Timidez
“Foi timidez”
Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.
Cismo e padeço, neste outono, quando calculo o que perdi na primavera.
Em meus tristes versos sufoquei o amor que sentia.
Um grande amor eu sufoquei dentro do meu coração.
Numa explosão sincera eu te perdia.
Mesmo que houvesse mais cem vidas para viver...
Nunca amarei como amei você.
Sinto o que desperdicei por calar meu coração...
Deixando uma grande paixão sufocar minha alma.
Não sei se fui...
Mártir da hipocrisia ou da virtude.
O amor que não tive por tolice...
Por timidez.
O que sofre por amor não pode condenar um grande amor.
E por pudor os versos que não disse!
Ao Coração que...
Sofre e morre por amor.
Ao coração que sofre, separado...
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo...
Não basta o afeto simples e sagrado...
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amada...
Nem só desejo o teu amor.
Desejo ter nos braços teu corpo delicado...
Ter na boca a doçura de teu beijo.
E as justas ambições que me consomem.
Não me envergonham...
Dizer que amei...
Nem pela a terra pelo céu seu amor eu trocarei.
E mais elevei o coração num gesto simples de amar.
Ser para o ser amado sempre a maior pureza
Ficar na terra e humanamente amar.
“Foi timidez” Poema
Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.
Cismo e padeço, neste outono, quando calculo o que perdi na primavera.
Em meus tristes versos sufoquei o amor que sentia.
Um grande amor eu sufoquei dentro do meu coração.
Numa explosão sincera eu te perdia.
Mesmo que houvesse mais cem vidas para viver...
Nunca amarei como amei você.
Sinto o que desperdicei por calar meu coração...
Deixando uma grande paixão sufocar minha alma.
Não sei se fui...
Mártir da hipocrisia ou da virtude.
O amor que não tive por tolice...
Por timidez.
O que sofre por amor não pode condenar um grande amor.
E por pudor os versos que não disse!
Ao Coração que...
Sofre e morre por amor.
Ao coração que sofre, separado...
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo...
Não basta o afeto simples e sagrado...
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amada...
Nem só desejo o teu amor.
Desejo ter nos braços teu corpo delicado...
Ter na boca a doçura de teu beijo.
E as justas ambições que me consomem.
Não me envergonham...
Dizer que amei...
Nem pela a terra pelo céu seu amor eu trocarei.
E mais elevei o coração num gesto simples de amar.
Ser para o ser amado sempre a maior pureza
Ficar na terra e humanamente amar.
Me atrai esse teu jeito de menino inocente. Sei que não é bem assim: teu forte não é a timidez, a inocência... mas me ganha enganando, ou melhor, querendo enganar !
Há um grande vão, odeio isso, o receio e a timidez me consome, é primavera e a mim só resta o silêncio.
8= A vergonha e a timidez, ela nos deixa embaraçada e leva-nos ao acanhamento tendo uma forte certeza que não seremos capazes de superarmos nossas fraquezas.
10= A timidez nos leva ao encolhimento elimina as nossas energias, trazendo a derrota restringindo o nosso ser.
A simplicidade, a transparência e a espontaneidade são o melhor remédio para a tensão e a timidez e o recurso mais eficaz para que as nossas palavras e os nossos desejos de fazer o bem tenham eco.
Sua Timidez
Sua Timidez,
Me intriga,
Aproxima,
E faz querer ver mais,
Sua Timidez,
Me acalma e me devora,
E Posso ver quem você é,
Sua Timidez,
É nítida,
Inimiga,
Do olhar do querer mais,
Mas seu sorriso
Me encanta, me engana,
Querendo algo mais,
Seu olhar se Aproxima,
Meu coração dispara,
Seu cheiro me embala,
São rosas no Ar,
Como pode ser assim,
Sua timidez em mim,
Me faz ver com clareza
E ter a certeza
Em ganhar um beijo seu.
E na distância observo,
Me entrego e me nego
Aos seus encantos
Como a Timidez
Chego aos poucos,
Observo seus gostos,
Te querendo de vez,
Será o destino?
Não sei mas gostei,
De te encontrar
E poder um diz dizer,
Sua Timidez veio a me ganhar.
Ps, para a moça tímida T.
NATURÁLIA
A flor enrubesceu
Ao beijo do colibri
E duas lágrimas rolaram
De timidez e de emoção.
(poesia classificada em 2.ª lugar no Concurso de Poesias de Piedade/SP,
em 1993)
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PEREGRINAÇÃO
Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Viajante do tempo, das dimensões.
Além, muito além das insondáveis alturas,
Num mergulho nas dimensões interiores,
Céu e Terra se fundem na imensidão
Do cosmos, do infinito, dos universos.
Através da névoa dos tempos, das eras,
Quantas roupagens, quantos fardos, quantos encontros.
Ascender, ascender, ascender,
Sempre e sempre, rumo ao amanhecer
D’outras existências, d’outras transcendências.
Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Noutras certezas, noutros encantos, noutros encontros.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Homenagem a vinicius
Não quero rir meu riso
Nem derramar meu pranto em vão,
Por vãos gemidos.
