Tristeza Pablo Neruda
Às vezes a coragem e a força não se obstinam às vitórias, mesmo que encontremos no caminho pessoas que sempre nos desanimem com suas palavras, pensamentos de derrotas e omissões. Nossas batalhas nos fazem descobrir novas forças e renovar crenças em poder contar com quem nos apoiam, nos amparam e abraçam nossa causa sem duvidar um centímetro da nossa dor e sofrimento. E desta forma atravessaremos incontáveis tempestades, enfrentaremos tortuosas dificuldades, e de mãos dadas com aqueles que nos escolheram não nos renderemos às desistências, mesmo que alguns se afastem, pois quando decidimos lutar por um bem maior somente quem tem coração bom fica ao nosso lado. Ao longo da vida quando encontramos pessoas boas conseguimos compreender que os desígnios que nos trazem sofrimentos ou alegrias são frutos da árvore do amadurecimento, mas quando são estas pessoas que nos encontram então muitas dúvidas se esclarecem e temos a mais absoluta certeza que nem sempre quem nos abraça está do nosso lado. Quem se empenha em sanar necessidades que não são suas, escolhe construir pontes para transpor obstáculos e consegue enxergar nas angústias alheias mais que uma dor. Quem se isenta de qualquer pudor e dedica, de alguma forma, a ajudar o próximo, prova, sem nenhuma pretensão, que muitas vezes laços de sangue são somente uma condição genética que não desperta piedade, não garante amor, não significa nada, pois o sangue apenas nos dá os parentes sem opção, mas é a lealdade que nos une em família. Existem verdades com as quais não podemos lutar e nem desfazer, mesmo que desarmonioso ou injusto que possa nos parecer é o destino quem faz os parentes, mas temos a escolha de fazer os amigos, e é muito importante sempre considerar que pessoas estranhas ou desconhecidas podem ser amigos distantes, irmãos intermitentes, uma família que ainda não conhecemos.
John Pablo de La Mancha
Existe uma breve diferença que separa o admitir do e o negar, o primeiro ajuda a moldar o caráter, aperfeiçoa os princípios, modera os ímpetos exagerados, refina as palavras e fortalece a certeza de que a direção que seguimos nos levará aos bons caminhos da paz. O segundo, nos prende nas falsas verdades, escraviza o bom senso, deturpa as noções de bondade e banaliza as maldades, tornando rasas suas convicções. Também causa sensações de vitórias repletas de prepotências e indignidades, que leva a realidades distorcidas criadas para sustentar maledicências propositais, porém revelam pessoas das quais devemos nos afastar. O importante é nos sentirmos leves e alegres com as escolhas que fazemos, e ter a cristalina certeza que é a melhor decisão que os fatos nos deram. Não precisamos ser servis para preservar algo ou alguém que em nada nos acrescenta, como também não precisamos fingir simpatia para cumprir um rito moral, pois dessa forma estaremos alimentando a hipocrisia. Somos livres para pensar, repensar, refazer, desfazer, excluir sem se culpar pelas ausências ou pelo depois, a cada instante estamos decidindo e escolhendo, por isso há momentos na vida que passamos a ter mais cuidado em quem confiar, a quem dar atenção, por quem se esforçar e a quem se dedicar. Então temos que sempre preferir o que tem sentido pra nós e ter critérios para observar quem vem para somar, quem chegar para compartilhar, quem se imbui da razão de construir. É imaturidade demais ter que se sujeitar aprovação de quem não se inporta com nossa dor, de quem planta suspeitas e dúvidas no jardim da realidade com a clara intenção de destruir a harmonia entre as flores. Uma das versões do Pai Nosso diz: (...) POERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS TEMOS PERDOADO AOS NOSDOS DEVEDORES (...) Na lógica da vida é sempre bom sermos credores do que possuir as dívidas. Quando ajudamos as pessoas somos credores da nossa consciência e tornamos suas vidas mais amenas e alegres, mas quando prejudicamos os outros causamos males, muitas vezes irreparáveis, ai somos devedores e a vida sempre nos cobrará essa dívida de uma forma ou de outra a qualquer tempo, pois fomos conscientes de nossas ações. Evite, ao máximo, dívidas à sua espiritualidade porque o devedor sempre será escravizado pelo seu credor que lhe cobrará constantemente valores que estão fora da materialidade e lhe manterá prisioneiro de você mesmo, fazendo questão de mostrar que o preço da maldade é desmedidamente impagável.
