Tiago de Melo Poesia
A Bênção suprema é a capacidade alquímica de retornar ao ponto zero, munido apenas da imaterialidade da Esperança.
Não espere que o firmamento se reconfigure, a revolução começa no prisma de como você ousa encarar o céu.
A coragem máxima é a rendição de se ajoelhar, um ato de insubordinação sagrada contra a imposição de uma força vazia.
A Oração é o único portal temporal que transforma o impossível em mera questão de cronologia divina.
A melhor versão não é definida pela vitória, mas pela obstinada resistência da alma ligada ao Alto, mesmo na derrota.
A Esperança é um músculo espiritual que se atrofia por desuso, falhando justamente no momento crucial da crise.
A Fé é o único tesouro paradoxal que se multiplica exponencialmente no exato momento em que é distribuído na própria carência.
O mundo está superpovoado por aqueles que preferem o conforto fétido da falsidade à verdade cortante que, embora liberte, gera incômodo.
A máscara social é um fardo de chumbo mais opressor do que a própria dor visceral que ela foi forjada para ocultar.
As almas mal resolvidas são engenheiras do caos, sua missão silenciosa é que a sua paz seja o próximo campo de batalha da desordem delas.
Naufragamos na era da superexposição, onde a essência se tornou a mais rara e preciosa das escassezes.
A humildade é a armadura invisível que neutraliza o veneno da inveja, pois desarma quem não suporta o seu brilho autêntico.
É uma perda de tempo esperar a aceitação integral de quem só consegue conceber a vida e as pessoas em fragmentos.
A maior parte da crítica alheia não passa do caco refletor de quem projeta a frustração não resolvida sobre a sua jornada.
A sociedade ovaciona o palco, mas a metamorfose da alma é um evento silencioso, forjado na solidão dos bastidores.
Abandone a obsessão de explicar o mapa, quem realmente o compreende, já conhece a paisagem árida de vales semelhantes.
O sucesso é, para a multidão, uma estatística de posses, para os poucos lúcidos, é a solidez inegociável do Ser.
Desperdiçamos o tempo vital na engenharia impossível de forçar a vastidão da nossa alma nos compartimentos estreitos alheios.
A compaixão sem discernimento é o alto preço que se paga por tentar resgatar o náufrago que tem prazer mórbido na própria submersão.
O silêncio é a resposta nuclear que anula a performance de quem só busca a luz do palco para encenar o próprio ataque.
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