Um Estranho Impar Poesia

Cerca de 264551 frases e pensamentos: Um Estranho Impar Poesia

"" Te prometi estrelas e te entreguei somente uma janela,
simplesmente, para ser por ela,
Que terias o mundo e os sonhos
Na palma da tua mão...""

Inserida por OscarKlemz

Carta ao destino
- Venho através desta, solicitar ao destino total liberdade de mandar a merda, qualquer um que se atreva a tentar inundar meu mundo de infelicidade, não obstante também, quero parabenizá-lo pela vontade de me colocar num caminho legal, longe das tristezas e mazelas da vida. Assim quando alguém disser que foi obra do destino, direi também que foi um pouco de sorte...
Para finalizar deixo-lhe um forte abraço, lembrando que onde me levar, serei sempre pleno e grato.
.
Re-metente (remetente é boa, temos que praticar sempre)

Inserida por OscarKlemz

PERMEIO DE SAUDADE

São ruas calçadas e praças,
com seus jardins...
Com suas flores...

É gente que vai
é gente que passa,
namorados, amores...

E eu aqui, n'essa solidão
permeada de saudade
o timbre dessa verdade...
É de doer meu coração.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

RODA DA COMUNICAÇÃO

Seu veículo de rodas, rodando...
Não será tão importante,
como seu meio de...
comunicação, comunicando.

Mas as rodas, irão lhes comunicar...
Que o seu tempo, comunicando
... Parou de rodar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VERTIGENS

Em seus lábios
Me adocei...
Lambuzei-me no seu corpo...
Tive vertigens?
Não sei
O que sei é:
Que te amando...
Te amei.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

REACHEI

Me perdi...
Nos caracóis dos seus cabelos.
Me achei do seu corpo,
E pela anciã da sua volúpias...
Cai em desespero.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PONTO

Sou ponto
estou pronto
no ponto
p'ra me tornar
ponto.

Que afronto!'
Não sou tonto
disse ponto
e pronto...

Como ponto
ficarei ponto
tornar-me-ei ponto
em ponto
no lugar do ponto
e ponto.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PEDAÇOS (soneto)

Em ti, ó saudade, acho parte de mim
São fragmentos craquelado e partido
Do meu eu que tenho então em ti sido
Eternizado numa dor que vive sem fim

O senso que faz em ti alarido saído
Em mim é silêncio, é solidão, enfim,
Vive da ilusão de lembranças carmim
Do comover sovado e não esquecido

Agora, o que faço para ouvir o clarim
Dos sons da quimera no porvir contido
Dando-me sonhos afora deste folhetim

Serei pouco, nada, de desejo desprovido
Se insistires em ficar tão presente assim
Aí, de pedaços o meu poetar será revestido

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março, 05'55"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O ESPANTO

Com as passadas pisadas na palha
o encanto desencantou,
e a rola, voou...

Voou com as asas
voou com as penas
voou com os ventos
voou de casa
voou serena.

A rola fogo - pagou
... Mas não apagou!
E não pagou...
O milho que encheu o tempo
o tempo que encheu o papo
encheu por ali os sentimentos
que o vento atirou no espaço...
Com o pisar dos passos,
a palha chiou...
a fogo - pagou, voou...

O guiso chocalhou
o cascavel de sua ródia,
processou...
Em processo deu bote
sem saber nadar
navegou no ar,
sem amor, e sem cor,
mas a morte não alcançou.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SEM VOCÊ SEM BRIM

Eu não sabia, que era em abril
que a pauta se abria...
Temporada de brim
goles toscos, de gim,
eu abri... Mas agora,
que você foi embora...
Eu fiquei aqui,
como camaleão
a se camuflar nas horas.

Sem partir,
sem sorrir...
Estou assim, sem mim,
me sentindo ruim...
Todo broco, todo moco
estou de fato, sem tato
embrulhado em saco
Ficando oco.

Confesso a ti...
Que assim, sem brim
e sem esse gole de gim...
Não estou feliz, e sim!
Cada vez mais micuim.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PRATOS FUNDOS

Meus pratos fundos!
Estão lá em casa...
No fundo da minha prateleira rasa,
aonde sem asas...
Arrasta quando puxada,
para outro canto da casa.