John Pablo de La Mancha
O que vivemos e aprendemos na vida não nos faz necessariamente experientes ou nos dá maturidades, é sempre bom que tenhamos clarezas sobre o tempo em que estamos, as pessoas que nos cercam e o lugar onde tudo acontece para nós sentirmos protegidos. Querer bem ao outro, incondicionalmente, é compreender e aceitar que não precisamos que os outros sejam o que idealizamos que eles fossem, somente pela satisfação de moldá-los para nossas conveniências. A experiência de conviver pacificamente com os outros é, antes de tudo a construtiva experiência do respeito e da humildade. A maturidade me permite olhar sem enganos, a aceitar as realidades sem muitos desesperos ou sofrimentos, a observar com mais serenidade do que os outros são capazes sem se surpreender muito. A maturidade começa a se manifestar a partir do momento em que percebemos o que somos e então escolhemos permanecer sendo ou mudarmos, depois ela avança quando tomamos posse do que somos ou nos tornamos. Devemos ter cuidado com o que falamos e fazemos, sob pena de criar um universo paralelo à vida real e acreditar que a razão sempre tem que ser nossa, pois gente imatura quer mudar os fatos e pessoas maduras permitem que os fatos as transformem. A maturidade não é um apenas um ciclo fechado em si mesmo, é um continuo processo que vive em constantes transformações, onde vivemos diversos ciclos de aprendizagens que nos dão a noção e importância de diferenciar o bem do mal, e praticá-los de acordo com a consciência que foi forjada em nós por este processo, razão pela qual jamais devemos pular etapas temos que viver cada instante em seu devido tempo, com seu coerente objetivo e tendo suas justas consequências. Amadurecer é um caminho lento para se percorrer, e temos que ficar certos de que maturidade não nos livra das imaturidades, não nos protege dos erros e não nos coloca acima de ninguém sob nenhum aspecto, pois a maturidade somente se encerra ao morrermos, e até lá temos muito para aprender, muito por fazer e pouco tempo para desperdicar.
John Pablo de La Mancha
Falar e prometer estão no mesmo nível de comprometimento, porém podem divergir da finalidade. As promessas das atitudes não devem jamais se assemelhar às dos sentimentos, pois estes nascem sem percebermos ou mesmo querermos, por isso prometer ao outro que vamos sentir e em qual intensidade, é de uma covardia cruel e quem, em sua absoluta certeza, promete sentimentos infindos e inabaláveis está prometendo aquilo que está fora de seu controle e longe de seu poder, pois o que é passional nasce independente da nossa vontade. Há quem não prometa rusgas, conflitos, intrigas e afins, mas se esforça muito para criá-los com intenções duvidosas, porém sempre com o discurso de querer fazer o bem. Não prometa atitudes que você não cumprirá seja uma breve visita ou uma modesta ajuda, não se comprometa com o que não está no seu coração, com o que não faz parte do seu caráter, não imponha ao outro uma expectativa que não se realizará, pois além de covarde é desrespeitoso. Sempre terá em nossas vidas pessoas que disfarçam sentimentos, que se escondam por entre promessas e sorrisos, pois seu coração contaminado de impurezas afeta os olhos, e somente enxergam maldade em tudo que vêem. Usar as bondades e fragilidades alheias, sejam quais forem, para provocar contendas é uma forma de covardia que se pratica apenas com objetivo de destruição. Gerar um conflito por qualquer que seja a amargura, é clara demonstração de frieza e deslealdade, e isso afugenta todos os sentidos espirituais que a essência do amor ao próximo traz consigo. O que pessoas hipocritamente moralistas detestam nas suas infundadas suspeitas é que sempre acusam sem provas, difamam sem piedade, negam por covardia e mentem por crueldade. Temer não é se acovardar, é ter a oportunidade para analisar como agir diante das diversas situações de enfrentamentos, portanto o medo não é algo ruim, pois sempre nos serve para alguma coisa, mas no pensamento de quem cultiva a sórdida covardia só há maldade. Por isso sentir medo de pessoas ocas, desagradáveis, importunas, invasivas é bom para nos afastarmos e nos protegermos, afinal o medo também serve de livramento.
