Tiago de Melo Poesia

Sabe aqueles momentos em que você está rodeado de pessoas que só te fazem bem? São nesses momentos que se dá uma imensa vontade de parar o tempo e vivencia-lo para sempre. Esquecer o passado e o futuro por alguns instantes e só pensar no presente. Esquecer os problemas, as angustias, os sofrimentos, as aflições, as decepções que a vida nos preparou, como se tivéssemos tomado algumas doses de anestésicos, fazendo com que qualquer resquício disso desaparecesse momentaneamente.

Na maioria das vezes ser sincero pode ser tido como uma virtude. Mas nem sempre posso sair falando tudo que penso só pelo simples fato de tentar ser sincero. Posso até pensar em ser sincero com as pessoas com as quais tenho uma intimidade maior, mas mesmo assim nem sempre a sinceridade é bem vinda. Posso ser sincero com as pessoas que sai, ou pelo menos acredito, que não sofrerão com aquilo que irei falar, isto é, não cometerei um sincerícidio. Lembro-me de ter ouvido este termo de uma amiga, a princípio não sabia o que significava então pensei que deveria ser uma mistura de sinceridade somada ao suicídio, fui procurar o significado e era exatamente o que pensei. Quantas vezes eu por querer ajudar, abri minha boca e percebi que devia ter ficado calado. Já fiz comentários aparentemente sem maldade, mas que pegou muito mal. Já respondi a uma pergunta sobre qualquer coisa de forma sincera e ganhei a antipatia e a inimizade da pessoa que pediu a opinião. Esses são apenas alguns casos dentre inúmeros em que a sinceridade se torna um sincerícidio facilmente. E quantas vezes vi pessoas, com a desculpa da sinceridade,sendo intrusivas agressivas e maldosas! Sinceridade boa é aquela que faz crescer, que acrescenta que amplia e que assim é bem vinda. A sinceridade que maltrata, desorganiza e desestabiliza sem nenhum objetivo, com certeza não é bem vinda, deveríamos na maioria das vezes trocarmos a palavra sinceridade por bom senso. Certa vez li uma frase que diz: “Em tempo de guerra, a verdade é tão preciosa que sempre deve ser acompanhada por uma escolta de mentiras.” Winston Churchill...

Jorge, ao contrário do que muitos pensam, foi um grande soldado cristão romano, que se dedicou não só a vida militar, mas também a sua fé. Tanto à sua fé, que não aceito pelas normas heréticas da igreja romana, foi humilhado, espancado e decapitado pelo império em favor de Cristo. A lição que podemos tirar,é de fato, a aplicação e a forma como este homem guardou a fé, independente da circunstância.

O pior fim para uma pessoa não é quando ela começa a morrer, é quando ela morre sem ter começado a viver.

Não há dinheiro no mundo que compre a verdadeira felicidade e uma verdadeira amizade, não junte dinheiro junte amigos.

Não devemos nos preocupar quem nos trata tão somente com indiferença. Devemos poupar nossa preocupação para alguém que realmente nos valorize incondicionalmente.

Nossos ministros precisam tratar de assuntos que não são abordados nas Igrejas, assuntos como pornografia, homossexualidade, sexualidade; Nossa geração cresce quadrada e acaba tendo que aprender com o mundo. O mundo apresenta tudo da melhor forma, e está sempre de portas abertas para a entrada, porém na maioria dos casos só existe porta de entrada, o caminho de volta é destrutivo, gera sequelas quando não mata. Jesus precisa ser entronizado em todas as áreas da sociedade, só ele pode libertar, curar e apagar todo passado vicioso.

Descobri que sou orgulhoso,Mas não por ter um sentimento elevado!E sim um coração humilde e sereno...

Quem da facada pelas costas um dia leva também, certas coisas a gente paga aqui na terra, nunca se esqueça disso.

deixando de lado meu coeficiente intelectual e expressando o que sinto:eu quero que meu pai se dane...

Na vida, a pressão representa as dificuldades do dia a dia. Enquanto você não estiver preparado, ela não se aliviará. ⁠

Quando olhamos alguém com o coração verdadeiramente sincero, encontramos a criança que ainda habita em seu íntimo, junto das dores e silêncios que o tempo jamais conseguiu apagar.

Sou estrela antiga, ecoando luzes que já se foram, meu coração queimando em silêncio. Cada fagulha é memória de mundos que jamais verei, cada brilho, um suspiro perdido. No vazio do cosmos, aguardo o instante em que tudo se desfaz, me transformando em poeira estelar, um murmúrio esquecido no infinito.

Tal qual as folhas secas que dançam ao capricho dos ventos do norte, meus pensamentos errantes se deixam levar por um ser que jamais repousa em morada fixa.

Plantei raízes no silêncio ansiando pelo sol da esperança, mas mãos alheias cobriram a terra, impedindo-me de florescer.Meu caule se ergueu trêmulo, buscando o céu em vão, pois a sombra de terceiros pesava mais que minha vontade. E assim sigo, metade semente, metade lembrança do que poderia ser; um destino podado antes do tempo, um sonho que ainda respira sob a terra.

Não me faltou vontade, nem coragem para crescer. Faltou-me apenas o espaço que mãos alheias roubaram. Chamaram de orientação o que era apenas prisão; chamaram de liderança o que não passava de opressão.

Quando morremos no sonho, o despertar nos resgata, pois o mistério da morte é um silêncio que nem mesmo a imaginação ousa sustentar.

Algumas esperas são condenações, miragens que jamais se tornam presença, e que ao menor suspiro de esperança evaporam-se no ar, como se a própria vida zombasse da sede que nos consome. São promessas feitas de névoa, cintilando ao longe apenas para manter acesa a chama do desejo, mas que, ao serem tocadas, desfazem-se em cinzas de silêncio, deixando-nos a contemplar o vazio com as mãos estendidas ao nada.

Assim como a terra árida se estende em silêncio, implorando pelo alívio de algumas gotas de água, também eu me prostro diante da memória das antigas promessas que um dia me foram feitas. Elas ainda cintilam dentro de mim, frágeis e leves como plumas, como dentes de leão que o vento leva para sempre, belas como enganos. E, no entanto, é delas que me alimento, como quem bebe a própria sede, como quem encontra no vazio a única forma de sustento.

Em silêncio, imploro. Almejo o que nunca será meu. Talvez o que mais rejeito seja o que tenho de sobra, esse excesso de pensamentos, vagando como sombras num silêncio gritante, me prendendo às noites que não sabem dormir.