Quero, sim, rir meu riso
E derramar meu pranto
Por vãos d’almas afins.
Não viverei vãos momentos
E por tudo serei atento
Pra me lembrar da vida
Que é eterna, ainda que chama
E infinita em si mesma.
(inspirado na poesia “soneto da Fidelidade”, do inesquecível poeta, Vinicius de Moraes.)
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Metáfora
A imensidão é meu destino
A plenitude, meu regaço.
Por tantas terras percorri
Por tantas existências eu vivi.
Tenho por inevitável fado
O desabrochar da luz
Da luz que arde, da luz que queima,
Qual fogo amigo em noites frias
Aquecendo reminiscências.
Tenho por horizonte o infinito
E em meu caminhar alígero
A pressa de chegar;
Chegar ao portos d’outras conquistas.
A imensidão é meu destino,
A plenitude, meu regaço.
Nesta cósmica metáfora
Fecho as portas do passado
Pois sou futuro,
Neste eterno agora!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Cristálida
Cristal, crisálida, cristálida
Desabrochar da luz
Em pétalas, em néctar, em sóis.
Explosão de auroras boreais
Despertar de mágicos cristais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob os brilhos astrais, vendavais
De sons, de cores, de flores.
Nave luminosa, em voo final
Sonho de amores, sonhos siderais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob as vestes angelicais
Fluir, fluir, além dos Portais.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CORRENTEZA
Peixe que sou, de todas as águas
Nado contra a correnteza humana.
Nado em direção aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é meu destino.
Passam por mim muitos cardumes
E, rindo e zombando
Amofinam-me: tolo, tu és!
Vais contra todas as tendências.
E passam os cardumes
E passam as maltas
E sigo eu, pequeno peixe,
Nadando contra a correnteza humana
Seguindo outras tendências dos rios,
Rumos aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é o meu destino.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
TRANSCENDÊNCIA
Fosse eu apenas esta forma aparente
Seria feito pássaro empalhado
De bela plumagem tratada
Mas de baço brilho, mudo canto.
Fosse eu vida finita, luz passageira
Seria feito vetusto farol
De grossas, imponentes paredes
Mas na costa, escuro, aos ventos.
Sou bem mais que um simples grito
Ecoando nas praias do mundo
Através da vida, dos tempos.
Sou pássaro sem correntes,
Pelas ameias a voar,
De meu castelo de ilusões,
Rumo ao horizonte.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
NAVE MINHA
Nave minha, me leva a outros rumos
Não me deixe em rota de colisão
Com meus desacertos.
Leva-me além dos sombrios horizontes
De meus erros
Além do palco escuro dos desencontros
Da triste, da medonha escuridão
De ser cruel, tirano, juiz alheio.
Leva-me, nave minha,
Ao encontro da luz, do dia, da vida,
Aos cumes dos grandes sonhos.
Leva-me aos ares das delícias puras
Rumo aos prados onde brincam, livres, seres outros,
Que alcançaram, da vida, outros Portais.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
UNIVERSO
Universo, verso de meus versos
Trilha de meus anseios.
Universo, vasto, profundo;
Navegar por seus portais
Pelas dobras espaciais;
Conhecer a vida pulsante
Além, além das fronteiras
Do tempo, das dimensões.
Universo, por teus mares,
Velejarei pelas praias da comunhão
Até o porto, infinito porto,
Da eterna iluminação!.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
MÃE TERRA
Terra, Mãe Terra, em teu seio depositei,
Há éons, a luz de meus cristais.
Na mudez de minhas formas,
Fui ígnea rocha, no cadinho de tuas entranhas
Até a plenitude de bela cordilheira.
Cresci mais, e encontrei guarida
Nas pétalas de tuas flores
E perfumei os ares,
Transfundindo o amor do Pai.
Galguei outros degraus
E encontrei o instinto, dos irmãos animais
E rugi alto meu grito, de domínio territorial.
Cresci mais e mais e, pela primeira vez, chorei.
Chorei as lágrimas do incipiente entendimento
De que era bem mais do que átomos
De rochas, flores e animais.
E, mesmo assim, ainda era parte
Da mesma terra, do mesmo mar, do mesmo amor.
Era apenas a primeira rocha que, lapidada,
Espalhou a luz de seus cristais
E, feito homem,
Agora, era anjo, em voo sideral,
De volta, ao Pai Primordial!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
SIMBIOSE CÓSMICA
Terra-céu, Homem-Deus:
Simbiose cósmica.
Vive o Pai em mim
Vivo eu por Ele
Ele me ama em cada amanhecer,
Ao abrir as janelas dos mundos
Pra que eu respire o ar da Vida.
O seu sopro de amor é meu alimento
E eu laboro pra Sua seara.
O universo envolve meu Planeta
E meu ser aspira ao brilho
Dos gigantes sóis.
Nesta cósmica simbiose
Sou nota, da sinfonia-Pai.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
COMUNHÃO
Num segundo finito
Viver a eternidade
Ver sem olhar
Sentir sem tocar.
Estar em toda parte
Sem de um ponto sair
Navegar sem um barco
E em todos os portos chegar.