John Pablo de La Mancha
Entre tantos sentimentos nobres e razões suficientes, inegavelmente a empatia é um dos mais produtivos, e o que mais une pessoas em torno de finalidades humanísticas, mesmo que em realidades diferentes e situações adversas. Para compreendermos as pessoas e suas angústias e pesares, no irrestrito sentido de ampará-las e assisti-las, temos que nos despirmos das armaduras que endureceu nosso coração e, por um instante, sentir o mínimo do sofrimento que o outro carrega. Ajudar o próximo é transpor um muro que parece intransponível, e quando conseguimos isso vemos a beleza que existe do outro lado, sorrir para a vida, evitar os conflitos, enfrentar os medos e superar as arrogâncias são passos importantes para vencer as vaidades que nos controlam. Quem possui e domina o bom coração não perde tempo questionando os esforços alheios, ou as intenções, pois sempre está pronto para abraçar, mãos livres para estender, solidário para ajudar, sem culpa para entender. A condição espíritual de negação sempre antecede o instante do negar, pois quem não se dispõe a querer a luz das clarezas se fechará na escuridão da teimosia. E terá sempre a mesma disposição para negar o que não quer compreender, com a mesma tolice que se iinsiste em não aceitar, e eis a justificativa perfeita para se recusar a ajudar, pois mesmo que as evidências sejam inquestionáveis a negação estará sempre pronta como um escudo para se defender. Onde se nega uma verdade, com o objetivo de substituí-la por uma mentira, a segunda sempre existirá porque o desejo de mudar o que não pode ser mudado não foi saciado e a razão não pode nos pertencer, o que nos tira do centro das atenções. Quando realidades iguais colidem colocam em lados opostos a mesma verdade, a diferença está em quem aceita o fato e quem o nega, o tempo não se encarrega de mostrar quem erra, mas mostra quem mais perde. Então o que resta a quem se fecha em suas fantasiosas verdades, é tentar destruir o que não pode possuir, insistir em negar o que não quer compreender, desmerecer o que é incapaz de fazer e macular o caráter que não consegue ter.
John Pablo de La Mancha
Certos cristãos causam estranhezas ao falarem de fé, amor ao próximo, bondade e demais ensinamentos que foram deixados como exemplos para o bom viver. Muitos professam palavras carregadas de amor, contido o coração está tomado pelo ódio ou conversam amistosamente com todos, na promessa de cumprir os desígnios divinos, mas escondem veneno debaixo da língua. Mesmo com estas condutas há cristãos que esperam ascender ao paraíso, e muitas vezes querem usurpar o mérito alheio e esvaziam-se das graças ofertadas para se encherem de atitudes proibidas, não admitem seus erross e ardilosamente culpam os outros por seus fracassos, querem subir sem nunca terem conquistado um degrau. Tem cristão quer viver feliz e em paz causando guerra e e infelicidade aos outros, exige fidelidade incondicional de Cristo, mas não permite que ele habite em seu coração, provoca fortes ventos e não quer passar pelas tempestades. *Bom dia. Certos cristãos causam estranhezas ao falarem de fé, amor ao próximo, bondade e demais ensinamentos que foram deixados como exemplos para o bom viver. Muitos professam palavras carregadas de amor, contido o coração está tomado pelo ódio ou conversam amistosamente com todos, na promessa de cumprir os desígnios divinos, mas escondem veneno debaixo da língua. Mesmo com estas condutas há cristãos que esperam ascender ao paraíso, e muitas vezes querem usurpar o mérito alheio e esvaziam-se das graças ofertadas para se encherem de atitudes proibidas, não admitem seus erross e ardilosamente culpam os outros por seus fracassos, querem subir sem nunca terem conquistado um degrau. Tem cristão quer viver feliz e em paz causando guerra e e infelicidade aos outros, exige fidelidade incondicional de Cristo, mas não permite que ele habite em seu coração, provoca fortes ventos e não quer passar pelas tempestades. Há cristãos queixosos que reclamam da ingratidão de Cristo e se julgam benfeitores, mas usam a bondade como moeda de troca para negociar suas atitudes, ou barganham seus pecados tratando a caridade como esmola de uma dívida que o Senhor deve a eles. No momento de ser justo tem cristão que enxerga a justiça somente para si, esquece completamente que ela é uma semente que faz crescer a árvore dos merecimentos, e que cada um colhe e exatamente o fruto que lhe cabe, a doçura e o amargor vai depender do adubo que você usar.
