Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida

A vida é enfadonha como uma história contada duas vezes.

A perplexidade é o início do conhecimento.

A vida é a infância da imortalidade.

A vida é uma criança que é preciso embalar até que adormeça.

A vida é uma aventura ousada ou nada.

Vive com os homens como se Deus te estivesse a ver; fala com Deus como se os homens te estivessem a ouvir.

Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida. No momento em que você se senta num carro de corrida e está competindo para vencer, o segundo ou o terceiro lugar não satisfazem. Ou você se compromete com o objetivo da vitória ou não. Isso que dizer: ou você corre ou não.

Vivo a minha vida em círculos cada vez maiores / que se estendem sobre as coisas. / Talvez não possa acabar o último, / mas quero tentar.

Este é o único motivo pelo qual não nos podemos queixar da vida: ela não segura ninguém.

Enquanto protelamos a vida passa por nós a correr.

Sentimos que, mesmo depois de serem respondidas todas as questões científicas possíveis, os problemas da vida permanecem completamente intactos.

A grande finalidade da vida não é o conhecimento, mas a ação.

A vida do homem divide-se em cinco períodos: infância, adolescência, mocidade, virilidade e velhice. No primeiro período o homem ama a mulher como mãe; no segundo, como irmã; no terceiro, como amante; no quarto, como esposa; no quinto, como filha.

Há duas coisas a que temos de nos habituar, sob pena de acharmos a vida insuportável: são as injúrias do tempo e as injustiças dos homens.

A vida é em geral alegre. O que nos torna injustos em relação a ela é que a alegria não é recordada. Ao contrário, a inquietude, essa, permanece.

A preguiça gasta a vida, como a ferrugem consome o ferro.

Não estudamos para a vida, mas para a escola.

Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve.

Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida.

A vida é uma comédia para os que pensam e uma trágédia para os que sentem.