Um Estranho Impar Poesia
No compasso do meu coração partido,
Sinto a dor de um amor não correspondido.
Meus olhares se perdem, em um vazio sem sentido,
E a tristeza entre nós é algo indefinido.
Minhas palavras se perdem, em um silêncio profundo,
Expressando sentimentos, que não encontram seu rumo.
A cada palavra não dita, um suspiro se faz presente,
E a certeza de que esse amor não é correspondente.
Meus abraços são vazios, cheios de solidão,
E meus beijos são amargos, sem nenhuma emoção.
Cada toque é um vazio, uma ausência de prazer,
E a certeza de que juntos, não podemos vencer.
Meus planos se desfazem, em um futuro incerto,
Onde o amor é ausente, o vazio é o deserto.
E sozinho, enfrentarei qualquer desafio,
Pois meu amor não é correspondido, é um desafio.
Assim, nessa linguagem triste, sem esperança ou alegria,
Expresso minha dor, meu sentimento de melancolia.
E que essa poesia sobre um amor não correspondido,
Toque seu coração e te faça refletir sobre o amor perdido.
Melodia Inexprimível
Quando o amor se revela,
Silente, busca um olhar,
Parece dançar com ela,
Mas, nas palavras, hesitar.
Quem ousa exprimir o que sente,
Encontra o peito a pulsar,
Fala, e, por vezes, mente,
Em silêncio, pode sufocar.
Ah, se ela visse em mim,
Seu olhar me alcançar,
Soubesse que a amo assim,
Sem um som, me revelar!
Mas quem sente, cala,
Procura em vão a voz,
Fica só, com a alma opaca,
À mercê do tempo atroz.
Se pudesse enfim contar-lhe,
O que por temor não ousou falar,
Já não precisaria buscar-lhe,
Pois, em poesia, estou a lhe falar.
No brilho dos olhos, um encanto sem igual,
Uma mulher maravilhosa, um ser celestial.
Seu sorriso, oh, divina sinfonia,
A oitava maravilha, pura melodia.
Em cada curva dos lábios, um doce encanto,
Que ilumina meu mundo, como um manto.
Seu sorriso, um raio de sol a brilhar,
Aquece meu coração, faz-me suspirar.
És a própria poesia em forma de mulher,
Com um sorriso que me faz renascer.
A oitava maravilha, és tu, minha amada,
Com teu sorriso, minha alma é embalada.
Nas linhas suaves desse sorriso encantador,
Encontro a paz, o amor e o calor.
És a musa que inspira meus versos de paixão,
Com teu sorriso, és a minha perfeição.
Mulher maravilhosa, és um sonho a se admirar,
Com teu sorriso, meu mundo ganha cor e ar.
A oitava maravilha, és tu, minha querida,
Com teu sorriso, minha vida é preenchida.
Que esse sorriso brilhe eternamente,
E que eu possa ser o motivo desse contente.
Mulher maravilhosa, és meu tesouro sem fim,
Com teu sorriso, és a oitava maravilha em mim.
A imaginação é a etapa primeira da materialização.
Tudo o que existe materializado um dia foi imaginado.
No ato da Criação
Não há um começo
Mais certo que o outro
Qualquer começo é válido
Começa por onde quiseres
Começa
Simplesmente
A Criação é infinita
Faz a tua parte
Que já é Imensa
Consegues Entender que és tu
o Criador?
Consegues Entender que és tu
a Criação?
Não precisas sequer de o Entender
Porque tu já o És
perante um não querer mais forte que o querer
a ideia que se esbate nela mesma
o silêncio - fundador de tudo
Sempre seremos carentes
de um universo de coisas.
Mas há fartura diversa
em nossas experiências de vida.
Melodias desafinadas.
Um piano desafinado,
rústico,
mal-tratado,
odiado,
esquecido pelo tempo,
injustiçado,
porém, esplêndido.
Cada nota, cada tecla,
sussurra, grita, geme, lamenta, declara
filosofias, verdades, mentiras, qualidades, angústias e bravuras no interior de seus ouvintes.
Mesmo com seu desarranjo, ele ainda ressoa na alma daqueles que se permitem ouvir o seu canto.
Os seus erros o fazem pior do que um piano afinado?
Não; suas imperfeições é que o fazem esbelto.
Minuciosamente, entre todas as teclas brancas e pretas, mora um segredo.
Em meio aos sons sem sentido, há arte.
Em meio aos erros, há acertos.
Em meio aos sons vívidos, há o silêncio que faz parte.
Em meio aos desejos, há os medos.
Em meio aos dançares dos dedos do pianista, há sonhos que cintilam e brincam nos céus do consciente, assim como astros, assim como crianças.
Ignorantes são aqueles que buscam a perfeição,
ignorando os cantares e significados que desafiam e brincam com suas verdades.