John Pablo de La Mancha
Não desejamos os revéses da vida, bem como não queremos passar por caminhos dolorosos, porém, às vezes, devemos ser gratos às adversidades que, vez por outra, surgem e nos deixam em alerta. Delas tiramos alguns ensinamentos, descobrimos certos desígniosios e passamos a conhecer melhor a nós e aos outros, então começamos a exercitar a tolerância, a plantar e cultivar a simpatia, também compreendemos que é extremamente necessário treinar o autocontrole para segurar os ímpetos e as precipitações para não cometer injustiças. Em menor concepção, mas não menos importante, as adversidades também nos ensinam a perseverar diante das desistências, ou dos desânimos que algumas falas tentarão nos impor, e a fundamental qualidade que precisamos de ter neste momento é a humildade, para saber separar quem é do bem e com quem não podemos contar. Existem lágrimas que não se encontram nos choros ou nas tristezas, assim com há angústias e aflições que não são evidentes aos olhos de quem se exime das possibilidades e das clarezas, e na realidade do contraditório nem todos enxergam na mesma direção por isso tem caminhos que são ardorosos, mas nem sempre solitários. Isso nos mostra que e temos de ter paciência e sabedoria para apreciar a passagem da vida sem os desgastes do tempo, sem a infâmia da lingua, pois se há de se consumir que seja na vastidão das bondades, para que possamos colher os frutos das boas sementes que plantamos e que produziram verdadeiros sorrisos e abraços de solidariedade e amizade. Além de ser um sentido gratificante de afeto, solidariedade e amizade são uma forma indissolúvel de respeito ao outro, e à medida que praticamos ganhamos aprendizados inestimáveis, e certamente, para quem quer, temos muito mais a aprender do que ensinar, porque nas adversidades os melhores professores são a prudência, a serenidade e o equilíbrio.
John Pablo de La Mancha
A dúvida quando compreendida para dar conhecimento e definir clarezas é uma forma segura de aprendizado, porém quando usada para confirmar uma certeza impossível de ser confirmada, neste caso é vaidade doentia. A dúvida que contamina a mente por razões incoerentes e delirantes, gera injustas desconfiança dos motivos alheios e volta-se contra si pelas fragilidades das próprias percepções de uma realidade ilusória. Uma simples dúvida irracional, por menor que seja, dissemina desavenças em corações propensos ao domínio ou à maldade, provocam suspeitas em pensamentos sempre declinados à sordidez e tem a facilidade de questionar o inquestionável, fortalecendo as mais sombrias e infundadas suspeitas, pois quem tem o mal dentro de si olha para os outros como se estivesse na frente de um espelho. Há quem dê ouvidos à sandices e mentiras, e pior, ainda acredite e se deixe levar por mentalidades que se esforçam para criar desentendimentos e distâncias, sob a falsa justificativa de fazer o bem, e perde um precioso tempo sempre tentando provar que o outro está errado, e nunca consegue porque se dedica demais em elaborar planos ardilosos para mostrar o que não existe. O princípio da desconfiança vazia é a não aceitação e este comportamento afrontoso produz a negação, e dificilmente quem alimenta e espalha suspeitas descabidas se propõe a dispor de algum instante para refletir sobre suas ações, pois tem a mais absoluta certeza que sua verdades são irrefutáveis e que todos têm que se submeter a elas. Questionar, duvidar, supor, discordar são algumas das variáveis da incerteza, porém precisam estar sustentadas por robustos motivos que possam saná-las, e assim obter os justos esclarecimentos para se ter a paz. Se houver apenas desconfianças vazias sem a menor evidência racional, que justifique tal pensamento, então se trata de querer desmerecer as verdades com a maldosa intenção de criar possibilidades impossíveis e realidades inexistentes, para convencer as pessoas de que o erro sempre está no outro. E se você, com suas atitudes ou seus silêncios, escolhe ajudar no plantio das sementes das discórdias, não é ingenuidade ou desconhecimento é porque no fundo você pensa da mesma forma.
