Tristeza Ausencia
20 de março de 2015 – Dia da felicidade.
A vida é feita de problemas e resolução. Alguns problemas são maiores que a solução para eles e então começa o desespero. O sofrimento, aquele que acaba com você aos poucos, torna-se seu pior inimigo.
Você sofre, mas quer sofrer calado e ao mesmo tempo gritar para o mundo inteiro que você não aguenta mais. Mas não pode, não quer que outras pessoas sofram junto. Seus pais.
Tudo que você sente está claro, mas você não tem palavras e nem força para relatar, porque a dor no estômago e enjôo aumenta na medida em que você pensa.
Você quer fugir, mas não quer sair de casa. E então começa a se afogar nas lágrimas que logo tornam o seu quarto o mais profundo oceano. Você quer ser salva, mas sabe que ninguém vê o que está acontecendo porque você já está muito fundo.
Você sabe que precisa subir, mas não consegue. Sabe que precisa sobreviver de alguma forma, nem que seja só fisicamente.
Quem te fazia feliz, não te faz mais. O que gostava antes, não gosta mais. As pessoas que te entendiam, não entendem mais. O que fazia sentido, não faz mais. Você simplesmente se sente perdido. Uma música ou outra te entende. Mas não totalmente, entende só uma parte porque parece que ninguém conseguiria sentir tudo que você está sentindo.
Então você decide dormir para fugir da dimensão atual, mas quando fecha os olhos não consegue mantê-los fechados.
O cérebro vira uma bomba explosiva. O escuro se torna claro e seus pensamentos ganham vida e não deixam você dormir. Você tenta se acalmar, mas seu pé não para de balançar. De repente, lágrimas caem e o mundo desabada. A tempestade não acontece fora da janela, e sim dentro. Dentro do quarto, dentro do eu.
E nessa tempestade não tem guarda chuva. Os raios estão fortes, você está fraca, mas tenta desviar deles. Depois de algum tempo de experiência, você percebe que a dor do amor não correspondido ou do abandono de quem amou, não era nada perto do que está sentindo.
Você pensa em amor e a boca do estômago dói novamente, lembra de todos que deixou para trás por não fazer mais sentido e por não ter paciência nem psicológico para conviver com outros problemas. Talvez, aquele último amor ainda esteja do seu lado. Mas você não quer preocupá-lo porque você tem esperanças que tudo volte a ser como antes, sem ter precisado contar o que está acontecendo.
A última coisa que quer, é que alguém te veja desse jeito porque você sabe que não vão entender e sim, sentir dó. E você não é uma coitada. Você é forte por mais que não veja.
A ansiedade toma conta por completo quando o pensamento é o futuro. O professor de matemática já disse isso. A psicóloga do DETRAN, quando você fez o teste psicológico para tirar a habilitação de motorista. O seu ex. Sua mãe. Você é ansiosa. Mas e daí? Detectar a ansiedade, não vai mudá-la.
Você não sabe de mais nada, só sabe que cada dia é um novo desafio de sobrevivência. Um “Jogos vorazes” interno. Mas dizem que se você vencer, ganha um prêmio. Seja lá o que for, espero que valha a pena. Matar um leão a cada dia, mesmo fraca, não é pra qualquer perdedor.
Sol
Se o sol com sua grandeza,
Em meu jardim fizesse morada,
Estaria eu totalmente agradecido,
Pois as trevas insistem com sua maldade.
Sobre o “Amor Verdadeiro e Universal”...
“Quando te sentires muito triste e iludido por motivos passionais...
Lembre-te do “Mestre”, que só nos ofertou Amor Verdadeiro e Incondicional e mesmo assim foi Negado e Traído...
Verá assim, que o teu problema é muito menor do que lhe parece...
E assim será mais facilmente sanado!”
Dia de faxina
Havia tempos eu precisava fazer uma faxina em mim.
Me desfazer daquelas coisas que vamos acumulando nas gavetas e prateleiras, tralhas socadas numa caixa jogada no chão.
Jogar na lata do lixo pensamentos, mágoas, tristezas e falsas esperanças. Tirar o pó do sorriso, a ferrugem de sonhos adormecidos e limpar as vidraças da alma, para ver o mundo com clareza.
No fundo de uma gaveta, achei a carta de amor que nunca enviei, aquele adeus que nunca esqueci e algumas lembranças que não quero lembrar.
Na prateleira superior no meio de um livro que nunca li, as pétalas da rosa murcha pelo rancor, lembretes de dividas de amor – e uma foto – que lembrou um tempo de sorrisos largos e tardes de sol.
Na fotografia encontrei o sorriso que virá, e numa caixinha no fundo do armário, meus sonhos esquecidos e alegrias pretendidas.
Fui tirando tudo que não prestava e colocando num saco de lixo, desejos contidos, palavras rudes, gestos fúteis, solidão, desamores, arrependimentos, ódio e um amontoado de mágoas. Um a um, prontos para partir rumo ao nada.
