Tô com Saudades
... nas saudades que me enfusca disfarço e o falso invento; sorrio sem brio, sem tento embora a minh'alma moa...
Ciclos se acabam,
Se encerram, se definem
Se vão
Para que novos se aproximem
Deixam saudades
Certezas, dúvidas
Trazem felicidades
Ou infelicidades absurdas
Exagero proposital
Consentido, concedido
Por vezes, sem sentido
Sem razão, afinal
É fato ,
Com fundo dramático,
Confuso, mas em conversão,
Traz tragédia com comoção
Nem tudo assim termina,
Em felizes para,
E sim, quase sempre
Assim de repente, acaba
Então, viva e torne eterno
Cada momento terno
Viva e guarde na mente
O que lhe dá vontade de viver novamente
Afinal, passa rápido
Como o pensamento
Anos, e anos, num lapso
Progridem ao colapso evento
Fico pensando e perco tempo
Fazer por fazer,
O mais rápido, lento
Por necessidade ou prazer
Sei lá, novamente repito
Fazer! Agir, fato ao consumir
Sem dizer , desisto
Fazer repito, prometer e cumprir
Se o tempo curto
Se o ciclo encerra
Demorar, se muito,
E nunca eternizar a espera
sussurram-me as saudades
perdidas na solidão da mente, eu as oiço perdida nos corredores da insónia...
tenho saudades daquele riso que me tornava alegre e que eu acreditava que seria perene, quando só existia confiança e ainda que frágil me sentia protegida.Inunda-me o silêncio, estende-se pelo meu corpo, penetra nas minhas raízes, entrança-me as palavras nos lábios, e estorva-me o ar que respiro...
Acordei com saudades de casa. Milhares de incertezas levantaram junto comigo hoje pela manhã e me acompanharam durante todo o dia. Um dia com o peso de uma eternidade.
Hoje acordei com saudades, saudades dos teus braços e abraços. Hoje foi um dos muitos dias que me deparei com um vazio preenchido de te.
Cansei de sentir saudades...
Na verdade, a saudade tem me judiado demais!
Estou precisando sentir o teu cheiro, sentir o doce dos teus lábios...
Estou precisando sentir o calor do teu corpo, sentir o fogo que nos consome por dentro.
Estou precisando de você na minha vida, sem dia e hora marcada...
Cansei de revoada, quero repousar nos teus braços e fazer amor de madrugada.
Eu queria que os meus braços fossem do tamanho do mundo.
Só assim, sempre que eu sentir saudades de ti...
Os meus braços trariam você pra mim.
Não é excesso e nem exagero.
Quando amamos, inevitavelmente a gente, lembra, sente saudades.
Deseja ficar junto o tempo inteiro...
Temos vontade de ficar repetindo às mesmas coisas!
Porque é o que sentimos todo o momento!
Eu te amo...
Amor estou com saudades.
Meu amor, te quero muito.
Amor meu, que vontade gigante sinto por você.
Quando amamos é assim...
É constante, repetitivo, é intenso e verdadeiro.
Não quero ter saudades daquilo que
foi bom,quero viver novas experiências
para superar momentos bons.
Saudades de um tempo que não volta mais.
Saudades do seu toque, do seu beijo, do seu gosto. Saudade que sinto há 21 anos, e que por algum motivo, me acompanha, não consigo tirar esse sentimento de dentro do meu peito.
PARA NOVAS SAUDADES
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Outra peça de amor será bem vinda
numa vida que agora está vazia;
uma farsa bem doce, aconchegante,
fantasia de todos os desvelos...
Outro alguém pra fingir que bem me quer,
ser capaz de qualquer desdobramento
pra sarar minhas mágoas com carícias;
bons momentos de falsa eternidade...
Já me cansam sinceros bons humores,
os amores azedos de franqueza
de quem faz o dueto ser duelo...
Quero a luz da ribalta passional;
emoções, alegrias de festim,
mais um fim de saudosas ilusões...
MANHÃ DOURADA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Foi-se a madrugada.
com saudades do arrebol...
acendi o sol...
SAUDADES DE CHICO ANYSIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Dia destes, adormeci assistindo à novela Império, da Rede Globo. Despertei em plena Zorra Total, programa que abomino pelo mau gosto e a falta de criatividade, além do bullyng constante contra pobres, desdentados, negros, gays e obesos. Imediatamente veio à memória o Chico Anysio. Tive saudades de todas as versões do seu humor elegante, respeitoso, criativo e de gosto apurado, que valorizava os antigos bons horários da emissora para os bons programas.
É uma pena que o Brasil tenha decaído a tal ponto neste quesito. Não há mais um programa humorístico, realmente humorístico, relevante. O que mais se vê na televisão brasileira são esses programas que tentam arrancar o riso com tons de voz e gestos excessivos e a ridicularização das massas. Da maioria do povo brasileiro, composta por essa gente já muito ridicularizada no dia a dia. Não precisava ser também por esses humoristas forjados que se acotovelam nas emissoras, sabedores de que logo serão substituídos, pois não são duradouros. No mais, restam os seriados simpáticos; as comédias românticas capituladas, razoáveis até, mas na cola dos seriados norte-americanos, que por serem originais, são bem melhores. Mesmo assim, os horários são impraticáveis para quem trabalha.
No tempo de Chico Anysio, também do Jô Sares humorista, mas hoje falo do Chico, as emissoras eram mais independentes. Não precisavam puxar tanto o saco do poder público, e por isso, as boas piadas às custas dos políticos, que são de fato merecedores disto, rendiam risadas generosas e ainda faziam refletir. Não era necessário apelar para os bordões, na tentativa de grudá-los em nossos ouvidos e dar a impressão de um sucesso que só é mesmo dos bordões; não dos programas, exatamente. E para o povo, essa era a única e boa vingança saudável contra a classe política, pelos sofrimentos impostos ao país, entra século sai século. Rir dos políticos, graças ao Chico Anysio, era nosso programa predileto.
Hoje, com o medo que as emissoras têm do poder público, seu maior patrocinador, o povo está sendo obrigado a rir de si mesmo. Além de ser simplesmente obrigado a rir, com as piadas exageradas, preconceituosas, desinteligentes e de mau gosto empurradas olhos e ouvidos adentro. Mais uma vez recordo o Chico Anysio, que quando encarnava personagens populares, essas personagens eram caricaturas simpáticas, respeitosas, e sempre soavam como homenagens. Ele homenageava; não praticava bulliyng contra o povo brasileiro simples e sofredor...
...Chico Anysio foi foi o grande humor de nossa vida.
A BOLHA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Tive muitas saudades de passados,
isso é bom porque tive meus presentes,
minha história, meus entes, umas vidas
numa vida que até valeu a pena...
Chego ao ponto em que chega de lembrar,
pois o mundo comeu as próprias tripas,
ficou oco em redor dos meus sentidos,
feito pipa que há muito está sem vinho...
Houve um rio de límpida esperança,
uma doce criança envelhecida
numa bolha de simples boa fé...
Hoje tenho saudades de saudades,
cada vez que me lembro do futuro
das verdades que o sonho não manteve...
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