John Pablo de La Mancha
Pessoas sedentas por controle tem duas formas como práticas para influenciar: pela manipulação ou imposição. O desconhecimento e a desininformação são campos férteis para a manipulação, entretanto é prudente diferenciar as intenções e de quem inspira e de quem manipula, o primeiro nos incentiva pelos bons exemplos e o segundo nos controla pela maldade. Feliz ou Infelizmente chega um momento em que paramos de dedicar tempo e apreço a quem não se importa com o mínimo de reciprocidade, não pela obrigação de sê-lo ou por mera troca, e sim por um significado maior de compaixão e renúncias. Por mais doloroso ou mesmo sacrificante que seja, devemos deixar ir quem quiser, pois, às vezes, boas distâncias revelam pessoas desnecessárias. Diante de situações pesarosas sempre há quem finge não saber o que está acontecendo ou ignora a realidade dos fatos, para justificar dúvidas sem sentido, e com isso distorce palavras, recusa evidências, inverte valores, contamina a paz. E assim determina o que alguns devem pensar, como devem agir, como se comportar e a quem obedecer, e para todos os aspectos da vida isso cria uma das piores prisões: a dependência. Dentre algumas razões a manipulação existe quando o manipulador encontra no outro fragilidades que possam ser exploradas ou quando mostra incapacidade para exercer sua vontade, e neste sentido jamais conseguirá olhar todos os lados de uma realidade ou de um contexto. Quem decide não refletir por si abre espaço para alimentar a sua hipocrisia ou fortalece a de quem manipula, e isso tem a ver com o ego em busca de autoafirmação, sustentada por dissimulações, pois sem nenhuma virtude a autoafirmação é pura e perigosa manipulação. Quem manipula produz disfarces a todo momento, pois pretende consolidar sua aceitação ignorando quaisquer modalidades é princípios, pois não se aceita como é e precisa de aparências e fingimentos para querer brilhar. Quem vive sem refletir suas frustrações nos outros não depende dos infortúnios alheios para sorrir ou satisfazer suas obscuridades, as luzes brilham para quem, naturalmente, ilumina tudo à sua volta, por isso permita que sua a luz aqueça os corações e pensamentos de quem escolhe sentir e viver o seu brilho junto com você.*
John Pablo de La Mancha
Castelo de vidro, frágil como à alma
Castelo de vidro, uma pequena batida pode se torna uma imensa destruição
Meu Castelo de vidro? Não tenho, assim como os psicopatas
Me abrace, me abrace muito forte até que meu coração fique inteiro....
Me morda, arranha até que saía sangue, para que todas as impurezas sai do meu corpo....
Me beija, para que seu amor entre em mim e filtre tudo e deixando só as boas coisas...
Olhei para aqueles olhos
Vi a íris dela... Preto como a escuridão
Preto... Preto...Preto
Queria beija-lá mas não conseguir
Porque
Porque sou inútil
"Não tem como ir até um amor, sem ter um amor"
Claro que há
O amor está em toda a parte
Mas tem um porém
Ele está implícito
Implícito para se proteger
Ele só fica explícito
Quando você acha alguém
E você e esse alguém
Seja forte o suficiente para aguentar a força dele
Que vocês juntos, possam protege-lo
Proteger de todos perigos
Perigos que iram ter que enfrentar
Sem hesitar de suas capacidades
Algumas lógicas das experiências de vida devemos observar sempre com atenção e muito cuidado, acreditar sem ter certeza, reproduzir palavras sem nenhum esclarecimento, desarmonizar o equilíbrio de um ambiente contaminando a paz, tais atitudes são reprováveis sob todos os aspectos, pois fazer o certo requer completude e não fragmentos. Para algumas situações a descoberta pode ser surpreendente porque, às vezes olhamos para o mesmo que os outros olham, mas enxergamos verdades diferentes, e isso não pode esconder nenhuma razão que seja fato irrefutável. Para aceitarmos uma realidade, ainda que seja difícil, temos de ser realistas e aprender a conviver com certas angústias, que naturalmente confrontam nossas convicções. Porém é árdua tarefa que precisa de discernimento e equilíbrio, para não criar realidades fora do que está acontecendo, do que existe, do que é real e, de nada terá proveito querer viver o que não se pode, e procurar erros na ordem dos fatos é querer encontrar luz na escuridão da ignorância. As dúvidas são compreensíveis e aceitáveis, até certo limite, pois refletem uma descrença diante do desconhecido, porém a permanente recusa leva à desconfianças que se sustentam apenas pelos sentimentos de culpa e de remorsos. Quando nos defrontamos com as contrariedades que a vida nos impõe há tempo para questionar, negar, conhecer, agir, aceitar, participar, permitir... Mas infelizmente este tempo não se recupera, pois se perde em atitudes ingênuas que provocam o distanciamento da realidade, e por mais dura que seja, ao lutarmos contra ela estamos deixando passar bem mais que o tempo, deixamos se esvairem possibilidades, de viver alegres momentos, de construir boas lembranças... Deixamos de proporcionar felicidades.