No meio de tantas coisas encontrei preciosidades, um por de sol a beira mar, aquela música que faz chorar, um afago do pai, um colo de mãe, o primeiro beijo. Olhando e lembrando de cada um daqueles momentos, fui selecionando e fazendo minhas escolhas. Abri a gaveta especial, aquela onde se guarda o que se tem de melhor.
Comecei a arrumar e limpar, com cuidado acomodei o amor, dei um brilho no olhar, e arejei a fé, os desejos foram passados a limpo e alojados junto com a pasta das metas. E antes de fechar apliquei algumas gotas de esperança.
Algumas lembranças, medos, ansiedades e sofrimentos, coloquei em uma caixa pra avaliar melhor, mas acho que amanhã o destino dela. Será o lixo também.
Aquelas preciosidades deixei bem a mostra, com as lembranças de infância, bem ao lado da minha capacidade de amar e recomeçar.
Que se perca a vida, mas que eu não me perca nela, que nunca deixe de acreditar nos sonhos, nas histórias, no amor. Por que depois que se deixa de sonhar, se deixa de viver.
Que eu nunca perca minha essência, mesmo que o mundo tente deturpá-la e dizer que é fantasioso acreditar nas utopias do caminho, e que não existam amores e amados perfeitos, sim, amores e amados! Amor é um sentimento par, pois quando se torna impar não é amor é solidão a dois.
Que as lágrimas no caminho não me faça temer novas aventuras, mas que me faça sábio o suficiente para não repetir os erros, e que a cada lágrima, que não saia apenas água, saia também qualquer sentimento de angústia, e desamor.
Que eu continue acreditando em mim, no mundo, nas pessoas, pois algumas delas podem não estar acreditando em si. Não apostar na gente, é deixar de viver… Acredite ninguém precisa morrer.
Quantas vitórias
Quantas conquistas
Quantas vezes abrimos os nossos mais belos sorrisos para coisas simples
Aqueles pequenos gestos acompanhados de profunda sinceridade
Gestos cristalinos que fazem morada em nossa essência
Gestos que nos motivam a ser cada vez melhor
Você se lembra da primeira vez que andou de bicicleta sem as rodinhas?
Daquela vez em que venceu o festival de natação?
Aquela vez em que marcou aquele gol e seus amigos vieram comemorar em sua direção?
O Primeiro beijo, o primeiro amor, o primeiro emprego
Infelizmente muitas vezes esquecemos de como esses momentos são, e deixamos de fabricar nossas felicidades...
Esquecemos as felicidades que já fabricamos!
Que já nos proporcionamos e que para os outros entregamos...
De fato a vida muitas vezes nos proporciona surpresas que em dados momentos são aparentemente desagradáveis...
Mas em outros momentos imensuravelmente prazerosos...
Contudo cabe a nós refletirmos nossa postura diante das oportunidades de dor e de prazer oferecidas pela vida...
Pois é! Sendo dor ou prazer ainda assim são oportunidades...
Deveríamos lembrar de nossas dores com o mesmo prazer de quando raramente lembramos de nossas felicidades...
Mas são poucos que tem esse privilégio, pois envolve o saber lidar...
Devemos entender que prazeres podem se converter em dor
E dor converter-se em prazer personificados em autorrealização e
autoconhecimento...
Conquanto nos que escolhemos permanecer ou não na dor...
Nós que escolhemos como interpretamos a dor.....
Infelizmente em boa parta das vezes exercemos a autopiedade
Nos fazemos de vítima...
Falo com propriedade disso...
Nos questionamos o motivo de passarmos por algo que muitas vezes nós que provocamos ou escolhemos! Contudo a vida é feita de assumir riscos!
Outras vezes não nos achamos merecedor daquilo que estamos vivendo
Contudo para que vale tais reflexões?
O que não podemos fazer é perder o nosso tempo fabricando tristeza!
Perdendo nosso tempo criando milhões de regras para sermos felizes
Quando na verdade me admiro o tempo todo com pessoas que são felizes com algo que muitas vezes eu considero "tão pouco"
Colocamos a felicidade em um nível praticamente inalcançável...
Como isso é triste...
Categoricamente acredito que o questionamento errado em relação a dor leva à assimilações erradas e lições vazias que podem levar ao orgulho e excesso de amor próprio...
Radicalmente acredito que nossa postura diante destas situações de fato determinam e mostram de forma escancarada quem somos...
E uma hora ou outra a verdade vem a tona...
Eu particularmente creio que somos evolução...
Somos uma constante mudança...
A vida exige mudanças
Criança - Adolescente
Adolescente - Adulto
Adulto - Velho
Sem contar os papéis que assumimos...
O eu pai, o eu irmão, o eu amigo, o eu namorado, o eu amigo, o eu marido, o eu tio, o eu avô, o eu profissional!
