Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida
nunca é tarde demais
pra buscar um sonho
querer ser borboleta
transformar-se
no céu uma luz violeta
prenúncio da magia
que é viver
o dia-a-dia
como se fosse o último
a morrer!!!
(…)Um dia você sai de casa. Leva a caixinha de recordações com fotos, bilhetes, coisas importantes. E sai tentando achar seu lugar no mundo, tentando se encontrar, tentando pelo menos buscar alguma coisa, nem que essa coisa não tenha nome, nem que você não saiba ao certo para qual lado seguir. Mas você vai, pois sabe que é preciso virar adulto, ganhar o mundo, caminhar, caminhar, caminhar.
Às vezes você se machuca e acha que era bem mais fácil ser criança, pois era tão cômodo aquele tempo em que voltava correndo para casa, chorando, dizendo manhê-briguei-com-a-minha-amiga-na-escola. Então, você descobre que cresceu, que tem roupa pra lavar, tem casa pra cuidar, tem uma vida pra tocar. E isso tudo só depende de você. É você e você mesmo. Você e seus fantasmas. Você e seu anjinho. Você e seu diabinho.
Em um determinado momento, a gente começa a analisar quantas coisas boas já aconteceram. Quantas pessoas legais já passaram pela nossa vida. Quantas pessoas de verdade nos marcaram. Quantas pessoas realmente ficaram. Com quantas pessoas você pode contar, afinal, a vida é um eterno afastamento. E, mesmo que se afaste de todo mundo, você jamais pode se afastar de você mesmo.
Este ano não começou muito feliz. Alguns contratempos me tiraram do eixo, colocando um peso nos meus ombros.
Demorei para relaxar, para entender, para aceitar que muito só depende de mim, mas tem uma outra grande parcela que depende do outro, depende da situação e depende da vida.
Eu, que não acredito em acaso, xinguei o destino. E resolvi me recolher, pensar, tentar procurar o meu erro, desviar das pedras, vislumbrar uma luz no meio do caos.
Nem sempre é bom olhar pra dentro, já que o processo da auto-aceitação é dolorido e um pouco perigoso. Mas resolvi me aceitar, resolvi parar de mentir para minha consciência, parar de fingir que nada estava havendo.
Muita coisa aconteceu. Morri e ressuscitei. Entendi que não preciso controlar tudo, nem querer tudo do meu jeito. Eu, tão acelerada e louca, resolvi relaxar. Não foi, nem é, fácil. Uma pessoa como eu, acelerada e louca, tem a sensação constante que os ponteiros do relógio correm a maratona de São Silvestre, que nunca vai dar tempo, que é preciso correr, que o sinal vai estar fechado, que nada vai dar certo. Só que eu cansei de ser acelerada e louca. Quero ser calma e menos louca, já que a loucura mesmo não tem cura. Quero conseguir não me sentir culpada por dizer eu-não-dou-conta. Quero não ter vergonha de pedir ajuda. Quero não ficar com peso na consciência por dormir uma hora a mais, por esquecer de tomar suco verde, por matar o pilates, por atrasar um trabalho, por dormir sem passar a vitamina C no rosto, por ter esquecido de ligar pra uma pessoa querida, por pelo menos uma vez quebrar todas as regras, por dizer aquilo que está engasgado sem pensar se magoei, por falar mal da vizinha, por passar o dia de pernas para o ar, por gastar uma nota numa bolsa, por ler revista de fofoca, por esquecer do tempo.
Este ano está terminando feliz. Finalmente perdi alguns medos, conheci lugares meus que estavam trancados no escuro, libertei algumas crenças, abri a janela para alguns traumas voarem. Já estava mais do que na hora deles partirem. Já estava mais do que na hora de eu encontrar o meu lado mulher. Este ano está terminando feliz: foi o ano que eu mais cresci como ser humano. Obrigada, 2014. Nunca vou te esquecer.