John Pablo de La Mancha
A bíblia diz que tudo no universo está sob vontade de Deus, mas tem gente que se comporta como se Deus fosse sua propriedade exclusiva, e não aceita contrariedades, pois quando não tem seu pedido realizado começa a maldizer o próximo, desdenhar, desejar o pior, amaldiçoar... Afinal que tipo de cristão você é? Do tipo que tem Deus na língua e o diabo no coração? Quando perdemos pessoas queridas nos resignamos na dor, nos apoiamos na retidão do respeito às decisões de Deus, e ele nos acolhe em sua glória e benevolência. Então porque alguns desígnios de Deus você aceita e outros não? Ele existe para atender somente os seus pedidos? Para criar inimigos quando você sofre alguma derrota? Afinal a que Deus você serve ou segue? A sua igreja feita somente de tijolo e concreto ou de amor ao próximo? A palavra de Deus afirma que ele tudo sabe, tudo vê, tudo conhece e sempre é justo nas suas escolhas e decisões, e justamente por isso que Deus dá o livre arbítrio para você optar se respeita as escolhas e decisões dele ou se você duvida e questiona a vontade de Deus. Então cabe a pergunta: VOCÊ VERDADEIRAMENTE ACREDITA EM DEUS? Ou Deus habita somente a sua boca? A pureza no coração é uma ligação direta e irrefutável com Deus, pois desta forma Deus realiza as transformações em nós, muda nosso pensar, a forma de olhar o próximo sem diferenças, e assim Deus está nos ensinando a nos permitir enxergar as pessoas com os olhos de seu filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Então cabem mais perguntas: o seu Deus existe apenas para você e seus iguais? Ou de todos que o procuram? O que você aprendeu com Jesus Cristo, cultivar a guerra ou a paz? Ser indiferente por qualquer razão mostra um coração contaminado e vazio dos ensinamentos do Cristo, e este é um curto caminho para aprender a odiar pessoas, diferente de Jesus que acolheu seus inimigos, ajudou seus opressores, alimentou os descrentes, amou os diferentes, pois acima de tudo Jesus respeitava a todos. Por isso se pergunte: quem pensa diferente de você merece seu respeito ou seu ódio? Deus respeita todas as escolhas, porém cabe a você evitar que as suas lhe acorrentem na escuridão do ódio somente porque a escolha do outro é diferente da sua, e justamente por isso Deus tem a generosidade de nos entregar o bem e temos que ter a mesma generosidade para guardá-lo e preservá-lo em nossos corações. Ajude a construir pontes entre você e as pessoas, nunca paredes, Deus dá bom caminho para todos, mas cada um decide como caminhar e sem desmerecer ninguém, por isso quando você escolhe demonizar os outros está dizendo que você é de Deus e outro do diabo, e quando vc diz que o mal venceu está afirmando que o diabo é mais poderoso que Deus, pois não esqueça que nada acontece sem a vontade de Deus e tudo que ele faz tem um propósito bom. Ou você duvida das intenções de Deus?*
John Pablo de La Mancha
Somos nós quem damos direção aos ventos que sopram em nossas vidas, e também cabe a nós forjarmos algumas correntes que nos prendem, desprender-se delas é importante para que possamos llibertar os pensamentos. É preciso compreender as razões na inteireza dos propósitos a que nos obstinamos, e ter confiança no todo e observar as partes que não se encaixam para desfazer as irracionais dúvidas que bloqueiam o conhecimento do que é necessário, correto e justo. Ainda que nos digam que a vida está moldada por raízes fincadas nos caminhos para guiá-la, é sempre bom que procuremos ter liberdade para repensar e analisar convicções que nos entregaram como um manual que não pode ser questionado. Quando decidimos afrouxar as amarras que nos limitam e nos escravizam, também é uma decisão para revisar, reescrever, reconsiderar e respeitar a possibilidade de uma nova história, para provarmos das levezas que podemos ter a cada novo ciclo que começa, e amadurecer a cada ciclo que termina. Viver sob as aflições das incertezas alheias é compactuar com uma realidade distorcida das necessidades, é perder um tempo que não está disponível, pois segrega de nós pequenos milagres da vida que são possíveis. O poder transformador das escolhas nos permite enxergar além das mudanças, nos eleva espiritualmente, nos alivia as dores das decepções e nos alegra infinitamente no aconchego de quem nos abraça e nos diz: estamos aqui. O sentido libertário dos dias de paz não está preso às benevolências inconstantes, nem às palavras que aprisionam muitas verdades empoeiradas, por isso devemos sempre nos ligar pelos elos e não nos prender às correntes.
