Toc
Que queime, tudo o que um dia eu senti. Que queime, tudo o que me magoou. Que queime, tudo aquilo que eu não consigo esquecer. Que queime!
Hoje a saudade bate na porta e eu deixo-a entrar, de novo. É sempre assim, toda semana ela visita-me. Eu até puxo uma cadeira e ela fica lá sentada por horas e, as vezes, dura a noite toda. As pessoas dizem que eu deveria expulsa-la, mas como eu poderia fazer isso se ela é tudo que me resta? Ela é a única coisa que me faz sentir ligada a ele. Não posso! Jamais irei expulsa-la.Talvez os outros não deveriam expulsa-la de suas vidas, eles seriam melhores se fizessem amizade com ela. Digo por experiência própria.
Que a beleza esteja em seu olhar para poder contemplar tudo a sua volta. E assim, você enxergará tudo o que há de mais bonito e importante em cada detalhe das coisas que os outros acham tão insignificante ou feio.
Depressa, anda logo, corre, não vai dar tempo! E assim a vida vai passando e você nem vai percebendo o que está acontecendo a sua volta. As pessoas estão envelhecendo, você está envelhecendo, mas não se da conta, pois precisa trabalhar mais para consegui uma promoção, para comprar o apartamento, para poder casar, para ter filhos, para eles fazerem faculdade. E quando paramos, finalmente, para ver o que está acontecendo ao nosso redor, percebemos que estamos velhos demais para concluir nossos sonhos, para realizar aqueles desejos do ensino médio e, infelizmente, para dar a devida importância a aqueles que um dia estiveram ao nosso lado e não podem mais estar.
Sempre é necessário tira os pés do chão e voar, sonhar alto sem ter medo de cair. Se o urubu tivesse medo de voar alto, ele seria uma galinha com vôos rasos!
E quando tudo estiver difícil, pare e olhe ao redor. Se espelhe nos animais que vivem das coisas mais simples e daqueles que mesmo com pouco são felizes, e se pergunte: tudo está valendo a pena?
Porque na infância, com pouco fazíamos muito. Com uma espiga, fazíamos uma boneca. Com uma lata e tampinhas, fazíamos um carrinho. Dávamos vida as bonecas e criávamos para elas uma história. Preocupação era apenas se ia chover ou não. As brigas eram pela manhã e a tarde já estávamos de bem. Era tudo simples e belo. Era um coração maior que o mundo. Era a bondade e a inocência no olhar. Era um mundo encantado, apesar de seus defeitos.
Minha pequena, que pena, mal sabia o peso da liberdade, mas corria atrás dela como os outros iam atrás da felicidade. Porém, diferentemente dos outros, ela conseguiu. Depois que agarrou a tal, riu. Ela não só ficou livre, mas também leve e doce. Porque a liberdade custa caro, mas sua recompensa é mais que um sonho de padaria. E disso ela ria.
Tanta estrada pela frente, tanta coisa pra ver e viver. Tantos sonhos pra perseguir. Tantas histórias pra ler e escrever.
Eles viviam em mundos diversos
Ele preso aos seus compromissos e pacientes
Ela se dedicava ao canto e as artes
Ambos se apegavam a suas vidas de forma intensa
Se apaixonaram de forma celestial
Faziam planos para o futuro, já tinham escolhido o nome dos filhos
Até que tiveram que se separar...
Ele mudou de clínica, pois seu quadro de mitomania e alzeimer havia aumentado e ela continuou lá
Com seu tratamento de TOC e no envolto contra os vícios
Mas quem à de dizer que não foi um amor celestial?
E no final do dia, só temos que agradecer pela bênção recebida, pelas oportunidades conseguidas e pela felicidade de estar vivo.
Aceite, nada é definitivamente para sempre. Tudo, uma hora ou outra, estraga. Então, não se preocupe a longo prazo, cuide do que está perto, cuide do hoje, cuide antes que ele apodreça.
E as vezes as coisas saem do lugar, tudo vira do avesso, tudo muda. E, por mais clichê que seja, você descobre que o avesso é o seu lado certo e que as mudanças, por mais dolorosas que sejam, são as melhores!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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