“Um ano que começou com tantos empecilhos e obstáculos, se tornou o melhor que eu já vivi. Depois de tantas dificuldades e de parecer que nada daria certo, o universo conspirou para que eu estivesse errada. E que bom que ele fez! Não existem palavras suficientes para expressar o sentimento que nasce ao realizar sonhos. E eu, eu que sempre fui tão sonhadora consegui realizar alguns deles. Não me arrependo de não ter ido pra PUC quando passei ano passado, se não fosse isso, não teria conhecido pessoas incríveis e me aproximado de outras que antes não estavam tão presentes na minha vida. Sim, o ano teve seus defeitos, estudei como nunca, a ansiedade foi minha companheira inseparável, e os choros estiveram presentes com alguma frequência. Mas se isso tudo não tivesse ocorrido, não teria ganhado palavras tão carinhosas, abraços tão sinceros e pessoas tão encantadoras.
Realizei o maior sonho de todos, publiquei meu primeiro livro, e nossa, é como se fosse um filho, porque a gente que escreve, se dedica tanto e tem tanto carinho com as palavras e detalhes que sentimos que aquelas folhas de papel nasceram aqui de dentro, e elas realmente nasceram. Junto ao livro, tive parcerias incomparáveis, seja o Aguinaldo com a contra-capa, a Patrícia com a orelha ou o Couto com o prefácio. Além, claro, da editora e do meu anjinho Nélio. Mas a pessoa que mais me apoiou a vida inteira e principalmente esse ano, muitas vezes deixando de lado suas prioridades para colocar as minhas, foi a minha mãe. Eu te amo, mãe!
E agora, final do ano, ter conseguido o quarto lugar na ESPM e passar pra PUC na primeira chamada foram presentes tão grandes que meu peito enche e os olhos produzem lágrimas quando vejo que consegui. E agradecer a todos que tiveram ao meu lado nessa caminhada é quase impossível, nunca vai ser suficiente.
Apesar de tudo isso, encontro um porém que me assusta: a trilha que cada um de nós que compartilhamos momentos especiais,não só esse ano mas durante todo o colégio, vamos trilhar. Alguns eu sei que ficarão pra sempre, outros podem se afastar e tem até aqueles que podem se aproximar, mas os laços e amizades que construímos juntos nunca serão esquecidos e irão ficar na memória de cada um pela eternidade. Seja para contar aos filhos e netos o que vivemos, ou simplesmente para guardar conosco os tempos em que nossa maior preocupação era o vestibular e o autoconhecimento.
Por fim, histórias ainda serão escritas e espero ter coragem para saber lidar com elas, assim como desejo a todos vocês, que estiveram aqui,o mesmo sentimento. Porque a vida tá só começando!”
— Carolina Michels
pedacinhodemente
Um para sempre inesquecível...
Não sei como vai ser daqui pra frente, mais sei que o que a gente viveu foi intenso. Um ano que de fato foi o melhor de todos. Aquele ano que ir para escola era sinônimo de diversão e alegria. Chegar cedo é saber que não iria sair dali sem dar ao menos uma risada. Acho que esse ano eu passei mais tempo com vocês do que com meus pais. E sabe de uma coisa? Fico feliz por isso. Foi muito bom poder conhecer vocês melhor. Saber um pouco mais de cada um. Aprendemos a nos respeitar na medida do possível, aprendemos a nos unir quando outra sala tentou nos separar. E acima de tudo, aprendemos a nos amar mesmo com todas as diferenças. Cada um de vocês tem lugar no meu coração. Tenho certeza que nunca vou me esquecer de vocês. E quando me perguntarem quando foi o meu ultimo ano na escola eu vou ter orgulho de falar, eu fiz parte da família 3° C, eu fiz parte do melhor terceiro ano do colégio * * e os amigos que eu fiz nessa sala são para sempre. Não importa o tempo que passar, não importa a cidade, o estado ou o país, não iremos perder contato. Volto a dizer, não sei como vai ser daqui pra frente, mas espero que seja tão bom quanto foi esse ano. Queria levar todos vocês para a faculdade comigo. Queria poder brincar de andando na sala todo dia com vocês, queria cantar com vocês, queria colar na prova com vocês, queria ver jogo do Brasil com vocês e queria ir pro churrasco com vocês. Queria e quero vocês na minha vida pra sempre. E se o mundo virar as costas para qualquer um de vocês, vamos ser o 3° C contra o mundo!
