Tortura
Há um mar de tortura invisível na vida humana, se afogando num oceano sem fim onde nem as lágrimas sofridas alagam a mente vazia, a segurança do porto não o faz firme, forte, feliz, na imensidão devastada não há um acolhimento.
Às vezes eu não sei até quando eu vou aguentar. Minha cabeça me tortura vertiginosamente. Meu coração parece ter mil toneladas o comprensando. Esse vazio que ressoa como uma música hipnotizando o ambiente. Música que não é mais que ruído. Eu estou me rasgando de dor. E ninguém se importa. Lágrimas negras escorrem no meu rosto e as pessoas fazem anedota. Eu estou doente, profundamente doente e não há ouvidos que me ouçam. Não há mãos que apertem a minha. Não há palavras. Não há ninguém. Apenas eu sozinha à noite me contorcendo de dor. Faço mil orações e me pergunto onde está Deus que parece não me ouvir. Transtorno bipolar. Duas palavras e um trator atropelando minha alma. De onde virá a ajuda. Estão todos envolvidos com seus lares. E meu lar, que é minha alma transborda como em uma enchente. Por que dar um fardo tão pesado para mim que sou tão frágil. Deus meu, que mora nas estrelas, abrande essa dor carnal. Tantas vezes eu tentei partir, mas continuo aqui como rocha. Eu sou frágil na superfície, mas sei quantas noites escuras eu superei. Peço um fôlego a mais. As vezes me pergunto porque sou tão resistente. Poderia partir leve como uma ave que some no céu. Partir como um peixe que se esconde em oceanos profundos. Sinto dor. Uma tristeza asfixiante. Mas só por hoje eu não vou partir. Beberei um copo d'água e dormirei. Em meio a meus pesadelos eu vou me contorcer. Ao acordar não vou querer me levantar. Mas levantarei, tomarei um café e pensarei que sobrevivi, sem nenhuma empatia alheia. Eu me olharei no espelho e pensarei em esquecer os tolos e os insensíveis. Eu resistirei e dessa terra só parto quando meu tempo acabar. Eu sou rocha, pedra de ribeirão. Eu suporto a dor, porque em mim mora um flor delicada, prestes a desabrochar.
A TORTURA DAS DATAS COMEMORATIVAS
Demétrio Sena - Magé
Tenho sérios problemas com datas comemorativas, no que tange a lembrança e também o mergulho nas ondas de felicitações. Imaginem vocês, que até do natal, que as pessoas começam a comemorar um mês antes, eu esqueço; não percebo. Quando vejo, o peru já está na mesa, já comi vinte rabanadas (o meu sentido do natal) e já estou correspondendo a um montão de abraços; inclusive de gente que passa quase o ano inteiro de cara feia comigo.
Dia desses foi o dia do amigo. Costumo abrir meu perfil em rede social pela manhã e mais um pouco à tardinha. Nesse dia, por alguma razão que já não lembro, só abri à tardinha. Havia uma enxurrada de textos sobre a data e eu não tinha preparado nada específico; publiquei o que tinha escrito no dia, que não era sobre amigos. Gosto muito de minhas amizades cibernéticas, como dos amigos de carne, ossos e alma... ah; também de pele, porque sem pele, ficam assombrosos... mas tenho problemas com escrever por encomenda... escrever sobre datas no ato delas, é como escrever por ecomenda.
Teço minhas demonstrações de afeto aos amigos, na interatividade online ou presencial diária... minhas felicitações de aniversários e algumas conversas em particular com quem tenho maior proximidade, mas por favor: não meçam minha sensibilidade ou a consideração pelo número de homenagens que faço nas datas especiais como do poeta, do escritor (como se poeta e escritor fossem diferentes), entre outras inúmeras ocasiões. Todo dia é de algo. Peço até às árvores, aos animais, à bandeira nacional que não fiquem tristes por eu não publicar a respeito nos dias específicos; nas enxurradas.
Triste, mesmo, seria não ter o natal. Amo rabanada. Tanto, que suporto as músicas natalinas e até abraços de gente que passa quase o ano inteiro de cara feia comigo. A tal ponto, que algumas vezes me arrisco a enfrentar a fiscalização e fazer umas rabanadas no dia do dentista ou da ginástica artística. Peço a todos que me perdoem pelas ausências escriturais nos dias específicos. Meu chichê é de que todo dia é dia de tudo e todos... será que cola?
