Tudo Oque eu Sentia Acabou
Não é que eu queira morrer. No fundo, eu gostaria de poder viver, de fato. A verdade é que eu estou apenas cansado de ser 'eu', alguém que náo consegue nada de valor, que não consegue fazer nada certo. Alguém que tenta acordar para enfrentar um novo dia, mas, esse dia só vem para somar mais dores, decepções e um vazio gigantesco. Um individuo que poderia ter feito muito mais, mas, que caiu em uma espiral de auto-aversáo, autossabotagem e ineptidáo. Eu digo tanto que quero morrer que esse poderia ser o meu mantra, mas sei que é apenas uma abreviação para querer ser especial, ser necessário, ser importante, ser desejado. E parar de ficar abaixo dessas expectativas minhas e das expectativas dos outros. Queria olhar para mim e enxergar algo além de uma figura deformada em medos e desesperanças. Mas. provavelmente, isso não vai acontecer. Então, eu continuo dizendo que quero morrer.
Eu jurei que desta vez essa escrita não seria sobre você, mas precisava dizer, mesmo sabendo que como das outras vezes, desta vez você também não irá ler. Eu me lembro de ter repetido a mim mesma por diversas vezes que era o fim, mas foi só você voltar e eu me rendi. Não sei se foi o olhar misterioso ou o sorriso não resisti. Tudo em mim, desejava você seria egoísmo não admitir o meu corpo sentia falta dos teus olhos sobre mim, e ate agora, o arrepio na minha pele ao escrever isso, me diz, sempre foi muito bom ter você aqui. Me trouxe paz, me ensinou a parar de olhar para trás, e se hoje eu me permito seguir é por aprender com você que não devo me prender em nada que me tira de mim. Fomos instante e em cada segundo em que esteve aqui você só me mostrou, que sou muito melhor sem ti. Este é o verdadeiro fim.
As lágrimas caem em meu travesseiro, o desespero toma conta não sei mais o que fazer. Antes eu estava rodeada de pessoas e hoje minha única companhia é a própria solidão, eu grito por ajuda, mas ninguém escuta. Quando alguém pergunta se estou bem, respondo que sim, mas por dentro peço que ela insista em perguntar e eu lhe diria a verdade. A verdade é que já não suporto viver, me encher enquanto eles estão vazios e não querem ser cheios, o que posso fazer se o que eles querem guerra ao invés de amor, como posso ajudar se estou gritando por socorro, como?! A esperança que eu tanto admirava dentro de mim, está morrendo o que posso fazer?
K.B
" Quanto mais olho para outras mais eu sinto sua falta, porquê o que falta nas outras só existe em você fez perder o sentido em todas elas "
Enquanto eu continuar vivendo o sonho do outro, sabe o que acontece comigo? Nada, absolutamente nada. O caminho construído por outra pessoa pode ter detalhes que eu desconheço e isso faz uma diferença grande.
É a impermanência das coisas que me dá a certeza de que eu não preciso entrar na fila da normalidade.
Eu juro que lutei por nos dois, fiz O meu máximo mais não vireciprocidade por isso fui atrás de outro alguém
Como é estar apaixonado? Se me perguntasse isso antes eu diria que era idiotice.
O fato de você precisar respirar o mesmo ar de outra pessoa ou oferecer seu corpo e alma pra alguém que conheceu a pouco, eu diria que é errado.
Hoje eu sei que o idiota errado era eu.
No dia em que a minha melhor amiga me abandonou, eu aprendi a secar minhas próprias lágrimas e acalmar meu coração sozinha.
DIVINA TRAGÉDIA:
Eu tenho medo, medo da solidão dessas capitais.
Eu tenho medo, esse medo me faz ser capaz.
Medo, medo, medo.
Eu tenho medo da loucura das maquinas dos homens a malograr
Eu tenho medo sim, medo do progresso, esse ‘Deus” mendaz, capataz
Medo, medo, medo
Eu tenho medo da Brasília pomposa e tudo que há
Eu tenho medo de tudo isso, do porvir, regressar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos sonhos não sonhados, ou que há de sonhar
Eu tenho medo da distopia que não sabe sonhar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo do discurso formal que se faz capital
Tenho medo de tudo que é certo, de certo, se há
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos livros que não se ler
Dos tidos e lidos que se pode ver
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos verdes das “matas”
Do ouro amarelo do seu céu estrelar
Medo, medo, medo
Eu tenho do jardin de infância, seu vestibular
Eu tenho medo porque medo é constância em seu habitar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo pela cor do nagô pelas “moças” que há
Tenho medo dos rios que fenece sufocando o mar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo das chuvas acetas à primavera que virá
Eu tenho medo da morte que mata o pulsar
Medo de seu tenaz preconceito e tudo que está
Medo, medo, medo
Que o medo me faça de resistir incapaz.
Medo, medo, medo.
Desencontro
.
Estou distante
Do quanto perto em mim eu vivo
O amor de minha amada
Que não vem pra me amar...
.
É feito a terra e céu
Que se funde num encontro
La na linha do horizonte
E aqui tão perto nunca podem se tocar.
.
Sou todo dela
Nos meus olhos por cortejo
Que não disfarça os meus desejos
De a todo tempo lhe amar...
.
Eu aqui, e ela lá...
Num encontro e desencontro
Que ainda mais
Me faz lhe amar.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
“as vezes eu me pergunto, porque eu me fecho com as pessoas? A resposta é. Eu não consigo mudar quem não tem vontade de ser mudado.”
Por um tanto quanto um pouco me vi desfallecido improprio ao meu despojo, eu me olhei de fora para dentro e ali vi que algo se quebrou e formou uma grande ferida onde tentei cuidar mais nao consegui pois tudo que vivi foi apenas uma ilusao que tudo ao quadrado nao se pode compartilhar pois nem tudo que se sente todos irao entende mais ainda há uma saida querida, que seus bracos possam vir ao encontro de meu corpo com amor voraz com seu suspiro em meu ouvido dizendo que nao irá mais para longe que ficara sim querida que ira ficar perto desse coracao que so bate por voce desse coracao que sangrou com a falta sua ele gritou chorou sangrou com sua falta ninguem pode fazer ele sorrir dessa forma tao linda como vc faz eu nao estou lhe pedindo uma segunda chance ou pedindo para que ouca minha voz mas sim de fora para dentro e vera que tentei por curativos onde era o sofa que vc se deitava virou apenas um banco onde me sentei expereimentei o sabor amargo da dor volte querida me abrace e faca morada novamente de um amor que sempre zelei dentro de mim para que jamais desfalecesse aqui dentro ainda te espero de verao em verao ainda te quero mais mais que as estrelas anseiam pela noite ainda estou aqui me olhando de fora para dentro esperando vc entrar e mudar-mos nossa historia...
Eu sou essa gangorra de sentimentos e emoções...isso me torna humano...sem máscaras ou falsos sorrisos...simplesmente um humano normal, de carne, ossos, alegrias e decepções.
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