Sou contra a síndrome de Gabriela: "Nasci assim, cresci assim, serei sempre assim."
Triste é quem pensa assim...
O que mais você vai ter que perder?
Olhe para você...
Olhe seus resultados...
O que mais tem que acontecer com você?
Sabe...
Isso não tem nada a ver com ser original!
Não tem a ver com gostarem de você do jeito que você é...
Tem a ver com o fato de você ser um imbecil, inflexível e egoísta consigo mesmo e com o mundo a sua volta... são coisa completamente diferentes do que você chama de ser original...
Contudo se você consegue ser original neste aspecto...
Isso é uma pena! Lastimável...
Nosso corpo carrega através da história características evolutivas
Somos energia, e energia é expansão...
É a vida nos alertando e nos preparando através de experiências
É a vida testando a dádiva que de forma tão linda nos foi ofertada...
É a natureza exigindo colocarmos a harmonia de nosso ser em harmonia com ela...
E mesmo assim nos fechamos em nosso mundinhos introspectivos...
De valores e posicionamentos imutáveis, mesmo diante de experiências de dor
Dores que docemente nos foram designadas para nos alertar da necessidade de mudança...
Contudo mesmo assim nos mantemos em nossos doces porém azedos hábitos...
Escravos de nossa própria dor...
Operários de uma imensa fábrica que gera tristeza quando na verdade deveria estar fabricando imensa e verdadeira felicidade...
Humanos focados em criar problemas...
Presos em suas falsas defesas...
E altamente habilitados para criar condições para serem felizes...
Deficientes em momentos que exigem a criação de resoluções...
Incapacitados de olhar para dentro
E especialista ao olharem para fora de si e avaliar o externo...
Mas com qual senso critico ? Se não sabem nem ao menos quem são?
Para onde vão ou porque estão ?
Criaturas levadas pelo vento...
Incapazes de criarem suas asas...
Com medo da palavra mudança...
Gostaria muito que todos, e me incluo em certos aspectos aprendêssemos com facilidade essas questões subjetivas...
Desta forma viraria um traço evolutivo intrínseco em nosso ser...
Quanto a mim... faço minha parte na medida do possível...
Há muito venho fabricando felicidade...
Criando resoluções...
E sem sombra de dúvidas mantendo ao meu lado aqueles que assim são...
E estou apaixonado por tudo isso...
Por essas sensações
Por esses momentos
Por essas pessoas
Por essa pessoa...
Por tudo que isso vem me trazendo...
Quero que com você também seja assim...
Então tudo se desesperou dentro de mim: Foi rápido, desastroso e intenso. Pude perceber que eu não era mais nada e é com essa nada que eu estou. Tudo se perdeu num oceano sem fim de lágrimas.
Há vazios que jamais serão preenchidos.
Há distâncias que jamais serão percorridas.
Há momentos que jamais serão vividos,
Palavras que nunca serão ditas,
Silêncios que nunca serão quebrados.
Pessoas que jamais irão voltar
Para matar a saudade que insiste em ficar
Pois o amor a faz continuar.
Começar, uma nova esperança?
Cansada de recomeços. Só queria que continuássemos, você continua tão vivo nas minhas lembranças. Aqui dentro de mim há muito de você...
Está tudo bem em estar feliz, em deixar que algo bom tome posse de você e arranque a raiz podre chamada tristeza. Está tudo bem em estar feliz.
Meu Problema
Sabe qual é o problema?O problema é não conseguir esquecer.É ver aquela pessoa em cada coisa,em cada detalhe,em cada momento da sua vida.Toca aquela música no rádio,ou mesmo na sua play,e a lembrança vem.Aquele livro,você vai ler e se lembra que tem um traço da pessoa nele.Aquela estrela no céu,quando você para pra analisar,se lembra daquele dia.Ouve uma conversa alheia na rua,um assunto qualquer,e lembra daquela conversa naquele dia com aquela pessoa.Vê amigos brincando felizes,e lembra aquela brincadeira que só aquela pessoa fazia.Não sei se isso é tristeza,carência,ou somente a mais pura saudade...Só sei que dói.E é esse o problema.A dor que fica.A lembrança permanente.A ferida que nunca cicatriza.Tudo!Eu não sei se isso é amor,mas se for,só queria que ele fosse embora.Não é suportável.Pelo menos não pra mim.A falta e a saudade me corrói por dentro.A parte mais dolorida é a dúvida,a incerteza.Conviver com isso é insustentável.E esse é o problema.Mais um dos meus muitos problemas...Que quando paro pra analisar,começo a perceber e vejo que dentro de mim tem um pedaço de você.
Estou muito triste pelo Brasil de hoje. Gostaria de voltar a ver este Brasil feliz e compartilhar dessa felicidade, mas a tristeza é muito forte!
Mesmo que estejamos longe e você se sinta triste, sabe, sempre estarei perto de você.
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