Tiago de Melo Poesia

Em épocas passadas as mulheres eram naturais e os homens não se importavam em serem peludos. Como as coisas mudam e pra pior.

Não existe resposta certa ou errada. Existem caixas, algumas são maiores, outras menores... estamos dentro de alguma.

´´Não se desespere, pois sempre no final de um dia de tormenta, nos é concedido um sereno pôr do sol ``

Eu sou uma pessoa que busco conhecer-me à cada momento, pois eu sei que a vida humana ultrapassa a superficialidade. Quem acha que é algo, sempre pode ser muito mais. O ser humano é incrível, e a graça de viver não é nada mais do que viver bem e feliz.

Fraqueza do homem é ele próprio e todo tipo de vicio que ele se apega durante toda sua vida efêmera.

E sim em seus braços, que eu morra em seus braços de braços abertos e livre. Como nasci para ser, como sempre sonhei em ser, um homem livre.

Então eu penso em seguir em frente, seguir em frente sem parar, simplesmente sem parar. Realizando o desejo de minha alma e de minha vida.

Além de suas ruas escuras, becos, pessoas vazias e perdidas. Eu rejeito o mundo, eu simplesmente rejeito o mundo. Para viver solitário, para conhecer pessoas vivas de fato, pessoas tão loucas que são capazes de enxergar vidas em cada estrela dessa cintilando, brilhando nessa imensidão de céu escuro, numa noite de luar de frente por mar.

Tem homens que foram realmente de mais nesse mundo. Únicos e eternos não só mais um a caminhar pela sociedade. Mas para brilhar por toda eternidade por terem tido a coragem de um leão em seus corações.

A felicidade não está nas relações humanas, mas sim em tudo aquilo que Deus criou e nos deixou em nossa volta.

A sociedade é a verdadeira selva e as pessoas os verdadeiros animais. Se matam uns aos outros por motivos tão banais.

Vivo intensamente. Cada instante, cada minuto. Não sei viver pela metade. Meias palavras, meio copo, meio amor...

E, eu sigo sem nenhum tipo de véu, de máscara. Completamente escancarado, sendo eu sem fingimento ou falsidade. Jogo limpo comigo mesmo e me entrego por inteiro. Não escondo e nem sufoco meus sentimentos. Se digo que gosto acredite, porém, também sou feito de desgostar, de mudar prioridades. Sou feito de falar na cara e não mandar recados, totalmente realista. E digo mais, minha vida deve ser muito interessante, pois as pessoas perdem tempo pra falar dela. Tão difícil ser eu.

Estou llibertando-me do passado, das mágoas, dos rancores, dos desamores, de gente falsa. Libertando-me de maus pensamentos, más atitudes, maus sentimentos. Principalmente, libertando-me daquilo que não me faz feliz. Sinto-me livre para a vida, para o amor, livre para mim.

Estou revendo conceitos, mudando atitudes, quebrando meus paradigmas, pré-conceitos e pré-juízos sobre tudo e todos. Abrindo a mente para o novo sem cobrar nada de mim e de ninguém. Deixando de lado algumas dúvidas, excluindo respostas pré-formuladas para perguntas inexistentes. Ansiado em conhecer mais o Grande Arquiteto da Vida. Buscando o amor próprio, me ajudando [para depois ajudar os outros]. Tomando as rédeas... Rumo a um futuro brando, branco e de paz.

Eu e a velha mania de confundir tudo, de complicar tudo... Sempre me atropelando com as sensações. Interpretando tudo pelo avesso. Daí, a pessoa te dá atenção e carinho, a companhia é boa, o papo é bom, um abraço, um aperto de mão. As horas passam tão rápido... O coração tolo insiste em se apaixonar e, no fundo, não era pra ser assim. É amizade, somente amizade. Mas o retardado do coração insiste em trolar a razão. E quem pode explicar??? Não sei, sinceramente, eu não sei. Sábio Renato Russo: “Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?

Não sei viver se eu não estiver em movimento, é quase que um ritual, questão de espiritualidade. Tenho que fazer mil coisas ao mesmo tempo.

Há pessoas que reclamam da falta de acesso à cultura, porém, quando tem um evento ou outra forma de acessibilidade de cultura (gratuita) essas mesmas pessoas que se queixam, não prestigiam, não comparecem. Será que realmente não temos acesso???

Esse apego ao passado somada a essa nostalgia incontrolável tem feito os meus passos mais cautelosos, menos doídos, mais intensos do que antes.

Lembrei-me com exatidão do inverno de 2005, e, desta vez, não ansiei lábrimas. Foi bom, mas, agora, desapego de todas lembranças para seguir livre rumo a um futuro apaixonante.