Você realmente é tão ruim assim ou apenas não se permite apreciar o timbre de suas teclas desafinadas?
Um piano desafinado não deixa de ser o que é devido às suas irregularidades; são elas que o fazem único entre milhares.
As notas imperfeitas não o tornam desconforme; é a maneira como ele as maneja que o torna forte.
Dê-me uma razão para lutar pelo mundo,
Se por entre a iniquidade não existe um ideal.
Em seus olhos, o vejo moribundo.
Esperança é uma meta irreal.
Dê-me uma razão para ver o dia passar;
A dor e a tristeza simplesmente não vão embora
Desculpas não podem disfarçar
As cicatrizes que vão ficar...
Por que em minha existência devo continuar?
Dê-me uma razão para acender as luzes,
A escuridão me cerca dia e noite,
Exacerbe minha existência de regozijo em solidão,
Onde o silêncio soa como açoite
E a paz alteia como sublime galardão.
Dê-me uma razão para ficar aqui e tentar.
Por que não posso, como a águia, para longe voar?
Memórias vão se apagar, a cada dia se afastar;
Esperanças e sonhos não realizados,
Eu gostaria de poder partir...
Minha ausência é tão despercebida
Que ninguém sequer vai sentir.
Dê-me uma razão que justifique minha existência,
No arcabouço da razão,
Emoções evadem entre os vãos;
A morte no interior é velada pela aparência;
O tempo escorre pelas minhas mãos,
Transtornado ante o mundo absorto em insolência...
Assim como a foice não é talhada pela flor,
Você desperdiça seu tempo com quem te adverse,
Acoimado por uma febre de rancor,
Além de sua estreita visão, a realidade desaparece
Como a razão perante o amor...
Consegue ver seus dias arruinados pela escuridão?
Concebido sobre a solidão que exorta,
Preso em um mundo de isolação
Enquanto a verdade bate à sua porta.
Minha solidão não pode ser roubada
Sem que me ofertem verdadeira companhia.
Parado num momento de ensimesmo,
Não sei se o medo é de nunca mais sentir igual
Ou de voltar a sentir o mesmo.
Dê-me uma razão
Para isso então justificar:
O que te impede de soltar
O peso que não te deixa voar?
Um poeta é como um pássaro
Que se abstém na escuridão
E canta para se confortar
De sua própria solidão.
Seus ouvintes contemplam seu gorjeio:
Singular melodia de uma invisível canção.
Se sentem comovidos de coração cheio,
Ainda que não saibam o motivo e razão.
Insatisfeitos com sua liberdade,
Enjaulam sua virtude.
Ególatras detentores da verdade,
Juízes levianos de absoluta piedade.
Não sabem que o canto da ave
É seu aprumo de criticidade?
Engaiolado não possui identidade,
E agora suas notas não têm mais sonoridade.
Por isso te peço e te imploro
Que deixe os pássaros com cânticos livres.
Deixe-os cantar em sua feliz retidão.
Deixe-os partilhar da liberdade com os outros.
Prosperarem para além da medíocre escravidão.
Apreciem seu regorjeio de cativante galardão.
Tempo
Tudo fica bom com o tempo
Ou fica ruim..
Basta a cada um de nós, escolhermos fazê-lo bem ou mal.
Quem nunca se decepcionou com um falso amor?
Quem nunca se decepcionou com um amigo?
Quem nunca fez ou falou algo do que se arrependeu?
Às vezes o que cabe a nós é se assegurar do melhor que há de vir..
Um amor que nos surpreenda, um amigo que nos acalenta e a experiência de fazer, refazer, perdoar e se perdoar, mudar e por fim construir uma nova vida.
Às vezes o que precisamos, nada mais é do que tempo.
Tempo para pensar
Tempo para refletir
E tempo para executar
Pensar nas perdas, nas desavenças e nas dores que causou
Refletir nas consequências e no que pode ser feito pelo que já passou
Executar, efetuar ou melhor, ir até o fim com a perspectiva de mudança a ponto de não se arrepender e dizer que não tentou! ⏳
Não quero mais jogar boia
trazer helicópteros
mover o mundo inteiro
para salvar amores
Quero um amor
exímio nadador
O Chefe dos Enganos
No trono da ilusão, o chefe se ergue,
Com um sorriso calculado, a verdade engole,
Entre mentiras e promessas, sua voz preenche,
Os vazios de um governo que a ética não recolhe.
Em seus olhos, o brilho de uma máscara fina,
Que oculta o vazio e a corrupção latente,
Cada decisão, um engano, uma linha,
De um jogo sujo onde a justiça é ausente.
