Tu és Lindo

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A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!

Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. (Isa 26:3)

Morte Amiga.

Quando tu morte chegar,
Espero que chegue a cavalo.
Não demoras vêm me amar.
Só assim eu calo.

Morte chega de sofrimento.
Minha única certeza não me abandone.
Eu não te enfrento.
Quando tu chegar, estarei caído, nem precisará chamar pelo meu nome.

Vem morte!
Traz o fim da minha vida.
Vida sem sorte.
Vida não preferida.

Morte querida.
Vida sofrida.
Morte amada.
Vida perdida.

É inútil eu querer viver.
Vem logo! Morte amiga.
Eu não desejo mais sofrer.
Eu te acolherei feliz, morte amiga.

Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim, – flagelos e delícias, – desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Considerando a quantidade de amigos que tens... serias tu capaz de suportar a dor de perder um deles?

Eis porque o sábio age pelo não-agir, e ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece. Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza - e nada considera seu.
Tudo faz - e não se apega à sua obra.
Não se prende aos frutos da sua atividade.
Termina a sua obra, e está sempre no princípio.
E por isto a sua obra prospera.

Tu és Três

Um missionário espanhol visitava uma ilha quando encontrou três sacerdotes astecas.
- Como vocês rezam? - perguntou o padre.
- Temos apenas uma oração - respondeu um dos astecas. - Nós dizemos: "Deus, Tu Ès três, nós somos três. Tende piedade de nós."
- Bela oração - disse o missionário.- Mas ela não é exatamente a prece que Deus escuta. Vou lhes ensinar uma muito melhor.
O padre ensinou uma oração católica, e seguiu seu caminho de evangelização. Anos depois, já no navio que o levava de volta á Espanha, teve que passar de novo por aquela ilha. Do convés, viu os três sacerdotes na praia - e acenou-lhes.
Neste momento, os três começaram a caminhar pela água, em direção a ele.
- Padre! Padre! - chamou um deles, se aproximando do navio.- Nos ensina de novo a oração que Deus escuta, porque não conseguimos lembrar!
- Não importa - disse o missionário, vendo o milagre. E pediu perdão a Deus, por não ter entendido antes que Ele falava todas as línguas.

Tu é feito flor de cerejeira, simples, delicado, com um significado imenso. Me enche os olhos de alegria, me trás paz.

Razão: Tu que queres conhecer-te
a ti mesmo, sabes que existes?
Agostinho: Sei.
Razão: De onde sabes?
Agostinho: Não sei.
Razão: Sentes-te como
um ser simples ou múltiplo?
Agostinho: Não sei?
Razão: Sabes que te moves?
Agostinho: Não sei.
Razão: Sabes que pensas?
Agostinho: Sei.
Razão: Portanto,
é verdade que pensas.
Agostinho: Sim.

Grandes porcarias. Fique com elas para tu.

Tudo o que tu podes alcançar está à distância da tua coragem para arriscar.

A UM SUICIDA

À memória de Tomás Cabreira Júnior

Tu crias em ti mesmo e eras corajoso,
Tu tinhas ideais e tinhas confiança,
Oh! quantas vezes desesp'rançoso,
Não invejei a tua esp'rança!

Dizia para mim: — Aquele há-de vencer
Aquele há-de colar a boca sequiosa
Nuns lábios cor-de-rosa
Que eu nunca beijarei, que me farão morrer

A nossa amante era a Glória
Que para ti — era a vitória,
E para mim — asas partidas.
Tinhas esp'ranças, ambições...
As minhas pobres ilusões,
Essas estavam já perdidas...

Imersa no azul dos campos siderais
Sorria para ti a grande encantadora,
A grande caprichosa, a grande amante loura
Em que tínhamos posto os nossos ideais.

Robusto caminheiro e forte lutador
Havias de chegar ao fim da longa estrada
De corpo avigorado e de alma avigorada
Pelo triunfo e pelo amor

Amor! Quem tem vinte anos
Há-de por força amar.
Na idade dos enganos
Quem se não há-de enganar?

Enquanto tu vencerias
Na luta heroica da vida
E, sereno, esperarias
Aquela segunda vida
Dos bem-fadados da Glória
Dos eternos vencedores
Que revivem na memória —
Sem triunfos, sem amores,
Eu teria adormecido
Espojado no caminho,
Preguiçoso, entorpecido,
Cheio de raiva, daninho...

Recordo com saudade as horas que passava
Quando ia a tua casa e tu, muito animado,
Me lias um trabalho há pouco terminado,
Na salazinha verde em que tão bem se estava.

Dizíamos ali sinceramente
As nossas ambições, os nossos ideais:
Um livro impresso, um drama em cena, o nome nos jornais...
Dizíamos tudo isso, amigo, seriamente...

Ao pé de ti, voltava-me a coragem:
Queria a Glória... Ia partir!
Ia lançar-me na voragem!
Ia vencer ou sucumbir!...

Ai! mas um dia, tu, o grande corajoso,
Também desfaleceste.
Não te espojaste, não. Tu eras mais brioso:
Tu, morreste.

Foste vencido? Não sei.
Morrer não é ser vencido,
Nem é tão pouco vencer.

Eu por mim, continuei
Espojado, adormecido,
A existir sem viver

Foi triste, muito triste, amigo, a tua sorte —
Mais triste do que a minha e malaventurada.
... Mas tu inda alcançaste alguma coisa: a morte,
E há tantos como eu que não alcançam nada...


Lisboa, 1° de outubro de 1911
(aos 21 anos)

Tu és com certeza a rosa mais linda que já existiu na terra. Por isso não faço questão de te colher. Só me deixa te admirar, quem sabe te adorar e se eu for merecedor que um dia aceites me amar.

Vai pra fora agora e olha pro maldito céu
Que você tanto ora
Fala pra esse deus pra quem tu sempre chora
Que não quer morrer mas só que a vida te apavora
Feche os olhos e
Diga-me você aonde o caos mora?

Se existe reencarnação
Na próxima eu quero te reencontrar
Que tu sejas uma pessoa bem próxima
Pra eu poder te conquistar.

"E quando estiveres consolado (a gente sempre se consola), tu ficarás contente por teres me conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E às vezes abrirás tua janela apenas pelo simples prazer... E teus amigos ficarão espantados de ver-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: “Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"

AMO-TE


Amo-te nos poemas que escrevo
Nas horas
Nos minutos que não te vejo
E quando tu não estás ao meu lado
Nas palavras que não consigo dizer-te
Nem escrever
Dos silêncios da nossa madrugada
Noites de insônia quando estou acordada
Amo-te meu amor
E escrevo-te nos meus poemas
Mais sentidos!

Tu presta atenção,
junta-te a mim para rimar,
acredita meu irmao,
isto é Rap puro vamos improvisar.

Tu és a esperança, a madrugada.
Nasceste nas tardes de setembro,
quando a luz é perfeita e mais dourada,
e há uma fonte crescendo no silêncio
da boca mais sombria e mais fechada.

Para ti criei palavras sem sentido,
inventei brumas, lagos densos,
e deixei no ar braços suspensos
ao encontro da luz que anda contigo.

Tu és a esperança onde deponho
meus versos que não podem ser mais nada.
Esperança minha, onde meus olhos bebem,
fundo, como quem bebe a madrugada.

⁠Tu és uma mulher enigmática
que prende a minha atenção,
é uma inspiração para os meus versos,
poemas de uma emoção sincera
mesmo nos momentos adversos
com uma afável sensação
que não resolvem os problemas
mas fortalecem até a solução.