e o sentir é querer
O silêncio fala, espanta o drama
E renovo é sempre o amanhecer
A paixão no amor torna-se dama
Nos porquês, desenredar é acolher
Pois a satisfação torna-se panorama
Paixão e amor, é sempre bom ter...
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
SONETO DE POUCA FÉ
Oh! Alma conturbada, assim desolada
É tão pouca a tua fé, oh filho ingrato
Prende-te à esperança, sejas sensato
E a confiança em Deus, onde guarda?
Ele te assiste, te olha dos Céus, é fato!
Com paternidade impávida, e iluminada
Jamais cansa ou desiste, nunca é nada
De amor estoico, âncora, firme vicariato
Porque assim, me cambaleia, na morada
Nele tudo se alcança, é afeto imediato
Inteiro, como na morte, é terna estrada
Paladino de lança em riste, superiorato
Não fiques assim triste, ouça a chamada
Deus te clama, no conflito, Ele é exato!
Luciano Spagnol
06 de junho, 2016
Cerrado goiano
CARRO DE BOIS
A lembrar do amor, nesta tarde invernada
numa longa distância de mim, está você
que faz o poetar vazio, sem te esquecer
no dia cinzento, no cerrado, sem nada
Vindo na estrada, o carro de bois, a ranger
tal plangor em harmoniosa lenta jornada
rangendo suspiros, gritando saraivada
ao coração, que põe a recordação a doer
E nestes uivos gementes, nesta cruzada
meu pesar sente, tua falta no meu viver
na tarde poente, com magoa adornada
O carreiro segui, aqui eu vou permanecer
lamuriando a solidão na saudade sediada
na alma, qual carro de bois, no seu gemer
Luciano Spagnol
07 de julho, 2016
Cerrado goiano
Saber ter a alegria tal a liberdade dos pássaros, é o segredo da felicidade...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
O MEDO
Medo, onde me encontrou?
Pensava ter me escondido bem
Mas pelo visto, o fez melhor
Pois quando te procurei, recuou.
Medo, onde habita?
Já te cacei e nunca o encontrei
O que está vestindo? Deve ser morte
Porque não há essência em sua vida.
Medo, um dia vou te achar
E quando isso acontecer você vai sofrer
Temer, chorar e tremer
Assim como eu fiz temendo te encontrar.
Medo, te achei!
EXÍLIO
O canto da parede é sua casa
Os rascunhos ao chão, são sua família
A cama é uma vizinha chata
Que belo lugar seria.
Talvez fosse por um tempo
Ou nunca foi em tempo algum
Nada ali existiu, só o tempo
Que lhe recitava um poema por dia.
O silêncio é água e as palavras alimento
A boca se cala para poder ouvir a vida
Que passa suave, lentamente com o vento
Tentando alegrar-se com a cicatriz de uma velha ferida.
O QUE SER?
Os rótulos não dizem quem eu sou
Quem eu sou diz quem eu poderia ser
Evidentemente não sou
Tudo aquilo que poderia ser.
Mas ser alguém é uma agressão
Ser ninguém é uma lástima
Quer que eu seja tu, o bobão?
Desculpa, prefiro ser uma lágrima.
Mas hoje, só quero ser meu
Quero ser o ser que sabe voar
Quero ser eu
Pelo menos até eu mudar.
GRANDIOSO
Tirei aquela máscara negra da cara
Mostrei-me humano
Comum, debaixo das farsas
Abri as portas do meu mundo.
Acreditando estar destinado
Ao amargo da realidade
Me fiz “feliz”, calado
Tragado por um sorriso de “verdade”.
Brindado eu fui com alguns sentimentos
E hoje “vivo”
Livre da ilusão dos tempos
“Morto”, mas vivo.
CRIA-ME
Cria-me como seu
Me alimente, banhe e dê carinho
Ensina-me sobre algum Deus
Mostrando qual o caminho.
Faça-me feliz
Junte meus pedaços
Se eu cair não foi porque eu quis
Acolha-me em seus braços.
Ajuda-me ser alguém
Honesto, calmo, tanto faz
Me faça ver além
De algo chamado amor e paz.
Apenas cria-me.
VOCÊ
Não é real
O amor que sinto por ti
Talvez seja só uma sensação boa
Algo que não vivi.
Não é frescura
Eu sofrer pelo seu sofrer
Sentir amor e forçar uma ditadura
E viver só com seu olhar, uma fagulha.
É real eu te querer
Te escrever e ter nos meus versos
Te amar só pra sofrer
E agora sei que não é só um clichê romântico de um livro que nunca vou ler.
É você.
SANTA INSPIRAÇÃO
Ela só grita
Ignorando meu silêncio sagrado
Grita e me contagia com essa voz bonita
Desviando minha atenção para o seu chamado.
Ela dá vida para folhas em branco
Purifica e ilumina com sua doce presença
É gritado, mas é belo o seu canto
E encanta aos que aceitam sua existência.
Tão bela, tão breve
Não recordo de sentir algo tão puro
Uma virgem, a virgem de alma leve
O motivo de um ato absurdo.
Uma santa chamada inspiração.
Eu não jogo com o amor,
O que ele fizer eu assino,
Mesmo se não der certo,
Pego caneta e papel
E rimo.
Lágrimas são os olhos falando,
Que a dor que está sentindo,
É tanta que não cabe no peito,
Ta transbordando.
Não,eu não vou demorar para responder suas mensagens,
Nem esperar tocar 5 vezes para tender suas ligações.
Não vou inventar desculpas para não lhe ver,e deixar você
ansioso pelo próximo encontro,
Muito menos lhe tratar mal,pra que você game.
Eu vou te dedicar meu tempo,
Ser pontual em nossos encontros,
Irei esperar sua ligação com o telefone na mão,
e te dar toda a atenção e cuidado do mundo.
Fazer tipo,é perca de tempo,
E não se pode perder tempo,
quando se tem pressa pra ser feliz.
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