Timidez
Desde criança já denotava uma certa timidez com o novo; um medo que era preciso estudar, conhecer e enxergar o óbvio, para depois viver.
Timidez.
Clica! Cutuca! Deixa aquela mensagem que você tem vontade mas não deixa porque...porque...sei lá porque.
Há tantos porquês...
A gente faz ou deixa de fazer as coisas que passado o momento deixam de ser importantes porque nunca foram, ou porque a gente achou que não seriam, ou que poderiam ser inoportunas...
Lembro-me de uma história onde um cara tímido foi atendido por uma balconista, no departamento de luvas de um grande magazine. A moça deixou-o realmente impressionado pela beleza ou por aquele algo que lhe chamou muito a atenção.
Tímido, dia após dia ele entrava na loja e pedia à balconista outra luva. O inverno acabou e ele, vez ou outra, entrava na loja e comprava outra luva.
Nem ele, nem a balconista ousavam trocar qualquer palavra que não fosse a respeito da cor ou do tamanho da luva... Timidez, provavelmente.
As compras eram tão desnecessárias que ele nem mais abria os pacotes.
Alguns meses depois ele morreu. Morreu triste e deixou um bilhete, explicando que a timidez o tinha impedido de trocar algumas palavras com aquela moça que lhe inspirava um sentimento tão diferente.
Parentes encontraram o bilhete e as os pacotes de luvas intocados.
Alguém em determinado momento,resolveu abrir aqueles pacotes para dar um destino às dezenas de luvas, muitas delas iguais.
Qual não foi a surpresa, ao encontrar um bilhete numa das caixas. Era daquela balconista anônima, confessando a própria timidez em dirigir-lhe a palavra e a confissão de que aqueles breves momentos em que ele estava com ela lhe despertaram um sentimento que parecia amor.
Lembro-me de uma frase muito repetida pelo meu pai.
- Antes da hora é hora. Na hora, ainda é hora. Depois da hora, não é mais hora.
A Timidez
Eu sempre estive aqui, escondida e só
Observava-te distante, frágil e perfeita
E esse rubor em meu rosto vale ao sonho
De que talvez amanhã eu contigo esteja
Essa prisão sem grades que me persegue
A está timidez solene que me subjulga
Trarei um fim a esse pesadelo esbregue
Mesmo incompleta, sua amizade me ajuda
Distante de minh'alma está o teu abraço
Perante meus olhos teu semblante risonho
Infante até o fim meu sentimento viceja
Hoje te compreendo e estou de fato aqui
Ah!, essa liberdade que me esbanja da fuga
E completara meu desejo mais muliébre
Viver discretamente, preso a costumes e timidez, não levaria a mulher do fluxo de sangue à cura. Com a coragem de uma leoa, ela rompeu protocolos, furou a fila e desafiou os discípulos, lançando-se aos pés de Jesus com audácia. “Se eu apenas tocar no talit dEle, ficarei curada” (Marcos 5:28). Para acessar o sobrenatural, é preciso agir sem medo da exposição; a fé ousada erupciona, busca a luz e não hesita em clamar por transformação, mesmo diante do olhares condenatórios.
Quando estamos desarmados ( da amargura, timidez, egocentrismo, autoritarismo, religiosidade, preconceitos, etc) abrimos oportunidade para abraços e sorrisos em cada encontro.
Olhos Fechados
Talvez por timidez, por vergonha
Ou por motivos que nem eu mesmo sei
Talvez por meu problema de não conseguir desvendar o seu olhar.
Mas sempre quando fecho os meus olhos
Ou viajo na sua imaginação,
Todos, todos os meus pensamentos vão em sua direção.
Às vezes falta vontade, inspiração ou coragem para escrever,
Mas nunca acaba a vontade de te ter.
Nem todos os adjetivos do mundo são capazes de te definir.
Mesmo com tanto clichê, rimas fracas e palavras sem coesão
Te digo que nem mesmo um caderno inteiro seria capaz de relatar
Aquilo que tenho no meu coração
Te amo.
Nenhum abismo é tão grande quanto o das vontades suprimidas pela sua timidez, nenhuma amargura é tão grande quanto a da dúvida
Se arrepender por não fazer algo que a timidez te impediu é mais comum do que se arrepender por algo que você fez com o poder da ousadia.
Minha timidez em excesso, só presta pra eu aprender a interpretar os sorrisos e olhares de quem me significa.
PEDAÇO DE PAPEL
Em um beijo eu sou capaz de te dizer
O que a timidez não deixa.
É Um alivio muito grande expressar
O que minh'alma pensa,
Minh'alma pensa,
Quando está perto de você.
Fragmento da música: PEDAÇO DE PAPEL - AUTOR: Dinaldo Barbosa da Silva - (DIBARBOSAD).
Se eu não conseguir vencer meus inimigos que estão me massacrando dentro de mim: medo, timidez, remorsos, culpas, controlar minha ansiedade e ter domínio próprio. Não serei capaz de vencer meus adversários que terei que enfrentá-los no meu dia-a-dia.
Foi na simplicidade do seu jeito e de seu sorriso encantador que encontrei meu apego... E na timidez do seu abraço e de seu perfume acolhedor encontrei o meu abrigo.
Meu amigo riu da minha timidez, do meu sotaque, da minha confusão e da minha mania de tropeçar nas palavras. No fundo eu não sei se sou eu que tropeço nas palavras ou são elas que tropeçam em mim, mas em todo caso,esse nosso tropeção gera lindas histórias, belas poesias e uma porção de sentimentos fragmentados, como pétalas de flores espalhadas pelo ar.