Um Estranho Impar Poesia
Resiliência
É saber ser luz na escuridão,
É saber que tem que se levantar
Mesmo depois, por um tropeço
Ter caído no chão.
É suportar os desafios,
Com um sorriso no rosto
É acreditar que tudo passa,
Mesmo, o tempo fazendo você pensar o oposto.
É superar os obstáculos,
Com a tranquila consciência
Que tudo tem um propósito,
Acredite na sua essência.
É ter a certeza,
Que somos maiores que nossos medos
E ter a autoconfiança,
Que somos capazes de tudo se tivermos coragem, fé e esperança!!!
a caneta escreve por si mesma
eu só lhe dou expediente
estou sempre a escrever o poema
que um dia se fará presente
Riz de Ferelas
🕊️ “Entre o que fui e o que serei”
Carrego no peito um tempo que passou,
Mas que nunca saiu de mim.
Um beijo roubado,
Um coração partido,
E um "eu te amo" que ficou pelo meio do caminho.
Voltei tantas vezes no pensamento,
Pra aquela escola, praquelas amigas,
Praquele amor que parecia destino…
Mas era só desatino.
Fui mulher antes da hora,
Descobri o amor sem manual,
Aprendi a sorrir com lágrimas nos olhos
E a esconder a dor num “tá tudo normal”.
Sou feita de pedaços de mim que ninguém viu,
De sonhos que calei,
De vontades que não vivi.
Mas ainda tô aqui…
Firme, mesmo frágil.
Doce, mesmo machucada.
Já me disseram que eu sou intensa demais,
Mas quem sente muito, vive profundo.
E mesmo ferida, eu não deixo de amar o mundo.
Hoje eu não procuro mais por alguém que me salve.
Procuro por alguém que ande ao meu lado
— e se não vier, tudo bem —
Eu aprendi a me levantar sozinha,
Mas com poesia, fica mais leve também.
🌹
Mais um sentimento sem nome
O que é essa dor que dói,
sem doer em nenhum lugar?
Essa falta de ar,
enquanto respiro profundamente?
Esse peso no peito,
mesmo sem ninguém por cima?
Essas lágrimas em torrente,
sem razão aparente?
Esses textos profundos,
escritos em qualquer pedaço de papel?
Esse bater descompassado,
de um coração que nem sabe por que pulsa?
Essa garganta seca,
mesmo depois de tantos goles?
Esse grito mudo,
preso entre os dentes e a língua?
Esse olhar perdido,
que finge encontrar, mas só procura?
Esse pensamento distante,
que nunca chega, mas também não parte?
Esse sorriso perdido,
atravessando os dias?
Esses suspiros constantes?
Esse silêncio gritante?
Essa ausência tão presente?
Essa saudade?
Essa esperança?
Anderson WA Delfino
"Brasa"
Sinto? Talvez sim.
Mas não como antes.
Havia um fogo em mim,
onde cada emoção era álcool.
Bastava um toque —
e eu explodia em chamas.
Belo, mas perigoso.
Foi assim que me afoguei em fantasias,
jogando horas do meu vasto dia
em cenários que não existiam.
Romance era refúgio
(e cárcere também).
Depois, veio o silêncio.
A dor me acordou.
E o fogo… virou brasa.
Hoje, é morno.
Quase não aquece,
mas também não queima.
Estranho.
Talvez necessário.
Talvez... uma saída, proteção.
Mas sinto falta, confesso
da melancolia que me fazia poesia,
da música suave ao apreciar a vista na janela,
do cheiro da chuva,
da beleza quieta do mundo.
Agora, meus olhos molham,
mas não choram.
A lágrima não escorrega
ela apenas sussurra.
E algo, dentro de mim,
a seca.
No começo, temi.
Temi virar pedra.
Temi nunca mais sentir.
Mas talvez...
seja uma lição.
Nem sempre a vida é sentimento.
Às vezes é fé.
Às vezes é razão.
Às vezes é só... viver.
Viciada em fugas
mundos paralelos de doçura.
Mas um dia doeu tanto,
que eu fui embora dali pra sempre.
Desde então,
sinto tudo mais leve.
Até demais.
Deveria doer.
mas só pesa.
E o medo volta:
e se eu não sentir nunca mais?
Mas talvez...
só talvez...
sentir de forma calma
também seja amar, também seja sentir.
E há esperanças
uma brasa, ainda queima de maneira escaldante
quem sabe torne-se eu novamente uma amante?
dessa vez, sem impulsos
sem extremos.
Se seus olhos fossem um farol
Iluminariam certamente o caminho dos navegantes
Ninguém no mar ficaria perdido
Nem mesmo os barcos errantes
Não entendo porque tanta agonia
Por dinheiro por ter tudo e desamor
Cada um só carrega o que plantou
E todos podem curtir a luz do dia.
Só exija o que lhe traga alegria,
Ser feliz é questão de só querer,
Quem é triste certamente vai morrer,
Afogado na própria agonia
O viver é um grande sopro
Que conduz a nossa vida
Nos levando de vagar
E as vezes deixa ferida
Eu quero congratular
Hoje parabenizar
A minha irmã querida.
(Léo Poeta)
Lá no sertão nordestino
E de forma espontânea,
Nasceu um grande poeta
Em uma família idônea
Luiz Wilson poeta
É de linhagem seleta,
Da cidade de Sertãnea.
(Léo Poeta)
Alma solitária
Em mais um raiar de sol
de minha mocidade,
levantei-me tarde
com um explícito espírito de felicidade!
Porém, lembrei-me do passado,
ainda não superado.
Senti um peso que me voltou a trazer
aquele velho sentimento amargurado:
coração vazio,
lobo solitário.
