Tristeza Pablo Neruda
seus olhos que me afogam em brilho
seus olhos que já não me olham mais
a necessidade de saber de você
a necessidade de deixar você
gostaria apenas de uma dose de silencio,
seria possível?
da última vez foi me servido amor...
e só me fez afogar...
quem sabe uma garrafa de ódio, bem batido com raiva de si
a ressaca será dura, porém não será dolorosa
dominando a arte de matar tudo de bom que o cerca,
de destruir tudo q lhe tem afeição
simplesmente tudo....
E em meio às incoerentes linhas dessa vida desordenada vou caminhando me contorcendo entre mais espinhos que flores...
Atiro-me ao primeiro choro, me arrisco ao primeiro soluço, me reviro na cama à procura de algo que nunca tive ou esqueci que tive ou quem sabe tenho e não sei conviver com tal.
Entrego-me a primeira música, sem abreviações me faço completa e pergunto a mim mesma que negócio é esse de ficar assim sempre nessa melancolia de doer. Aonde ando que não me encontro?
Mais um dia à procura de mim mesma nos estreitos vãos da vida.
Escutamos de pessoas únicas, palavras que nos fazem sangrar...
É fato... Quem mais nos ama também nos machuca, às vezes, até mais que qualquer outra pessoa, pois a dor é tão forte que ficamos doentes por algum tempo, enlevados...
E ai refletimos...
Será que também já fizemos um alguém sangrar?
Provavelmente com a mesma ou até maior intensidade.
Tem que ter jogo de cintura e seguir... Não dá pra ficar questionando o tamanho das dores e de que forma ela se estagnou... Pois a vida têm dessas coisas doloridas e cruéis.
A propósito, se esperamos uma palavra de conforto, também temos que doá-la... Afim disso, tende entender que, assim como estamos sentindo a dor, também podemos provocá-la.
Ciclo humano, aonde todos os sentimentos e acontecimentos podem ocorrer...
Bem vindos a bordo nessa embarcação!
Simone Resende
- Ah, eu não quero sair hoje. Estou muito feliz para me divertir.
- E por que não vai?
- Oras! É na depressão que é necessário sair, pois assim você mascara a solidão. Equilíbrio, sabe?
Ainda não encontrei o lado doce da vida.
Ainda não senti o açúcar melado.
Açúcar pelo qual faria meu paladar.
Sinto o gosto forte do amargo.
O sol nasce cinza
E se põe preto.
Não ouço a benevolência do meu pensamento,
Ouço o fúnebre alarde, um horrível barulho.
Sozinha no escuro,
Sem amparo nem ventura,
Aqui no meu quarto passando apuro,
Deitada na cama tornando-me perjura.
Eu espero e desejo que encontre alguém, que te ame como eu te amei, e que te faça mais feliz do que eu tentei fazer. Na vida todos devemos ser valorizados ou se não desacreditamos e assim embora vamos. Emfim, muita coisa passou mas infelizmente nada melhorou e por isso teve um fim.
Aí você conhece aquela menina linda, simpática e inteligente, chega em casa, corre pra adicioná-la no Facebook e todas suas esperanças morrem com um simples "em um relacionamento sério com..."
Como agir, pensar, falar e se posicionar diante de um mísero mundo que exibe tão menos do tudo e quanto mais do nada?
Nos salões do triste e do vazio, junto com a alma pálida da solidão, a bailarina dança sozinha, nas pontas de pés descalços, os seus dedos frios traçam no chão a história da sua vida que desta mesma maneira, em pontas de dedos, se tornou o que é agora. Um amor vazio, numa tarde chuvosa e cinza como esta, ela pensa em desistir e se cansar, mudar; mas é muito tarde para deixar pra lá, é muito tarde pra deixar de ser quem se é, e mesmo o orgulho ferido da bailarina é pouco, ela está atada a essa realidade assim como as fitas de cetim nos seus tornozelos.
E o coração que antes pulava e cantava de alegria, hoje chora amargamente por não entender como tudo pode mudar tão rápido. Um coração que quer voltar a ser criança.
e a chuva chegou,
limpando as lágrimas ocultas
escondendo-as para melhor dissipá-las
e a chuva chegou
limpa, sem trovoadas,
Somente um pequeno estrondo no horizonte
a marcar a sua presença
e a chuva chegou
despida de suor
sem cheiro
sem aroma
sem avisar
assim como você se foi
sem previsão
sem aviso sem compaixão
e a chuva chegou
e com ela a esperança
é que a tristeza e desesperança
sejam tragadas por suas águas,
e limpe nossos mentais e
nossos corações das tristezas e desamores
e a chuva chegou...
Se em seu caminho, por um acaso qualquer, você encontrar o meu sorriso; faça-me um favor: diga a ele que volte!
Se a lua nossa desce o canto no alpendre
eu sobre o som daquela noite triste
escorro em prantos - uma dor que existe -
a melodia que me sai do ventre.
Canto a certeza de só ter em mente
O que nos braços o desejo clama.
Há dor maior que essa, de quem ama,
que emudece o ato que se sente?
DOR DE POETA, DOR DE PALHAÇO
Eu amo ao ponto de me dar ao sim,
de me vestir de ais, de ser o nunca,
o todo, o meio, começo... enfim.
Eu amo ao tanto que não cabe em mim,
Sonho o instante que não chega; junca.
Meço o começo, mas o que tenho é fim.
Até que ponto podemos permitir que alguém nos machuque? O amor e maior que tudo e todas as coisas? Será que ele é mesmo essa força tão poderosa e indestrutível? Ou ele tem o poder de nos destruir? Só sei que o amor me domina e me move, o amor me torna alguém melhor mas ao mesmo tempo me tira dos eixos. O amor me fere, me fere muito, pois muitas vezes ele não é correspondido.. E quanto a quem ama sozinho? Ouvir eu te amo não significa amar, mesmo ouvindo você pode não receber este amor, e aí é onde mora o perigo, pois as palavras nos prender e a falta de provas do amor nos machuca. Aos poucos, ao amar sozinho, seu corpo se vai, sua alma perde o brilho, seu coração perde a calma, sua saúde acaba, pois nenhum homem resiste ao sofrimento maior de todos que é o de amar e não ser amado. Procure buscar quem te quer bem, e tenha certeza, quem te ama não te fará chorar, se isto acontecer, você pode estar amando sozinho, não deixe se acabar por alguém que nem se quer é sincero em dizer que não te ama.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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