Os fundos desviados, o poder mal empregado,
São moedas para o luxo e para o prazer,
Enquanto o povo sofre, esquecido e desolado,
Sem saber que o engano é o que o faz padecer.
O chefe dança no palco da impunidade,
Com uma coreografia de desvio e egoísmo,
E a verdade é uma sombra de vanidade,
Que se esconde atrás do seu cínico altruísmo.
Mas em cada mentira, há um grito abafado,
Em cada promessa, um lamento não dito,
E o chefe dos enganos, em seu poder desmedido,
Enfrenta o vazio de um futuro incerto e falido.
Ergam-se as vozes, desafiem o engano,
Que a verdade se levante e a justiça prevaleça,
Que o chefe pague pelo seu ato insano,
E que a liberdade e a verdade finalmente nos apareça.
Imagina só o vislumbre de todo o céu em um só retumbar, da vida toda sem som, como se tudo fosse um web.com.
Virtualizou-se a humanidade; já nem sei qual o sentido dessa tal idade.
Vivemos em conflito, sempre tentando descobrir o motivo de estar aflito.
Chega um momento em sua vida que você tem mais passado que futuro. Mas, enquanto você fizer planos e tiver sonhos, haverá vida plena a ser vivida.
Ela é força, com um olhar que revela personalidade. É mistério, como uma flor de lótus. Tem um jeito de menina, mas a firmeza de uma mulher decidida. E é bela, em sua essência.
Beleza que vem de dentro para fora. Conquista com um olhar; mesmo com seu mistério, carrega consigo verdade, sua verdade. Nos prende com seu magnetismo, uma força sutil que nos atrai. Sua presença traz equilíbrio entre suavidade e poder, uma combinação rara que encanta e desafia.
Ela tem uma essência pura que nos intriga, nos levando a querer decifrá-la. A cada dia, desejamos conhecê-la mais, mas nunca conseguimos defini-la por completo. Com seu olhar e seu mistério, ela é... pura poesia.
Sinto-me cada vez mais baixo
Com um novo começo de solidão
Um leve preço por ser tão culpado
Entre derilirios e uma dor agonizante
Me sinto cada vez mais preocupado
O coração grita feito um berrante
O sangue vai escorrendo adiante
Pedindo para eu parar
Que tudo isso que sinto vai passar
E ganho um novo patrocínio Gillette
E algumas tatto nova!
Mais a depressão me abraça fortemente
Sussurrando que esta preste a me levar
Aguardo tudo isso ansiosamente
Com um falso sorriso no semblante
A saude ja não e mais a mesma
E tudo isso me prejudica
Não vejo a luz no fim do túnel
Estou cansado de esperar sem nenhuma dica.
E tudo que faço ninguém entende
E me questiono por que ser tão julgado?
Se tudo que aprecio é inapropriado...
Eu ja não me conheço mais
Estou no fundo do profundo desse mundo
A dor nao passa sobre nenhuma substância
Matei o velho eu, mais ainda sinto a sua essência
Desperto sobre o mofo do meu coração
E não ha distância
Que não me traga lembrança
De sua existência
Ja me abri demais e sai machucado sempre
Então não esquente
Decreto a falência dessa firma chamada "coração"
Agora é uma terra inabitável
Que se aposenta com todos seus vulgos e pecado!
Ainda me lembro daquela passagem:
"O choro pode durar uma noite, mais a alegria vem pela manhã."
Mais estou preso nessa eternidade
Reciprocidade ou sacanagem?
(...)
Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.
Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.
Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.
Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".
Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.
Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.
Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.
E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.
Maysa, minha alma gravou teu nome,
Não com a alegria, mas com o peso dos erros,
Rabisco a história que nunca terá um final,
Cada linha um lamento, cada palavra um adeus.
E se algum dia, teus olhos cruzarem essas páginas,
Em uma livraria qualquer ou em um eBook esquecido,
Que a lembrança de mim traga um sorriso suave,
Pois não estarei mais aqui para ser teu tormento,
E no silêncio que deixo, que tua memória encontre paz.
FELICIDADE
Felicidade é um raio de sol,
Que aquece a alma em manhãs serenas,
Um sorriso que nasce sem razão,
Nos momentos mais simples e pequenos.
É o perfume das flores no campo,
O brilho das estrelas ao anoitecer,
Um abraço apertado e sincero,
Que faz o coração florescer.
Não é ouro, nem é fama,
Não se compra, nem se procura,
Está no olhar de quem ama,
Na paz que o tempo apura.
Felicidade é um estado leve,
Que se encontra no agora, no presente,
É viver cada instante pleno,
Com gratidão, de alma contente.
Me lembro de um grupo de amigos
que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém.
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué? Hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro,
quando não cancelavam o encontro também.
Mas no dia que o marcão morreu
No velório não faltou ninguém....
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Perda de um Ente Querido