John Pablo de La Mancha
Com o tempo os aprendizados nos mostram que as experiências nem sempre se refletem nas necessidades que ficam pelo caminho. Aprendemos que o melhor é sempre viver o dia em seu tempo, e deixar o amanhã em seu lugar. Aprendemos que nem sempre teremos infindas alegrias que nos bastem, para alcançarmos distâncias que nos separam das pessoas, e raras vezes a culpa é o do outro. Mesmo porque as certezas que convencem minhas convicções nunca estão erradas, e os outros sempre serão vistos como algozes, pois, às vezes, meus olhos não querem enxergar mais nada além do que vejo. Infelizmente muitos aprendizados nascem dos arrependimentos, dos remorsos, dos pesares e de tantas outras razões que nos prendem à aflições que, aos poucos nos sufocam e nos consomem e não percebemos, porque estamos imersos em nossas arrogâncias e miudezas, e isso aumenta os abismos que nos separam da paz. Muito esquecemos para nos proteger de algumas verdades, pouco lembramos para não ter que justificar muitos erros, e os guardamos em nós mesmos para não carregamos culpas. Depois vamos filtrando tristezas e sorrisos, convivendo com as dores das desistências e os prazeres das soberbas por ter deixado o tempo passar, e a vida se esvair. E quando chega o vazio nos deparamos com o imaginário e o incômodo das aflições a nos corroer, afinal esta é uma das faces do tempo. E nos desafiará a buscar conformação em nossas ausências, e a vivermos com o pensamento livre de conflitos internos que consomem a consciência. É doloroso o processo de aceitação até nos acostumarmos com a ausência sempre na memória, e mais ainda quando preparamos nosso coração para os acalantos das alegrias e renovações, porque isso também é ser feliz. Preparar a mentalidade para encher o coração de bondades, que seja capaz de alimentar a boa convivência, é indispensável para que não haja tempo nem espaço para atitudes improdutivas. Quando chegar o depois aprenderemos a angustiante distância que separa ser e estar, falar e fazer, querer e agir, e então saberemos que saber sem acreditar é somente ouvir, e compreender sem aceitar nada mais é que fingir.
John Pablo de La Mancha
Viver cada instante em seus significados o torna especial, importante e feliz, e serve para que compreendamos que agora é diferente de depois. O que ficará é o que se tem e que nos tira do transitório, e eleva o sentido de pertencimento às simplicidades de quem nos quer bem e oferece possibilidades e certezas. Desta forma medimos o valor, a importância e o significado de cada pessoa em nossa vida, pois pessoas necessárias sempre estarão além de saudades e lembranças porque nos entregam mais do que tem, fazem mais do que podem e agem mais do que esperam, sempre rompendo barreiras. Quaisquer momentos que partilhamos com pessoas especiais nos traz a doçura de tantas satisfações que somente pessoas dispostas às bondades conseguem compreender, pois olham nos olhos e nos transmitem a paz necessária para sanar as inquietudes, as dúvidas as angústias aliviando as dores do pesado fardo que carregamos. São pessoas que se desculpam com o mesmo afeto que nos agradecem, dedicam o mesmo amor no mesmo tamanho da generosidade que lhes alimentam o coração, e, às vezes, sem muitas palavras, nos consolam, e com poucos gestos nos acolhem, e com um simples abraço nos fortalecem. É importantíssimo compreender, definitivamente, que quando alguém que amamos se vai não somos nós quem perdemos, pois continuaremos aqui. Quem se vai não poderá mais nos abraçar, nos acarinhar, falar conosco... Quem se vai nunca mais nos verá, nunca mais sentirá nosso cheiro, nosso calor, nossa presença... Não terá mais o nosso riso, o olhar, a atenção, inagine que não vai mais segurar nossa mão e entrelaçar os dedos para dizer ESTOU AQUI. Ficarão lembranças e saudades, mas que nem sempre serão de alegrias e celebrações, contentamentos e compreensões. Verdadeiramente quem perde mais não é quem fica, e por ou sem querer, tem pessoas que causam sofrimentos sem se importar. A pessoa que se vai perde a luta, também porque tiramos dela a chance de nos falar, de nos entender, de nos aproximar... E retiramos dela a chance de nos perdoar. Jamais devemos e nem podemos esquecer que mágoas e rancores não são exclusividade de quem fica, quem se vai também as levam.