— Por quanto mais tempo, ó minh'alma,
tu te castigarás?
Ela diz:
Aguenta!
Eu ainda anseio...
Talvez aquele alguém
ainda há de me salvar.
Se sua alma pudesse falar, o que ela diria sobre a solidão?comenta ai.
" NÃO DEVO "
Queria, mas não devo! Mas, queria!
Parece um bom partido pra paixão
pois mexe co'a libido e a emoção
a despertar-me o sonho e a fantasia!
Meu medo é quando acaba a ilusão
e nada fez-se como deveria…
Termina o sonho, o encanto, até a magia
e nada foi igual a previsão.
Porém, desta distância, me fascina
e a tentação me cerca em cada esquina
junto ao desejo de provar-lhe o gosto…
Não devo, mas queria! Bem assim…
E, na vontade que não tem mais fim,
desejo esse desejo ali disposto!
" À AQUELE "
Buscai os altos céus, braços erguidos,
ciente que é um presente, o dom da vida,
e graça gloriosa recebida
os dias que nos são oferecidos!
E que a palavra sábia proferida
nos seja em gratidão pelos pedidos
quer tenham sido, ou não, nos concedidos
por benção sempre, aqui, imerecida.
Erguei as mãos… Louvai! Hoje estais vivo!
Teu coração não mais se faz cativo
dos erros, do pecado, do passado…
Assim, com fé, braços erguidos, louve
mostrando que ao teu coração aprouve
servir à Aquele que te tem amado!
" DEIXO "
Quando um olhar me corta, assim, ao meio
e me reduz ao pó, sem compaixão,
eu deixo-me levar pela ilusão
de que é o amor que, cortejar-me, veio!
Permito que me dispa ali, então,
que me descubra, livre, sem receio,
e que se manifeste num floreio
me arrebatando, ao fim, o coração.
Talvez o olhar me engane, sorrateiro,
e se disfarce num tiro certeiro
apenas pra me ver sofrer o drama…
Me deixo, pois, levar pela magia
e faço-o se intrigar na fantasia
de como que será me ter na cama!!
" SEM "
Foi longo o tempo sem de um terno abraço,
sem beijos, sem carinhos, sem paixão,
sem de outro corpo a fim de uma união
que, do viver, tirasse esse cansaço.
Sem compromisso… Alguém… Só solidão…
Sem parceria alguma pra um amasso,
nem coxas se buscando num enlaço
nem toques, nem carícias de outro, então…
Foi toda a eternidade sem amor,
sem vínculo qualquer, seja o que for,
nem sonhos, nem encontros… Sem razões…
Um tempo longo, eterno e infinito,
sem preces para o coração contrito,
sem, de qualquer promessa, as ilusões!
" ESCRITA "
Um poeta, somos todos, do destino
que vamos nós rimando na emoção
de cada escolha feita, em decisão
dos versos sobre o tempo peregrino!
Assim, quer seja um poema, uma canção,
soneto curto aceito em desatino
nas frases da poesia de um menino,
um ode no saber de um ancião,
o fato é que se faz por obra-prima
em tudo que nas linhas ela exprima
por resultado de um viver humano…
Escrita eu dei à minha, com ternura,
por vezes na razão de uma alma pura
batendo um coração sujo e profano!
" COMPROMISSO "
Em toda história existe, mascarado,
um compromisso de fidelidade
que deveria ser: felicidade,
amparo, proteção, prazer arfado…
Ninguém se envolve nele, de verdade,
se amor a dois não fôr, ali, firmado
deixando o ego, a crença em si, de lado
pra se entregar inteiro e com vontade!
Procura-se o acordo conveniente
que faça o par ficar, nele, contente
e satisfeito com a vida a dois…
Um compromisso, mascarado, existe
que, a tudo o mais, por ser amor, resiste
sem pressa pro que mais virá depois!
" FOI-SE "
Já teve um tempo que, hoje, é só passado
em que tudo era charme, era elegância,
com romantismo em voga e na fragrância
de um puro amor que, agora, é ultrapassado.
Não foi um culto ao belo! A circunstância
nos era de pós-guerra e o resultado
pedia amor ao mundo estraçalhado,
a paz, toda harmonia, a tolerância.
O olhar nos era ingênuo e inocente;
queríamos, apenas, ir em frente
sem carregar os medos lá de outrora…
Por isso que a beleza era evidente:
o amor se punha em tudo, displicente…
Perdemos disso tudo! Foi-se embora!
" NÃO MAIS "
Eis que um esquenta o outro e vice-versa
quando há sincero amor, cumplicidade,
se o sentimento é forte de verdade
e a alma está, nesse desejo, imersa!
Se aquece, o que é paixão, felicidade,
nos braços, beijos dados, na conversa,
e o frio da solidão, assim, dispersa
mantendo o fogo da sinceridade.
Quando há o afeto puro, uma aliança
de se manter o amor que os afiança,
supera-se as geleiras desta vida…
Pois que um aquece o outro ao próprio peito
num relacionamento assim, perfeito,
não mais havendo frio que lhes divida!
" IMORAL "
Porquê mudastes tanto, ó Mocidade,
e deste um novo rumo ao teu destino
buscando o diferente, em desatino,
em louca busca pela novidade?!...
Não mais és inocente e o libertino
tomou lugar da tua castidade…
O belo deu acento à obesidade
do romantismo, o luxo, o caro, o fino…
Abristes mão de sonhos, da alegria,
pra aqui viver só da tecnologia
ao se isolar nas redes, no virtual…
Mudastes tanto, ó Mocidade! É pena
que a tua escolha agora te condena
por semear nos campos do imoral!
se a cada batida meu coração escrever um verso
vou te alcançar mesmo do outro lado do universo
Riz de Ferelas
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