Um Estranho Impar Poesia
Bom dia ...
Feliz quinta-feira... com um café quentinho e perfumado ...
E um dia muito abençoado.☕☕☕
A cada manhã temos algo novo para realizar...
Um recomeço a nos esperar...
E Deus sempre ... sempre
a nos guiar...
Que seu dia seja muito iluminado e abençoado.
[A ROSA CONTINUOU SENDO A ROSA]
“Para a rosa mais bela;
Um vaso apropriado.
Onde de várias outras,
Foi a única privilegiada.
Não pela beleza
Nem mesmo pela cor.
Mais pelos detalhes
Que não mudou.
Não precisou ser uma “Pluméria”,
Nem mesmo uma “Orquídea”…
Mas pelo que sempre foi.
Diante de várias, se guardou.
Na casa do jardineiro
Um vaso apropriado
Recebe a rosa do jardim
Como sempre: entusiasmado!”
Felicidade
Me impressiona as histórias sobre Deus
Lindo, como Venus e Adonis
Amável, como um casal de plebeus
Porém triste como todos os Antonis
Deus, morto pelos seus filhos
Que não conseguem desistir da própria felicidade
para deixar outros felizes
Corram! Mas saiam dos trilhos
Você consegue manter sua sanidade
Sem perder suas raizes
Você não é o único
Carregue o peso de toda a dor
Não divida o peso!
Um sorriso feliz vale mais que seu sorriso triste e cínico
Espalhe o amor!
Não para você! Você é só uma Éfeso
Mas... Acredite no destino e o possua
Caminhe sobre o tempo em sua cifra
Quem sabe alguém não desista da felicidade pela sua
Até lá... Sofra!
FELIZ POETISA
Vens cá, poetisa da emoção
vamos fazer um trocadilho?
Explodir a porta deste exílio
libertando nossas vidas; coração?
Expandes tua luz sem empecilhos
percebes do esplendor a sensação?
São teus valores em fagulhas de paixão
celebrando quem és tu, sem estorvilhos
Enlevas firme e docilmente teu talento
ignoras sabiamente o infausto infeliz
Ah, incauto! Não te condiz merecimento!
Funesto na desonra, profano em mil perfis
Enquanto tu, sacerdotisa das letras, pitonisa
Glorifica a vida, finita, convicta de que és, feliz!
Ouve com atenção o que estou a dizer,
e esforça-te um bocado para tentares aprender.
Caga nesse sistema virtual,
e anda viver o nosso mundo Real.
Poema sem nexo
Ontem eu tive uma miragem
Eu avistei um anjo
Que olhou para mim e disse:
- Escreva, escreva mais poesias!
As pessoas na fila
Para entrar em um museu
E eu ali pensando
Quem afinal eu era?
Pessoas aglomeradas
E o sol forte no céu
Um vendedor de águas
E umas meninas da Iugoslávia.
Não me dirigiram a palavra
Não sei o porquê entraram no poema
Deva ser porque o orgulho é pouco
E isso não era relevante.
Importante deva ser o instante e a rima.
Ei, Anjo, o poeta era eu?
Ou escrever poesias
Foi mais uma das utopias?
Frida Kahlo, oh Frida!
Que vida tão sofrida.
Quisera eu ser Diego Riveras
E morar na Casa Azul.
SOU UM NOVO HOMEM
Faço tudo, e farei um pouco mais.
Por te amar por te amar
Por voce, de tudo sou capaz.
Ela chegou
Bagunçou minha solidão
Eu não acreditava em amor
Ela me mostrou um mundo novo
Que eu não conhecia
A semente ela plantou
E hoje estar colhendo
Eu sou um novo homem
Aprendi amar com você
Todas as noites divido contigo meu prazer.
Faço tudo, e farei um pouco mais.
Por te amar por te amar
Por você de tudo sou capaz
Sou um novo homem
Você me resgatou
Hoje tenho consciência
Que existe amor
E o meu é você,
Poeta Antonio Luis
Jaz aqui um coração partido.
Não aguentara a dor, o sofrimento.
Jaz ao lado o corpo
Sujo, velho, com pequenos cortes
Um corpo acabado.
Assim como os olhos tristes e sofridos
de tanto chorar
não mais o fará.
Aqui jazerá todo o resto.
Aqui… Aqui dentro de mim.
Carícia
No rastro de saliva em meu corpo deixado.
Banhaste um dilúvio de felicidade temperado.
Agora beba o amor que me deste e dirija sem controle.
Escreve-me com tua língua e apague os vestígios
das palavras que te afastam de mim. Folheia-me...
Numa batalha jamais nos entregá-mos por derrotados,
por sermos um coletivo k estamos sempre controlados.
Vejo flores cálidas ao chão...
Lembranças de um tempo de luz ou escuridão?
Remetem-me a fogueiras,
Acendem luz ou lançam canhão
Mulheres, biólogas, bruxas...
Quanta intenção!
