Tiago de Melo Poesia
Meu amor me tornou livre. Então livre no exato momento eu me tornei. Tudo que tinha eu já tinha perdido. A sim como tudo aquilo que nunca foi meu. Restava então perder a mim mesmo. Nas densidades das matas em um êxtase profundo de meditação em plena natureza. Um homem livre cujo o coração cabia todo amor pela própria natureza.
Viajando pelas estradas, cruzando rios, andando sobre picos, nos altos picos minha alma meditava. Na natureza minha alma se encontrava. Percebia o quanto era bom; saudável ser livre. Com todo amor que preenchia meu coração. Livre de toda a civilização. Sujeito as leis da natureza... as leis do próprio universo. Que a noite me servia de teto. Na natureza minha alma jamais havia se sentido tão preenchida de tanto amor; liberdade. Éramos uno um com o outro. A cada horizonte minha alma se fortalecia. Em cada paisagem que o sentir da minha alma alcançava. Estava eu livre de todo tipo de apego que a alma só a corrói. Não tinha mais nada para não perder. Tudo de importante minha alma trazia consigo. Toda a verdade e sinceridade que na liberdade busquei. Coisas imateriais o que realmente tem valor de fato.
Na imensidão testei minha própria fortaleza interior. Ao ponto de superara-la e encontrar o extremista selvagem que sempre fui. Nada mim faria me prender se não a natureza; meu amor. Mas meu amor ia além de tudo. Amor por cada montanha. Seja coberta de neve, verdejante ou numa imensidão deserta. Que com um olhar de um puma olhara eu apaixonado por toda liberdade... por toda natureza. Que desde que nasci tanto amor tinha pelas duas.
Nada pior para o homem livre do quer a prisão interior. Do quer a prisão espiritual para sua própria alma. Do quer se limitar ao não viver. Não experimentar a sentisse forte como um poderoso tigre siberiano. A sentisse livre e só como um lobo solitário. A sentisse viajando livremente como um falcão na imensidão celestial e azul do céu. Eu amei e amarei tudo isso até meu corpo desfalecer; falecer. Ater quando no universo resta apenas poeiras cósmicas devido ao seu próprio fim. Meu amor pela natureza viverá conscientemente eterno à espera do seu próximo renascimento. Para que nela eu possa me reencontra e minha alma transcender. Em um outro planeta a onde na linha do horizonte repousarás belíssimas montanhas. A onde a vasta imensidão que minha vista alcançará. Será composta por pura natureza. E ao ar tão puro que não me lembrarei já mais do ar cancerígeno e corrosivo da terra. Mas que comigo esteja toda a sabedoria acumulada. Para na natureza eu poder nela ir além de mim mesmo. A onde todo amor possa me permitir a ir. Simplesmente no limite infinito da minha própria consciência unificada com a mãe. E com todo universo cujo a noite de estrelas me cobriria.
O homem medíocre precisa da mulher mulher medíocre. O homem sábio precisa só dele mesmo. E de uma grande montanha.
A mulher enxerga no homem um ser incapaz de amar. Por isso acha que sempre pode ele a substituí-la por outra. Sendo ela incapaz de viver só. Quando amor nela falta.
Perdido no coração das florestas cujo o único lar era a liberdade. A liberdade de poder continuar a amar. Adentrando no escuro das matas a onde lá estava o êxtase. Estava o prazer de ser livre para descobrir a si mesmo. Mergulhando profundamente fundo na própria alma. Em busca de um lugar místico dentro do meu próprio ser. Para a sim poder florescer. Como uma flor de lótus, cheia de luz e sabedoria.
Bastou um bolsa família que já é uma misera. Para esse povo puto acomodar o traseiro. Um povo que nasceu pra ser burro; jumento. Jamais será cavalo.
As pessoas sempre acham que a felicidade está no outro. Mas nunca em si mesmas. Nunca em todas as coisas que Deus, deixou ao nosso redor. Eu simplesmente estava ali vivendo o presente na minha total liberdade de ser... Livre! Livre para adentra nas entranhas das florestas. Livre para descobrir seus tesouros mais sagrados de uma forma mística. Livre para mergulhar com toda paixão naquele mar de arvores densas. Um falcão a sobrevoar sobre os altos picos contemplando o azul celeste do céu; do mar.
Brasileiro é um povo extremamente acostumado com o pouco, com migalhas. Um povo educado, doutrinado, para serem além de materialista; dinheirista. Uma nação de um povo débil! A se contentar com todo tipo de migalhas possíveis. Dadas por um governo imundo, sujo! Acho que o fato de não terem uma outra saída, se não o próprio aeroporto. Fez do brasileiro a se tornarem uma nação burra; débil.
Os medíocres ultrapassaram o limite, os românticos estão em extinção, os alfas preferindo a solidão.
O meu pensar não se limita ao pensar limitado social que tanto desprezo. Mas sim o que transcende da onde ele para.
Ao descobri o continente americano. O homem branco não fez nada mais do quer trazer doenças; etc. E o pior mal de todos a própria sociedade. Que destruiu tudo de mais puro e saudável.
As mulheres lutaram tanto para hoje serem apenas uma cópia do homem medíocre. Para onde caminha ambos se não na direção do abismo?!
Eu detestava todo tipo de grandes metrópoles. Eu preferia as matas, as florestas, a natureza; nada mais além disso. Minha ambição era simplesmente o mundo. Eu queria o mundo. Eu queria a liberdade de viver longe de todas aquelas obrigações. Tão irritantes quanto tediantes que tanto me fazia fugir de cada uma delas. Tudo aquilo bloqueava minha criatividade. Então eu precisava da solidão para fluir. Eu precisava da natureza para viver. Eu precisava ter um grande; verdadeiro amor para crescer. E isso eu tinha. E então numa solidão eremítica longe de tudo eu me recolhi. Para colher o êxtase que era viver em plena natureza.
O homem rodeando uma mulher é tentando conquista-la. A mulher rodeando um homem é tentando se vingar.
Morrei livre em plena natureza. A onde com a liberdade eu me encontrava. O amor, a solidão; a natureza me fortalecia. Todo grande homem amava a solidão e a liberdade. Nas profundezas da alma e do coração de cada um deles. E no fundo sentia a emoção que tudo isso lhe trazia. Viverei e morrerei na mais total liberdade de ser... livre!
A natureza era realmente perfeita e o universo algo tão sublime. Quando a noite me via coberto por lindas estrelas. Na natureza me via então livre. E como parte dela eu me sentia. Sentia o todo da total liberdade que era ser livre. De se ser forte, de se testar-se, de chegar ao extremo de tudo. De tocar os céus com as pontas dos dedos.
O brasileiro é um dos povos mais ignorante; hipócrita do planeta. Uma nação débil tem o governo que merece ter. O brasileiro não tem noção nem da própria realidade que vive.
A mente deve fluir pura como a mente de Buda. Livre de todas as amarras e tentações de Mara, O Demônio interior, a ilusão. Uma mente conscientemente fluente.
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