John Pablo de La Mancha
Admitir é um dos muitos caminhos pelo qual podemos chegar a algumas remissões, porém é preciso buscar novas condutas que nos levem a olhar para dentro de nós e reconhecer que o problema pode não estar nos outros. Novas atitudes nos mostrarão novos passos, o que representa deixar de ser para significar passar a ser, pois desta forma largaremos verdades egoistas e pequenas em troca de possibilidades que nos aproximem das alegrias, das harmonias, dos abraços e da paz. Por nossos abandonos nossos arrependimentos tem que ser honestos para receber abrigo e acalento, nossas confissões precisam ser compreendidas dentro do que é justo, e assim poderemos acreditar que as simples mudanças sempre trazem excelentes resultados. Quase sempre mediamos o abandono que causamos com justificativas sem sentido, e por isso tentamos mascarar nossa indiferença com ausência, e ao abandono chamaremos de falta de tempo para não ter que admitir a razão não nos pertence, pois é muito difícil abandonar as vaidades em nome de um bem maior. Então é notório perceber que a minha indiferença e o meu abandono são bem piores que qualquer ausência, pois provocam muito mais danos e causam mais sofrimentos, ausências são superáveis quando frutos de descuidos, mas quando nascem de indiferenças e abandonos raramente se convertem, pois neste caso faltam bons sentimentos. Não compartilhar, não dividir, não participar, não repartir são atitudes individuais que precisam de bastante coragem para termos firmeza em sustentar tais condutas, e infelizmente isso reflete nos outros nossa completa e sombria prepotência, pois mostra que nossa noção de falta, de pouco, de incompleto, de insuficiente, de metade, de necessidade se limita ao nosso profundo desconhecimento de generosidade, visto que quando desprezamos a dor alheia, em qualquer tamanho, significa que nossa existência se resume à mesquinha e fragílima certeza de que o universo somos nós.
John Pablo de La Mancha
Quando pensamos em ausências nem sempre isso pode significar uma perda, às vezes é melhor continuar a luta sem algumas expectativas, pois mais à frente saberemos que este foi o melhor caminho. Ao longo de nossa existência encontraremos diferentes pessoas com diferentes ensinamentos, diferentes sentimentos e diferentes verdades, filtrar o bem e o mal é árdua tarefa que devemos fazer constantemente, para saber por quem e por quê temos que nos esforçar. Os caminhos das verdades é por onde devemos nos guiar para seguir em frente, as bondades são partes do caráter que devemos cultivar e praticar, em nosso pensamento a paz tem que reinar e preencher os vazios das maledicências, para que o amor ao próximo cresça e se multiplique. Jamais podemos esquecer que toda vez que amanhece é mais uma chance que nos é concedida para escolher fazer o certo ou o errado, mas para tanto é preciso ccompreender a mínima noção das consequências. A vida tem inúmeros significados e sentidos, a depender do que fazemos, como fazemos, para quê fazemos e por quem. Quando lutamos internamente para nos corrigir estamos em busca de nos redimir diante dé quem magoamos, quando praticamos a retidão estamos em busca de nos compadecer com os sofrimentos fora de nós, quando nos empenhamos em proporcionar alivios e felicidades a quem precisa estamos à procura da satisfação coletiva. Fazer o simples e com dedicação às nossas crenças, com respeito à nossa fé, com discernimento e cautela ao que é nocivo, fortalece cada vez mais nossos corações para que nossos valores morais e espirituais não sejam frágeis nem em vão. Devemos ter obediência e respeito ao que mostramos como fonte de direção de nossas atitudes, pois falar e fazer não podem andar por caminhos diferentes, pois são completudes inseparáveis.
John Pablo de La Mancha
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