Não é tristeza, não é cansaço, bem... pelo menos eu acho que não. É mais um desanimo, desmotivação, uma alma vazia em um corpo vazio que luta pra se reencontrar, que a muito tempo não se vê, não se sente...A cada passo uma derrota, e a cada derrota mais distante de mim... eu me sinto.
A única coisa que pode fazer um ser, se desconectar de si mesmo, se esquecer, é ele mesmo. Pois cada ser tem seu melhor amigo que é si mesmo, amigo que pode se tornar um inimigo quando se sabota ou permite que o faça(am). Desse não há nada que o faça desconectar: loucura, medo, cansaço, guerra, doença...nada. Só se pode ser si mesmo e fazer o melhor por si, isso é viver.
A poesia não é planejada.
Ela surge do nada.
Seja de uma imagem ou de um pensamento. Ela simplesmente surge e dá vida a um sentimento.
Também são inspirados por pessoas ou momentos vividos.
O poema surge como o som de uma melodia ao pé do ouvido.
Nem sempre conseguimos externar o que sentimos.
Porém do nada as palavras se encontram e fazem todo sentido.
Não sou poeta, muito menos escritor.
Porém, tudo que escrevo vem do coração com muito amor.
Aqueles que desconhecem o porque de meus momentos de loucura
Não merecem sequer, um minuto de minha lucidez ...
laço inquebrável que não enfraquece com o tempo é o que nos torna no tempo o que um dia nos disseram “eles vão cuidar um do outro pois são Irmãos
Vontade de viver
Um aperto no coração
Coisa inexplicável
Vontade de Arte
Vontade de música
Vontade da vida
Sempre que dá um vazio
Solidão...
Desde já eu digo
Música, escrever, ler ou logo um monólogo?!
A compaixão vem de dentro
A necessidade de viver vem de dentro
É tudo isso
Que alivia esse aperto
Será que estou vivendo, ou apenas
existindo?
Minha demonstração de amor não reside em um simples "te amo", mas em todos os "dorme bem", "sonhe comigo", "ja comeu?", e...
Eu vi os dias passarem lentamente e meus pensamentos ficarem confusos, eu fiquei por um momento sem entender que amar nem sempre é bom, eu vi tudo ir embora como um punhado de areia nas mãos, doeu mas sarou, estou a um passo de cicatrizar prestes a recomeçar e tentar a felicidade.
Amar é deixar a pessoa livre, mesmo que esta queira seguir por um caminho mau!
Difícil digerir né? Pois bem, isso é tão antigo quanto o Edén!
Para que sua consciência esteja em uma razoável paz, alerte-a das possíveis consequências e esteja disposto a "ajudá-la" caso volte a te procurar mesmo que ela tenha "quebrado a cara"!!
Isso é GRAÇA!
Nossa casa deve, a priori, ser um lugar de repouso, descanso ou no máximo planejamento! Mas para fazer as coisas de fato acontecerem é do lado de fora, na rua!
Em provérbios 6:9-11 encontramos um texto que não alivia, e nos exorta neste sentido:
"Até quando você vai ficar deitado,
preguiçoso?
Quando se levantará de seu sono? Tirando uma soneca,
cochilando um pouco,
cruzando um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá
como um assaltante,
e a sua necessidade sobrevirá
como um homem armado sobre você.
Ouçamos pois, este preciso conselho!
Ele mostrou-me o quanto sou falho.
Por vezes um fingido piedoso.
De amores duvidosos.
Pensamentos maus.
Práticas contraditórias.
Todavia, me amou, revelando tudo que sou.
Sim, o evangelho desnudou-me.
Sua leitura apresentou-me o ser que sou, a quem Deus enviou o Amor.
Morri e renasci, ou melhor, estou renascendo, reaprendendo com aquele que agora habita em mim.
Já imaginou uma pessoa só lhe fazendo o mal e você retribuindo com amor? Isso pode causar um impacto na vida dela – e na sua também. Pense nisso!
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