... ... ...
Respeite autorias. É lei
A procurar sentidos entre motivos e insensatez,
vivo uma tortura silenciosa, amordaçado,
sem carrasco, sem sentença,
preso numa cela sem grades,
onde a justiça não me condena,
mas o amor me aprisiona.
Tudo isso por não estar contigo,
deusa sublime que governa meu coração,
rainha do desejo,
minha única salvação.
Há uma mente indivisível
Olhando para o homem bêbado
Em seu antro de tortura...
Pra Deus nada e impossível.
Esperança
Há uma mente indivisivel
Olhando para o homem bebado
em seu antro de tortura...
Pra Deus nada é impossivel.
Esperança
Podem traçar meu corpo à chicotada.
Podem calar meu grito enrouquecido.
Para viver de alma ajoelhada.
Vale bem mais morrer de rosto erguido.
Quando desistimos de um grande amor, não significa que deixamos de amá-lo repentinamente, mas sim, porque foi o melhor caminho a trilhar.
A dor vem ao anoitecer e desacostumar é como tortura, mas tudo passa, tudo um dia passará...
Existe uma diferença entre passar por um problema e viver sistematicamente no problema. Quando gera aprendizado significa que foi superado, senão, torna-se gotas diárias de tortura.
Sozinho em meio a densa fumaça que cobre meu quarto, delirando sobre alguns graus de febre e a overdose de remédios, meus fracos pulmões relutam ainda em suspiros para eu não apagar de vez, contudo, não importa, um dia a mais um a menos, lamentos, lamentos, delírios de alguém que já não vive mais, apenas, sobrevive, não espero mudanças, apenas aguardo o final.
A insegurança me domina
A ideia de perder-te, me abomina.
Seu sorriso, me fascina.
Seu cheiro, predomina.
Seu jeito, contamina.
A abstinência do seu corpo, tortura.
Vejo-me a beira da loucura.
Sua ausência, só seu ser cura.
Minha mente, a sua voz procura.
Sem ti a vida se mantem obscura.
Informação privilegiada nas mãos de quem não pode decidir sobre ela pode se tornar instrumento de tortura psicológica, ansiedade e contrariedade.
Sozinho no meu quarto, olho pro lado e não te vejo aqui. Fico pensando em você sem saber se pensa em mim. Isso tudo é uma tortura, meus dias tem sido assim. Eu te amo meu amor, nosso amor nunca vai ter fim.
Você foi de longe o pior erro da minha vida
O aperto que mais doeu
A imensidão que mais escureceu
A pior despedida
Chegamos ao nível "loucura"
Nesta vida cheia de sacrificos
Consumava encher-me de vícios
E o que me matou foi o pior deles, você.
O maior número de bebidas
Os piores tragos de tantos maços de cigarros
As mais turbulentas noites dormindo em carros
As mais sangrentas feridas.
Às vezes, bem raramente
A gente se combina
Transformo-te em verso,
Me entrego à rima.
Você foi a pior traição
Foi mar turvo, enquanto eu era piscina
O lado negro da minha sina
A nota torta que estragava a canção.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Lições sobre vícios}
Aqui no brasil a forma de julgamento e muito simples e rapida
O cidadão e julgado pela lei do preconceito social
e nao pelos fatos realmente ocorridos
Isso e uma forma de justiça preguiçosa que vem dos remotos tempos do brasil colonia
Ate os dias de hoje no brasl e mais facil fazer o cara assinar sobre tortura doque perder tempo investigando
amor é sacrifício, dizem
eu entregaria tudo de mim
todos os dias
pra te ver tão perto
conquistando um mundo que hoje é tão
nosso.
viver sem amor sempre me pareceu loucura
sem o seu, tortura.
Sobre o arrependimento...
De tudo que vivi e fiz até aqui, de nada me arrependo...Sei que tem coisas que eu poderia ter feito melhor ou diferente, nem tudo foi um mar de rosas...Tive fases difíceis, com problemas maiores do que a minha memória, hoje
os revela ....Mas tudo foi aprendizagem, os risos... Os choros...Cada qual de certa forma, algo me ensinou. Não me permito
"arrependimento", porque o arrependimento nos tortura, nos trava e nos impede de viver e sonhar!
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