Vejo flores cálidas ao chão...
Flores apáticas, defraudadas ou também é questão de opnião
Estupidamente entoou um canto de liberdade
E as algemas que não me cabem exalam minha fragilidade
Portanto, não pretendo me calar
Lembranças...
Retalhos da escuridão...
Enfeitiço minh'alma tecida de madrágoras
Alumia-me em doce amor cortês
Sofisticado...
Entalhado nas dobras desta vestidura
Antes do entardecer deste dia
Ouço uma charamela em unissona canção
E em cada nota mergulho...
Ébrio alucino e vejo flores fincadas no meu túmulo.
_________________________________________
Texto: Flores cálidas... Ébria canção
insta: @william.calixto.barbosa
Permanência
Não peçam aos poetas um caminho.
O poeta não sabe nada de geografia celestial.
Anda aos encontrões da realidade
sem acertar o tempo com o espaço.
Os relógios e as fronteiras não tem
tradução na sua língua.
Falta-lhe o amor da convenção em que nas outras
as palavras fingem de certezas.
O poeta lê apenas os sinais da terra.
Seus passos cobrem
apenas distâncias de amor e de presença.
Sabe apenas inúteis palavras de consolo
e mágoa pelo inútil.
Conhece apenas do tempo o já perdido;
do amor
a câmara escura sem revelações;
do espaço
o silêncio de um vôo pairando
em toda a parte.
Cego entre as veredas obscuras é ninguém
e nada sabe— morto redivivo.
Tudo é simples para quem
adia sempre o momento
de olhar de frente a ameaça
de quanto não tem resposta.
Tudo é nada para quem
descreu de si e do mundo
e de olhos cegos vai dizendo:
Não há o que não entendo.
"Amar'cura'"
Como um pobre sonhador
Vivia a sonhar eternamente
Que um dia de repente
Eu deixasse de sentir dor.
Foi quando esse amor
Fez-se em mim presente
Com a sua chama ardente
Que me trouxe o esplendor.
Senti-me então realizado,
E o meu coração apaziguado
Já não sentia tal amargura,
Pois para um peito desolado,
Que amou sem ser amado,
O amor é a própria cura.
(Zé Lucas)
Um vaso quebrado
Um vaso quebrado,
a luz na calçada,
um riso chorado,
a flor amassada.
Um peixe no aquário,
Luz e água escorrendo,
Amor perdulário,
E uma alma morrendo.
Nem sei se a paleta,
De cores variadas,
Tingindo a esperança,
Traz coisas guardadas.
Só sei que os quebrados,
E as folhas rasgadas,
Nem são mais lembrados,
Sequer nas pegadas.
Porque a tristeza,
Em sua lerdeza,
Largou a semente,
De uma alma demente,
Nos vasos quebrados.
O QUE PROCURA?
Você procura um esconderijo?
Você procura um abrigo?
Você procura comida?
Água?
O que procura?
A cura?
A culpa?
A capa de aço?
Um dia já foi…
outro vem
No caminho pedras,
ruas, carros…
No caminho a noite
No caminho um novo dia
Você procura um caminho
e um carinho.
E pinga a tinta que inicia a obra, de um poeta,
com a caneta onde a ponta, aponta um conselho.
Inquieto me aquieto enquanto a mão arquiteta
escrituras, que registram tudo que aconselho.
o amor, às vezes, é um pássaro ensaguentado, à beira da morte, que encontramos no meio da neve, e perdemos todas as dimensões de tempo e distancia pra cuidá-lo e curá-lo, impensavelmente mesmo que todo sacrifício venha a ser em vão no final…
o amor, às vezes, é uma nuvem negra que surge quando tudo o que precisamos é de chuva forte, e nem sempre nos damos conta do quanto estivemos secos e sem vida em nossas clausuras infecundas, frias e empoeiradas…
o amor, às vezes, é como despertar num domingo de manhã com a preocupação de atraso, e então nos damos conta que está tudo bem, pois podemos ficar quanto tempo quisermos, porque não precisamos sair, pois não há lugar melhor do que onde estamos…
o amor, às vezes, é tão pequeno a ponto de levarmos pra todo canto, e grande o suficiente pra que nossas vidas o orbite sem que venhamos a cair, porque o amor é como um orvalho que salva a flor, e nele se refletem o céu e todas as constelações de andrômeda.
amor é sei lá o quê e nem sei pra onde, nem como, nem bebo, nem cuspo. apenas me assusto quando chega tombando os trincos, e agarro às cegas, olho, beijo, unho, pra não deixar assim por vir e partir, porque amar também é um rasgo, um bocejo, e entender que nem sempre devemos ter por onde ir.
"Não vou me cansar antecipadamente,
pois depois de amanhã será um novo recomeço
e quero estar bem para recomeçar sorrindo.
Tenho planos traçados, sonhos, desejos
e direções a serem percorridas,
mas só depois de amanhã".
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