Tristeza Pablo Neruda
POR MAIS QUE SEJA...
Por mais que seja a dor,
Busque nela o prazer
Por mais que seja a tristeza,
Nela descubra a felicidade
Por mais que seja o ódio,
O faça de inimigo domado
Por mais que seja a solidão,
Valorize-a como um irmão
Por mais que seja o vazio,
Encha-se de imaginação
Por mais que seja monótono,
Faça do então o seu ultimo dia
Por mais que seja a escuridão,
Ascenda a luz do seu coração
Por mais que seja o desprezo,
Em si mesmo encontre o apego
Enfim,
Por mais que seja adversa,
Trace na vida uma grande reta
Espero que possa me perdoar pelas coisas que lhe digo e que lhe causam tristeza. Mas eu não quero mentir para você. Gosto de não ter que usar máscaras, de poder ser eu mesma ao seu lado e saber que, mesmo assim, você ainda vai gostar de mim.
Se você acha que a tristeza não é fisiológica, então experimente comer adequadamente e praticar um esporte para ver se ela não vai embora ..
O quão poeta pode ser
Mas o que é essa tristeza?
Que descreve com clareza
Cada pedaço desse universo
Que tristeza é essa?
Que te faz correr sem pressa
Fez-te até enxergar
Melhor que um olhar
Essa tristeza porque?
Se feliz deverias ver
Muito além do que imagina
Um sorriso mostrar vida
A tristeza será?
Uma porta pra entrar
Onde o som se perde
Onde tudo se sente
Poderá colocar?
Ou então aproximar
Tuas lagrimas a você
Tua alma descrever
O que posso te contar?
Você nunca saberá
O quão poeta pode ser
Se não chorar
Se não sofrer
Uma tristeza profunda
Uma solidão escarça ...
Judia no fundo da alma
Mente pra mente
É que mais ensina a gente
A final oque e o amor?
Na alegre e na tristeza,
Na saude é na doença.
O amor é vc crér,e você
Acredita ter fér,compaixão
Com o outro e você entender enfim
O amor esta composto de engredientes
indefinidos que descobrimos a cada
momentos das nossas vida.
Nas dores criadas por nós, alimentamos os pensamentos de tristeza, vergonha, culpa e inferioridade, criando um sofrimento repressor e deprimente. Deixamo-nos aprisionar numa cela de tortura na qual a chave está ao nosso lado o tempo todo, porém a cegueira da descrença em nossa capacidade nos impede de enxergar.
Cada um de nós somos como paralelas,
vivendo os momentos de alegria ou tristeza.
Passamos uma existência tateando na luz
e na escuridão. Às vezes nos olhamos,
percebendo que ainda há tantas coisas,
que gostaríamos que acontecessem,
tanto amor para ser vivenciado,
tanta alegria para ser dividida,
tantos sonhos para serem materializados,
tanta vida a ser vivida com maior intensidade.
Nos acomodamos na rotina diária,
e vamos deixando que a graça desapareça.
Nossos passos na ponte da existência
se tornam vagarosos e cheios de medo.
Mas há que se olhar a linha do horizonte,
a partir do nosso amoroso coração criança,
e então sim, paralelas que somos
encontraremos a resposta,
ouvindo o eco das batidas de outro coração.
Caí sobre minha cabeça à garoa intensa como forma de lagrimas da tristeza do desagrado divino.
Eu amo tudo que me foi concedido sem motivos e sem sentido.
O frio da solidão é a imensa dor da saudade no coração.
Amor é divino e concedido a nós de alguma forma, somos amados sem que nós não sejamos cobrados de nada.
Joao e Hilda
profunda tristeza, Sua ausências nos causa
mas as alegrias e os ensinamentos que vocês
geraram e nos deram. Manteem vocês aqui
sempre prensente entre nós.
Tristeza
Para tudo aquilo que existe, sempre havera alguem que aquilo aprecia, pois tudo e tao perfeito; a ponto de achar que alegria e covardia.
E vem a tristeza
A solidão
A melancolia acompanha meus passos
meus pensamentos...
vem como arame farpado, que envolve meus tornozelos
e me sangram me causam feridas quase que incuráveis
cicatrizes pela eternidade... onde andarei deixando esses rastros de sangue... essa tristeza e toda minha melancolia...
LIMPEZA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Hoje senti uma tristeza
Quando fazia a limpeza
Do nosso apartamento
Separando os meus trapos
Recolhendo os retratos
E cada velho documento
Suas roupas bem dobradas
Minhas meias jogadas
E as gavetas pelo chao
Aquele sofa pesado
Meu piano bem afinado
O olhar refletindo na televisao
As paredes testemunharam as festas
De quando eu era feliz
Agora testemunham neutras
Nosso adeus infeliz
A entrega das chaves
As palavras amargas
E o ultimo aperto de mao
O trancar das portas
As passadas largas
Cada um na sua direcao
Hoje senti uma dor crua
Seguindo sozinho pela rua
E meu sonho que se evaporou
Procurei algumas respostas
A vi ainda linda pelas costas
Levando meu olhar que em voce ficou
© 2009 Islo Nantes Music
ESPINHO NA CARNE
Calei-me por um momento
Quando me perguntastes sobre minha tristeza
Fitado por alguns segundos
Tentando achar onde estou
Então me procurei no futuro
Apressei-me, a saber, que ali não estava
Então me procurei no passado
Confesso foi terrível as lembranças
Ao rever meu corpo violentado
Pelas marcas da ingratidão
Vi também meus olhos surrados
Por lágrimas que chicotearam minha face
Por causa de palavras vãs
E lábios fingidos
Não puderam compreender tamanha dor
Retornei rapidamente ao meu subconsciente
E percebendo que ainda me olhavas
Calei-me por outro momento
E senti que com o toque singelo
Dos teus dedos
Buscavas atingir o meu corpo
Mas sei que por mais brando
Que pudesse ser
Seria inevitável não tocar as feridas
Busquei confortá-la
Ao explicar a beleza de uma flor
Que na sua beleza
São repletas de espinhos
Basta apalpá-las e senti-las
A palma das mãos machucarem
E nem sequer lembramos seu perfume
Talvez nem sua cor percebamos
Somos parecidos ao sentirmos dor
Então observastes minhas palavras
E no silêncio deste momento
Calastes por um instante
Quando te perguntei sobre tua tristeza.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Novembro de 1997 no dia 04
