Tiago de Melo Poesia
Você invadiu meu espaço, minha vida, minha concentração. E olha que eu mal notei quão vazia era a casa sem suas camisas penduradas na cadeira.
Eu te amo mesmo você sendo o contrário de tudo que eu acredito. Ainda que eu negue em frente aos nossos amigos, ainda que eu diga pra você não ir ou falar que eu não me importo se você for embora. Te amo mesmo sendo frio no telefone, mesmo que eu não consiga não olhar nos teus olhos. Mesmo gritando, fazendo cenas, fugindo nas horas certas. E eu sigo te amando de um jeito tão estúpido, louco, cruel, mas é que eu não sei ser diferente.
Entendi, ao olhar fundo nos seus, que, para amar, basta exigir menos, se sentir bem, estar em paz, viver de suspiros. E todo o resto é conversa fiada.
Nessa coisa de viver amores errados, aprendi que você não pode chamar de amor se você não é capaz de ser inteiro. Se for para ser metade, então não é amor. É preciso engolir o orgulho, ir atrás, muitas vezes voltar também. É preciso estar preparado para fazer promessas e realizá-las. Declarações apaixonadas são um tanto bonitinhas, mas amar, acredite, exige ser bem mais que isso.
Acho que foi a primeira vez que alguém gostou da minha intensidade, sentiu como eu senti. Tô achando isso louco. Tô achando lindo.
É difícil perceber que, depois que tudo acaba, é impossível reconstruir por completo um coração, porque a base inteira já foi destruída.
(...) Morro todos os dias com suas dores, medos e vazios. Vez ou outra me enforco com teus caprichos. Volte e leve-os contigo todas as conjugações e períodos do verbo sentir.
Ele tentou conversar comigo, mas eu cortei. Virei a cara mesmo. Não queria agir como se estivesse tudo legal, porque não estava.
Você não faz ideia por causa da insensibilidade, mas a terra dói quando as flores lhe são arrancadas. Eu me acostumei com eternas partidas, a terra não.
Eu fiquei uma semana sem dormir porque eu não acreditava que tinha te conhecido. Depois fiquei uma semana inteirinha sem dormir, por que não conseguia entender o motivo da gente não ter dado certo.
Eu e você na cobertura do W. Zarzur teríamos uma fotografia inesquecível se não fosse a fiação elétrica. As construções recentes poluem qualquer resquício de doçura que possa existir.
É raro encontrar alguém que te ame não pelas coisas que você mostra, mas, por aquelas que você nem percebe que tem.
Eu falava pra mim mesmo em voz baixa: “você é forte, você consegue, vai em frente”. Mas eu estava ferido em vários sentidos, em várias circunstâncias, em vários vagos. Ferido por pessoas, por palavras, por sonhos bobos, por atitudes que eu jamais esperaria, por tão pouco. Meu coração estava em cacos, colhidos por uma série de fantasmas que nem eu reconhecia mais. Eu me conformava porque eu sabia que no outro dia o sol nasceria de novo, as flores amanheceriam com mais cor, o vento sopraria, assanharia meus cabelos e, talvez, levaria minha dor. Mas eu estava enganado.
Eu só pulei do barco porque pensei que você pudesse ser meu porto. Mas não se preocupe, agora ou nado, ou dá em nada.
Eu amei até os codinomes que você inventou para mim. Mas nós vivemos um romance marcado pelo fim antes do começo
Esse medo de acabar não te tendo é tudo o que eu tenho para hoje, amanhã e acho que para depois também.
Ele não sabia, acho que não me reconheceu. Mas aquele garoto lindo e sorridente da festa, que todos viravam o rosto para acompanhar o brilho dos olhos, era eu. Deixei de ser aquele menininho que fazia drama por tudo, que precisava compulsivamente transformar cada parte da vida em textos melancólicos, para ser feliz lá fora, nos braços de quem me amava de verdade.
(...) Teria, por exemplo, um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, de rejeitar suas aparições em meus sonhos (...). Mas, em todos esses lugares, você vai comigo. Você segura a minha mão na hora de atravessar a rua, você deita no meu colo quando eu menos espero. Você me olha triste quando eu encaro o relógio pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu domino um assunto. Me admira quando eu solto uma gargalhada, vira o rosto se alguém se interessa por mim. Você me espera na porta do carro, come devagar só pra me fazer companhia. Você aparece quando eu acordo e me presenteia com um lindo e sincero sorriso. Aparece em todos os filmes de romance, em trechos de livros também. Eu até acho graça disso tudo, porque, virou normal essa coisa de passar a sentir a sua presença, mesmo quando estou sozinho (...) Você não sabe, mas eu vejo você o tempo todo.
(...) Talvez você andou lendo sobre mim antes de me conhecer. Acho mesmo que andou ouvindo meus discos, analisando meus gostos, copiando a minha moda, porque não é possível que isso seja real. Penso que é quase um desafio encontrar alguém que sinta a mesma coisa que eu, que veja as mesmas coisas que eu, que planeje as mesmas coisas que eu. É raro encontrar alguém que te ame não pelas coisas que você mostra, mas, por aquelas que você nem percebe que tem.
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