Uma casa serena,
sem diademas...
Não tem métodos nem tema
desprovida de dilemas
e de vidas tristes perenas
de uma casa pequena.

Meus pratos fundos
estão fundos
no fundo do mundo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SEDE

Tenho sede de viver
Quero o afeto beber

Saciar a infiel odisseia
Da ganância da fé ateia

Terçando o ressecado saber
Clamo o doce prazer

Olhar que nos fala
Sem o desprezo que cala

Que rasga e maltrata
Quero gratidão sem ser ingrata

Sensação, quero amor
Paixão com valor

Dignidade sem preconceito
Irmandade com preceito

Abraço com empenho
Palavras com avenho

Respeito semelhante
E a retidão de ir avante...

Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

FALA DA FALA

Com essa fala, falada
que as vezes fala calada...
Todas as falas, vem com falas
vem de tudo, vem do nada
e falam de todos os castelos
e de todos contos de fadas.

Essas falas, falam com olhar
e falam também com mímica,
com gestos, com restos, sei lá
essas falas, falam de tudo
que o mundo, pode falar.

E as falas, que o silencio fala...
caladas, não falam nada!
Mas essa fala que fala, calada
... Embala o jardim da vida
expressando a fala da fala.

E fala, que antes de falar cala
que mesmo calada, fala
é mesmo a fala da fala
que todos por ai fala?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

NOSSO DNA

Faço planos da sua vinda
e pela janela da vida
eu vejo você adentrar, querubim.

Pela porta do meu tempo...
Eu fico besta, fico tenso
com essa possibilidade do lar.

E nesse meu rudi sentimento,
construiremos, viver único...
Uma polifonia em jardim.

Abriremos rastos sob universo
e expandiremos o mesmo...
O nosso! DNA por ai.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SEU FOGO

O fogo do seu corpo
me queima...
Não com o alto grau,
do crepitar da sua pureza
mas sim!
Com as curvas da sua desventura
e com o grau da sua beleza.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TRILHOS DA SOLIDÃO

Como, colecionador de solidão
eu colecionei... A minha solidão
sozinho!

Sem canto de passarinho
sem chuvas pra se molhar
sem vento de redemoinho
sem musica ecoando no ar.

A minha solidão...
É um bonde encarrilhado, no meu trilho
Sem apito, sem grito, cheia de duvidas
... Toda sonsa, cheia de grilos.

Ela, dotada de silencio...
Apagou meu riso, meu astral,
agora trilha em clima propenso...
me deixando tenso,
... Me deixando mal.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A VENDA

Para o bem do seu desempenho
vendeu-me com seu preço...
O preço que eu não tenho.

Agora, não sei o meu peso
perdi o meu endereço...
No apreço, do meu empenho.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O DITO

Eu disse ontem...
Mas hoje eu penso, o dito do passado
até fico suspenso nos passos
que o dito editou errado.

Eu penso...
No grito assombrado, e tenso,
que hoje, direi a você,
para que no amanhã, logo de manhã
esse grito não me assombre...
E eu não venha me arrepender.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ASSIM, O CERRADO

O cerrado, quando empoera
Ressequido o vento no ar
Chora seco folhas desespera
No azul do céu a bailar

O horizonte se põe a embaçar
Na miragem da atmosfera
Embaralhando o olhar
Na imensidão em quimera

Ah! Se o frescor assim espera
O tempo de chuva, pra se revelar
Retorcidos galhos esclera
Num cinza a cromatizar

Assim, o cerrado, se gera
Vida diversa, lato lugar
De exótica primavera
Quem te conhece, só amar...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

MOCIDADE JAZ (soneto)

Mocidade em mim, em simpatia
A sua lembrança já é sem graça
Na arena, silêncio, pouca galeria
E já tão distante, saudade, lassa

Nesta morrinha, de lado a ideologia
Pois, acima ou abaixo, tudo passa
Apressadamente, serventia é ironia
Velhice, prudente palavra: desgraça

Nos licores de prazer, só mitologia
As perdas já fazem parte da vidraça
Do fado, e o entusiasmo na periferia

Porém, nem tudo é ledice sombria
Curtir a paisagem e brindar a taça
Do viver, dizer não, fazem a alegria

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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