De uma única gota
Ser toda uma fonte
De um único gesto
Ser todo o amor.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
OMISSÃO
O sol se deitou, acobertado
Pelo manto rubro do poente...
Mas você não viu.
Nos jardins, as rosas se abriram
Inebriando o ar...
Mas você não sentiu.
Nas ruas, a criança pediu
Do lar, o velho partiu...
E você, nem chorou.
Sob a fúria da cavalaria
A multidão, trôpega, gritou,
Mas, diante da opressão,
Você se calou!
Às portas da Morte,
Você a viu, a sentiu,
Por ela chorou,
Em desespero gritou
Mas a Vida, outrora tão perto,
Repentina, te deixou.
Timidez
A timidez atinge muitas pessoas e quanto mais você fica sozinha agrava o quadro. Se você se isola, fica afastada das pessoas, se assemelha a um animal selvagem que vive na floresta e quando encontra o diferente se assusta e nem sabe o que fazer, por onde começar. E as vezes até sabe, mas tem vergonha de fazer. Ter uma vida social, beijar na boca, tomar um banho de mar, se declarar, demonstrar afeto, tudo isso faz bem, é saudável mas as pessoas tímidas desconhecem ou pelo menos esqueceram... É preciso ter coragem e disposiçao para mudar, se você não conseguir sozinha, procure uma ajuda profissional, que é muito valido. Se é pra melhorar a qualidade de vida vale a pena quase tudo.
Confundimos timidez com indiferença. Às vezes, por timidez, frustramos aqueles que querem, mas não tem iniciativa de nos cumprimentar. Esses são tidos como indiferentes, sendo que a atitude era pura timidez, não de arrogância. Mais ainda: que não fosse timidez, que obrigação tem os outros de nos cumprimentar, se podemos tomar a iniciativa?
Não adianta ter medo, nem timidez, todos nós um dia dançaremos essa valsa. Então que a música seja inesquecível.
►Pela minha timidez, te perdi
Com tantos arrependimentos convivo
E mais alguns outros, eu crio
Pensativo sobre eles, eu vivo
De um alívio, preciso
Afinal, quem não sente isso?
A necessidade de ter um abrigo
"É preciso viver, então sigo"
Mas mesmo que isso eu fale
Nada vai mudar, melhor que me cale
Um passado de erros me lembro
A contar sobre eles, eu venho
Tirá-los da mente eu tenho
Oportunidades desperdiçadas pela timidez
Escrevo isso lembrando daquela vez
A mentalidade de uma criança
A malícia não constava na lembrança
Essa memória hoje em meus pensamentos, descansa
Gostaria de voltar no tempo
Poderia ter aproveitado aquele momento
Das decisões feitas no passado, eu lamento
E agora, com papel e caneta, me sento.
Não deveria ter sido daquela maneira
Hoje porém, percebo que era uma bobeira
Não tive coragem de expressar, que besteira
Vejo que, do meu coração, fora uma hospedeira
Me aquecia como o calor de uma fogueira
O vento te levou, onde está?
Já não a vejo caminhar
"Será que no mesmo lugar estas a morar?"
As vezes penso no ocorrido
As vezes penso em como eu lido
"Será que teu amor eu devo ter tido?"
Isso me deixa um pouco abatido
Se sim, devo ter te ofendido
Aquela lição já devo ter aprendido
E confesso, apesar de tudo, estou arrependido
Relembrando minhas chances, fico constrangido
Lamento por não ter lhe dito
Talvez pela espera, seu coração ficou partido
Mas digo, parar mim foi sofrido
De ouvir tu dizer:"Só amigo" para mim era temido.
A primeira não dá para esquecer
Dou meu melhor, sobre ela, a escrever
Não consegui teu amor ter
Mas agora começo a entender
Os fatos e acontecimentos, compreender
Eu ainda não estava preparado
Seu coração à mim não era destinado
Eu sei que por ti era amado
Ao passar do tempo, aprendi
E entendi o que por ti senti
Quero que saiba que foras importante
Quero que saiba que não fui um farsante
Não importa, não lerás estes versos
Mas deixo aqui meus gestos
Quem diria que eu estaria assim
Quem diria que por ti estaria afim
Os versos estão chegando ao seu fim
E termino dizendo que sim
Gostaria de ter você perto de mim
Bem ali no jardim
Deitados sobre o capim
Obrigado J, sentirei falta de ti.
TIMIDEZ
Se eu fosse cantor
Se ao menos eu soubesse cantar
Se ao menos ainda eu pudesse recitar
O que meu coração tem a lhe dizer
Se minha direita não tremesse tanto
Ou se minha esquerda
Tivesse a destreza para escrever
Meus poemas, meus versos para você
Ah, Se eu tivesse coragem de dizer, de falar, de recitar tudo o que eu sinto por você.
Se a minha Timidez não fosse tão tímida
E se minha coragem não fosse tão covarde
Ainda sabendo que se eu demorar
Eu posso te perder
Eu fingiria afastar-me de você
E quando eu chegasse bem perto
Eu perdesse temporariamente
A covardia da Timidez
Eu abriria a boca ainda sem jeito
Apenas para te dizer
- Te Amo
15 de setembro de 2015.
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