Tiago de Melo Poesia
No silêncio dos sonhos, encontro alegrias que a realidade nunca ousou me dar. Mas, ao despertar, tudo retorna ao vazio, e o sonho se perde como outro inalcançável sonho.
No meio do barulho que me cerca, minha alma inquieta chora baixinho, soluçando ao ver meu coração dividido em quatro pedaços.
Meu passado é um espelho cujo reflexo me fere, ainda que eu o quebre, as lembranças de um tempo sombrio permanecerão intactas.
Lá fora está frio e chuvoso e as ruas se encharcam de silêncio. As gotas escorrem nas janelas como se fossem lágrimas antigas que o céu já não consegue conter.
Ao olhar uma estrela cintilante, não sei se seu brilho é verdade ou apenas a memória de uma luz extinta, que há muito deixou de existir. Talvez não seja ela que se perdeu, mas eu, que permaneço no lugar errado.
Deus é um paradoxo silencioso, que insisto em crer, mesmo sem compreender, mesmo sem ter palavras para explicar.
Ao longo da minha trajetória, muitos se foram, mas não sinto falta, o que partiu, na verdade nunca me pertenceu.
Migalhas espalhadas no chão para nós, pombos de olhar cansado. Mas a alma, mesmo à espera, não se curva, sabe que há céus inteiros por onde voar.
Ao deixar a juventude, ganhamos não apenas cabelos brancos, mas também sabedoria, a capacidade de olhar para trás sem arrependimento, de compreender que cada escolha moldou quem somos, e de valorizar os momentos simples que antes passavam despercebidos.
As amizades se eternizam em risadas, conselhos, lágrimas compartilhadas, abraços silenciosos e no pesar com carinho. O cuidado por alguém, mesmo à distância ou com o tempo desconhecido, mostra que o amor não precisa de um momento certo para começar e que, quando verdadeiro, nunca terá fim.
No terrível espinho do pecado eu pisei, mas a verdade que nunca quis ver Deus me revelou. Onde fui temporal, agora sou oceano, onde fui fonte seca, hoje transbordo.
Se só existissem dias felizes, na verdade, não seriam dias de felicidade, pois nada haveria para comparar, nenhum contraste para que o sentir se tornasse real.
A segunda-feira é a aurora do esforço: quando o sol nasce, não apenas o dia começa, mas também a esperança de transformar trabalho em legado
A segunda-feira nos lembra que o tempo não espera: cada manhã é um convite a reconstruir o que fomos e a aproximar o que ainda sonhamos ser.
O trabalho não é apenas meio de sobrevivência, é a ponte invisível entre o que sonhamos e o que conseguimos tocar.
O trabalho é a fronteira entre existir e conquistar; quem foge dele condena seus sonhos a morrerem no deserto da espera.
Quando o trabalho é guiado pelo amor e pela lealdade, ele transforma não apenas empresas, mas cada colaborador em uma força viva, uma engrenagem pulsante que move o progresso com alma e propósito.
Quando o trabalho é realizado com amor e lealdade, ele não apenas transforma os resultados da empresa, mas faz de cada colaborador um elemento estratégico, conectando objetivos e conquistas e impulsionando o progresso de forma consistente.
O trabalho fundamentado na dedicação e integridade, quando valorizado de forma autêntica, não apenas entrega resultados consistentes, mas fortalece a colaboração mútua, cada membro da equipe se torna peça-chave, e juntos convertem desafios em soluções, construindo um futuro sustentável e de excelência.
A nossa vida é comparada, a uma estrada para caminhar, mas quem lá no fim chegou, nunca mais voltou e nem voltará.
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